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Tem algum motociclista/ciclista por aí?

Iniciado por Atalo, 18 Janeiro 2010 às 10:13:10

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FPiccinin

A Veja SP desta semana publicou uma materia com o titulo,  Alvos sobre rodas, que descreve os constantes assaltos a ciclistas na cidade de São Paulo (Usp, rod dos bandeirantes, etc...), até aí, bacana, vamos chamar a atenção da segurança publica para o problema, porem, o que me irrita profundamente é esse tipo de materia declarar preço das bicicletas topo de linha R$30, 40k, como se esse fosse o preço médio de uma road ou mountain bike.
Isso gera uma cobiça ainda maior da bandidagem, obviamente, nao acho que o ladrão de bicicleta lê a Veja, porém, informação não tem limites e endereço.
Na semana passada a Veja Rio publicou uma materia similar e foi duramente criticada e essa semana foi a Veja SP, um desserviço enorme aos ciclistas que curtem o esporte, que acordam as 4:30am para treinar ou para aqueles que tem a bicicleta como um meio de transporte.

Abraço

CHICO

Citação de: FPiccinin online 09 Fevereiro 2014 às 19:28:18
...informação não tem limites e endereço.

A diarista que vem aqui em casa, não lê a (bosta da) Veja, mas, um dia, com cara de espanto, disse assim:

"Lá perto de casa, tem um rapaz que tem uma bicicleta de 5k!!! Essas que você tem, custam isso também?"

Calmamente dei a seguinte resposta: Eu não sou louco de pagar isso em uma bicicleta, isso é loucura.

Fim de conversa.

Detalhe, estão penduradas na parede:
Uma Road Kuota Karma race / red / rodas shimano pro rc50 tubular / e outras coisinhas legais  ::)
e a MTB é uma Specialized epic comp carbon 29 / X0 / freio formula / rodas crossmax slr / sid brain / e outras coisinhas bacanas  ::)

A conversa tem que ser curta meeeesmo. E preços... não falo de jeito nenhum, desconverso.

Abraço!

flávio

A minha bike ainda continua sendo a Gary Fisher BIG SUR 2006, por motivos que já expliquei acima. Gosto da geometria da bike (minúscula, tamanho 15), gosto da defunta marca e... Para o pedal tabajara que faço atualmente, uma vez por semana, mesmo já tendo sido ciclista de competição, uma bike abaixo da top do ano de 2006 ainda dá um caldo bacana. Eh... Mas vejam como são as coisas. Conversava com meu assessor semana passada e comentei por alto que havia estourado meu pistão de freios (ele não sabia do que eu falava) e precisava, infelizmente, trocá-lo (não uso freios no terreno batido que ando atualmente). Resmunguei... Morri em 680 Dilmas! O cara, que não é quebrado de modo algum, perguntou: mas você teve que pagar 680 reais na troca de um freio de carro? Isso é um absurdo! Aí eu disse. Ei, são freios de bicicleta! Aí ele caiu para trás. E nem era peça top de linha.

Detalhe para os interessados. Depois de alguma pesquisa, eu que sempre usei componentes XT, desde a época em que ainda competia e estava nas cabeças em Minas Gerais, fiz um downgrade nos freios. Peguei os SLX mesmo, saíram mais barato, estavam à mão e, com sinceridade? Não vi absolutamente diferença alguma para os XT, e olha que sou chato com essas coisas! hahahahaha

Atualmente estou no menos que é mais. Se fosse comprar uma bike nova, nem suspensão teria, mas garfo! Eu queria uma Linskey, mas não me importo em usar minha bike por mais alguns anos e, claro, nunca a venderei, está muito nova...


Flávio

CHICO

Eu tive uma Fischer Hoo Koo e Koo 17.5, azulona  ;D (acredito que é uma abaixo da sua) maravilhosa geometria, bike show, com freios hayes hfx9.

E tens razão, freios dão muito trabalho as vezes, eu fui muuuuito mais feliz com os hayes descritos acima, do que os formula que tenho hoje; e provavelmente trocarei por shimano, no máximo xt.
A unica vantagem que sinto nos freios mais modernos, é que as alavancas agora são para um dedo apenas, e isso facilita muito controlar a bike

A mtb entrou na minha vida, depois que parei de correr; eu corri estrada e pista. Hoje não dispenso uma mtb, é diversão sempre!

