Sobre o Porcão. Sobre o quê? Porcão ora!

[flávio]

Como frequentamos "pouco" o local em Brasília e praticamente TODOS os encontros do grupo ocorrem lá, a explicação para o que já sabíamos.


Flávio


http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/106702/noticias/faltou-ate-picanha-no-rodizio-do-porcao

[CSM]

uma pena, eu estive num porcao que tem no jockey clube aqui no rio no ultimo sabado que nao é o porcao churrascaria propriamente, mas um buffet um pouco mais barato. do mesmo grupo. eu nào comi carne, fiquei so comendo sashimi e sushi, mas minha mulher e meu sogro foram na carne falaram que estava muito ruim..... os caras parecem estar indo para o buraco mesmo. uma pena.

abraços

[psfj]

Uma pena ver um clássico se degradar assim ;(

[jfestrelabr]

Jaja volta, vamos relaxar e amanha tem pra quem é de Brasilia.

[flavio]

Volta não titi, pelos valores que vi aí a dívida é impagável! Flávio

[ThiagoDF]

O fim de uma era...

Agora os encontros de BSB são no Liv Lounge!

[jfestrelabr]

Volta não titi, pelos valores que vi aí a dívida é impagável! Flávio

Não existe nada impagavel nessa vida cara, aprenda isso.

[Adriano]

É nessas de abraçar o mundo que o troço vai pro brejo. Restaurante então, pior ainda. Se o dono não estiver dentro da cozinha, já é um problema. Conheço restaurantes até relativamente simples, no bairro onde nasci, com unidades únicas. Todos com donos que vivem com muita tranquilidade, se é que me entendem. Sabe qual a semelhança? Dono dentro do restaurante, todo santo dia, desde sempre. Faz as compras, recebe os produtos... Qual o resultado? Pelo menos três décadas no mesmo endereço com o mesmo cardápio e o mesmo sabor, absolutamente idêntico, ao longo desse tempo todo. Sexta, sábado e domingo, restaurante lotado. Gerações da mesma família almoçando e jantando lá ao longo da história.

Eles poderiam facilmente abrir uma rede. A capacidade financeira deles dá e sobra para fazer isso. Mas optaram por investir em outra coisa: tradição e estabilidade na qualidade. Não tem nada de banco americano no meio, nada de um zilhão de sócios...

Abraços!

Adriano

[Bernardo]

O Adriano está certo. Hoje, almoçando em um restaurante simples de comida a quilo onde costumo ir, um colega chamou a minha atenção, apontando para uma espécie de "janela" que faz comunicação entre o salão e a cozinha:

" - Olhá lá onde o dono está!"

O dono, que costuma ficar no caixa, estava na cozinha, e comandava tudo com muita atenção e cuidado. Falei para o meu colega:

" - É isso mesmo, ele comanda tudo de perto. Repare que tudo está sempre limpo, a comida é saborosa, o atendimento é eficiente, tudo funciona perfeitamente, sempre."

Abs,

Bernardo

[vinniearques]

A primeira frase que meu pai me disse quando assumi a maior parte da empresa dele foi:

Filho, o que engorda o porco são os olhos do dono.

[jfestrelabr]

A primeira frase que meu pai me disse quando assumi a maior parte da empresa dele foi:

Filho, o que engorda o porco são os olhos do dono.

Aqui é gado hehehehe

Ontem fomos ao Porcão, saldo, varanda e bar fechados por falta de garçons, so abriram após os funcionarios do salão do rodizio liberarem para poder trabalhar no bar e na varanda. Triste

[Dicbetts]

É nessas de abraçar o mundo que o troço vai pro brejo. Restaurante então, pior ainda. Se o dono não estiver dentro da cozinha, já é um problema. Conheço restaurantes até relativamente simples, no bairro onde nasci, com unidades únicas. Todos com donos que vivem com muita tranquilidade, se é que me entendem. Sabe qual a semelhança? Dono dentro do restaurante, todo santo dia, desde sempre. Faz as compras, recebe os produtos... Qual o resultado? Pelo menos três décadas no mesmo endereço com o mesmo cardápio e o mesmo sabor, absolutamente idêntico, ao longo desse tempo todo. Sexta, sábado e domingo, restaurante lotado. Gerações da mesma família almoçando e jantando lá ao longo da história.

