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Relógios em Brass (latão)

Iniciado por dudunit, 29 Setembro 2014 às 10:05:16

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dudunit

Prezados,

Gostaria de saber se os relógios em brass (latão) possuem algum cheiro que torne desagradável ao longo do tempo. Inclusive devido a formação da pátina neles.

Desde já agradeço

vinniearques

Não, nada que chegue a se sentir na distancia do braço pro nariz.


Se tiver muito patina e voce enfiar o nariz dele vai sentir um cheiro de ferrugem, mais só se encostar no nariz mesmo.


Pelo menos minha experiência foi essa.

Adriano

Interessante a questão. Nem na pele em contato com o latão não fica cheiro? Pois quando tocamos uma peça de latão cru, nossa pele fica cheirando estranho por um bom tempo, mais do que o próprio objeto.

Abraços!

Adriano

ogum777

em alguns casos, dá alergia também.

CSM

o meu relógio é em bronze, e não em latão. o processo da patina, pelo menos no meu caso, gera uma séris de residuos que precisam ser limpos depois de feito. no meu caso que usei o ovo, vinagre e agua do mar, todas as vezes que fazia alguma coisa logo depois limpava com sabao de coco e eventualmente uma escovinha para tirar estes residuos e consequentemente um pouco do cheiro. com cheiro do bronze que é o caso do meu, incomoda zero. e o back do relogio que fica em maior contato com a pele é de aço.... isso eu acho que ajuda bem a não dar alergia.

abraços
Membro do RedBarBrazil

vinniearques

Citação de: Adriano online 29 Setembro 2014 às 10:49:26
Interessante a questão. Nem na pele em contato com o latão não fica cheiro? Pois quando tocamos uma peça de latão cru, nossa pele fica cheirando estranho por um bom tempo, mais do que o próprio objeto.

Abraços!

Adriano

O fundo e a coroa são em titanio ou Aço já por isso mesmo Adriano, a unica parte de bronze/Brass que encosta na pele pode ser o canto da caixa e mesmo assim não toca o tempo todo, somente se fizer alguns movimentos que forcem o relogio no pulso, e o cheiro mesmo se tocar não chega a ser forte não, longe daquele cheiro de ferrugem que se espera.

Adriano

Legal. Minha curiosidade é que eu uso uma pinça de latão, e ela não apenas exala um cheiro estranho como deixa um cheiro forte nos dedos, algo que lembra vinagre. Os dedos ficam cheirando instantaneamente após tocar nela, mas o cheiro some espontaneamente após alguns minutos.

Abraços!

Adriano

shun

Adriano.. Por questão de dureza de metais me ajude numa coisa.. Tradicionalmente se usam pinças de  aço ou latão... Nao seria funcional também.uma feito em alumínio?

Comprei minha Dumont #3 e uso com muito cuidado pra nao riscar pois é de aço

Alberto Ferreira

#8
Pois é...
Mas além da dureza há também o anti-magnetismo.

Se me permite, Shun, eu amplio a sua pergunta para o comentário profissional do Adriano.

Certa vez, lá na Suiça, eu tive uma dessas (com ponta de madeira) em mãos.



Mas não comprei... Pois eu achei que poderia ser difícil conseguir as pontas aqui no Brasil.




Então eu pergunto, qual seria a melhor aplicação de cada uma delas?
Incluindo aquelas de materiais "sintéticos".

Alberto

PS:
Fonte das imagens ---> http://www.ofrei.com/page257.html

Adriano

Shun, acho que o alumínio puro é mole demais para essa função. Com o latão já é assim, você não tem pinças finas demais em latão, senão a ponta não tem resistência nenhuma. De alumínio, menos ainda, a não ser que fosse um alumínio em liga, mas aí acho que perderia o sentido: seria muito mais cara que uma de latão, para a mesma finalidade.

Agora, tem outro ponto, que é difícil de se levar em conta, mas é fato: peso. Tenho pinças de alumínio, mas somente o corpo, pois as pontas são intercambiáveis (de nylon, delrin ou madeira), mas o feeling delas é tão ruim que só se usa se estritamente necessário. A pinça de latão é mais pesada que as de aço, bem mais, aliás, mas a flexibilidade delas ainda oferece tato. As de alumínio não, o tato e flexibilidade delas é tão diferente que você precisa de muito hábito para conseguir pular de uma pinça para outra sem estranhar profundamente, e como sabem, a destreza com a pinça é totalmente uma questão de memória muscular, especialmente a pressão sobre a peça. Quando isso muda, você precisa de algum tempo para se habituar. É como a embreagem dos carros, nunca uma é idêntica à outra e como sua ação é puramente memória muscular, se isso muda, seu cérebro precisa de um tempo para se habituar.

Pinças de alumínio são horríveis nesse sentido.

Abraço!

Adriano

Adriano

Comecei a escrever minha resposta antes de ver a do Alberto.

Essas pinças não são tão precisas quanto parecem, as pontas não são tão finas assim. Elas se equivalem à uma de aço bem grossa. No fim, só servem para se manipular com acabamentos delicados, como ponteiros, que podem ser riscados só de encostar com uma pinça de aço.

As de latão são boas para peças de mecanismo que tem um polimento especial (tipo um black polishing), pois pode manipular elas sem riscar, e também para manipular peças em ouro, tipo parafusos.

Abraços!

