Eu sinceramente não acho caro para algo supostamente (pelo menos em parte) feito na Suiça. 350 dólares são 600 reais gente! Não é caro, sinceramente.
Sobre os Swatch, uma coisa me surpreendeu na semana passada.
Eu acabei levando meu Ebel para revisão total na autorizada aqui em Brasília, e pude constatar, e eles também ficaram sem saber o que era, que a corda, mesmo pouco carregada, dava 300 graus de amplitude! Ou seja, descartaram problemas em corda, mas iriam abrir o tambor do mesmo modo (e esta vai para a Omega e seu padrão atual de "cordas autolubrificantes": dizem eles que tem visto paredes de tambor, a parte de cima, muito desgastadas em 2892 que pressupõe que não devam ser lubrificados. Estão lubrificando. Eu disse: se for mexer na minha corda, lubrifique-a!).
Parte dois da história. Fui colocar mais um elo no meu Omega Speedmaster, pois estava no fim do microajuste e queria que este ficasse no meio. Aproveitei para verificar a revisão a mil por hora que o povo de BH deu nele. Disseram que a colocação de óleo, limpeza, etc, estava ok, e estava mesmo. Porém, o ajuste (Derli, sorry bro! kkkk) foi porcamente feita, e pude constatar no Witchi: o troço está com 1,6 ms de abertura no escapamento e ajustado para atrasar uns 4 segundos. Tudo bem, a diferença entre as posições é mínima, mas...Deixei para lá também.
O espanto, e agora chego onde queria. Tenho um Swatch Irony Automatic há mais de 10 anos. Ele ainda é com âncora em rubi (ETA 2846, salvo engano). Coloquei o troço no Witchi e...acreditem se quiser, numa porcaria de movimento desse, sem revisão há uma década, que não foi ajustado em fábrica nem a porrete, tenho certeza, o troço apresentou 280 a 290 de amplitude, abertura de escape abaixo de 1 ms e atrasando no máximo (uma posição vertical que não lembro) 8 segundos! kkkk Salvo engano ele estava variando de - 2 a - 8. Não acreditei! kkkk! Achei que não fosse dar nem 150 graus de amplitude.
Ganhei um movimento completo da Bulova, automático, nunca usado, para desmontar e remontar algum dia, se quiser. Segundo o Francelino, a maior porcaria que ele já viu na vida, e me mostrou no vibro: tudo nele flutua. Segundo o Francelino, culpa da corda, que é uma droga! Mas o movimento é legal! Fiquei com ele.
Flávio