É questão de qualidade, tradição, exclusividade e "understatement". Eu não tenho nenhuma pretensão de possuir um Grand Seiko para "fazer bonito" num encontro de entusiastas e especialistas em alta relojoaria, até porque não tenho a oportunidade de frequentá-los, mas um GS é sempre destaque nessas reuniões pelos atributos supracitados.
Você tocou num ponto bem interessante ao citar o GS.
Especificamente neste ponto, atribuo culpa à própria Seiko. Não há dúvidas que os GS são excepcionais, entretanto, eles não podem concorrer com algumas marcas como Rolex, Omega, Baume etc simplesmente por terem preços semelhantes e ao mesmo tempo faltar com glamour e status.
Compradores em geral nessa faixa de preço procuram não só um bom relógio, mas também, requinte, prestígio, status, principalmente aos 'olhos do senso comum'.
Ora, é mais fácil você impressionar o senso comum (que obviamente não conhece muito sobre relógio) com um Tag Heuer aquaracer Quartz do que com um GS, ainda que esse último venha a custar bem mais.
Lembro que há uns anos atrás a Hyundai lançou um carro chamado Equus, que veio para competir com os Mercedes S500/S600 e BMW série 7, trazendo os mesmos atributos mas custando quase a metade.
Tinha tudo para ser um sucesso, mas, não foi.
Por que?
Porque faltou um único atributo que é obrigatório nesse segmento: status.
Acho que o mesmo pode acontecer com o Grand Seiko.
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