Flávio, você corria aí no DF?

Abraço!

flávio

#245
Não. Fui da Trek/Fisher no passado em BH, dos meus 14 aos 18 anos. Na júnior fiquei entre os 10 melhores de Minas durante 3 anos e peguei um 5 geral no longínquo ano de 1992. Aí fiquei sem pedalar de 1995 (minha última bike, claro, tinha sido uma Fisher. A tenho até hoje, rodei não mais do que 4000 km com ela) a dezembro de 2005, quando resolvi voltar, já no DF. Então, comprei duas bikes. A de estrada podia ser qualquer uma, não fazia questão (comprei uma giant tcr composite 105/ultegra). Já a MTB não, tinha que ser Fisher, já que minha relação com a marca sempre foi quase sexual hahahahahahahahah. Comprei a tal Big Sur, com quadro AC/DC, que tinha sido usado como protótipo nas olimpíadas (alumínio com zircônio no triângulo dianteiro, fibra de carbono unidirecional no triângulo traseiro, trocadores LX, o resto XT). Fato é que depois de pedalar sério, bitolado, treino de competição mesmo, de dezembro de 2005 até julho de 2007, percebi que não tinha mais nada a ver. Então, vendi a Giant, que literalmente virou meio Rolex Explorer e guardei a Fisher, que só tinha cerca de 1500 km rodados, já que minha base era feita na estrada. Faz uns 3 anos, desembalei a Fisher e a coloque para rodar. Tenho pedalado religiosamente uma vez por semana nesses últimos 3 anos, num lance muito mais mental do que físico, embora eu faça um pedal de 45 minutos muito sangue nos olhos, praticamente anaeróbio a maior parte do tempo. Faz bem para minha mente e, acredite, apesar de ser uma vez apenas por semana, ganhei preparo. Como as Fisher sempre tiveram geometrias muito agressivas, a bike continuou atual, até mesmo pelo seu diminuto tamanho. Aliás, acredite se quiser, depois de ter rodado nas bikes novas, mesmo 29: se eu voltasse hoje a competir, acho que ficaria com ela, só trocaria as rodas. Eu acho minha Fisher foda demais, muito! É como se fosse um terno feito por encomenda para mim, gosto muito da bike. No entanto, se pensasse em comprar algo novo, seria titânio de algum independente, provavelmente Linskey. E 27.5, porque as 29 para mim ficam até mesmo visualmente RIDÍCULAS! hahahahahahah!


Ah, esqueci, por isso completo. Meus freios sempre foram de manete pequena (na verdade, tecnicamente são para DOIS dedos, mas a maioria usa um. Antigamente eram para 3, o povo usava 2), mas não uso um dedo. E não uso porque... Cara, isso é simplesmente muito difícil. Eu era bom no MTB. Para ter uma noção, fiquei década parada e não havia ninguém aqui da turma para descer comigo, os brasilienses são muito ruins de descida hahahahahahahahahaha É que eles não foram criados nas duras trilhas de BH, usando bikes SEM FREIOS (cantilevers toscos) e garfos. Ou seja, uma das coisas que mais orgulho na minha técnica é modulação de freio em descidas e... Depois de década pedalando, seria impossível mudar meus hábitos. Sou o ciclista chato bicho, com gatilhos medidos (gosto deles bem altos), manetes em tal posição, etc. Continuarei usando dois dedos.

Flávio

FPiccinin

Eu sou ciclista e mais do que isso, adoro bicicletas, tenho 02 road bikes, 01 MTB HT, 01 MTB full e 01 folding e se tivesse espaço teria bikes vintage...kkkk
Mas veja só, moro em Campinas e treino 4 vezes por semana, sendo que, 3 treinos que são mais intensos, intervalados faço na Lagoa do Taquaral que é uma ciclovia com aproximadamente 6000 m com topografia variada. Minha esposa pedala comigo e para eu não passear estou indo de MTB HT e ela de road bike, porém, por medo, estou treinando uma com KHS Montana Comp com garfo rigido (1993), tirei o rock shox mag21, e instalei o garfo rígido que eu tinha guardado e virou minha bike de treino.
Resumo da ópera, tenho varias bikes, todas topo de linha, e não sinto tesão algum em utiliza-las. E quando leio uma materia como a publicada pela veja minha sensação de insegurança aumenta ainda mais, pois mais cedo ou mais tarde a bicicletas que avaliavam por R$ 5k, vão agora pressupor que vale R$ 40k.

