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Vamos falar sobre canetas?

Iniciado por O Cara, 10 Setembro 2009 às 19:38:07

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murilolsd

Citação de: murilo online 15 Setembro 2012 às 06:36:04
Pessoal,
alguém já escreveu com as Faber-Castell tinteiras modernas?
Elas prestam?
São fabricadas na Alemanha...acho que é um bom começo...
Abraço!

Alguém saberia de algum review bacana?

Adriano

Eu tenho uma Faber Castell e-motion de madeira clara. Boa caneta, nada de especial. Escreve muito bem. Só me incomoda o fato da tampa não fixar na bunda da caneta. Mas é assim mesmo. Se fixasse, ficaria muito desequilibrada. Porém não gosto do risco da caneta rolar pela mesa sem a tampa. Já acidentei uma caneta assim.

http://www.fabercastell.com/design/products/categories/e-motion

Ainda quero ter uma Graf. Quem sabe um dia, uma Pen of the Year 2008...

Abraços!

Adriano

edulpj

Tenho duas Faber... Uma Faber Estudante da década de 50 e uma Faber 66 da década de 70... Ambas fabricadas no nosso velho e amado BRASIL...

A Estudante, é uma "piston filler" do tipo "demonstrator" (transparente). Tem pena substituível. Tive outra Faber Estudante no passado... Mesmo modelo, porém preta. Me acompanhou da quinta série do primeiro grau até o primeiro ano da Universidade. Um triste dia, começou a vazar na junção do corpo com as "janelinhas" de visualização da tinta. Uma caneta que me levou pelos caminhos escolares até a Universidade, não poderia nunca ser jogada no lixo... Enterrei-a no campus da Universidade. Instrumento sagrado de saber, deve ser sepultado em território sagrado...

A Faber 66 era uma caneta a cartucho. Tinha um anel interno, que permitia acoplar dois cartuchos, "bunda-com-bunda", de forma a manter um cartucho como reserva. Infelizmente, não há mais cartuchos pra ela. Mas adaptei um conversor Sheaffer na caneta...


murilolsd

Obrigado, Adriano e Edu! :)
Estou namorando uma Faber-Castell modelo ONDORO. :-*
Vamos ver se dá negócio...

Roncato

#1584
Bonita peça Murilo, tem um design bem peculiar, uns 130/150 Obamas creio eu!

Edanro

Michelin, conhece a tinta PW Akkermann? achei muito interessante a embalagem. Eis o link http://www.vulpennen.nl/inkt-and-vullingen/AkkInkt000.html
Descobri em um momento que vez por outra faço meu garimpo na net.

murilolsd

Dúvida:
Foram fabricadas PARKER 51 com sistema aerométrico de quatro tempos cuja tampa é com clipe de transição (42 mm)?
Abraço!

michelim

Citação de: Edanro online 17 Setembro 2012 às 21:00:25
Michelin, conhece a tinta PW Akkermann? achei muito interessante a embalagem. Eis o link http://www.vulpennen.nl/inkt-and-vullingen/AkkInkt000.html
Descobri em um momento que vez por outra faço meu garimpo na net.


Eu só vi em fotos, parece ser interessante!

mich
"The Quality Remains Long After the Price is Forgotten."

edulpj

Muito interessante... Uma esfera funciona como válvula de retenção pra manter tinta no vaso superior... Aperfeiçoamento da velha idéia de confinar uma pequena quantidade de tinta num sub-reservatório de pequeno diâmetro e grande altura relativa. A Parker já usou isso no passado e a Lamy usa isso hoje. Mas essa idéia da "bolinha" foi genial...

murilolsd

Citação de: murilo online 18 Setembro 2012 às 07:45:41
Dúvida:
Foram fabricadas PARKER 51 com sistema aerométrico de quatro tempos cuja tampa é com clipe de transição (42 mm)?
Abraço!

É que das minhas leituras entendi que o clipe de transição foi fabricado apenas por dois anos (1948/1949) e que acompanhou somente as Parker 51, Mark I, Tipo I (seis tempos). :-\

edulpj

Fica difícil afirmar com certeza, Murilo... Se você encontrar uma 4T com esse clipe, isso não significa que tenha existido... Naquela época, era muito comum trocarem tampas. Mesmo os "historiadores", são muito omissos em relação a essas sub-variantes. Existem poucas verdades absolutas nesse aspecto...

murilolsd

Citação de: edulpj online 18 Setembro 2012 às 08:12:59
Fica difícil afirmar com certeza, Murilo... Se você encontrar uma 4T com esse clipe, isso não significa que tenha existido... Naquela época, era muito comum trocarem tampas. Mesmo os "historiadores", são muito omissos em relação a essas sub-variantes. Existem poucas verdades absolutas nesse aspecto...

