meistersinger - informações sobre a marca

[dsmcastro]

O preço deste Invicta é menos da metade do Meistersinger, isto em valores de mercado, porque o retail do Invicta é fora da realidade... Se for trocar um pelo outro direto, você sai ganhando muito, se ele pedir algum $ de volta ainda vale a pena.

[AlexandreMed]

troca antes q ele leia isso tudo

[mario.lobao]

Valeu, turma! Obrigado! Irei trocar sim. Abraços

[edson rangel]

Boa sorte na sua negociação, agora como se lê  a hora em relógio de um só ponteiro? Não sabia nem que existia relógio assim.

[mario.lobao]

Edson, isso é tranquilo: a base do ponteiro mede a hora, e a ponta mede os minutos

[Lupferreira]

Acho que não é isto mario.lobao. Parece que cada index equivale a uma escala de 5 minutos. Eu acho né? Quem está certo?

[Alberto Ferreira]

Sim, Lup, você está certo.

Veja...



Aqui temos aproximadamente 07:12...  Ou 19:12, se for de noite 

Alberto

[mario.lobao]

Legal, não sabia. Por isso adoro este fórum!

[vinniearques]

troca antes q ele leia isso tudo

Ou que ele leia algo sobre a Invicta

[mario.lobao]

Kkkkkkkk. Você ta ácido, Vinnie.

[TUZ40]

Eu acho este relógio bem interessante, mas tem um mercado bastante restrito. Se te agrada não consigo imaginar motivo algum para não fazer a troca, mesmo não tendo a menor ideia do valor do Invicta.

[Adriano]

O ponteiro único desse relógio aponta apenas as horas. Ele não é, tecnicamente, um ponteiro de hora e minutos, até porque isso seria impossível. Ele mostra apenas horas; dá dois giros por dia. Os minutos são apenas interpretados na escala do mostrador.

Abraços!

Adriano

[Alberto Ferreira]

Exato!
Na verdade as únicas diferenças estão na gravação do mostrador e na eliminação do ponteiro dos minutos.



Mas,...
Aproveitando o gancho.

Alguém pode explicar o que seria uma leitura analógica?
Notem que eu não estou falando em contraposição (e não específicamente) aos mostradores (e das leituras) digitais.

Então, eu repito a "cutucada" nos neurônios...

O que caracteriza uma leitura analógica?


Alberto

[Carbonieri]

Alberto, acredito que o termo seja porque a gente não vê uma numeração escrita, como nos digitais, e sim "um ponteiro indicando para um tracinho" aí fazemos uma analogia dessa informação e chegamos ao resultado: HORA, por isso é ANALÓGICO?!?. vixxxe indoidei. 

[Adriano]

Mas é isso mesmo. Não sei se a definição científica é essa, mas a leitura analógica depende da interpretação dos sinais informativos. Nesse caso, o ponteiro contra a escala do mostrador. E depende de interpretação pois você precisa saber como ler essa informação. Se você não souber como ler um relógio analógico, não adianta nada. Diferente do relógio digital, onde basta você compreender números para saber que horas são. Vide as crianças. Você não precisa ensinar uma criança a ler um relógio digital. Desde que ela já tenha idade para compreender números, ela saberá responder que horas são, ao olhar para um relógio digital.

Já um relógio analógico, você precisa ensinar ela a fazer a interpretação do que cada ponteiro faz, e o que ele mostra contra a escala do mostrador.

Abraços!

Adriano

[Alberto Ferreira]

PLIM-PLIM...
Momento cultural horológico...
 

Bem,...
Numa leitura analógica, a "visualização" é contínua
Ou seja, nós podemos ver um "deslocamento" e até estimar uma leitura (instantaneamente) intermediária.

Ou seja, a cada leitura nós vemos um valor sendo progressivamente mostrado (variando continuamente).


Em uma leitura digital isto não ocorre.
E nada pode ser visualizado entre as leituras...

Ou seja, num dado instante nós  lemos um valor, que permanece até ser trocado por novo.
Portanto não dá para inferir leituras no intervalo entre elas.

O relógio do tópico é analógico, como a maioria dos mecânicos que nós conhecemos e que funcionam como mencionado aí acima.
Mas muitos confundem o conceito como sendo Analógico = Mecânico e Digital = Eletrônico...
Mas não é nada disso.

