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Qual foi o modelo que despertou sua paixão por relógios?

Iniciado por automatic for the people, 14 Janeiro 2015 às 12:00:13

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Seedorf

Quando eu tinha uns 10 a 11 anos meu tio sempre que chegava em casa me colocava o presidente dele no meu braço. Achava incrível, não o relógio em si, mas aquela pulseira que tinha uma pequena coroa para abri-la.  Tinha na cabeça que aquilo era algo mágico. Mas não entendia nada. Ao 18 conheci os Tag. Em especial os F1. Foi paixão. Mal sabia o que era Quartz e mecânico. Tanto que tenho dois Quartz até hj. Só depois de formado que entendi a diferença ente eles.

watchgirl

Na verdade nem me lembro qual foi o modelo que primeiro me encantou, mas me lembro de, com uns 8 anos, namorar aqueles relógios estilo G-shock multicoloridos nas banquinhas de camelô (era moda entra a mulecada na época), sempre tive fixação por usar relógio, achava coisa de adultos e me sentia muito adulta com um. Na exposição agropecuária da minha cidade era cheio dessas banquinhas e consegui fazer com que minha mãe me desse um relógio que não me lembro a cor e uma carteira amarelo e verde fluorescente do Nelson Piquet. Saí de lá me achando adulta e importante  ;D ;D ;D.

De lá pra cá tive vários relógios desse tipo, até uns 13 anos mais ou menos, depois fui comprar outro apenas aos 19, um Mondaine preto digital, quartz, o tive até os 24, que foi quando comecei a me interessar por mecânicos a partir da paixão por um Empório Armani com dial branco, com 4 ''cronos'', um deles marcador de noite-dia e pulseira em couro marrom. Não o tenho mais e nem sei qual calibre usava, mas o fundo transparente com a máquina aparecendo foi o que me fascinou, e de lá pra cá virou um vício!
''All we are is dust in the wind.''

Abraços da Watchgirl!

Veiga

Bem, a minha história começou também com meu avô ,Abrantes , e seu Longines de prata, que ele não largava. Meu pai usava um Patek com caixa não original, pois esta foi , como bom paulista , doada para a Revolução de 32...
Estes dois relógios de bolso sempre me impressionaram!
Mas, a minha paixão verdadeiramente pessoal foi com a Rolex. Toda a minha visão de relogio sempre foi: fundo e coroa rosqueadas, estanqueidade no mínimo de cem metros e movimento automatico , enfim, Rolex Oister Perpetual!
Dei meu Explorer para o Henrique e o Moon para o Hélio, primogênito e caçula .
O Moon adquiri por ímpeto , descartando o Ômega Bond. Como toda aquisição não pensada, só emocional , não  deu certo!
Hoje,  feliz da vida , estou com o meu LLD, que preenche todos os requisitos de um rolexista, acrescido de uma beleza sóbria e atemporal.
Perdoe-me a longa história . Coisa de velho aposentado...

automatic for the people

Citação de: Neme online 14 Janeiro 2015 às 23:12:50
Tudo mentira da galera...... duvido que que alguém aqui começou a se interessar logo por mecânicos.  Nem sabíamos o que era isso...

Neme

Talvez o Porsche Design que cito fosse quartz (acho que tinha esta opção na época, inclusive lembro de versões femininas bem menores também...) ;),

Dicbetts

Citação de: Neme online 14 Janeiro 2015 às 23:12:50
Tudo mentira da galera...... duvido que que alguém aqui começou a se interessar logo por mecânicos.  Nem sabíamos o que era isso...

Bem, eu sabia. Até porque, na minha casa, convivi desde adolescente com automáticos e a quartzo. Ou do meu pai, ou do padrinho dele.

Talvez eu seja a exceção que confirme a regra, pois tenho pelo menos cinco décadas de existência.

Dic

vinniearques

Em que momento falou-se de relógios mecânicos ???

Pelo titulo do topico só diz relogio então.....

flávio

Citação de: Vinnie online 15 Janeiro 2015 às 11:07:52
Em que momento falou-se de relógios mecânicos ???

Pelo titulo do topico só diz relogio então.....



Eu tive, antes do Omega do meu avô, um Citizen Wingman e, antes deste, um Technos troca pulseira ( ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D). Mas nenhum desses despertou-me qualquer interesse a respeito de relógios, eu os usava como se usam cuecas, mero acessório. Eu fui despertado por algum interesse por relógio já nos mecânicos, quando estes estava ultrapassados há décadas!

