Vão jogar pedra, mas alguém nota mesmo diferença ao usar um bracelete? Entre um Casio Edifice e um Oyster, nunca senti muita diferença no pulso - no máximo a conveniência dos micro-ajustes...
Pois é... A tal conveniência do ajuste FAZ TODA DIFERENÇA. Exemplo? Estou teclando agora com um Omega Speedmaster, "Toscobracelet" estilo Rolexes antigos, com clasp em aço estampado e micro ajuste via palitinho. É ruim? De modo algum. Na minha sincera opinião, melhor do que os contemporâneos Rolex, que sequer possuíam os elo de ligação à caixa usinado. É bom porque no calor, você o ajusta com o palitinho. Mas convenhamos: isso é tosco. Os novos Rolex são uma revelação. Meu Zenith El Primo não tem micro ajuste, ao usá-lo, ou fica um torniquete ou rola bamba...
Mas vamos além. Aqueles braceletes toscos da Seiko de chapas dobradas puxam meus pelos e, para dizer a verdade, eu sequer tenho pelos nos braços, imagine quem tem.
Há, ainda, a segurança no fechar e no abrir. Eu, por exemplo, não gosto dos braceletes da Omega para os Planet Ocean antigos: um mero toque no botaozinho o abre e isso já aconteceu comigo dentro da água.
Ou seja, há questões técnicas que tornam um bracelete melhor ao que se presta no uso. Mas no artigo citado, acho que isso sequer foi discutido, mas qualidade de construção e, sobretudo, visual singular, ou "icônico", como queiram.
Flávio