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Uma longa review do Speedmaster 9300 no The Purists

Iniciado por admin, 02 Março 2014 às 14:57:59

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flávio

http://omega.watchprosite.com/?show=forumpost&pi=6300153&fi=677&ti=915758&s=0



Já tive o relógio em mãos e algumas conclusões foram as mesmas minhas. Eu achei o relógio bem equilibrado e de fato este não parece ter os 44 mm declarados, mas um pouco menos.

No entanto, há algumas coisas que sinceramente não gostei. O movimento parece uma penteadeira de puta, cheio de inscrições desnecessárias. Apesar de tecnicamente avançado, não é bonito de se ver. Aliás, devido a sua arquitetura "fechada", pouco se vê, a não ser o funcionamento da roda de colunas que... Rodinha de colunas feia a desse relógio ein? Mas o funcionamento é perfeito, sem saltos de ponteiros, e com uma maciez bastante razoável.

Há algo que não gostei no mostrador: eu achei difícil acompanhar a passagem dos minutos. É que o marcador não adianta de minuto a minuto, mas continuamente. Mas o problema não é esse, mas sim o tamanho das marcações, achei difícil saber num relance em qual posição de minutos está o ponteiro.

No geral, gostei muito do movimento, que é tecnicamente  super avançado. O relógio também tem um visual bastante equilibrado. Não gostei, porém, do desenho do acumulador de minutos, que achei difícil de acompanhar e as desnecessárias inscrições no movimento.

Ah! O articulista falou bobagem. O balanço não pode ser de titânio. Por que fariam isso? A liga metálica de berílio bronze é o que existe de mais avançado há décadas. O balanço, pois, é o normal de todos os cronômetros do mercado, mas anodizado em preto. Só isso.


Flávio

Adriano

Evidente. Um balanço de titânio tinha que ser do tamanho do relógio para ter o momento de inércia necessário... ele é só pintado de preto. Estética.

Abraços!

Adriano

CSM

Eu achei este relogio phoda pessoalmente. Os escritos no movimento me incomodan zero, acho muito melhor do que rolex por exemplo  com o dssd que realmente parece um outdoor com aquela porrada de coisa escrita. Nao reparei esta dificuldade para ler o chrono no subdial das 3 horas quando estive com ele em mão...

Abracos
Membro do RedBarBrazil

CSM

adriano sabe do que 'e feito a escala tachymerica dos novos speeds?

abraços
Membro do RedBarBrazil

João de Deus

#4
Acho o relógio bonito, porém o que me incomoda não é o diâmetro e sim a altura excessiva (para meu gosto) da caixa.
Já tive relógios com caixa alta e a facilidade bater em batentes de portas e outras superfícies é grande.
João
 
João

Dicbetts

Faria alguns reparos:

1) no dial, para mim ficou faltando a inscrição "Professional". Deve ficar claro que se trata de uma evolução da espécie;

2) um Pro que se preza não pode ter data;

3) retiraria aquele monte de inscrições no movimento. Não chega a ser uma "penteadeira", como disse o Flávio. Está mais com cara de camisa de time da terceira divisão.

Para um babão de Speedys como eu, está aprovado. Nota 9 mais pelo movimento que pela apresentação geral.

Fora isso, a matéria é pessimamente editada. Faltou um quadro-resumo no final, com os números mais importantes.

E, sobretudo, quanto a criancinha vai doer no bolso dos cidadãos-contribuintes-eleitores.

Dic



BigPaul

Pois é, I consider this absolute state of the art, regarding the accuracy of mechanical chronograph movements

concordo 100%, a Omega só vem acertando nos últimos lançamentos.


Seedorf

Pois é, esse é o meu xodó. O de uso diário.   Realmente acho ele um pouco alto, mas no pulso não incomoda, da mesma forma que as inscrições. Concordo que um pouco exageradas, mas como bem disse o colega Cesar antes inscrições no verso que no dial.
Quanto ao tamanho no pulso parece que tem no máximo uns 43 mm.  Sou meio  suspeito para falar pois sou um grande fã. E só tenho elogios. Apenas uma reclamação: o preço da pulseira de metal que pedem uns 3 mil reais.  Gostaria de ter a pulseira do dark side mas não vendem dela separada.

Abraços a todos!!

flávio

Por isso sempre digo: se há duas versões do relógio, uma com aço e outra com couro, compre de caro o em aço e, depois, pulseira genérica em couro. Salvo engano, a diferença de preço zero entre o aço e couro neste relógio é de apenas 400 reais. Depois que a pessoa compra em couro já era, não dá mais...

