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Tabela de preços de revisões do Swatch Group USA

Iniciado por admin, 25 Setembro 2015 às 10:09:50

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flávio

Vocês já sabem minha opinião a respeito da política de assistência técnica autorizada de relógios no planeta, não vou repetir. Aliás, outro dia discuti com conhecido articulista de revistas em rede social (que, aliás, nem sei se está cadastrado no FRM...), a respeito da política de preços e fornecimento de peças da Rolex Brasil. Ao invés de o cara ter sido honesto como o Adriano, que é gerente da maior assistência técnica do Brasil, mas nem por isso deixa de ter uma visão crítica do assunto, o cidadão teimou em defender com unhas e dentes a política da Rolex, ao ponto de eu encerrar a discussão com a seguinte pergunta: "você por acaso recebe algum tipo de patrocínio deles?".

Enfim...

O que se pode notar na tabela de preços americana é que os serviços também são caros lá. Bem... 500 dólares são 500 dólares em qualquer lugar, mas 500 dólares lá valem menos do que aqui, se me fiz entender.

Um bom relojoeiro independente americano, certificado pelo AWI, cobra cerca de 250 a 350 dólares para revisão de um movimento automático moderno, um pouco mais para cronógrafos, em virtude do trabalho mais complexo.

Os preços do Swatch Group lá são mais caros, mas não tão mais caros. A Omega, por exemplo, cobra cerca de 500 dólares pela revisão de movimentos modernos, 700 para cronógrafos.

O curioso na lista é que não há uma diferença significativa de preços de revisão entre um Omega e um Blancpain ou Breguet dezenas de vezes mais caro. Isso demonstra uma característica do mercado americano, de cobrar por "horas trabalhadas". Afinal, não há diferença alguma entre revisar um Breguet de um milhão de dólares e um Omega de 10 mil, se com mecanismos semelhantes.

Notei, porém, que há uma grande diferença nos preços cobrados pelas revisões da Longines e Hamilton, cujos modelos normais custam cerca de 250 dólares. Esse valor, MESMO COMPUTADA A ABSURDA ALTA DO DÓLAR DOS ÚLTIMOS MESES, é menor do que o cobrado por relojoeiros independentes no Brasil.

É interessante notar, também, que todas as fábricas oferecem serviço de revisão "parcial", consistente apenas em troca de retentores, coroas e acionadores, além de limpeza, polimento e ajuste (sem desmonte e lubrificação), pela metade do preço da revisão completa.

Enfim, todos nós sabemos dos custos de girar um negócio no Brasil, sobretudo com ferramental importado, mas em muitas vezes tenho a nítida impressão que as fábricas, por possuírem o monopólio do mercado de manutenção dos seus relógios, fixam preços completamente fora da realidade para o mercado nacional.

Para refletir...


http://forums.timezone.com/index.php?t=tree&goto=7108527&rid=12189#msg_7108527


Flávio

Adriano

Vou colocar uma equação aqui apenas para reflexão:

Revisão de um relógio "X" na autorizada no Brasil onde todas as peças necessárias para reestabelecer completamente o relógio são trocadas, e muitas delas, ou todas, estão inclusas no preço da revisão - R$ 1.500,00. Desse valor, R$ 800,00 são peças, incluindo impostos e etc. (e principalmente, graças à eles, principalmente o de importação). Restam R$ 700,00 para a empresa pagar todos os encargos e etc.

Revisão do mesmo relógio "X" em um não autorizado no Brasil - R$ 900,00, onde nada é trocado, a estrutura é muito menor, equipe idem, custos muito menores.

Revisão do mesmo relógio "X" em uma autorizada fora do país - $ 500,00, onde $ 80,00 são peças inclusas, já que o imposto de importação não chega a 10%, isso quando não é na própria fábrica.

Apesar do mais caro de todos ser a autorizada no Brasil, considerem as margens de lucro, que ao final, é a finalidade de todo negócio.

Como diz o ditado, "the struggle is real".

