Richemont deixará o Brasil

[Dicbetts]

Concordo quando falamos em itens normais de consumo, mas tendo a ser favorável ao taxamento de itens de luxo.

A questão não é taxar, mas quanto taxar. Altas alíquotas, somente se tivéssemos um setor de relojoaria que fosse interessante impulsionar (não é o caso). E seria por um período restrito.

Taxar brutalmente, como se faz com quase tudo no Brasil, é próprio de países que acham que se sustentam no longo prazo com desequilíbrio fiscal. Imposto escorchante não faz (e não fará) a conta fechar.

Foi o que o Flavio disse: quem pode, comprará lá fora, fomentando o mercado de trabalho e de consumo no estrangeiro.

Dic

[FALCO]

Pensando na qualidade da nossa imprensa, talvez as lojas não fechem, apenas deixem de ser oficiais, modelo que já existe na maioria de outras marcas.

...Nunca foi tão real o ditado que diz que "o Brasil não é para amadores"...

Brazil é foda, gringo aqui sofre, por exemplo, varejo existe a 4 mil anos e tem em toda cidade, esquina e lugar, consegue pensar em algum gringo (tirando C&A) que deu certo no BR?

É simplesmente burrice taxar sobre o consumo, ao invés de taxar patrimônio e renda.

Pelo amor de Deus Igor, mais taxa não, quanto mais o BR arrecadar, maios será a incompetência no gasto, dinheiro aqui não falta

[igorschutz]

Ah, estou tentando ficar calado, só pra não arrumar mais um debate acalorado, mas tá difícil!

O colega escreve isso aqui:

Nao sei o que o país de fato perde com essas marcas indo embora.

Dá vontade de mandar ele ligar pra cada um dos trabalhadores que forem demitidos, e perguntar se a família vai bem!

Quando uma empresa, QUALQUER empresa, que gera empregos, fecha no Brasil é uma coisa ruim. É uma coisa a se lamentar.

A partir do momento que se pensa "É, tem que taxar mesmo bens de luxo, afinal, não precisamos disso aqui", você está ferindo a SUA própria liberdade.

Não se esqueça que quem gasta de R$ 30k pra cima em um relógio é uma pessoa que eventualmente vai pra fora do Brasil. Se esse cara não gasta aqui, porque a taxação sobre consumo é excessivamente alta (e ainda tem gente que aplaude, pois 'quem consome luxo tem mesmo que se foder'), ele vai gastar é lá fora. E aí o lucro fica lá fora, o emprego fica lá fora, as divisas ficam lá fora.

A pergunta que o colega deveria fazer é: "O que o país de fato ganha impedindo que essas marcas se mantenham globalmente competitivas aqui?"

[Adriano]

(e ainda tem gente que aplaude, pois 'quem consome luxo tem mesmo que se foder'),

Ah, mas se em algum debate não tiver uma "guerrinha de classes", não tem graça.

Canal Dez e Dez já tem até uma legião de haters, que querem que nós - que éramos bilhonários quando começamos o canal, e agora somos trilhonários com a fortuna arrecadada em alguns meses com as propagandas de "Chama é o app do gás" ou "iFood" no começo dos vídeos - queimemos no inferno.

Abs.,

Adriano

[viniciussg1995]

queimemos no inferno.

Abs.,

Adriano

kkkkkkkkkkkkk
parafraseando o APC, ignorantes!

[fbmj]

Ah, mas se em algum debate não tiver uma "guerrinha de classes", não tem graça.

Canal Dez e Dez já tem até uma legião de haters, que querem que nós - que éramos bilhonários quando começamos o canal, e agora somos trilhonários com a fortuna arrecadada em alguns meses com as propagandas de "Chama é o app do gás" ou "iFood" no começo dos vídeos - queimemos no inferno.

Abs.,

Adriano

Hehehehehe

[paulobalsan]

Ah, estou tentando ficar calado, só pra não arrumar mais um debate acalorado, mas tá difícil!

O colega escreve isso aqui:
Dá vontade de mandar ele ligar pra cada um dos trabalhadores que forem demitidos, e perguntar se a família vai bem!

Quando uma empresa, QUALQUER empresa, que gera empregos, fecha no Brasil é uma coisa ruim. É uma coisa a se lamentar.

A partir do momento que se pensa "É, tem que taxar mesmo bens de luxo, afinal, não precisamos disso aqui", você está ferindo a SUA própria liberdade.

Não se esqueça que quem gasta de R$ 30k pra cima em um relógio é uma pessoa que eventualmente vai pra fora do Brasil. Se esse cara não gasta aqui, porque a taxação sobre consumo é excessivamente alta (e ainda tem gente que aplaude, pois 'quem consome luxo tem mesmo que se foder'), ele vai gastar é lá fora. E aí o lucro fica lá fora, o emprego fica lá fora, as divisas ficam lá fora.

A pergunta que o colega deveria fazer é: "O que o país de fato ganha impedindo que essas marcas se mantenham globalmente competitivas aqui?"

Acho que uma Ford fechar uma fábrica é infinitamente mais grave que algumas marcas de luxo deixarem o país, pelo número de pessoas afetadas. O governo deveria então abrir as pernas para empresas que fabricam artigos de luxo pagarem menos impostos?
Concordo que a taxação em consumo é burra pois pesa mais pra quem tem menos e isso deveria ser alvo de uma reforma tributária, mas artigos de luxo tem que ser mais taxados (minha opinião).
Concordo com o amigo que disse que não temos que pagar mais impostos e sim menos pois os pobres e classe média pagam muito mais impostos do que a minoria milionária. Não é pq gosto de algum tipo de artigo de luxo, no caso relógios que vou defender que eles deveriam ser menos taxados sem pensar no cara q ganha uma miséria e paga 50% de imposto num produto de supermercado.
Não quero fomentar uma mini guerra de classes aqui mas um tópico de discute uma gigante de relógios deixando o país inevitavelmente vai levantar discussões sobre impostos, taxação, etc e seus diferentes pontos de vista.


