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Relógios automáticos e necessidade de revisões

Iniciado por admin, 26 Novembro 2014 às 14:20:28

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igorschutz

E sim, pensaram nisso, tanto é que atenderam a demanda. Ocorre que aparentemente pouca gente pôs e idéia em prática.
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
Opinião é como bunda: você dá a sua e eu meto o pau.

NÃO ACREDITE NO QUE 'FALAM' AQUI, ESTUDE BEM E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

TUZ40

1550 CHF não é nada para estas boutiques.

Ficaria muito mais feliz de contar com esta regalia do que ganhar um bonezinho, caneta ou tomar champagne nas costas dos outros. ;D
"All your base are belong to us"

CSM

sério mesmo que voces estão conversando por aqui? as mesas de voces ficam tão longe assim uma da outra rsrsrs? seriamente falando agora, esta solucão de treinarem os vendedores para passar o relogio no vibrograph na boutique seria muito interessante mesmo por nao ter que mandar para a autorizada etc que é um saco e demorado, ALOU RICHEMONT, SWATCH GROUP ETC SE TIVER ALGUEM LENDO ESTE TOPICO "FICA A DICA" HEHEHE . com relação ao polimento, ja me aconteceu de deixar o relogio para polir e polirem o numero de serie do back.... fiquei bem pau da vida.

abraços
Membro do RedBarBrazil

TUZ40

E tem outra, boutique funciona em horário do shopping, para mim é muito complicado sair do trabalho em horário comercial.
"All your base are belong to us"

Alberto Ferreira

#24
Outro dispositivo, este bem barato, que pode ser usado sem abrir o relógio é um simples desmagnetizador.

Que, se for o caso, pode até "soltar" aquelas espiras "coladas" de um balanço, resolvendo aquele problema dos adiantamentos súbitos e "inexplicáveis" para o dono do relógio.

E tudo isso, que pode ser feito sem a necessidade de técnicos especializados, é quase mais barato (no sentido figurado, é claro  ;) ) que um cafezinho e um sorriso, além de poder "encantar" e até fidelizar (eitcha palavrinha) o cliente.

Alberto

igorschutz

Cesar, já falei: a gente não se gosta. Respondo aqui por educação.
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
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TUZ40

"All your base are belong to us"

CSM

Membro do RedBarBrazil

Adriano

Pessoal, desculpem, mas vocês estão resumindo o processo de diagnóstico de um relógio a um simples número comparado com uma tabela. Verificar a amplitude é apenas UM dos elementos a serem avaliados no diagnóstico de um relógio. Do jeito que estão falando, parece que o técnico que faz isso apenas bota o relógio no aparelho e vê: se a amplitude deu entre 280 e 310, tá bom. Se não deu, revisão.

Tem relógio que a máquina está suja e dá amplitude. Tem relógio que está com água dentro e dá amplitude. Tem relógio que dá amplitude quando você acaba de dar corda mas ela cai 50º depois de uma hora (alô Seiko 7Sxx e 6Rxx...), tem relógio que dá amplitude com eixo do balanço torto ou quebrado (usei um relógio com ETA 2892 por um ano com eixo do balanço quebrado sem perceber)... Tem o problema da amplitude excessiva, do rebatimento, tem a questão de avaliar a perda de amplitude com cronógrafo acionado ou não, o quanto se perde em posições verticais, se há muita diferença entre as posições horizontais... E ter a tarimba se saber que o que é normal num calibre não é em outro.

E outra, ANTES de fazer qualquer teste, especialmente se a idéia é ler a amplitude, é FUNDAMENTAL que o ângulo de levantamento esteja selecionado corretamente. Imaginem Omega, que possui uma tabela de inúmeras páginas com todos os parâmetros de testes, amplitudes, e os ângulos de levantamento. Acho que imaginam quantos calibres a Omega já produziu em sua existência. Sem abrir o relógio, eu "mato" qual o calibre que está dentro com uns 90% de chance de acerto. Acham que o vendedor de um AD consegue fazer isso? Eles nem sempre conseguem memorizar nem os calibres do que está em linha, que dirá dos vintage. Então você precisa abrir o relógio para ver exatamente qual o calibre, conferir na tabela, configurar o aparelho, fazer o teste, e comparar o resultado com os parâmetros da tabela. Se você simplesmente chutar o ângulo, a cada um grau de ângulo de levantamento errado, você tem até uns 10º de diferença no resultado. Ou seja, se você testa com ângulo 53º um calibre que deveria ser 49º, você pode ter fácil aí uns 30 ou 40º de erro para mais, que pode te fazer acreditar que o relógio está com boa amplitude, quando não está.