Abraços!

Adriano

flávio

Adriano, minha birra não é essa, como já disse aqui. Minha birra, tomando de empréstimo seu exemplo, é;

Revisão de um Omega Coaxial, na qual se troca tudo, e cujo o relógio custa 10 mil dólares, 1500 reais. Revisão de um Rolex, que também custa 10 mil dólares, 2500 reais. Revisão de um Tag Heuer de também 10 mil dólares, 3000 reais.

Esse é o problema. Aí, quando você quer levar seu Tag Heuer na oficina que cobra 1500 para revisar o Omega, cuja expertise necessária é a mesma, os caras não tem acesso às peças de troca e... Você é indiretamente obrigado a fazer a revisão por 3000, que o próprio mercado já indicou que tem alguma "coisa errada" na precificação.

Esse é o problema.


Flávio

Adriano

#3
Sim sim! Meu comentário não é oposicionista nem favorável ao que foi dito, é de verdade um complemento à complexidade das coisas.

Eu nem deveria falar isso aqui, mas como não estou falando em nome de nenhuma marca, até porque isso é uma informação que qualquer consumidor atento percebe, não é nenhum segredo. Acho que às vezes existe um exagero de uniformização de preços de peças. Algo assim como "toda junta custa X", "toda coroa custa Y". Eu até entendo que é óbvio que uma marca que tenha em seu catálogo 80.000 itens, seja impossível calcular o preço de venda exato de cada um deles. Obvio que necessita de uma uniformização. Mas vejo acontecer muito de peças radicalmente diferentes em materiais e complexidade de manufatura custarem o mesmo preço só porque pertencem à mesma categoria, e fatalmente niveladas por cima. Uma delas estará caras demais.

Outra: tem marca que precifica peças pelo preço do relógio, não pelo custo de fabricação ou aquisição da peça. Claro que o mostrador de um relógio de CHF 35.000,00 é fatalmente mais caro que o de um relógio de CHF 350,00. Idem para ponteiros, coroa... Mas uma junta de borracha é uma junta de borracha em qualquer lugar do mundo. A junta de borracha do relógio de CHF 100,00 é do mesmo material e feita do mesmo jeito que a que vai no relógio de CHF 250.000,00. Marcas sérias cobram CHF 1,00 ou 2,00 nela, não importa se é para um relógio de CHF 1.000.000,00. Mas nem toda marca pensa assim.

Abraços!

Adriano

heracles

Eu acho que depende do estado do relógio. Nos novos o valor cobrado é salgado até pq o pacote de peças substituídas é grande e caro como bem especificou Adriano.
Agora em "vintages" ou mesmo novos mas, em péssimo estado de conservação ou mesmo danificados e faltando peças o valor é justo.
Eu mesmo tenho duas peças sendo "ressuscitadas" na WT
Um Speed 4,5 e um Seamaster 1040 de 73
Citando o Speed por ser calibre antigo já parte com quase dois paus e meio a revisão mas trocam tudo, daí o meu que estava um lixo vai ficar zero e no meu caso onde TUDO precisava de peças novas foi vantajoso.
Agora essa de não fornecer peças é uma putaria e não havendo movimentação jurídica ou um "clamor" forte por páginas especializadas e principalmente nós consumidores não vai mudar nada.

