Não se espantem. Mandei um Top Time que tenho, via autorizado, para a Breitling. Depois de mais de um ano, o orçamento: R$ 10 mil (isso, dez mil reais)!
Não estou comparando um Top Time com um Daytona, embora este da reportagem leve dentro uma Valjoux 72 e um Top Time uma Valjoux 7730 - algo que, convenhamos, não faz muita diferença em matéria de qualidade.
Claro que vão dizer que o cara gastou 9 mil euros num relógio que vale 25 mil euros, enquanto que se eu gastasse R$ 10 mil num relógio que não pega nem R$ 5 mil estaria jogando dinheiro fora. Mas a questão não é essa. É que tanto num quanto noutro não está um calibre especialíssimo, raríssimo ou dificílimo de mexer. Nem tampouco as peças desapareceram e, por isso, são caríssimas.
Nos dois casos existe, isto sim, um exagero.
E mesmo que não me perguntem, neguei o serviço proposto pela Breitling (sobre a qual nada tenho contra, antes o contrário).
Espero somente a devolução para manda-lo para o Adriano.
Dic