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[ejr888]

Cara......

Eu nunca li tanta merda em um dia de FRM.

Todo mundo torcendo para rico se foder. Todo mundo torcendo para o cara que cresce na vida se foder e descer do pedestal lindamente.

O Brasil não é para amadores como o mestre alega, todo mundo está mostrando a sua verdadeira face hoje, os membros antigos estão sentidos e com razão e eu irei retirar todas as minhas querelas contra eles.

Estão falando que o Brasil vai piorar e está ocorrendo isso. Nós iremos ficar com musculatura econômica atrofiada por uns bons anos sem reposição de mercadorias e peças afins.

E na frente para recuperar a credibilidade???


Pqppp eu emmmmmmm..

[igorschutz]

Pois é, Adriano, e o pior é que quem pensa assim, muitas vezes nem se dá conta que quem mais se fode mesmo é ele próprio.

Aqui no Brasil, você se fode tanto, tem um sócio tão voraz, na figura do Estado, que muitas vezes você simplesmente desiste de seguir em frente e se conforma que jamais vai chegar lá.
Aí o sujeito fica lá ondeando naquela mediocridade e começa a pegar raiva do andar de cima. Pensa que tá rolando aquela festinha maneira e só ele não foi convidado. Daí a achar que o caminho mais fácil para igualar a nossa deturpada desigualdade social é puxar pra baixo quem está melhor é um pulo.

Numa sociedade livre, governada por um Estado que busca incentivar o empreendedorismo e a elevar o padrão social da sua gente, o caminho está pavimentado e liberado para que chegue lá e leve os seus consigo; aqui no Brasil o método é outro: enche-se o caminho de cancelas e pedágios, para garantir que você não receba demais sem remunerar adequadamente seu "sócio oculto", parte-se do pressuposto, que, se está dando certo pra você, é porque você está roubando/trapaceando, afinal, o Estado está aqui para garantir que você não dê certo, então como é que pode você mesmo assim chegar lá? Aí tem coisa!

Com isso, saem aberrações como essa: "tem que tributar o luxo"; "o Brasil não perde quando essas empresas [de luxo] saem daqui"; etc.

[igorschutz]

Em tempo, o fechamento da fábrica da Ford também é lamentável, e está intimamente relacionado à saída do Richemont do Brasil. Está tudo interligado! É miopia achar que são fatos isolados.

[paulobalsan]

Não tenho ódio contra o andar de cima, só acho que eles podiam pagar um pouquinho mais de imposto e continuarem ricos!

Em suma: reduz drasticamente o imposto sobre consumo, atualiza e aumenta progressivamente o imposto de renda, taxa lucros e dividendos e aumenta imposto sobre herança.
O Rico só vai pagar proporcionalmente o imposto que classe média e pobre paga hoje, acho que até menos.
Claro q essa é só uma parte do problema, ainda tem muito mais mas aqui não é a hora ou o lugar.



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[igorschutz]

Aí sim! Agora você está falando em taxar renda e patrimônio e cortar imposto sobre o consumo. [emoji1303]

[FALCO]

Não precisa de mais imposto, já tem demais...
Precisa de menos estádio de futebol onde não tem futebol, de menos refinaria orçada em r$2bi e ainda não finalizada depois de r$25bi, de menos BNDES pegando dinheiro a 14% e emprestando para as maiores empresas do BR a 6%, de menos porto e metro em países sem capacidade de pagamento etc.
Vai sobrar tanto dinheiro que o país vai devolver ao cidadão.
O Brasil arrecada r$2,4 tri por ano, gasta r$120 bi com educação, r$115 bi com saúde, r$200 bi com segurança e r$1,05 trilhão com serviço da dívida pública.
De 2006 a 2014 o governo repassou ao BNDES r$500 bi de forma irregular (segundo o TCU), mais do que foi gasto na educação, este repasse foi para subsidiar a Ford, por exemplo, que agora quer deixar o país. Não falta dinheiro, falta competência.

[paulobalsan]

Não precisa de mais imposto, já tem demais...
Precisa de menos estádio de futebol onde não tem futebol, de menos refinaria orçada em r$2bi e ainda não finalizada depois de r$25bi, de menos BNDES pegando dinheiro a 14% e emprestando para as maiores empresas do BR a 6%, de menos porto e metro em países sem capacidade de pagamento etc.
Vai sobrar tanto dinheiro que o país vai devolver ao cidadão.
O Brasil arrecada r$2,4 tri por ano, gasta r$120 bi com educação, r$115 bi com saúde, r$200 bi com segurança e r$1,05 trilhão com serviço da dívida pública.
De 2006 a 2014 o governo repassou ao BNDES r$500 bi de forma irregular (segundo o TCU), mais do que foi gasto na educação, este repasse foi para subsidiar a Ford, por exemplo, que agora quer deixar o país. Não falta dinheiro, falta competência.

Concordo Falco, tem que ter melhor uso. Não proponho aumentar a grana que vai pro governo mas apenas a distribuição de quem dá essa grana.


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[igorschutz]

De fato, Falco, não há necessidade de novos impostos, e sim a readequação dos que já existe. Descobre daqui para cobrir ali.

O princípio da tributação brasileira está errado. Mesmo se o dinheiro fosse usado corretamente, a arrecadação continuaria injusta: gente que não precisa pagando demais, e gente que pode pagar mais não pagando.