No final das contas, não é um modelo novo, mas o 1815 na sua versão em 40 mm (eu ainda prefiro o 38.5, que ainda está e linha. Mas... Que bom que fazem o mesmo relógio em dois tamanhos). No entanto, o mostrador preto não está na linha normal, muito menos com caixa em platina.
Eu acho esse relógio, na atual indústria alemã, a epítome do modelo social classudo, mas que vai bem também no esporte fino. É o concorrente direto do Calatrava da Patek muito embora, NA MINHA OPINIÃO, seja mais bonito.
O movimento com platina 3/4 e ponte do balanço desenhada a mão, tudo feito em prata alemã (vejam como a cor é diferente do "rodiado" suíço ao qual estamos acostumados), segue com muita fidelidade os tradicionais calibres antigos usados pela Lange, cujos ebauches eram da Grossman, como já ressaltei alhures.
O "glashutte" ribbing, porém, não é o tradicional na indústria alemã, e só ganhou "respeito" como novo padrão, por assim dizer, porque a nova Lange o assumiu como modelo em seus relógios. Eu particularmente, em algo tão tradicional, preferia um acabamento "frosted" dourado.
De qualquer forma, é um relógio que, se eu fosse rico, mas rico mesmo, compraria. Eu acho que representa a indústria alemã com mais fidelidade do que aquele relógio que passou a representar a Lange, o "1".
Enfim, já havia visto fotos deste lançamento na net, mas não gostei de nenhuma análise, essa do The Purists divulgada hoje pareceu-me melhor, por isso resolvi compartilhar.
http://alang.watchprosite.com/show-forumpost/fi-10/pi-6830758/ti-977068/s-0/t-alange-sohne-hands-on-review-of-the-1815-200th-anniversary-fa-lange/Flávio