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Mais um relojoeiro que se vai: Rubeno,do Centro Eletrônico Relojoeiro de Brasíla

Iniciado por admin, 23 Junho 2014 às 20:26:09

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flávio

Faz quase 13 anos que mudei-me para Brasília e, desde que cheguei, fui apresentado ao Francelino e seu filho, Rubeno, que tocavam aquela considerada a melhor relojoaria daqui. Eu sinceramente não tenho lembranças de como os conheci, mas provavelmente por acaso, pois no passado eram autorizados Omega e Longines no Brasil, antes das operações do Swatch Group serem concentradas praticamente na WatchTime.

Com meu jeito "boa praça da relojoaria", sempre enaltecendo o trabalho dos profissionais e com eles compartilhando histórias, houve uma época que frequentava muito o local. O Francelino tinha (tem...) mais de 50 anos de experiência e gostava de conversar com ele, que já não colocava a mão na massa.

A obrigação de tocar o negócio havia sido transferida para seu filho, o Rubeno, que tinha inclusive vários cursos de especialização em movimentos feitos na Suíça, sobretudo La Chaux de Fonds. O outro filho do Francelino, o Valdir, já começava a seguir outros passos, buscando ser advogado.

Fato é que perdi contato com os caras há uns dois anos, algo que me penitencio. Aliás, nunca é tarde para retomar isso, vou procurar o Francelino...

Há alguns dias tive a infeliz notícia que o Rubeno, cara novo com apenas 50 anos, em comparação com o Francelino, um idoso, sofreu um infarto fulminante no final do ano passado e faleceu. E com ele faleceu todo conhecimento técnico que empurrava a loja para frente.

Uma pena... Como sei que vários colegas aqui são de Brasília, resolvi dar a notícia ruim.


Flávio

jfestrelabr

Chato eu cheguei la perguntando por ele e o Francelino me deu a notica.
Rolex ou Rolex.

Fórum Genérico, respostas genéricas.

ThiagoDF

Putz, então quando fui lá este ano, ele já tinha falecido... Como não conhecia nenhum dos dois, só perguntei quem era e conheci o Francelino. :-\
Membro do RedBarBrazil

Murilo

Há algum tempo passei a usar os serviços da WT em SP.
Mas o CRE é (era) o último reduto de alguma qualidade na assistência aqui em Brasília.
Agora acredito que acabou para nós...uma pena...

Alberto Ferreira

Pena mesmo.

E o pior sentimento é o de sabermos que não morreu apenas o excelente e dedicado profissional, mas que não ficaram "herdeiros".

A arte, no Brasil, morreu mais um pouco.
:(

Alberto

Adriano

Poxa, eu também não sabia disso... o Rubeno não era apenas colega do ramo, mas conhecia ele pessoalmente, sempre que ele vinha a SP batíamos um papo e tomávamos um café. Que pena. Muito triste a notícia... :-\

Adriano