Exemplificando.
Este...



Embora sendo mecânico tem uma leitura digital.



E neste exemplo aí abaixo, que alguns chamam de "digital"...




...Na verdade é mecânico e analógico.
Os ponteiros foram apenas substituídos por discos, que em geral nós podemos ver se deslocando.

Alberto

[mario.lobao]

Excelente explicação, Alberto.

[edson rangel]

Agora acho que sei ler as horas em um relógio de um único ponteiro.

[Adriano]

PLIM-PLIM...
Momento cultural horológico...
 

Bem,...
Numa leitura analógica, a "visualização" é contínua
Ou seja, nós podemos ver um "deslocamento" e até estimar uma leitura (instantaneamente) intermediária.

Ou seja, a cada leitura nós vemos um valor sendo progressivamente mostrado (variando continuamente).


Em uma leitura digital isto não ocorre.
E nada pode ser visualizado entre as leituras...

Ou seja, num dado instante nós  lemos um valor, que permanece até ser trocado por novo.
Portanto não dá para inferir leituras no intervalo entre elas.


...Na verdade é mecânico e analógico.
Os ponteiros foram apenas substituídos por discos, que em geral nós podemos ver se deslocando.

Alberto

Amigo Alberto! Então uma pergunta, que juro não ser retórica: essa é a definição de uma leitura analógica, ou em outras palavras, o que determina uma leitura ser analógica ou digital é a continuidade ou "instantaneidade" da visualização, e não a necessidade de se estabelecer uma analogia no analógico, ou a presença de dígitos no digital?

Pergunto pois me ocorreram duas coisas: e se um relógio de ponteiros possuir jumping seconds, jumping minutes e jumping hours, ele seria digital? Digamos que não, que ele é analógico, já que o ponteiro de segundos, apesar de saltar de segundo em segundo, tem uma certa "continuidade" e também me permite leituras intermediárias do minuto. Mas de repente, nesse mesmo relógio, tiramos o ponteiro de segundos, e de repente perde-se a noção de continuidade. Ele então passa a ser digital, já que não percebemos o movimento e eu perco a capacidade de leitura intermediária dos minutos?

Nesse caso então, é a velocidade ou o tempo entre os intervalos é que nos dá a noção de continuidade ou não? E se for isso, qual seria esse velocidade? Ela é relativa à nossa capacidade de memória? Ou seja, com o ponteiro de segundos saltando de segundo em segundo, eu consigo me lembrar de sua última posição e isso me dá a sensação de continuidade (entre um minuto ou outro), mas se eu remover ele, eu perco essa noção e a continuidade se quebra.

E com relação à possibilidade de se ler intermediariamente: mesmo que um relógio tenha jumping hours e jumping minutes, sem ponteiro de segundos, eu não tenho noção de continuidade, mas o ponteiro de minutos me permite uma leitura intermediária de minutos. Como fica?

Aliás, podemos pegar o próprio exemplo em questão, do Meistersinger: não se consegue ver o ponteiro de horas se movendo, e então não se tem a noção de movimento. Seria então digital? E se ainda por cima, fosse com horas saltantes, ou seja, perdendo-se totalmente a noção de tempo decorrido entre uma hora e outra?

Abraços!

Adriano

[Alberto Ferreira]

Eu creio que nós devíamos pensar assim...

1) O termo (a nomenclatura - a palavra) "digital" não é propriamente uma contraposição ao "analógico".

2) Não, nós não precisamos ver o ponteiro se "movendo", na verdade o ponto é poder atribuir uma proporção quando analisamos as leituras.

Há a clássica imagem (entendamos como uma mera imagem, ok?) do ônibus.
Se eu sei que horas ele passou (em movimento, portanto) no ponto A da estrada eu posso estimar quando ele estará chegando em B.
Por uma "analogia"?  (Ou regra-de-três?)
Sim...  
Talvez o termo venha mesmo daí, mas eu não sei. Não tenho certeza disto.

Mas se eu só dispusesse de um painel que me mostrasse fotos estáticas do mesmo ônibus no ponto A e depois no ponto B, eu não poderia estimar o momento da sua chegada.
Apenas que saiu do ponto A e que depois de algum tempo chegou em B, que eu só saberei quando será no momento em que a segunda foto for mostrada no nosso, aqui imaginário, "painel".


Alberto