Ou seja, se o teste não for realizado com critério (de, por exemplo, esperar pelo menos uma hora depois da corda cheia para testar corretamente) e por alguém que saiba identificar o calibre e seu ângulo de levantamento, e interpretar todo o resultado de um teste desse, é absolutamente em vão. Totalmente em vão.

Eu também gostaria que fosse simples assim como vocês relataram para decidir se um relógio precisa ou não de revisão...

Abraços!

Adriano

Adriano

Citação de: igorschutz online 27 Novembro 2014 às 11:00:02
Esse aparelho não exige qualquer treino. É só ligá-lo, colocar o relógio e esperar a medição. Depois, gire o cubo para a próxima posição e repita o procedimento até ter a medição em todas as posições.

Igor, não é assim. Sem o ângulo de levantamento correto, você não vai ler a amplitude com exatidão e se a idéia é ter essa leitura para avaliar superficialmente a condição do mecanismo para decidir sobre uma revisão, você nunca vai tirar proveito de um aparelho desse sem qualquer treino.

Para a finalidade que vocês propõe, se saber se um relógio precisa ou não de revisão, esse aparelho não basta. Você precisa ser um aficcionado ávido ou relojoeiro. Se você for leigo e sem treino, não serve para nada. Pode não precisar de nenhum treino para você, mas quem não é técnico ou aficcionado, não serve para nada além de medir a marcha do relógio.

Abraços!

Adriano

TUZ40

Eu não penso em uma avaliação técnica, mas simplesmente um laudo da máquina que pode levar você a ponderar se não seria uma boa ideia revisar ele.

O problema já citado da amplitude, variação de precisão muito acima do indicado para aquele relógio, carga não segurando, a tensão que você sente ao dar a corda, etc...

Mesmo não sabendo nada de manutenção de relógios já é algo que te levanta a lebre, por isso acho válido sim.

A maior parte dos usuários daqui, supostamente mais instruídos que o comprador normal, não sabe nem quando deve avaliar o relógio.

Eu não entendo PN de medicina, mas quando faço um exame de sangue olho tudo, e se algo estiver fora da tabela, mesmo não sabendo o porque do raio daquilo, eu vou procurar um especialista, se não for nada ótimo, se for alguma coisa fico aliviado de ter levantado a pulga e eu ter ido atrás.
"All your base are belong to us"

igorschutz

Adriano, é só ver as instruções de uso no site do produto.

Antes de colocar o Cubo pra funcionar ele deve ser conectado num PC. via cabo USB, de onde, imagino, ele deva colher dados do modelo a ser analisado, segundo uma lista criada pelas próprias empresas fabricantes dos relógios.

No fim, imagino que a "inteligência" de analisar os dados obtidos e dar algum diagnóstico, superficial que seja, deve estar embutida no Cubo ou no software do PC.

Enfim, é só uma solução fácil e que exige pouco ou nenhum treino do operador, consoante a própria alegação da Witschi ("No training, no complicated operating instructions – just insert the watch, contact the sensor, put the handy ChronoCube into one of the five possible measuring positions and wait for the results. The ChronoCube automatically detects the measuring position."). Não sou eu que estou dizendo!
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
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NÃO ACREDITE NO QUE 'FALAM' AQUI, ESTUDE BEM E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

Adriano

Ok, mas e se a amplitude estiver ruim mas parecer boa porque o aparelho está configurado errado? O mecanismo está morrendo, mas por causa da amplitude lida erroneamente, você leva de volta o relógio para casa tranquilo achando que está tudo bem e usa ele por mais alguns anos até ele arregar de vez.