Flávio

Mario Sergio

Olá pessoal,

Acredito que nos passados, os relógios mais usados eram os Orient´s da vida de fundo azul, marron, nos interiorzão se via muito Orient, Citizen e os velhos Seikos 5 (6119).

Agora tem um forista aqui q tinha um Citizen, mostrador prata, caixa quadrada... ñ é caro Tuda...

Abraços

Mário Sergio
GESTÃO DE PESSOAS - Como lidar com os conflitos no trabalho

CALS

Citação de: flavio online 14 Janeiro 2015 às 21:29:23
Simplesmente copiei e colei um post publicado em rede social há alguns anos, que ainda está lá, com a respectiva foto. Sim, mesmo meus posts de redes sociais são longos...





"O relógio

Antigamente era hábito comum das grandes empresas,quando os funcionários a deixavam,serem agraciados com um bom relógio.Também antigamente,sinônimo de bom relógio no Brasil era Omega.Meu avô materno,então,ao deixar a Mesbla,ganhou um cronômetro Omega Constellation "C" (ano 1972/73),cujo design nem me atrai muito,apesar de ter sido projetado pelo Gerald Genta.Ao sair da Mesbla,meu avô tornou-se proprietário da empresa de ônibus Susana/Cruzeiro(antiga linha 2003 de BH) e floresceu no negócio,continuando-o por vários anos.Tempos depois,com mais de 80 anos de idade,descobriu que tinha câncer.Não havia muito o que fazer,já havia se alastrado.Durante pouco mais de 30 dias permaneceu no hospital,entre a vida e a morte e,certa feita,em uma tarde que me lembro bem(levei inclusive um livro de Direito Constitucional,pois estava na faculdade e tinha prova),permaneci o dia com ele.Atordoado pelos sedativos,não sei porque ele disse:"Flávio,aquele Constellation é seu,vai cuidar bem dele".O que é isso vô,você vai sair dessa! (muito embora,no meu eterno pessimismo e,em virtude das suas palavras,já soubesse que isso não era bem verdade...).Depois de um mês de sofrimento ele se foi,não encarei muito bem a perda,tanto é que só apareci no velório na última hora,quando desabei...Meses depois,conversando sobre o velho com minha mãe,contei-lhe a história.Acho que a puxei:ela não sabe guardar segredos e contou para minha avó.Alguns dias depois,a "matriarca" apareceu lá em casa e,com um brilho nos olhos,abriu a mão e disse:"Flávio,seu avô queria que ficasse com esse relógio".Aí nasceu meu gosto,na verdade obsessão,pela relojoaria,pois não compreendia porque os seus ponteiros giravam continuamente,ao contrário de um modelo eletrônico,quase criando uma conexão entre o dono e o aparato.Esse pequeno objeto,o cronômetro Omega,passou a ser um elo de ligação entre mim e o velho.Anos depois,também presenteei minha avó com outro Omega Constellation (Cindy Crawford),talvez para seguir aquela máxima da Patek de que você "nunca é dono dele,apenas o guarda para a próxima geração".Esse segredo permaneceu comigo por mais de uma década,mas hoje acordei pensando no velho.O cronômetro Omega...A ligação...Os momentos bacanas que não voltam mais..."







Bonita história, Flávio. Minha ligação com a ascendência vem das canetas tinteiro devidamente gravadas, Parkers Insignia 61 e 45 do meu avô Anibal. Sobre relógios, ele só usava descartáveis depois que teve a casa roubada quando eu era bem pequeno, a "lenda" familiar é que levaram economias de colchão (poucas), joias de ouro que toda a família portuguesa gosta de acumular (também poucas, ganhou a vida como carvoeiro) e um relógio de bolso de ouro que tento puxar lembrança na memória mas não vem.
Se puder, coloque o link do post para podermos apreciar o Constelation.   

CALS

Confesso que minha paixão por relógios, mecânicos, veio muito recentemente. Mais por força da compulsão ao colecionismo, o ajuntamento, que começou com aquelas canetas tinteiro de herança. ML vai, Ebay vem para pesquisar e comprar tinteiros, me deparei com os anúncios de relógio e vi que bons mecânicos não estavam completamente fora do meu orçamento. Me encantei por dois bem fotografados modelos de um vendedor que depois vim a saber ser respeitado forista daqui e comerciante do MASP, um Seiko 6139-6012 e um Mido Multifort Datometer (calendário periférico, a foto tá num dos tópicos sobre vintages aberto pelo Alberto). Completamente opostos, mas me fisgaram, comprei ambos, de uma só tacada, e fui contaminado.