Flávio

igorschutz

Citação de: Seedorf online 05 Março 2014 às 12:24:03
Apenas uma reclamação: o preço da pulseira de metal que pedem uns 3 mil reais.

Até que está em conta, pois a pulseira de couro + fecho deployant (a pulseira não aceita fecho fivela) custam quase R$ 2.800...


Citação de: Seedorf online 05 Março 2014 às 12:24:03
Gostaria de ter a pulseira do dark side mas não vendem dela separada.

Vendem sim, mas você tem de comprar obrigatoriamente o fecho de cerâmica, já que não há outro fecho assinado ou fecho genérico que sirva nessa pulseira, em razão dos furos e espaço para fixação da lingueta do fecho.
Uma solução seria utilizar a pulseira de kevlar da IWC, que vai no ref. 3717. É igualzinha a do DSOTM, exceto a costura interna, que é preta ao invés de vermelha, e a assinatura IWC ao invés de Omega. No pulso, são idênticas.


Citação de: flavio online 05 Março 2014 às 12:54:44
Salvo engano, a diferença de preço zero entre o aço e couro neste relógio é de apenas 400 reais.

Preço de tabela, a diferença é de R$ 300.
Definitivamente, não compensa comprar o modelo com pulseira de couro.
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
Opinião é como bunda: você dá a sua e eu meto o pau.

NÃO ACREDITE NO QUE 'FALAM' AQUI, ESTUDE BEM E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

igorschutz

Citação de: Adriano online 02 Março 2014 às 16:03:00
Evidente. Um balanço de titânio tinha que ser do tamanho do relógio para ter o momento de inércia necessário... ele é só pintado de preto. Estética.

Manja aquele japonês que faz uns turbilhões, Hajime Asaoka?

Ele foi intimado pelo Swatch Group a deixar de fabricar balanços em titânio, sob a alegação de que o SG possui a patente do uso desse material no balanço, que é usado em um Breguet da vida. Acredita?
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flavio

Não faz o mínimo sentido um balanço de titânio. O troço tem um coeficiente térmico altíssimo! Fiquei até curioso com o uso do material em balanços. Flávio

igorschutz

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flávio

Isso não faz o mínimo sentido, sério... E a tal "intimada" menos ainda. Onde tem a notícia sobre o japa e o Swatch?

Há pouco mais de dois meses um Canadense (ou Australiano) lançou uma coleção de rodas de bicicleta com o nome da loja dele. Coisa pequena, na verdade ele só colocava o nome da sua loja em rodas preexistentes, de outros fabricantes.

O problema? A loja dele se chama Roubaix, palco de uma famosa corrida de bicicletas que acontece na região há uns 100 anos.

Continuaram não vendo problema? Pois é... Nem eu.

Mas a Specialized, a maior fábrica de bicicletas dos EUA viu, porque possui uma linha de bicicletas chamado Roubaix e havia patenteado o nome. A Specialized ameaçou processar a lojinha do cara e, numa eventual batalha de Davi e Golias, ele recuou.

Mas em tempos de internet, a notícia se espalhou como rastilho de pólvora nas redes sociais e foi O ASSUNTO durante umas duas semanas, com 99,99% dos internautas favoráveis a causa.

Fato é que lá pelas tantas criaram-se várias páginas amaldiçoando a Specialized e vários consumidores fieis disseram que nunca mais comprariam nada da marca por essa atitude imbecil, egoísta e, pior, sem qualquer fundamento, eis que Roubaix, muito antes de nome de linha de bicicletas, é o nome de uma região da França! Mais fácil seria o governo francês processar a maldita specialized.

No final das contas, a Specialized recuou, o seu dono, Mike Synard, teve que vir a público explicar a lambança e, depois, até pagou uma de gostosão ao visitar o dono da lojinha no fim do mundo do Canadá (ou Austrália).

Voltemos ao Hajime. Se eu recebesse algo do tipo vindo do Swatch, diria: pois então me processem seus filhos da puta, mas essa história será divulgada na internet e as pessoas não gostam de histórias de Davi e Golias.

Ora, onde já se viu? Mais fácil seria então a Lockheed, que fabricou o avião Sr 71, ter processado o maldito Swatch Group porque aplicou industrialmente titânio em alguma coisa: a lockheed o fez e décadas antes!

Discussões jurídicas a parte, continuo sem saber qual a prática do titânio em balanços, nem até pelo ponto ressaltado pelo Adriano que, na minha singela opinião, é contornável, mas pelas questões de coeficiente térmico.


Flávio

igorschutz

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