Eles poderiam facilmente abrir uma rede. A capacidade financeira deles dá e sobra para fazer isso. Mas optaram por investir em outra coisa: tradição e estabilidade na qualidade. Não tem nada de banco americano no meio, nada de um zilhão de sócios...

Abraços!

Adriano

Já dizia o ditado: "o cavalo só engorda sob a vista do dono".

O Porcão é o último remanescente de uma marca há tempos desaparecida, a Casas da Banha, do Rio.

Enquanto o velho Venâncio Veloso era vivo, o negócio prosperou. De quitanda passou a mercearia, a mercadinho, a atacado.

A primeira Porcão nasceu no mercado São Sebastião, no Rio, onde a Casas da Banha abriu o primeiro hipermercado do País, o... Porcão!

Depois, a rede toda foi renomeada de Casas da Banha para Porcão.

Aí, o Venâncio Veloso morreu. E começou a série de maus negócios por parte dos seus sucessores. Um deles a compra do Jornal dos Sports - que pertencia à mulher do filho de Mário Rodrigues Filho, o Mário Filho que dá nome ao Maracanã.

Já aí a rede de supermercados ia mal das pernas. E a churrascaria original fora vendida.

Os herdeiros do Venâncio? Vão muito bem, obrigado. Um deles, Luiz Augusto, foi até presidente do Flamengo, há alguns anos.

Já os funcionários do Porcão/Casas da Banha/Jornal dos Sports até hoje lutam pelos seus direitos na Justiça do Trabalho, por conta da velha malandragem na nossa legislação que permite abrir empresas boas deixando as dívidas com a empresa podre.

Que jamais serão pagas. Está aí a Varig que não me deixa mentir.

Dic

[CSM]

Dic, acho que voce esta enganado sobre os donos originais do porcao e sua historia...... inclusive, reza a lenad que o primeiro restaurante foi criado na Av. Brasil chamada de churrascaria riograndense, e que havia ao lado um açougue ou um supermercado casas da banha que tinha como simbolo um porco dai as pessoas comecaram a chamar de Porcao, mas a churrascaria nunca foi do dono da casas da banha.......


Tremendo braseiro

Família de fundadores move ação contra executivos que administram a rede Porcão

por Alessandra Medina | 27 de Julho de 2011

Fernando lemos
Amanda e Neodi Mocellin: entrevero com o “sócio capitalista”

Empresas de família, dessas que nascem sob um mesmo sobrenome, tendem a encarar uma encruzilhada num determinado momento de sua existência. Para tornar a gestão mais profissional e ganhar competitividade em um mercado cada dia mais exigente, muitas vezes a solução é cortar o cordão umbilical que as une a seus fundadores. Algo traumático, devido aos evidentes laços afetivos, mas em certos casos necessário. Criada pelos primos gaúchos Neodi e Valdir Mocellin em 1975, no Rio de Janeiro, a churrascaria Porcão tornou-se um conglomerado com seis filiais no país, 1 200 funcionários e faturamento anual de 250 milhões de reais. Entretanto, experiências malsucedidas no mercado exterior abalaram sua saúde financeira e precipitaram mudanças. Na tentativa de sair do sufoco, a rede teve seu controle transferido para o Brasil Food Service Group, divisão gastronômica do fundo de investimento Brasil Private Equity (BPE), que ficou com 53% do negócio. A família e o grupo pareciam falar a mesma língua até que o agressivo plano de expansão do BPE causou uma cisão e pôs em xeque o acordo. Detentores de 47% das ações, os Mocellin — com o pai, Neodi, e a filha, Amanda, à frente — foram à Justiça questionar uma operação financeira para captação de recursos feita pelo fundo. Diretor do BPE, José Ricardo Tostes rebate: "Essa é a hora de expandir", diz.