E se o sistema de carregamento está já no bagaço, e você não percebe porque usa o relógio ativamente, e a amplitude e marcha estão boas. Você volta para casa e só vai perceber quando um eixo de uma roda inversora se romper completamente e ele parar de carregar.

É preciso entender que com a tecnologia de produção hoje, a amplitude e a marcha nem sempre sofrem quando o relógio está já precisando de revisão. Se você pegar principalmente Rolex moderno com balanço free-sprung, overcoil, etc. o bicho dá amplitude e marcha quando já tem limalha de metal espalhada pela máquina toda. Já tem eixo indo pro vinagre e ele está com amplitude e marcha boas. Idem para os Omega in-house como o 8500. Com duplo tambor de corda, balanço free-sprung, espiral de silício, sabe quando ele vai te "avisar" que está precisando de revisão? Quando for tarde demais.

Mas ok, eu sei que nos bastidores vão dizer que estou advogando em favor das assistências técnicas (estou ligado que minha orelha queima que não é brincadeira nos "zap-zap" da vida".

Apenas pensem que a margem de erro dessa ideia proposta coloca seus relógios em maior risco, pois é uma análise superficial e incompleta. Aí só posso desejar sorte.

Abraços!

Adriano

TUZ40

Ok, acho que o pontos levantados por você são muito importantes.

Mas novamente vem a pergunta, quando eu devo levar o meu relógio para uma checagem? Existe apenas uma vistoria simples, um procedimento rápido que não demande meus relógios ficarem 2 semanas em um local apenas me informarem se esta na hora ou não da revisão?
"All your base are belong to us"

Adriano

Eu não conheço. Agora, duas semanas para fazer um orçamento de revisão... Não posso dizer de outras empresa, mas onde trabalho, orçamento é de 3 a 5 dias úteis e na média acabam sendo feitos em 1 a 2 dias úteis. É raríssimo um relógio precisar mais que isso. Só se depender de consulta de peças de terceiros.

Eu pelo menos não conheço método de se avaliar a necessidade de revisão (sem evidências externas como acidentes, entrada de água, etc.) sem nem abrir o relógio. Sem isso, é apenas uma estimativa. Se você tem um relógio funcionando, que te parece em ordem, e quer saber se precisa de revisão, e alguém te fala com certeza que sim ou que não sem abrir o relógio, desconfie.

Mas... do começo ao fim, são meus 2 cents.

Abraços!

Adriano

Adriano

Citação de: igorschutz online 27 Novembro 2014 às 12:48:40
Adriano, é só ver as instruções de uso no site do produto.

Antes de colocar o Cubo pra funcionar ele deve ser conectado num PC. via cabo USB, de onde, imagino, ele deva colher dados do modelo a ser analisado, segundo uma lista criada pelas próprias empresas fabricantes dos relógios.

No fim, imagino que a "inteligência" de analisar os dados obtidos e dar algum diagnóstico, superficial que seja, deve estar embutida no Cubo ou no software do PC.

Enfim, é só uma solução fácil e que exige pouco ou nenhum treino do operador, consoante a própria alegação da Witschi ("No training, no complicated operating instructions – just insert the watch, contact the sensor, put the handy ChronoCube into one of the five possible measuring positions and wait for the results. The ChronoCube automatically detects the measuring position."). Não sou eu que estou dizendo!

Ok. Eu conheci os ChronoCube quando foram lançados. O ângulo era fixo, de 50º. Ou seja, a leitura de amplitude era uma estimativa. Agora aparece no site que o ângulo é ajustável de 1º a 99º ou algo assim. Ok. Mas eu duvido um pouco que o software tenha inteligência para descobrir com poucas informações qual o ângulo de levantamento. Que eu saiba, se você não botar manualmente esse valor, ele não tem como saber. É assim até o aparelho mais caro da Witschi. Eu ficaria surpreso se o mais barato fizesse isso.

Mesmo assim, supondo que se ajuste tudo. E a interpretação dos resultados?