Li também que várias partes das Mark I e II não são intercambiáveis. Notadamente as que envolvem as roscas.
Mas e as tampas?
Olhem este trecho obtido no starfountainpen sobre as partes internas das tampas das Parker 51 de 4 e 6 tempos:

"Restam então dois componentes: a tampa interna (inner cap) que é de plástico e a garra (clutch) que é de aço. A lógica é a mesma: a tampa interna encaixa-se na garra e vão alojadas no interior da tampa; coloca-se o clipe e depois o parafuso de latão com a jóia, que rosqueia na tampa interna, segurando todo o conjunto. Pode parecer fácil, mas lembre-se que na 6T a garra e a tampa interna são fixas e desmontar e montar uma tampa é preciso conhecimento e ferramentas adequadas."

Artigo completo: http://www.starfountainpen.com.br/mostrarartigo.asp?codi=29

edulpj

Muita gente trocava a tampa das 51 Aerometric por velhas tampas de Vacumatic, pois estas tinham o famoso "diamante azul". Nem sempre encaixava de primeira, mas não havia limite para a curiosidade e criatividade dos usuários...

Sergiorj2016

Apreciaria a ajuda dos colegas conhecedores de canetas PK vacumatic.
Uso 6 modelos de vacumatic entre 51 e as chamadas jr (rajadas)
Fiquei intrigado com o surgimento de defeito em 3 delas em menos de 1 a 2 anos da troca da borracha. Faço um rodízio de uso entre as canetas de forma que não fiquem mais de 6/8 meses sem uso. E uma vez ao ano, mesmo que não use a caneta, as encho com água, esvazio e deixo secar (PK vacumatic, SH touchdown e Ester alavanca).
Nessas canetas de saco de borracha, uso somente tinta preta PK (lavável ou permanente) ou azul (lavável) PK ou Pilot (creio que fabricadas dos anos 90/00 para cá). Porém numa delas usei uma tinta PK azul antiga do vidro em forma de losango (anos 70/80).
Porém, nessas vacumatic aconteceu que na parte da borracha, que fica junto do anel/cone de alumínio quando já dobrada, e que fica presa junto ao batente interno do corpo, se deteriorou ficando gosmenta, se soltando ou formando um furo, não fazendo mais o efeito de sucção da tinta.
Isso pode ter ocorrido por causa da tinta (mas nas outras – PK–SH-Ester não tive esse problema), por que a borracha era de qualidade inferior, por que o serviço pode ter sido mal feito? Ou é normal uma borracha dessa durar menos de 2 anos?
Grato pela atenção.

edulpj

O diafragma das Vacumatic, sempre foi o ponto fraco delas. Além de ser uma borracha fina, ainda é muito suscetível a agressão química. As Parker Vacumatic, são muito procuradas pelos colecionadores, mas definitivamente são canetas ultrapassadas. A sucessora delas, a Parker VS, usava abastecimento por botão, mas não era por diafragma. Depois veio a Parker 51 Vacumatic, que também teve vida curta. A Parker mudou para o sistema com ink sac exatamente para se livrar dos problemas que o diafragma apresentava.

Já tive uma P51 Vacumatic, mas estava tão "zuada", que eu a transformei em "eyedropper"...

Sergiorj2016

Então o X da questão pode ser mesmo a borracha e nem tanto a tinta? Mas, admitindo que a tinta do mesmo fabricante seria "menos" prejudicial, o fato do saco de borracha durar menos de 1 ou 2 anos desanima... :((
   

edulpj

Creio que não seja a borracha nem a tinta e sim a mistura... A Parker só se livrou do pesadelo da deterioração de diafragmas e ink sacs, quando começou a fabricar os ink sacs da P51 num material que ela denominava "pli glass" e que é na verdade borracha de PVC. Tá cheio de P51 com ink sac original em perfeito estado.

As demais empresas, usavam ink sacs de látex, que freqüentemente davam problema. Hoje, tem empresas que fazem ink sac de silicone. Há quem diga q

edulpj

Há quem diga que dura mais...

Sergiorj2016

Bem, como diria alguém: relax and... :(((
Se ela exige uma manutenção periódica e os poucos consertadores no rj cobram fortunas, a solução é mesmo aprender a consertar!
Prof valeu pela dica!
PS: pensei que a pilot era inofensiva, pelo visto nem tanto...

edulpj

Vacumatics ou P51 Vacumatics, exigem algumas ferramentas específicas para manutenção. Já pensei em adquirir, mas sinceramente não simpatizo com nenhuma das duas. Muitos aficcionados, vêem virtude na complicação... O sistema piston filler, é um exemplo clássico. Analisando mecanicamente, tem mais defeitos do que qualidades. Ink Sacs, estão entre os sistemas mais simples que existem. E por isso são eficientes.

Em termos de sistemas de abastecimento, a indústria atingiu o topo quando criou o sistema cartucho/conversor. Você tem o melhor de dois mundos e quando a coisa pifa, necessidade zero de mão-de-obra especializada. Basta jogar fora o conversor defeituoso e colocar um novo no lugar. Pra quem consegue chupar um picolé sem enfiar na testa, é uma tarefa bem simples...