Salve!
Cigano,
Vixe!
Bom,...
Conserto,... Conserto sempre tem... Não é mesmo?
Mas as respostas que o amigo pediu são difíceis de alguém poder dar com precisão,...
Elas vão depender do "estrago" que tenha ocorrido.
Talvez nem tanto pelo tombo em si, mas possivelmente também pelo que ocorreu com a sua intervenção posterior.
Na pior das hipóteses, dentre outras possiveis quebras (eixos, por exemplo) agora pode ser necessário trocar a espiral, sim.
Mas,...
Dizer alguma coisa além disso?
Assim, de longe? Sem ver o tal "estrago"...
Impossível, meu amigo. Impossível.
Uma imagem.
Uma pessoa cai do terceiro andar e fica inconsciente no asfalto.
Chega alguém, leigo. Ele ausculta o coração, não há batimentos audíveis, ele então resolve fazer uma rápida "traqueostimia-laparoscópica-de-campo", usando um canivete...
No processo saem alguns pedaços de alguma coisa parecida com alvéolos pulmonares...
Mas tudo bem...
O paciente continua lá imóvel e de "olhos vidrados"... Respirando agora de forma agonizante.
O "operador" põe tudo o que saiu, de volta lá para onde ele acha que aquilo tudo saiu.
Ele pega o celular, liga para um hospital, descreve o ocorrido e pergunta para o médico...
"Doutor, ele está respirando com certo um barulho bem estranho...
O senhor acha que ainda dá para fazer alguma coisa? Ele tem jeito?"
Desculpe a minha brincadeira, Cigano, mas a situação é mais ou menos essa, não?
Se a espiral estiver apenas entortada, um bom técnico poderá recuperar a sua forma original.
Mas, dependendo do dano, é um trabalho que muitas vezes eles preferem não fazer (é necessário um microscópio, etc.) e por isso também dependendo do relógio, no caso um Orient, pode ser mais barato trocar a peça.
Quando o seu relógio caiu e parou, se o balanço saiu da posição, é porque muito provavelmente o eixo do próprio balanço teve uma de suas pontas quebradas.
Abraços!
Alberto