A insatisfação, diga-se, é recíproca. O resultado de uma auditoria feita a pedido dos novos gestores trouxe surpresas. Segundo eles, a consultoria contratada constatou erros administrativos básicos, como a compra de mercadorias isoladamente pelas filiais, em vez de ser feito um pedido unificado para baratear a transação. Porém, o que mais deixou os executivos de queixo caído foi a verba de 2 milhões de reais mensais destinada a cortesias, ou seja, bocas-livres, a exemplo de convites feitos a jogadores de futebol e artistas que transformaram a churrascaria numa extensão de casa. "Com esse dinheiro, em um ano dava para abrir dois estabelecimentos", afirma Lucas Zanchetta, diretor de operações e expansão do BPE. Apesar da desavença entre os sócios, os projetos de expansão seguem de pé. Nos próximos dez meses, serão inauguradas oito unidades no Brasil e uma em Miami. Além da abertura desses pontos, as lojas passarão por reformas. A primeira a entrar em obra é a filial de Ipanema, a partir do próximo fim de semana, mas sem fechar as portas. Outra modificação prevista é incrementar o cardápio de sobremesas, tarefa que será entregue a um chef de renome. Novidades em sucessão, tal qual o desfile de carnes num rodízio.

abraços

[CSM]

em tempo, posso estar redondamente enganado dado que isso são noticias que li na internet. pode ser que o dic esteja correto e eu errado.

abracos

[Julio Celes]

Sempre achei que a primeira churrascaria da rede Porcão era a da Ilha do Governador aqui no Rio.
Abraços
Julio Celes

[jfestrelabr]

em tempo, posso estar redondamente enganado dado que isso são noticias que li na internet. pode ser que o dic esteja correto e eu errado.

abracos

Só falta outra aposta entre vocês, e vc já sabe Cesar o que vai ganhar    (claro se vc tiver correto) kkkkkkkkkkkk

[Dicbetts]

Dic, acho que voce esta enganado sobre os donos originais do porcao e sua historia...... inclusive, reza a lenad que o primeiro restaurante foi criado na Av. Brasil chamada de churrascaria riograndense, e que havia ao lado um açougue ou um supermercado casas da banha que tinha como simbolo um porco dai as pessoas comecaram a chamar de Porcao, mas a churrascaria nunca foi do dono da casas da banha.......


Tremendo braseiro

Família de fundadores move ação contra executivos que administram a rede Porcão

por Alessandra Medina | 27 de Julho de 2011

Fernando lemos
Amanda e Neodi Mocellin: entrevero com o “sócio capitalista”

Empresas de família, dessas que nascem sob um mesmo sobrenome, tendem a encarar uma encruzilhada num determinado momento de sua existência. Para tornar a gestão mais profissional e ganhar competitividade em um mercado cada dia mais exigente, muitas vezes a solução é cortar o cordão umbilical que as une a seus fundadores. Algo traumático, devido aos evidentes laços afetivos, mas em certos casos necessário. Criada pelos primos gaúchos Neodi e Valdir Mocellin em 1975, no Rio de Janeiro, a churrascaria Porcão tornou-se um conglomerado com seis filiais no país, 1 200 funcionários e faturamento anual de 250 milhões de reais. Entretanto, experiências malsucedidas no mercado exterior abalaram sua saúde financeira e precipitaram mudanças. Na tentativa de sair do sufoco, a rede teve seu controle transferido para o Brasil Food Service Group, divisão gastronômica do fundo de investimento Brasil Private Equity (BPE), que ficou com 53% do negócio. A família e o grupo pareciam falar a mesma língua até que o agressivo plano de expansão do BPE causou uma cisão e pôs em xeque o acordo. Detentores de 47% das ações, os Mocellin — com o pai, Neodi, e a filha, Amanda, à frente — foram à Justiça questionar uma operação financeira para captação de recursos feita pelo fundo. Diretor do BPE, José Ricardo Tostes rebate: "Essa é a hora de expandir", diz.

