A ultima vez que estive em Paris (há uns 3 anos - antes da pandemia), notei uma vitrine de uma loja bem sofisticada da Seiko alguns relógios expostos na vitrine, coisa "comum" de 5 a 6 mil euros e um num estojo de madeira com uma miniatura de um carro de corridas touring pela bagadela de uns 25000
. Atravessando a rua tinha outa loja vendendo Breitlings e Rolex na faixa dos 6 a 8K sem necessidade de tanta pompa (Paris é uma cidade muito rica, e produtos com valores bem acima disto são encontrados em vitrines como as da Galerias Lafayete). Indipendende da qualidade ainda acredito que seja melhor morar na pior casa de um bairro do que na melhor de um bairro ruim, ou que talvez a Lexus não tivesse tanto sucesso se tivesse inssitido em ostentar o logo da Mitisubish. Uma das maiores lições do marqueting foi aprender a facilitar a percepção de qualidade através de marcas, a Seiko parece ainda não ter percebido isso e não estou desmerecendo os excelentes produtos que faz. Fenomeno parecido aconteceu comigo aqui no Shopping Center Norte há mais de 10 anos quando vi um Citizen Campanola, maravilhoso, repetidor de mintos com fase da lua,.... (quartz
) pelo preço de um Cronografo Breitling automatico no mesmo shoping na época (8k). Se tivesse comprado o Campanola seria apenas mais um dos meus muitos arrependimentos.
[]s
P.S. - A percepção de preços pode parecer confusa, hoje um Orient Posseidon está listado por R$2k, voce ainda o encontra novo em relojoarias na faixa de R$1.2K no modelo antigo (com uma pulseira a menos, mostrador e o decalque do bezel um pouco diferentes, eu vou toda semana bater papo com meu relojoeiro, faz parte da minha sanidade mental e ele tem um na vitrine). Isto só reflete algo que era comum em minha juventude, onde tinhamos uma senssação de ganho a curto prazo e se dolarizassemos veriamos que estavamos sempre no zero a zero. Espero que este momento de turbulencia se acomode rapidamente, pois pela primeira vez parece ser um fenomeno global.
P.S.II- Imagem do Campanala citado acima tirada da Internet (Chrono 24)