Por isso continuo achando que isso é uma ferramenta para ajudar no diagnóstico. Se você basear a necessidade ou não de revisão só nisso, correrá o risco de "aprovar" um relógio que precisa de revisão. Se o risco fosse o oposto, eu acharia muito mais válido.

A questão é essa: se o relógio estiver fuzilado, o aparelho vai te dizer na hora. Mas pode ser que ele esteja precisando de revisão e o aparelho não mostre ou mostre e nem você nem o operador saibam interpretar. E você pode voltar para casa para usar tranquilamente por mais 2, 3 ou 5 anos aquele relógio que já está precisando de revisão. E o vendedor da AD que fez o teste? Vai se responsabilizar? Duvido. Ele vai dizer que o relógio tem que ser avaliado por um técnico em uma oficina.

Eu acho milhões de vezes mais válido você ter isso em casa, estudar e tirar proveito dele.

Abraços!

Adriano

Adriano

Citação de: Alberto Ferreira online 27 Novembro 2014 às 11:34:18
Outro dispositivo, este bem barato, que pode ser usado sem abrir o relógio é um simples desmagnetizador.

Que, se for o caso, pode até "soltar" aquelas espiras "coladas" de um balanço, resolvendo aquele problema dos adiantamentos súbitos e "inexplicáveis" para o dono do relógio.

E tudo isso, que pode ser feito sem a necessidade de técnicos especializados, é quase mais barato (no sentido figurado, é claro  ;) ) que um cafezinho e um sorriso, além de poder "encantar" e até fidelizar (eitcha palavrinha) o cliente.

Alberto

O desmagnetizador profissional é projetado com uma intensidade para desmagnetizar o mecanismo fora da caixa e nem sempre consegue passar por ela. O problema é pior já que muitos relógios possuem blindagem parcial, como calotas antimagnéticas, e ainda que sejam difíceis de magnetizar, pode acontecer. E do mesmo jeito que é difícil magnetizar, é difícil desmagnetizar também, com o relógio todo montado. A prática recomendada é que o mecanismo seja desmagnetizado fora da caixa, em 3 eixos pelo menos, e o mais importante, PARADO. Isso significa que se for um relógio sem hack, você precisa pelo menos abrir a caixa para descarregar a corda dele.

Desmagnetizar com ele funcionando não é efetivo como deve ser. Menos ainda com ele dentro da caixa. Você pode não desmagnetizar ele por completo.

Abraços!

Adriano

ESTRELADEDAVI

Tive problema com polimento somente 2 vezes, a primeira em 2005, se trata de um Omega Speedmaster Date, foi polido e arrancado o número de série, reclamei e foi reposto um novo medalhão com número de série (tudo idêntico), neste caso nem fiquei chateado.

Na outra situação apagaram de forma parcial uma inscrição em um relógio vintage, aí fudeu porque o relógio não é mais fabricado e fiquei no preju.

Agora Adriano, fico mais puto com o seguinte, o adesivo anti-abrasivo existe, já vi em vídeos também uma tinta ou verniz, não sei, porém deve ser anti-abrasivo também. Porque o cara da Assistência não coloca isso antes de polir??? Preguiça???

Qual é o melhor, polir 50 relógios em um dia de forma correta ou polir 100 arrancando inscrições e números de série em todos???

Abraços

Weber
"A felicidade de sua vida depende do caráter dos seus pensamentos." (Marco Aurélio)

Alberto Ferreira

Legal!
Grato Adriano.
É sempre importante uma visão, e experiência, técnica.

Mas, como no caso do ChronoCube, ou similar, se houver algum outro...
O diagnóstico de que está tudo bem, pode mesmo não ser confiável, claro. Mas já o contrário, a "constatação" de um possível problema, pode dar uma melhor indicação de que uma revisão deva ser feita.



No caso do desmagnetizador, penso eu, se foi possível magnetizar através da caixa deveria ser possível desmagnetizar, ressalvando logicamente a potência dos campos envolvidos, em um caso ou no outro.

Então, Adriano, eu permaneço com uma dúvida.
Sempre supondo que o relógio se magnetizou sem que o dono soubesse a exata razão, talvez porque foi momentaneamente colocado próximo a um forte campo magnético, etc.