A insatisfação, diga-se, é recíproca. O resultado de uma auditoria feita a pedido dos novos gestores trouxe surpresas. Segundo eles, a consultoria contratada constatou erros administrativos básicos, como a compra de mercadorias isoladamente pelas filiais, em vez de ser feito um pedido unificado para baratear a transação. Porém, o que mais deixou os executivos de queixo caído foi a verba de 2 milhões de reais mensais destinada a cortesias, ou seja, bocas-livres, a exemplo de convites feitos a jogadores de futebol e artistas que transformaram a churrascaria numa extensão de casa. "Com esse dinheiro, em um ano dava para abrir dois estabelecimentos", afirma Lucas Zanchetta, diretor de operações e expansão do BPE. Apesar da desavença entre os sócios, os projetos de expansão seguem de pé. Nos próximos dez meses, serão inauguradas oito unidades no Brasil e uma em Miami. Além da abertura desses pontos, as lojas passarão por reformas. A primeira a entrar em obra é a filial de Ipanema, a partir do próximo fim de semana, mas sem fechar as portas. Outra modificação prevista é incrementar o cardápio de sobremesas, tarefa que será entregue a um chef de renome. Novidades em sucessão, tal qual o desfile de carnes num rodízio.

abraços

De forma alguma, Cesar. O problema é que quem escreve tais "matérias" tem imensa preguiça em pesquisar a fonte correta.

Para piorar a situação desses, fui testemunha ocular. Então...

A primeira churrascaria Porcão ficava praticamente em frente ao hipermercado, na Rua do Arroz, no mercado São Sebastião.

O mercado São Sebastião, para quem é antigo e é do Rio, ficava às margens da Avenida Brasil.

Ganhou esse nome porque era onde se concentrava boa parte dos atacadistas que haviam no Rio (o outro era o mercado da Companhia Central de Abastecimento [Cocea], em Bonsucesso. Antes era Cadeg - Companhia de Abastecimento do Estado da Guanabara).

(Um parênse: o primeiro Makro do Rio se estabeleceu ali, numa época em que somente comerciantes tinham aquele passaporte.)

A primeira Porcão durou certo tempo. Depois, virou um rodízio de comida italiana, o Komai.

Os Mocelin, que eram donos de frigoríficos, eram fornecedores da Casas da Banha/Porcão.

Sabe como sei de tudo isso? Durante um bom tempo da minha vida profissional, cobri o Clube de Regatas Vasco da Gama. O controle do Mercado São Sebastião era todo dos portugueses, muitos deles dirigentes do Vasco (como Agathirno da Silva Gomes e Antônio Soares Calçada). O Venâncio Veloso era português e vascaíno, mas o filho foi ser presidente do Flamengo anos depois.

Toda sexta-feira, almoçavam juntos num restaurante em São Cristóvão (zona portuária do Rio) chamado Adegão Português. Ficava a poucos quarteirões de São Januário, campo do Vasco.

Acho que o Adegão continua lá, ao lado da Feira dos Nordestinos, no antigo Pavilhão de São Cristóvão.

Dic

[Dicbetts]

em tempo, posso estar redondamente enganado dado que isso são noticias que li na internet. pode ser que o dic esteja correto e eu errado.

abracos

Só falta outra aposta entre vocês, e vc já sabe Cesar o que vai ganhar    (claro se vc tiver correto) kkkkkkkkkkkk

Contra fatos não há argumentos.

Dic

[CSM]

ainda bem que esta eu não apostei rsrsrs...... por isso que coloquei que tinha lido na internet e podia estar falando besteira. o adegão continua lá firme e forte do lado da feira dos paraibas... mas nao vou a muito tempo. costumo ir em um que abriu na barra que fica perto do meu trabalho....

abraços

[FPiccinin]

Está acabando a sonegação, essa é a verdade! O custo aumentou, ou melhor, ficou real, porém a receita não cresceu proporcionalmente e tão pouco o mercado está disposto a pagar mais pelo mesmo serviço, sendo assim, a conta não fecha.