Caríssimos :
Boa tarde !
Antes que perguntem... (PARÊNTESES)
(...)
Estou com uma dificuldade tremenda em administrar o tempo nos últimos dias...
Portanto, não tenho previsão de quando conseguirei propor o Desafio da semana nº 12, ainda mais depois da verdadeira aula dada pelo Nilo, ao apresentar seu desafio de maneira impecável...
(...)Mas, voltando à vaca fria, como diria um antigo professor de Medicina Legal...
Esse hobby, passatempo, loucura, perdição, vício, hábito, seja lá como queiram chamar, de colecionar ou "ajuntar" relógios envolve (um pouco de) razão e (muita) emoção, isso é inegável.
Acredito - e percebo - que a grande maioria aqui tem seu interesse nitidamente direcionado (mesmo que não exclusivamente) aos chamaos relógios
vintage.
Aqueles mesmo que o Alberto Ferreira sempre diz com muita propriedade, "só os melhores chegam lá" (e ficam!) !!
Pois bem, parafraseando outro ilustre amigo, o Mestre Gravina, colecionar relógios
vintage não é tão simples assim...
O modelo que vc busca com tanta sanha, vontade e desejo precisa, em primeiro lugar, existir.
Depois, estar à venda.
E, finalmente, dentro de um patamar de preço que o interessado possa pagar.
Ou seja, não basta ter o $$, se o proprietário/possuidor não quer se desfazer da peça...
Tampouco, se está à venda, é imprescindível ter o montante suficiente para levá-lo para a sua caixinha...
Convenhamos, uma situação delicada, que envolve fatores intimamente ligados e diretamente associados.
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Mas não é só isso...
Ao longo destes (não muitos, ainda) anos de janela no meio horológico, tenho notado que a busca dos interessados se alicerça, quase sempre, nestes critérios :
1) Quero relógios vintage, mas absolutamente NOS (tem que ser NOS ou
never worn... se já foi ao pulso, esqueça!);
2)
Vintage, independentemente do estado em que se encontre - usável ou não - desde que absolutamente original, "de fábrica" (mostrador detonado, máquina naquele "anda e pára"... OK... Mas é TODINHO original ? Então é esse que eu quero !!);
3)
Vintage, claro, mas nem tanto ao mar, nem tanto à terra... usável, por favor, caprichado na estética e no funcionamento, mesmo que para isso sejam necessárias adaptações ou o uso de peças
aftermarket (quase sempre parecidas, mas não idênticas).
Isso, sem falar na dificuldade cada vez maior de se identificar relógios
vintage corretos, nos trinques, ou seja, de verdade, e não as falsificações que ultimamente têm rondado os "mercados" da vida...
Vide modelos como os Panerai Luminor, ou os Hublot Big Bang, pouco "arriscáveis", digamos assim, sem total garantia e, sobretudo, documentação original da peça...
E aí, meu caro, o que lhe move na busca por um
vintage ?
Quais as alegrias e tristezas que gozou e/ou sofreu nessa nossa busca por estas máquinas maravilhosas ??
E, se comprou gato por lebre, foi literalmente ludibriado, ou chegou a "pagar pra ver"
Grande abraço, Flávio.