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Novo canal no Youtube - Chrono Talk

Iniciado por Adriano, 12 Novembro 2019 às 13:57:50

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Desotti

Adriano, excelente a iniciativa de postar em português e inglês, o sucesso virá com toda a certeza!

Abração!

Devenalme Sousa

Excelente iniciativa! Já estou inscrito. Sucesso!

CHICO

Parabéns Adriano!
O YouTube carece de conteúdo de qualidade como o seu.
Já estou inscrito!

Abraços!


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RSAM

Já estou inscrito também. Parabéns pela iniciativa!

AlexandreMed

Parabéns Adriano!! Força e Perseverança! Estou inscrito, vou assistir, curtir e compartilhar com amigos


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Octávio Augusto

Parabéns Adriano!!

Já estou inscrito no canal!

Pelos anos que acompanho o Fórum e suas postagens acredito que o canal será um grande sucesso, dada a proposta concebida e ao conteúdo acumulado por décadas de paixão aos relógios.

Aproveito para agradecer a iniciativa de divulgar seus conhecimentos e experiências, enriquecendo o mundo da horologia de forma clara e didática.
Abraço,

Octávio Augusto

helio

#26
Parabéns Adriano, entendo que ajuda a estabilizar a marcha, até costumo fazer isso quando acerto um relógio mecânico pra usar... mas uma questão boba e aqueles relógios Japoneses que simplesmente não aceitam carga pela coroa ::).
[]s

P.S.- Ouvi no video, mas então pra você um clássico como o Seiko Bull Head tem projeto defeituoso. Que eu saiba a Orient é da Seiko há décadas no Japão e utiliza muitos calibres da matriz, até seu representante local foi comprada aqui há alguns anos.

Adriano

Obrigado amigos pelo apoio e pelas palavras!

Hélio, a resposta não é simples, mas vou tentar resumir em duas partes. Ah , e não, não acho os movimentos japoneses defeituosos, digamos. Pois a opção deles é filosófica. Sua pergunta inclusive é oportuna e acho que vou incluir em um vídeo de perguntas e respostas. Vejamos:

1 - os relógios automáticos, desde o início, eram "gambiarras" sobre mecanismos de corda manual. Redesenha-los daria mais dor de cabeça do que manter a corda pela coroa. E tudo na indústria suíça anda na base do devagar e sempre. Então daqui a pouco estamos falando em 100 anos de relógios automáticos que são nada mais que relógios a corda com uma traquitana em cima para carregar no pulso

2 - os japoneses clássicos, esses todos que conhecemos sem corda pela coroa, em contrapartida, foram desenhados do zero assim. A filosofia era a de que, com o uso do sistema "magic-lever", ele era tão eficiente que dispensava corda pela coroa. Era uma "guerra fria" de tecnologias, então a Seiko levou por décadas ess filosofia.

2.5 - e por que tanto tempo para mudar? Porque quando esses relógios eram usados todos os dias, eram objetos do dia-a-dia, isso não fazia falta. Meu pai e meu avô usaram os Seiko 6119 deles 24/7 por 30 anos. Se por acaso fosse um relógio suíço, eles também nunca teriam sentido falta da corda pela coroa.

Foi quando relógio automático começou a virar item de aficcionado, que tem um monte e reveza os relógios, é que a falta da corda pela coroa começou a incomodar, sacou?

Novos tempos, novos problemas, velhaa soluções.

Abs.,

Adriano

FALCO

Excelente!
Já tem coisa lá que não acha em lugar nenhum.

* sobre o livro, pense em financiamento coletivo.
FRM: contra argumentos, não há fatos !!!

Adriano

Obrigado Falco! A idéia, e um dos "motores" da ideia foi justamente que acho que posso apresentar coisas que eu mesmo nunca vi internet afora. Se é uma idéia boa ou popular não sei, vou descobrir, as essa foi a idéia.

Abs.,

Adriano

ascarneiro

Adriano,

Obrigado por compartilhar seu conhecimento.

Parabens e se continuar assim é sucesso garantido.

abraços

Alvaro
Alvaro Carneiro

Pádua

Muito legal os vídeos. Informativo sem ser chato e sem pagar de engraçadão.
Parabéns

