Sim, em prata! Eu sequer teria me dado ao trabalho de comentar o lançamento, não fosse a utilização do metal, que no passado era a 2a opção ao ouro e, depois, se tornou nota de rodapé nos livros de relojoaria. Eu sinceramente não sei se me acostumaria com a ideia de ter um relógio no pulso que, ano após ano, se tornaria fosco: quem tem objetos em prata sabe a rapidez com a qual o metal cria uma camada de oxidação, se tornando opaco com o tempo. Mas se o bronze se tornou uma moda na indústria, por que não a prata?
O preço não é extorsivo para algo diferente e com metal precioso: 4300 dólares, cerca de 1000 dólares a mais pelo diferencial.
Há algo que o mercado também parece exigir mas eu sinceramente já perdi o tesão há muitos, muitos anos: mostradores traseiros em safira. Quando o mecanismo possui visual "industrial" então, nem se fala. Eu sinceramente preferia a tampa sólida... Aliás, a Tudor vem sendo o local onde a Rolex experimenta as "novidades" da indústria. A adoção da safira atrás, ademais, traz um problema: incremento da altura da caixa, que no caso do Tudor em prata, foi de apenas 1 mm, dos males, o menor.
No final das contas, eu sinceramente gostei do relógio, não só porque é bonito, como pode trazer de volta um metal precioso que estava há muito esquecido pela indústria.
Vejam:
https://www.hodinkee.com/articles/tudor-black-bay-fifty-eight-925-silver-introducing