Contudo, mesmo usando sem parcimônia o que me caísse no pulso, Casio F91, Swatch pequenos roubados da irmã, cebolões vendidos pela Waterproof e Technos Skydiver (esse durou um longo tempo e ainda resiste com o meu sogro), teve uma ocasião que me bateu uma invejinha quando um grande amigo, ambos com uns 12/13 anos, me mostrou o presente que recebeu do pai, um Casio Alti-Depht Meter, preto com pulsores laranja. Esse me encantava mais que os G-Shock contemporâneos.

Clélio

Olá a todos.
Acho que sempre gostei de relógios... quando era garoto ia com meus pais ao centro de SP e invariavelmente ao Mappin, a vitrine de relógios me atraia tanto quanto a os brinquedos :D :D.
  Adorava o Lavinia que meu pai usava e "herdei" aos 12 anos, meu pai ganhou um Seiko 6119 e me este Lavinia que mantenho até hoje.... mas o que me chamava a atenção eram os Orient KD coloridos que meu tio usava ele dizia que o bezel giratório servia para marcar as corridas de cavalos :o Para um garoto de 7 anos tinha algo mais legal ???

Abs

ogum777

quanto eu tinha uns 8 ou 9 anos, fiquei parado em frente a uma vitrine de joalheria de shopping, vidrado num relógio que tinha aro azul e vermelho, com números que iam a 24. obviamente, era um rolex. depois fui até minha mãe, e puxei pra ver, que eu queria um igual. ela riu, claro, o vendedor que veio na frente da vitrine ver tb apenas disse que eu tinha bom gosto.

eram o final dos 70. logo ganharia um casio digital, com caixa de aço - se o tivesse até hoje....

depois, quando entrei na faculdade ganhei um citizen combo 8946. me acompanhou o curso inteiro, depois uma bateria vazou e queimou amáquina, e eu nãome desfiz, deixei numa gaveta do escritório,de onde foi roubado quando arrombaram o escritório num final de semana.

poucos anos depois num rolo para receber o pagamento de um cliente que não pagava, ele tirou dois relógios que tinha à venda numa loja e me passou. um sub e um exp II, preto. andei com eles 1 mês. em pânico. vendi-os.

depois tive um orient sub, que ainda tenho. alguns digitais que não me entusiasmaram, relógios da 25 de março. hj digital só se tiver um zilhão de funções que não acharei num mecânico.

um dia resolvi comprar um automático decente mas que não me desse medo de sair na rua. veio um monster laranja. entrei nesse fórum, e me entupi de divers na mesma faixa de preço.

olha, ainda penso nos rolex. mas num mundo seguro. aqui no brasil não me sinto à vontade pra usar um. aliás, até qq relógio que eu ache por aí por mais de mil reais já me deixa cabreiro, pq sei que tem bandidinho de olho em tudo.

há uns 3  ou 2 anos, com um skx007, na porta duma sala de aula, numa muvuca - era uma palestra - alguém puxa meu braço pra ver as horas e solta um "ah, é seiko!" - afinal, a pulseira jubilee tava bonitinha...

relógio ideal pra mim?  talvez um orient modificado pra lefty, ou o meu quase inseparável ny0040, para o qual eu queria um bracelete sólido com extensão, e safira pq sou um desastrado.  eta reloginho confortável, viu?



Correia

#33
Começou nos Citizen Aqualand e Windsurfing, alguns dentro de uns aquários xpto numas vitrines bem bonitas e apelativas para um imberbe ;D ;D

Depois fui tendo alguma "tralha", Casio's e coisas da "moda".

Em 2006...já com barba... ;D resolvi então comprar um relógio bom e decidi-me por uma marca que gosto bastante - Fortis(comprei um B42 crono)

Na mesma altura, numa vistoria ebayiana, dei de caras com um conhecido - Seiko Monster.

Nem fazia ideia qual o cognome do dito, tampoco o que era um 7S26, sei que passei vários e, uns minutos depois,  algo me fez voltar atrás e procurar aquele relógio "estranho", meio de feio e de bonito. Interessante o facto de ser automático...o luminoso alucinante....1 minuto depois já tinha ordenado a viagem até minha casa 8) e a febre a sério começou com ele - Seiko Monster, meu companheiro de muitos mergulhos e viagens :D

Logo depois um SKX007J e a loucura ASA se instalou para nunca mais sair :) E depois desse chegaram outros, alguns um pouco mais caros, mas bem menos importantes.

Abraços
Correia
Convém evitar 3 acidentes geométricos nesta vida : círculos viciosos, triângulos amorosos e bestas quadradas.