VOCÊ CURTE UM RESTAURAÇÃO? COM QUAIS CRITÉRIOS?

[Dicbetts]

Já  relatei aqui que estive em Basiléia, anos atrás, e que nesta mesma ida comprei um relógio num antiquário.

Mais do que comprar, foi um prazer bater uns 40 minutos de papo com o inglês "dono da lojinha".

Perguntei-lhe, então, de onde viam as peças que negociava. Sobretudo Europa, EUA e Japão.

Me disse que só vendia e comprava relógios em estado de novos, já que seu público era eminentemente de suíços. E que, como enfatizou, exigem nada menos que a perfeição mesmo em caso de antigos.

Conto isso porque, dias atrás, vendo aquele programinha Trato Feito, um cara entrou na loja de penhores com um Rolex da década de 30 que arrematara num leilão. E pagara caro porque pertencera ao megaespeculador Bernard Maddoff - hoje amargando uma cana.

Os donos não conheciam, chamaram um especialista. Resultado: o mostrador fora restaurado. O relógio valia bem menos do que fora comprado.

Acho que essa é a diferença fundamental. A restauração joga o valor lá embaixo, numa revenda. O valiosos são aquelas que trazem o peso dos anos, mas não passaram por "operações plásticas" ou "injeções de botox" a fim de parecerem intocados.

E para quem se interessar, eis o link do site do antiquário do inglês:  www.antiquewatches.ch/.

Dic