A minha pergunta...
E eu não estou mais propondo a aplicação no balcão de um AD, e a razão ficou clara para mim. Inclusive com relação ao fato de estar o balanço em movimento, etc.

Então, digamos que agora seja uma dúvida conceitual.
Se passado num desmagnetizador, com a caixa fechada, o relógio voltar ao comportamento anterior ao problema, portanto deixando de "acelerar" a marcha, poderia haver algum problema remanescente, tipo magnetização residual, ou algo assim?
E neste caso, quais os riscos que isto poderia acarretar?

Alberto

flávio

Concordo com o que o Adriano falou e talvez tenha sido simplista em minha explicação, mas em nenhum momento sequer cogitei que o relógio pudesse ser diagnosticado por um não profissional. Aliás, se relembrarem o tópico "Boletim de marcha" ( http://forum.relogiosmecanicos.com.br/index.php?topic=5251.0 ), verão que a análise de parâmetros até mesmo mais simples, como a marcha anterior e posterior de um relógio, não é tão fácil assim. E olha que quem "ousou" dar pitaco no referido tópico não era neófito.

Por outro lado, essa discussão me fez pensar em coisas que nunca havia sequer imaginado. Hoje, a indústria de automóveis realiza todo seu diagnóstico através de conexão das centrais eletrônicas dos carros com programas ou mecânicos online diretamente na fábrica.

Se por um lado a intepretação de dados de um vibrograph (e um vibrograph não mede apenas amplitude, mas uma miríade de parâmetros, que vão desde a marcha diária a problemas no escapamento), acredito que no futuro, talvez, diagnósticos pelo menos não tão detalhados, possam ser realizados remotamente. Um relojoeiro da Watch Time, por exemplo, indicaria remotamente ao "ôreia" da loja o que analisar.

Quanto ao magnetismo, não acho que isso seja problema atual, o Adriano pode confirmar. Quantos são os relógios afetados por magnetismo atualmente?

Por outro lado, há algo que detona relógios e que ninguém está nem aí e parece um absurdo as lojas não terem como analisar: resistência a água. Ora, um aparelho de vácuo daqueles completamente a prova de idiota deveria existir em cada revenda. Tais aparelhos podem ser operados até mesmo por um macaco amestrado, porque funcionam no parâmetro "passou ou não passou".

Sobre os escritos. Há uma "pau cuzagem" atual das fábricas nos seus escritos: inscrição a laser. Esse troço é uma porcaria, porque superficial, até mesmo o uso diário apaga. Sabendo disso, porém, as empresas SEQUER deveriam passar perto de tais inscrições, porque apagam só de você olhar.

Eu já tive dois problemas com inscrições, ambos no mesmo relógio, o Longines Avigation. A Longines, no final dos anos 90, quando comprei meu relógio, fazia uma malandragem para inglês ver. Ela colocava um escrito tabajara de dar dó, feito à mão, bem próximo do número de série (PZFM). Faz me rir... O troço nem sentia o cheiro de Manaus, mas vinha com aquilo escrito. Eu perguntei a um relojoeiro amigo em BH se seria possível tirar aquele escrito tosco sem arranhar o número de série (claro, escrito a laser). Ele não me deu garantia, mas autorizei. Resumo? Ficou pior a emenda do que o soneto, porque apagou o PZFM mas também uns dois números do serial. Eu mandei tirar tudo, então. Meu Longines, portanto, não tem número de série externo.

O outro problema ocorreu com o rotor, como narrei aqui, em uma revisão em autorizada. Lavaram-no na máquina, mas suas inscrições eram pintadas. E máquina não gosta de inscrição pintada, o rotor deve ser lavado a mão com pincel. E minhas inscrições foram apagadas, por erro deles... Trocaram o rotor por um novo, depois de um processo judicial que meti contra eles.

Porém, como ressaltei, erros devem ser corrigidos e erros ocorrem. Não podemos presumir, no entanto, e de antemão, que vão ocorrer numa autorizada.


Flávio