Coisa raríssima mesmo, Flávio.
A grande maioria é autodidata, e aprendeu com alguém que também era...
Claro que há exceções e há relojoeiros "locais" com formação mais "aprofundada", etc.
Mas, como você bem disse, são raros.
Mas,...
Duas coisas, simples pensamentos meus,
e eu aqui falo especificamente para os colegas que têm menos "tempo de estrada", e que vivenciaram menos estes eventuais contatos...
1) Evidentemente, quanto menos não fosse, nós temos que respeitar muito essas pessoas,
estes técnicos, que com as suas limitações (de formação técnica teórica) compensam (e muito) com a paixão e com a dedicação pelo seu "metier".
Muitos fazem disso parte das suas vidas. Dedicam-nas a isso, por gerações.
Além de, sendo pragmático, eles são o que nós temos.
2) Os relógios mecânicos e os técnicos relojoeiros...
Mais uma vez, este é um sentimento meu,... Pessoal, portanto...
Como eu já disse aqui algumas vezes, uma das coisas que mais me atraem nesta questão toda (máquinas e pessoas) é exatamente a
dificuldade de fazer, de superar as limitações...
...sempre
da melhor forma que seja possível.
Por vezes com muito "suor" e, não raro, até algum "sangue"...
...mas em geral sem "lágrimas".
Um abraço a todos!
Alberto