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Resultado do Concours international de chronométrie 2013

Iniciado por Daniel Eira, 06 Novembro 2013 às 23:35:42

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Daniel Eira

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mestreaudi

Rafael.

Adriano

Mas não é uma 2824. A 2824 foi a do Le Locle de 2011, o deste ano é um calibre A86.

Abraços!

Adriano

flávio

Adriano, agora vou pedir sua ajuda, pois há parâmetros no boletim de marcha que eu não sei do que se tratam. Primeiro o boletim dos vencedores:



O que é variação complementar e reprise de marcha?

Mas enfim, se todos já leram o tópico de boletins de marcha http://forum.relogiosmecanicos.com.br/index.php?topic=5251.0  irão compreender que esses resultados do Tissot são absurdos, já que nada, seja marcha diária média, variações entre maior e menor marcha, diferença nas verticais, etc, ultrapassam um segundo ao dia. Estão na casa dos décimos. Não sei como os resultados se comparam, por exemplo, a última competição de observatório do passado e se é razoável fazer isso, já que hoje há o teste em condições de uso. No passado os testes eram estáticos e hoje, como é notório, há mais marcas "dançando" no teste em condições de uso do que no estático, como relógios que param, atrasam demais, etc.

Eu não conheço esse calibre a82, o que é? Na última vez que a Tissot botou para quebrar nessa competição usou mesmo um 2824, mas "tunnado" com espiral de silício e, claro, ajustado para os testes. Em 2009 eles também se deram bem e disseram que pegaram um calibre e relógio stock da linha de produção, sem ter passado por ajustes o que sinceramente não acredito, mas a propaganda é a alma do negócio.

Algumas críticas.

É óbvio que com o retorno das competições as maiores fábricas não quiseram se arriscar a perder sua fama, salvo a JLC, que aliás ganhou tudo ano passado. É óbvio que essas competições atuais nem de longe lembram as imensas do passado e que geravam lucros, afinal, para a Tissot pode ser um bom negócio colocar em seus anúncios a vitória, mas já imaginaram se a Rolex compete e PERDE para a Tissot?

Enfim, hoje poucos competem e, aliás, nem mesmo o resultado global é divulgado, o que só acontece por "vazamentos" no futuro.

A crítica que faço é a seguinte. Um relógio, antes de tudo, é um...RELÓGIO! A indústria atual parece ter se esquecido disso... Quando comecei a mexer com esse lance de relojoaria, achava o máximo a tal da "complicação" e relógios complicados. Hoje gosto cada vez menos disso. Não é por outro motivo que aprecie, de uns tempos para cá, relógios que possuem um PUTA acabamento, mas na sua essência são...Relógios ora! Não são caixas de música, não são aparelhos para marcar data, não são nada disso, mas simples relógios. Talvez por isso goste da simplicidade estética de um Urban Jurgensen, Roger Smith (artesanais) e, por que não, os industriais Rolex e Omega carne de vaca (aliás, no quesito frescura mas nem tanto, os novos calibre 8500 da Omega são matadores).

O que quero dizer é que esse povo da indústria começou a dar tanto valor a acabamento, chanfros, polidos não sei onde, que se esqueceram que antes de fazer isso, a parte funcional deve ser perfeita. Um Rolex é tosco por natureza, mas quantas vezes aqui já disse que possuem um escapamento da pesada e, por isso, funcionam bem como um coelho da Duracell por anos? Podem falar o que quiser da Rolex, para citar apenas um exemplo, que não fazem um acabamento estético legal, é aquela tosqueira (é mesmo...) mas... Pelo amor de Deus, ESTAMOS FALANDO DE RELÓGIOS! Ainda que seja algo do passado, mecânico, é um relógio!

Por outro lado, vendo a lista de pessoas que efetivamente prezam pelo acabamento, mas não se esquecem de que estão fazendo relógios, é decepcionante ver que mais uma vez Kari Voutlainen, Laurent Ferrier, etc (a lista de participantes aqui http://www.thehourlounge.com/thread/view/concours-international-de-chronometrie-2013_87260_87260.html ) não se deram bem, e nem até pelo ajuste dos mecanismos, mas pela prova de campo.

