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E a rolex coloca a raposa para tomar conta do galinheiro

Iniciado por Jefferson, 10 Dezembro 2022 às 08:51:13

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Jefferson

Não consigo evitar meu ceticismo nestes programas das grandes marcas, que o autor do artigo, provavelmente numa materia paga pela Rolex chama de revolucionário. Como assim?

Acho que Rolex criou olho grosso no lucrativo mercado de segnuda mão e pensou, se tem gente ganhando mais do que eu com meus relógios, quero minha parte neste negócio. E o autor ainda tem a cara de pau de escrever, não sei se por orientação da Rolex, que seus distribuidores oficiais poderão praticar os preços de mercado nos relógios de segunda mão, vendendo inclusive um usado mais caro que o mesmo modelo novo.

Fico me perguntando, onde o consumidor vai ganhar com este "programa revolucionário" da Rolex?

Como diz um amigo meu, é fim de mundo...

Segue o link do artigo:

https://espiraldotempo.com/rolex-revoluciona-o-mercado-de-segunda-mao/?_gl=1*8ix1e4*_ga*MTMwNjU1NzY5OC4xNjcwNjcxMTUw*_up*MQ..

benyvitz

#1
O que eu acho mais incrível é como tem gente que vai vender os relógios para os AD's por preço de banana. Vão pegar um Sub pagar $40K para o incauto, repassar uns $10-15K para Rolex revisar e dar o certificado/garantia e colocar $30-40K de margem e ainda vai ter gente que vai pagar $90K feliz. Para mim isso teria lógica para Relógios complicados de conseguir que tem um valor colecionável grande (Sub Red, GMT Circa 1960, Daytona Valjoux, etc)  e possuem grande risco de serem Frank quando comprados sem procedência ou aqueles relógios que com certeza seriam vendidos bem abaixo da tabela do novo (femininos ou Cellini por exemplo).


Adriano

Citação de: Jefferson online 10 Dezembro 2022 às 08:51:13
...

Fico me perguntando, onde o consumidor vai ganhar com este "programa revolucionário" da Rolex?
...


O que entusiasta/colecionador/apreciador precisa entender é que NUNCA qualquer coisa nessa indústria foi feita para o consumidor ganhar. A maior especialidade suíça não é relógio, chocolate ou queijo. É ganhar dinheiro.

Agora, quem abriu essa porteira foi o consumidor. Como dizia meu pai, todo dia acordam um esperto e um trouxa. Quando se encontram, dá negócio.

Abs.,

Adriano

Devenalme Sousa

Citação de: Adriano online 11 Dezembro 2022 às 14:15:23
O que entusiasta/colecionador/apreciador precisa entender é que NUNCA qualquer coisa nessa indústria foi feita para o consumidor ganhar. A maior especialidade suíça não é relógio, chocolate ou queijo. É ganhar dinheiro.

Agora, quem abriu essa porteira foi o consumidor. Como dizia meu pai, todo dia acordam um esperto e um trouxa. Quando se encontram, dá negócio.

Abs.,

Adriano

Exatamente o que eu penso. Se tem mané pra fazer negócio assim, ótimo pra Rolex! Ai dos sabidos se não fossem os bestas!

flávio

Perfeito os comentários acima. Eu gosto do Seabra, mas realmente esse texto carece de uma visão crítica do movimento feito pela Rolex. A Rolex quer simplesmente ter controle do mercado de usados, no sentido de saber para quem, quando e por quanto foi vendido o produto. Isso não tem nada a ver com uma visão "holística", como ressaltou o Adriano, de querer melhorar a vida do consumidor. Afinal, se o mercado está PAGANDO 20 mil numa bosta de Rolex em aço que custa 8, por que a própria autorizada, que tem liberdade para tal, o venderia por 6? Não só irá vender pelo que o mercado está pagando, os 20, como ainda enfiar pelo rabo do incauto o custo da revisão, que nas autorizadas Rolex é caréeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeerrrrrrrrrrrrrrrrrrrimo. Ou seja, a compra no AD será mais cara do que no mercado secundário comum e eu não diria que com mais garantias... Afinal, comprador compra o dono e se você conhece a procedência do produto, foda-se se está vindo do Fulano de Tal vendedor ou do AD. Aliás Adriano, seus companheiros de live da semana passada que me desculpem, mas é de uma ingenuidade sem tamanho pensar que algum movimento feito pela Rolex, como você ressaltou, é feito pensando em "melhorar a vida do consumidor".