bicolico

Boa noite a todos os companheiros apaixonados por relógios mecânicos, em tempo, como eu...
Quem gosta realmente dessa cachaça, de novo, e sendo redundante e repetitivo, "como eu"....há muito tempo percebeu que bons relógios, bons projetos, oriundos de bons fabricantes, duram décadas sem precisar passar por manutençāo... Nossa existência, por projeto, é muito curta, frente a qualidade dos movimentos apresentados por muitos gênios da indústria relojoeira...Portanto, sendo pragmático e absolutamente simplista, gostaria de apresentar a todos os amantes de relógios mecânicos, minha conclusāo :
Quem realmente gosta e é apaixonado por relógios mecânicos, nāo tem apenas um exemplar, e portanto usa sua coleçāo em rodízio... A menos que tenham comprado grandes limōes, nāo vejo problema algum em nāo fazer a tal manutençāo preconizada a cada 4 ou 5 anos...
Quem realmente gosta e é apaixonado por relógios mecânicos, já descobriu há muito tempo que com um pouco de estudo, dedicaçāo, ferramentas básicas, interesse, compreensāo e um Timegrapher, mesmo que chinês, conseguem deixar seu velhinho comprado no ML, em condicōes de encarar meses a fio de precisāo ( exceto quem por infelicidade compra limōes... ).
Portanto, com todo o respeito pertinente aos profissionais sérios e na maioria das vezes absolutamente bem intencionados e embasados tecnicamente, que admiro e aprecio muito, gostaria que alguns foristas entendessem , que ter relógios mecânicos, e especialmente aqueles que possuem vários : "TIME QUE ESTÁ GANHANDO, NĀO SE MEXE...", "O QUE NĀO ESTÁ QUEBRADO, NĀO TEM QUE SER CONSERTADO!!"
Pense sempre, com que frequência vc usa determinado relógio e como ele se comporta Vs. seu tempo de vida e o quanto uma revisāo de um pau e meio a dois vai agregar valor a ele e te dar retorno ?!? Se ele estava atrasando/adiantando +5seg/dia, e pós revisāo, sair atrasando/adiantando +/- 3seg/dia, o que isso mudou em sua vida ??
Abandone por completo a idéia que se nāo fizer a revisāo, estará arruinando seu patrimônio, sua aquisiçāo, seu querido ou até seu investimento....Sendo grosseiro agora, coisa boa, nāo estraga tāo facilmente, pode ter certeza....
Tenho em coleçāo, Omega Constellation "C" shaped de 66, imaculado, que nunca viu a chave de um relojoeiro e que com um pequeno ajuste em seu parafuso micro-regulador, ainda me permite curtir uma festa de casamento, ou uma semana inteira de uso contínuo com ganho de 1 segundo ao dia....O mesmo posso dizer de um Speedy 861 de 79, que comprei usado há 7 anos e que mantém a média de 2 segundos ao dia há anos, e esse usei pra valer....tenho um Tudor submariner, comprado de um forista muito gente boa, de 1989, que nunca foi revisado ( fiz uma pequena regulagem caseira nele...), e que mesmo com baixa amplitude ( ahhh, cheguei lá...a tal da tāo desejada boa amplitude...nem demais, nem de menos...Entendam, por favor, conheço os conceitos básicos de nosso hobby...já estudei,  fucei e revisei muitos relógios...acreditem...E esse cara, mesmo sem manutençāo, limpeza química, desmontagem, lubrificaçāo, regulagem, continua servindo-me perfeitamente e com precisāo por semanas, quando o elejo a bola da vez.....
Concluindo, relaxem caros amigos amantes dessas máquinas maravilhosas...Nāo temam o terrorismo preconizado, mesmo que por vezes tecnicamente correto, imposto pela indústria relojoeira e toda a rede subalterna...Relaxem e curtam muito e sem moderaçāo, pois os bons projetos nāo estragam facilmente e tenha sempre em mente que que curte relógio mecânico, tem mais um e usa em rodízio....quem nunca esqueceu de trocar o óleo do carro ? Vc morreu por isso ? Nāo !!! Vc acabou vendendo, ele ainda estava muito bom e vc trocou por outro...
A vida garantida e certa é essa que estamos vivendo....Nossos reloginhos, com ou sem revisāo/manutençāo, ainda estarāo por aqui e "tiquetaqueando" quando fecharmos nossos olhos....O que vale mais ? E para o dia a dia, e em tempos de petralhas no poder, sempre podemos contar com nossos amados 7S26(36) para a luta diária e sem revisāo...kkk...
Forte abraço a todos

Fábio

davidd


Carbonieri

sic transit gloria mundi

flávio

Fábio, concordo com você mas, como já disse aqui, há algo que te obriga fatalmente a levar o relógio para revisão: carga inadequada.

