Santo Graal é algo que tem a ver com sua crença, portanto é uma coisa totalmente subjetiva.
Pra uns, o Graal é aquele relógio supercomplicado, de marca famosa e caro pra caramba, que você só precisa ter grana, ir na boutique e sair com ele no pulso.
Pra outros, Graal é um relógio vintage, superexótico e cobiçado por demais colecionares, tipo um Rolex Paul Newman com determinada combinação de cores.
Ou então, Graal seria aquele relógio histórico e pioneiro, o primeiro do mundo em alguma coisa, como o Breguet da Rainha de Nápoles, que é tido como o primeiro relógio de pulso do mundo.
Eu, particularmente, não possuo um Santo Graal definido, pois minha cabeça está sempre em mutação, mas geralmente sou pouco criativo nesse sentido e acabo mirando mesmo no primeiro exemplo, isto é, num relógio novinho e personalizado (e caríssimo, que jamais terei dinheiro para comprar) feito por algum mestre independente.
Mas, se formos falar em termos históricos, penso que um bom Graal seria o Speedmaster usado por Buzz Aldrin em solo lunar. É um relógio que retornou à Terra e aqui se perdeu. Nem a Omega, nem a Nasa e nem o próprio Aldrin sabem o que foi feito dele.