Eu sinceramente não me preocuparia com revisão de um relógio de 2013, sobretudo Coaxial, e dos novos. Eu até o levaria na autorizada, pediria para colocar num timer, extrair o boletim de marcha e, se tudo estivesse ok, não revisaria. Claro: testaria também a sua resistência a pressão.
Esses relógios com escapamento coaxial novos aguentam o rojão por uns dez anos de uso contínuo sem revisão, reza a lenda.
Troca de peças... Um comentário sobre esse movimento específico, e falo com tranquilidade, pois tenho um equipado com o mesmo: parece haver um erro gravíssimo de projeto da "aranha" do cannon deste calibre, que acaba se quebrando e deixando os ponteiros bambos.
Isso já foi discutido no fórum e, na opinião do colega Adriano, que está a frente da autorizada no Brasil, os números de quebras, em comparação ao número de vendas, é baixíssimo. Pode até ser... O meu, por exemplo, não quebrou, mas cada vez que vou ajustar sua data, rezo dez pais nossos já esperando o pior... Digo isso porque TODAS as pessoas que conheço com relógios semelhantes tiveram problemas de quebra.
Reza outra lenda que a Omega detectou o problema e mudou a liga da tal "aranha". O problema é que não avisou para seus consumidores num "recall" (suíços não fazem isso, é melhor passar a imagem de que seus produtos são a prova de falhas...)... Mas não só: se quebrar fora da garantia, já era, a responsabilidade pelo pagamento da peça e revisão será seu. Na minha sincera opinião, esse é o calcanhar de aquiles do tal relógio, essa peça deveria ser trocada de graça e sem custo, antes que qualquer coisa ocorresse.
Flávio