Eu nunca mandei revisar algum relógio porque achava que sua precisão estava insatisfatória ou coisa do tipo, até mesmo porque, apesar de focar meus estudos na evolução da cronometria, não ligo muito para isso (um paradoxo...).

No entanto, já fui obrigado a mandar relógios para revisão porque estes me deixaram na mão por carga ineficiente. Hoje, por exemplo, tenho dois relógios que estão me dando nos nervos e já passaram por revisão antes: um Zenith Elite e um Ebel E Type. Ambos, mesmo carregados através de corda manual e usados, depois, diariamente por cerca de 8 horas, não carregam mais do que 15 ou 20 horas. Ou seja, se eu não pegá-los para usar no dia seguinte até a hora do almoço, eles param.

Em síntese, eu também acho que os relógio, sobretudo com o uso eventual que damos a eles, aguentam facilmente uma vida sem revisão (vejam só, COM USO EVENTUAL!). O problema ocorre quando precisam ser revisados por carga deficiente e minha experiência ensinou-me que os mecanismo extra planos, como Zeniths Elites e até mesmo o ETA 2892, que equipa milhares de modelos, te deixam na mão normalmente em até menos de 5 anos.


Flávio

GuilhermeAzeredo

Agora eu n entendi... Sei que dificilmente dentro do prazo de intervalo entre as revisoes, geralmente de 5 anos,  algo estraga no mecanismo do relógio...  Salvo situações teratologicas ou estupidez do dono... Mas eu pensava que tal prazo, além de preventivo, era tbm pra troca dos lubrificantes, que teriam uma "validade"... Então o relógio pode ficar com a mesma lubrificação sua vida inteira ; ???

Abraços!

Carbonieri

Eu acho que poder mesmo não pode, mas na prática pode, desde que o dono queira kkkkkkk 8)
sic transit gloria mundi

Alberto Ferreira

Boas noites!
Certamente o Adriano poderá colocar a questão dos lubrificantes com mais precisão e conhecimento de causa, como aliás já fez aqui antes.  ;)

Mas, no "básico", no "popular", sem muito medo de errar, eu diria...

- Os lubrificantes modernos são mais estáveis.

- Mas eles podem sofrer contaminações com o uso normal, proveniente dos desgastes das peças, etc.

- O tipo de relógio, ou mais propriamente a sua vedação (isolamento do ambiente externo, também infui.

Então,...
Funcionar bem "para sempre" sem detimentos não dá...
Por algum tempo (ou até muito tempo - conceito subjetivo) pode ser...

Abraços!
Alberto

Adriano

Quer dizer então que a marcha agora é o indicativo de que o relógio precisa de revisão? Quer dizer, se a marcha está boa, é porque está tudo certo e não precisa revisar? Ou só precisa revisar a hora que começar a marcar a hora errada? Vou pedir demissão amanhã e voltar para a arquitetura pois tudo o que aprendi nesses 10 anos de profissão estava errada.

Ainda bem que eu nunca testei relógios, especialmente cronômetros, com marcha linda, o dono nem desconfia e diz que "funciona perfeitmente" mas "a corda passou a durar pouco". Aí a amplitude está abaixo dos 200°, o eixo ou rolamento do rotor precisa ir direto para o lixo, as rodas inversoras idem, metade das rodas já está com eixo gasto, o tambor está todo comido e vai para o lixo também. E com sorte, o eixo do rotor não está comido. E a revisão custará 3 vezes mais que se tivesse sido preventivamente.

Tá "sertinho", façam isso, as assistências agradecem! Esse negócio de revisão preventiva é terrorismo dos fabricantes!

Abraços!