Adriano

shun

Legal! Valeu pela pronta resposta, Alberto e Adriano!

Qual seria sua recomendação para uma pinça de latão?

Abraços!

Adriano

Diz com relação à marca? Eu diria qualquer uma suíça, de preferência da Dumont. As de latão que tenho são Dumont.

Obs: as pinças de latão recebem um fino banho dourado a fim de evitar que manchem e deixem cheiro nos dedos. Mas com o tempo o revestimento sai nos lugares onde a pinça sobre atrito sobre a mesa, nos dedos...

Abraços!

Adriano

shun

Certo! Muito agradecido pelas dicas!  ;)

Abraços!

FALCO

Os meu relógios em bronze (não tenho em latão) não tem cheiro, certeza. Talvez a composição do metal tenha alguma relação. Meus relógios também não convivem com ovo, vinagre, escreta e etc.
FRM: contra argumentos, não há fatos !!!

flávio

No final das contas, há um pequeno "detalhe" que o povo parece ter se esquecido. Relógio de latão é coisa de pobre. E vejam que nem coloquei a expressão em aspas, é mesmo, literalmente falando. Usava-se latão nas caixas como opção mais barata ao aço que, convenhamos, nem é algo muito caro assim. Portanto, eu desafio os colegas a mostrarem algum relógio de latão - que já é tabajara por definição - conter algum movimento de qualidade superior em seu interior. Não tem. Eles não foram feitos para serem o ó do borogodó. Eram apenas opções simples para o proletariado.

Portanto, entendo quando nós, puristas e muitas vezes colecionadores, nos enveredamos por ajuntar tudo. Digo isso porque se fosse para olhar apenas a qualidade intrínseca de algo de latão, eu nem ao menos chegaria perto de um relógio feito do material.

Flávio

dudunit

Citação de: flavio online 30 Setembro 2014 às 00:44:26
No final das contas, há um pequeno "detalhe" que o povo parece ter se esquecido. Relógio de latão é coisa de pobre. E vejam que nem coloquei a expressão em aspas, é mesmo, literalmente falando. Usava-se latão nas caixas como opção mais barata ao aço que, convenhamos, nem é algo muito caro assim. Portanto, eu desafio os colegas a mostrarem algum relógio de latão - que já é tabajara por definição - conter algum movimento de qualidade superior em seu interior. Não tem. Eles não foram feitos para serem o ó do borogodó. Eram apenas opções simples para o proletariado.

Portanto, entendo quando nós, puristas e muitas vezes colecionadores, nos enveredamos por ajuntar tudo. Digo isso porque se fosse para olhar apenas a qualidade intrínseca de algo de latão, eu nem ao menos chegaria perto de um relógio feito do material.

Flávio


Flávio, entendo seu ponto de vista,

Mas olhe as especificações do modelo...


Model: Maranez Layan
Movement: Seiko NH35 automatic
Case: 43mm wide excluding the crown - lug tip to lug tip 53mm - height 14mm - weight on leather strap 135g
Case material: Brushed Brass
Case back: Screw down stainless steel with individual serial number
Crown: Screw down stainelss steel with brass cover 8mm with 3 gaskets
Crystal: Sapphire (single domed), inner AR coating
Dial: Markers with Super Luminova C3
Water-resistance: 300m/1000ft                                               
Strap:  24mm - 3 different straps - leather, rubber and nato
Buckle: Brass on each strap



Não me parece ser tão vagabundo assim. Além disso, varias boutiques de divers (Armida, Helson, Maranez, entre outras..) estão investindo em relógios em Brass.


Será que é tão vagabundo assim? Acredito que se fosse ninguém compraria relógios fajutos custando cerca de 300 dólares fora os impostos. Os relógios são tão populares que é dificil encontrar para a venda... sempre estão esgotados.

flávio

Confesso que nem sabia que o relógio era novo. Na história da relojoaria, relógios em latão eram porcaria. No entanto, como este é novo, agora faço um questionamento aos universitários:

Qual o "cool factor" em se fazer um relógio em latão moderno e, pior, com aparente utilização de todo o resto de alta qualidade?

Eu até entendo os relógios em bronze, pela cor, o lance da oxidação, o peso, etc. Mas latão? Confesso que estou confuso. Qual o "cool factor" disso, perguntando sério agora.


Flávio

Adriano

Patrão, com certeza já deve ter lido, ouvido falar e visto o que é um carro "rat rod". Tem coisa legal, mas já vi cara estragar carro bom só para ficar parecendo uma sucata. É "cool", para algumas pessoas.

Ninguém aqui, a não ser que seja psicanalista, vai saber responder a sua pergunta com exatidão...

Abraços!

Adriano

vinniearques

Citação de: flavio online 30 Setembro 2014 às 10:46:24
Confesso que nem sabia que o relógio era novo. Na história da relojoaria, relógios em latão eram porcaria. No entanto, como este é novo, agora faço um questionamento aos universitários:

Qual o "cool factor" em se fazer um relógio em latão moderno e, pior, com aparente utilização de todo o resto de alta qualidade?

Eu até entendo os relógios em bronze, pela cor, o lance da oxidação, o peso, etc. Mas latão? Confesso que estou confuso. Qual o "cool factor" disso, perguntando sério agora.


Flávio

Patrão acho que vai da idéia dele se comportar muito próximo do bronze na questão de oxidação, envelhecimento, visual, etc, e custar mais barato.