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flávio

Aliás, sobre carga e relojoaria. Quando a Rolex lançou a caixa Oyster e os mecanismos automáticos, ela não queria algo mais "prático" para o usuário no dia a dia, por mais bizarro que o que eu vou dizer possa parecer... Ela queria algo mais prático para ela! As caixas Oyster surgiram como um meio de impedir POEIRA de ingressar no relógio e, assim, aumentar o intervalo entre revisões. O lance do ser "à prova d´ água" era mera consequência da adoção de uma caixa "dust proof". Mas os Rolexes ainda eram de corda manual... E então, o usuário, acostumado com relógios de corda manual comuns, sem rosca, acabavam deixando a coroa aberta e as vantagens iam para o espaço. A Rolex, então, cansada de receber relógios com caixa Oyster em curto espaço de tempo, para revisão, pensou: ora, vamos acabar com esse "esquecimento" do usuário, de fato aumentar o intervalo das revisões e melhorar nossa imagem IMPEDINDO que o oreia seca do usuário fique mexendo na coroa todo tempo. E por correria de projeto, a Agler simplesmente sequer se deu ao trabalho de projetar um movimento novo, mas apenas acoplou um módulo no existente e, então, surgia o "Perpetual". E como o troço era uma "semi gambiarra", só mudaram as tampas traseiras das caixas Oyster que fabricavam, para algo mais abaulado, para acomodar o tal módulo (daí o nome "bubble back"). Os primeiros Oyster Perpetual, para serem a prova de idiotas que poderiam continuar deixando a coroa rosqueada aberta, vinham com coroas bem pequeninas, para complicar para o usuário a tarefa de abrir e fechar. A ideia de Hans Wilsdorf é que o usuário ajustasse o relógio raramente, porque a praticidade havia chegado ao ponto máximo: o relógio era dust proof, water proof, PRECISO, eis que a Rolex já tinha obtido classificação até mesmo em Kew, e automático. Só idiotas continuariam "fuçando" na coroa a ponto de levar o relógio cedo para revisão... Porém, pouco tempo depois, por questões estéticas e porque a marca passou a fazer relógios "profissionais", com o Submariner, as coroas voltaram a ser grandalhonas. Talvez, nessa época, a maioria dos usuários de relógios já estavam acostumados com modelos automáticos e, portanto, já não davam corda por hábito em relógios que não precisavam de corda.


Flávio

mestreaudi

Muito bom Adriano!

Acabei de me inscrever!
Sucesso e boa sorte!

abs.
Rafael.

BigPaul

Parabéns Adriano, e já me escrevi no seu canal, achei super top e vai ajudar a incentivar mais pessoas a conhecerem melhor o funcionamento dos relógios mecânicos

Sorte na empreitada

Paul


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AlexandreMed

Citação de: flávio online 25 Novembro 2019 às 15:46:17
Aliás, sobre carga e relojoaria. Quando a Rolex lançou a caixa Oyster e os mecanismos automáticos, ela não queria algo mais "prático" para o usuário no dia a dia, por mais bizarro que o que eu vou dizer possa parecer... Ela queria algo mais prático para ela! As caixas Oyster surgiram como um meio de impedir POEIRA de ingressar no relógio e, assim, aumentar o intervalo entre revisões. O lance do ser "à prova d´ água" era mera consequência da adoção de uma caixa "dust proof". Mas os Rolexes ainda eram de corda manual... E então, o usuário, acostumado com relógios de corda manual comuns, sem rosca, acabavam deixando a coroa aberta e as vantagens iam para o espaço. A Rolex, então, cansada de receber relógios com caixa Oyster em curto espaço de tempo, para revisão, pensou: ora, vamos acabar com esse "esquecimento" do usuário, de fato aumentar o intervalo das revisões e melhorar nossa imagem IMPEDINDO que o oreia seca do usuário fique mexendo na coroa todo tempo. E por correria de projeto, a Agler simplesmente sequer se deu ao trabalho de projetar um movimento novo, mas apenas acoplou um módulo no existente e, então, surgia o "Perpetual". E como o troço era uma "semi gambiarra", só mudaram as tampas traseiras das caixas Oyster que fabricavam, para algo mais abaulado, para acomodar o tal módulo (daí o nome "bubble back"). Os primeiros Oyster Perpetual, para serem a prova de idiotas que poderiam continuar deixando a coroa rosqueada aberta, vinham com coroas bem pequeninas, para complicar para o usuário a tarefa de abrir e fechar. A ideia de Hans Wilsdorf é que o usuário ajustasse o relógio raramente, porque a praticidade havia chegado ao ponto máximo: o relógio era dust proof, water proof, PRECISO, eis que a Rolex já tinha obtido classificação até mesmo em Kew, e automático. Só idiotas continuariam "fuçando" na coroa a ponto de levar o relógio cedo para revisão... Porém, pouco tempo depois, por questões estéticas e porque a marca passou a fazer relógios "profissionais", com o Submariner, as coroas voltaram a ser grandalhonas. Talvez, nessa época, a maioria dos usuários de relógios já estavam acostumados com modelos automáticos e, portanto, já não davam corda por hábito em relógios que não precisavam de corda.


Flávio
Interessante Flávio..


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flávio

Por falar nisso, somente ontem tive tempo, devido à semana "quebradeira" de festas e fim de ano (inclusive estou de férias, comendo e embriagando-me há uma semana  :P    ), de assistir aos novos episódios do canal, um sobre a ETA vs Sellita e outro sobre o material ouro. Recomendo ambos, aprendi bastante.



Flávio

João de Deus

Parabéns Adriano
Estou inscrito no canal e assisti a todos os vídeos
Parabéns, recomendo a todos que participem
Vale a pena !!!


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João

pedrobsb

Legal Adriano, parabens pela iniciativa
Abraço

Pedro