Voltando às competições do passado, confesso que acho bacana a introdução da prova de campo, afinal, um relógio não é um movimento enviado ao COSC, mas algo que se usa no dia a dia. De que adianta um movimento com escapamento de cronômetro - o rei dos escapamentos de precisão - funcionar bem num cronômetro de bordo com suspensão cardã se no pulso dá pau.

Acabei falando demais, mas ficam os questionamentos e pensamentos.


Flávio

Adriano

Flávio, a variação complementar, ou mais exatamente, a variação média de marcha complementar é aquela feita quando a posição do relógio muda. A variação média de marcha é quando o relógio permanece na mesma posição entre uma medição e outra, ou seja, no mesmo molde do COSC. E a reprise de marcha é o resumo de marcha. Ou seja, como no COSC, é o desvio residual no fim do teste, ou seja, qual a diferença de marcha total entre o início e o fim dos testes.

Agora, sobre o calibre A86... Mistério. Ninguém sabe o que é, como é...

Acho que deve demorar um pouco a sair informações, como aconteceu com o Powermatic 80.

Abraços!

Adriano

TUZ40

Achei ele bem bonito também, fora a qualificação, ficaria feliz em ter um.
"All your base are belong to us"

Daniel Eira

Citação de: Adriano online 07 Novembro 2013 às 09:41:30
Mas não é uma 2824. A 2824 foi a do Le Locle de 2011, o deste ano é um calibre A86.

Abraços!

Adriano

Adriano,

Tks pela correção! Eu entendi errado! ;)

Abs
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MRL

Sem tirar o mérito da Tissot e do belo modelo, mas realmente o ponto do Flavio é super relevante.

Imagina para uma marca que cobra milhares de dólares perder para a Tissot, ia ficar super chato. Tanto é que a própria Swatch entrou somente com a Tissot e preservou Omega, Longines, GO, Blancpain e Breguet.

CSM

Resumo da opera a jlc é phoda!! Hehehe o meu navyseals passou pelo teste de campo nos ultimos 12 dias com uso constante, e se saiu com louvor +\- -9 secs em 12 dias... Na minha medicao tabajara obviaemte hehehe. Parabens para a tissot pelo resultado!

Abracos
Membro do RedBarBrazil

flávio

Citação de: cesar online 09 Novembro 2013 às 00:01:18
Resumo da opera a jlc é phoda!! Hehehe o meu navyseals passou pelo teste de campo nos ultimos 12 dias com uso constante, e se saiu com louvor +\- -9 secs em 12 dias... Na minha medicao tabajara obviaemte hehehe. Parabens para a tissot pelo resultado!

Abracos


César, nem tanto!  ;)

Olhe de novo o teste do Tissot. Cada período tem 15 dias e são 3 períodos, indicados em cada coluna. Ou seja, somando o erro global ao final do teste (campo "reprise de marche"), o Tissot não acumulou NEM UM SEGUNDO, ISSO MESMO, NEM UM SEGUNDO em 45 dias!  :o   Ele terminou os 45 dias de teste com um adiantamento global de...MEIO SEGUNDO!

Como já disse antes sobre competições de observatórios e os padrões exigidos: "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa..."


Flávio

Veiga

Sempre fui fã da Tissot, tenho o cronômetro, aliás, tinha, hoje com meu caçula.
Aguardo o Seastar que me neto deve trazer da América dentro de um mês. Não vejo a hora!
Vai fazer par com meu querido Moon bem regulado pelo Ederson da Watch Time da Faria Lima.
Agradeço ao Flávio pela bela notícia.
Meu abraço em todos, Veiga.

flávio

#11
Eu gostaria de conhecer o "homem" por trás do ajuste desses Tissots. Antigamente os "ajustadores" de relógios para competições de observatórios eram como deuses na indústria.

Um artigo sobre isso, com fotos dos tais "deuses":

http://omega.watchprosite.com/show-nblog.post/ti-358702/




Flávio