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Certiifcado COSC

Iniciado por Correia, 26 Dezembro 2009 às 22:05:06

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Adriano

Citação de: Correia online 22 Janeiro 2013 às 20:57:58
Citação de: jokr82 online 22 Janeiro 2013 às 16:59:46
Nossa  :o Que aula que eu recebi agora, mas nossa, quantas palavras difíceis que o Adriano disse, demorei pra conseguir ler!!  :P



Eu acho que o Adriano não usa quaisquer palavras difíceis.

Tem  um dom - além de ser uma enciclopédia relojoeira de bitola estrelar, que é o de resumir, de condensar num português clarinho, cristalino, uma pequena parcela do que sabe na matéria.(Muitos professores, colegas, amigos, que tive e tenho sabem muito da matéria X, mas por vezes não conseguem transmitir essa sapiência de forma natural, simples, isso é um outro dom! 8))

O amigo Adriano escreve, resume, nos dá a "papinha feita" de uma forma espectacular. Isso, meu amigo, é ouro! :D

Abraços!
Correia

Bondade sua, amigo Correia!

Eu mesmo vejo uns erros monumentais em meus textos, especialmente no fórum onde escreve-se rápido e sem muita chance de reler antes de postar.

Além disso, tudo o que tento fazer, quando tento explicar algo, é escrever seguindo o mesmo processo "mental" de quando eu tive que aprender determinado assunto. Para eu aprender algo, preciso organizar as idéia de uma certa maneira na minha cabeça, pois preciso sempre entender e não apenas decorar. Quando escrevo algo, procuro usar o mesmo fluxo de idéia que me ajuda a entender o assunto. Tanto que provavelmente eu não consiga aprender um assunto de manhã e de tarde escrever sobre ele no fórum. Preciso de um tempo para que a informação se condense e se filtre na cabeça. Leva um tempo. Só daí consigo escrever com alguma clareza sobre a coisa.

Muita gente não acredita, mas cada vez que escrevo sobre alguma coisa, é para mim mais um exercício mental sobre aquele assunto. Do mesmo jeito que escrevo é o jeito que organizo o assunto na minha cabeça e isso me ajuda tanto quanto ajuda o leitor. Para mim é um processo prazeroso.

E procuro sempre insistir que, pode ser mais trabalhoso (ou mais prazeroso para alguns), mas é mais fácil entender um assunto se começar desde o mais básico do básico. Quando fui para a faculdade, por muita coincidência, fui estudar exatamente na mesma sala que um vizinho e colega de infância, então andávamos sempre juntos e discutíamos sobre nossos estudos e quando ele tinha dificuldade em entender algo, eu dizia para ele parar e voltar lá para o começo de tudo. Ele se convenceu disso e sempre tirava um sarro da minha cara por causa desse meu conselho. Mas era sério: quer entender estrutura? Tem que entender do concreto e do aço, mas antes tem que entender do cimento e das pedras, e do ferro, e do clínquer, e do calcário. No mínimo.

Abraços!

Adriano

ThiagoDF

Grande dica mestre, concordo! ;)
Membro do RedBarBrazil

Seedorf

No caso do certificado com o número de série não tem nada falando do COSC apenas no píctograma. Isso já bastaria ????


Untitled by alvaro.seedorf, on Flickr



Certifcado by alvaro.seedorf, on Flickr

Neme

Acredito que esse cartão "Chronometer Certificate", é a prova de que seu relógio é COSC.

Abs.
Neme
Abs.
Neme!

flávio

Sim. O próprio cartão tem a inscrição cronômetro. E, ademais, o relógio em si possui a inscrição. Porém, como discutimos, esses cartões são muito sem graça! O certificado com o boletim de marcha e resumo dos testes é o "cool". Antes que perguntem: não tenho nenhum certificado completo com o boletim de marcha. Meu Tissot Janeiro deveria ter, mas como ressaltei acima, o lazarento que me vendeu o relógio não o repassou, sabe-se-lá o motivo...


Flávio

Adriano

#45
Meus dois cents, ainda que um pouco ignorantes. Ignorantes porque não sei mensurar exatamente a complicação em se produzir os relógios já acompanhados do boletim. Talvez haja uma dificuldade logística ou sei lá. Acho que não, mas não quero ser injusto em dizer que é algo simples de se fazer. Mas espero que não seja questões de custo.

Mas o que quero dizer é que, pelo preço que marcas como Rolex e Omega estão cobrando hoje, acho que esses relógios deveriam vir com o boletim. Todos, sem falta. Um Tissot não, pois o preço de tudo isso teria um impacto grande no preço final do relógio. Tissot e Mido fazem os cronômetros mais baratos que há, e, sei lá, CHF 200 tem um impacto razoável no preço final do relógio. Mas em relógio de CHF 5.000+, beira a mesquinharia que o consumidor, se quiser, tenha que requisitar formalmente o boletim e às vezes pagar, ou pior: nem pagando, ter acesso à ele.

Abraços!

Adriano

Alberto Ferreira

Bem levantada a questão, amigo Adriano.
Pode até ser mesmo uma questão de logística. Eu, menos ainda, saberia julgar.

Mas ao ler a sua mensagem uma coisa me veio à mente, aliás várias, mas as principais, sobre as quais eu gostaria de ouvir opiniões, são estas...

- Para quem compra (novo), qual seria a "importância" real do certificado (aquele completo, físico, e não um "cartão/atestado" dado pelo fabricante)? Para este tipo de comprador aquele seria fator determinante na hora da compra?

- Desculpem a forma de dizer, mas o certificado completo é um real documento (e então quais seriam os objetivos práticos), ou uma espécie de troféu (eu já pedi desculpas, hein...  ;)) coisa de "amado amante"?

- Na hora de eventualmente vender, o certificado faz diferença?

Alberto

Adriano

Na verdade, o que estamos falando é do boletim. O certificado é o cartão. Qualquer papel que o fabricante mandar dizendo que o relógio é COSC e contento o número de série, é o certificado.

O que falta aí, que questionamos, é o boletim. Mas sim, é só um troféu. Pois como já comentei, até recentemente, o mecanismo sai do COSC e assim que chega na fábrica, regulam e ajustam denovo. Ou seja, aquele resultado ali do boletim já era. Ou seja, na pratica, não faz diferença nenhuma. Mas é um documento legal. Eu por exemplo não ligo para caixas, manuais, certificados, mas gostaria muito de ter o boletim dos meus relógios que são COSC. Até hoje tento conseguir o boletim do meu Marine Chronometer.

Abraços!

Adriano