Adriano

AlexandreMed


Adriano

Ah, façam o mesmo com o carro: só calibrem o pneu quando a roda bater no chão, só troque o óleo quando formam uma borra preta no cabeçote, só troque a vela quando o motor começar a pipocar na subida ou você nem conseguir dar partida sem umas 5 tentativas, só vistorie as buchas de suspensão quando começa a ouvir barulho de ferro com ferro, e só troque o amortecedor quando sentir que passa em uma ondulação e o carro fica 10 minutos balançando. Ah, e o pneu só troque quando freiar na chuva e derrapar.

Ah, outra coisa que a assistência técnica gosta: pegue aquele relógio de mergulho comprado em 1995 que tem orgulho de nunca ter sido aberto e leve ele para um fim de semana na praia! A assistência adora!

Aliás, eu nunca deveria jamais ter dado dicas de manutenção aqui no fórum! É um tiro no pé total! Nunca me toquei da burrice que era eu falar sobre manutenção periódica. As assistências precisam de mais dicas preciosas como estas dadas por aqui!  ;D ;D

Abraços!

Adriano

davidd

Ihhh, já vi esse filme! :o
Será que esse tópico se transformará na briga do " nós contra eles"?
Abs

Adriano

Só agora me toquei de uma coisa: deja vu... revisão de assistência é engôdo, lubrificantes especiais são bobagem... FIXODROP?

Enfim, dentro da mesma filosofia do "se não está quebrado, não precisa de conserto": existe um fato elementar da mecânica, que entre uma peça nova e uma peça quebrada, partida, existe uma gama enorme de desgastes. Aliás, é por causa do desgaste que existe um troço chamado lubrificante, não?

Por fim: se esquecer de trocar o óleo não mata ninguém, torça para nunca ter um motor travado na linha vermelha no Rio ou no rodoanel em SP...

Abraços!

Adriano

Adriano

Citação de: davidd online 27 Setembro 2015 às 21:09:25
Ihhh, já vi esse filme! :o
Será que esse tópico se transformará na briga do " nós contra eles"?
Abs

Não vejo motivo para briga. O relógio é de cada um, cada um cuida dele como achar melhor, certo?

Mas enquanto tiver gente no fórum dizendo "com todo respeito, mas seu trabalho é terrorismo", não esperem que eu fique quieto.

Abraços!

Adriano

dsmcastro

Citação de: Adriano online 27 Setembro 2015 às 20:41:27
Ah, façam o mesmo com o carro: só calibrem o pneu quando a roda bater no chão, só troque o óleo quando formam uma borra preta no cabeçote, só troque a vela quando o motor começar a pipocar na subida ou você nem conseguir dar partida sem umas 5 tentativas, só vistorie as buchas de suspensão quando começa a ouvir barulho de ferro com ferro, e só troque o amortecedor quando sentir que passa em uma ondulação e o carro fica 10 minutos balançando. Ah, e o pneu só troque quando freiar na chuva e derrapar.

...

Adriano

O pior é que existe gente desse tipo:



:-X :-[
Motor de Audi TT que rodou mais de 100 mil km e o dono NUNCA havia feito uma troca de óleo,ou qualquer tipo de revisão sequer...

Uma verdadeira obra de engenharia, pq rodar mais de 100k km assim... O dono deve ter levado pra oficina pq o carro parou de vez e ainda deve ter reclamado do motor ser fraco...  :o
www.marciomeireles.com.br
www.behance.net/marciomeireles

FPiccinin

Em estruturas, quando sabemos que há algo subdimensionado e é nos perguntado porque ainda não caiu, a resposta é; "Porque ainda não caiu, eu não sei, mas quando cair, saberemos o porque".
Eu tenho relógios que estão com a revisão vencida faz tempo e estou postergando o serviço simplesmente porque não quero ficar sem eles, mas tenho uma experiencia com um Speedmaster Automático que quando abriu o bico (7 anos após a última revisão)....o preço da revisão em função do volume de peças danificadas praticamente tornou o relógio inviável.
Quer pagar para ver, ok, como eu pago, mas eu sei que quando ela chegar não será baixa.

Abraço.