Uma coisa que noto no Brasileiro muito diferente de alguns outros paises é; Aqui quando paro em um posto de gasolina a primeira pergunta que o frentista faz é quando custa as bicicletas e obviamente eu digo entre 2 e R$3k. Lá fora quando você para em algum lugar que ha uma interação com alguém, a primeira pergunta é onde eu andarei ou se eu pedalo à muito tempo, jamais fui questionado sobre o preço da bike.

Esse tipo de publicação só ajuda a fomentar um senso similar ao que a população em geral possui para os relógios Rolex. "É o mais caro e preciso relógio do mundo". Você pode portar um Rolex vintage de R$3k ou um de R$30k para a população em geral, sempre será a mesma coisa. No rodapé da matéria da Veja ela descreve as bikes mais visadas e coloca por exemplo as bicicletas da marca Specialized com o preço médio de R$ 30 ou 40k...opa, preço médio???? Ou seja, para a população em geral as bikes Specialized custam 30 ou 40k e nao são, a maior parte das bikes que os caras vendem não supera os 10k.

Abraço e minha proxima bike terá grupo shimano touring...kkkk


flávio

Falou tudo cara!

Em BH virou moda pegar bikes antigas, mas top na época, e transformá-las no que lá se chama de "anti-sequestro". O cara pedala, por exemplo, com uma KHS Team XTR de meados dos anos 90, mas no final de semana coloca as top nos carros.

Mas convenhamos, mudando o foco... O mercado atual de bicicletas se tornou o de relógios. Porra, nos anos 90, a bike mais cara do mundo era a Raleigh John Tomac, um troço de titânio, 6500 dólares, mas completamente feito a mão nos EUA, com peças mosca branca, aquele troço.

Hoje, uma Specialized (e vejam bem, cito a marca porque ela é a Rolex. Faz aquele troço bom mas...Não tem um Leprechaun ali a fabricando, se é que me entendem) top de linha custa NOS EUA, embora feita em Taiwan, uns 13 mil dólares! Esses caras piraram!

E o pior é que a versão XT de uma bike XTR custa, hoje, facilmente a metade do preço da top e não tem diferença alguma de funcionamento, quando muito 500 gramas de peso a menos, que os baitolas weight weenies adoram. Vejam, ninguém quer andar numa bigorna, mas qualquer coisa com menos de 10 k no MTB te coloca nas cabeças de qualquer corrida se tiver pernas, mas não...

Como já discutimos aqui cara, eu tomei birra de uns tempos para cá das bikes de carbono. Acho o material feio, sem graça... Mas o mercado quer isso, paciência. Algum dia voltarei a pedalar sério, mas naquele lance meio surfista "free rider", que nem strap usa. Mais mental... Não preciso de XTRs e afins para me divertir. Mas também não vou rodar de Deore! hahahahahahahahah Fiquemos nas linhas de competição, mas não precisa ser nada top.


Flávio

Jefferson

Tá bom o papo pessoal,

Tenho uma vintage (NSU 1951), uma City montada por mim, uma MTB pangaré das antigas e mês passado comprei uma GT Karakoram.

Flávio, segue a pergunta:  que diferenças percebes entre uma linha Deore e as superiores, de competição, da própria Shimano?

Abraços,

Jefferson

FPiccinin

Citação de: Jefferson online 11 Fevereiro 2014 às 12:34:41
Flávio, segue a pergunta:  que diferenças percebes entre uma linha Deore e as superiores, de competição, da própria Shimano?
Jefferson

Jefferson esse que a pergunta foi para o Flávio Patrão...mas vou dar minha visão para a coisa.

Na década de 90 a Shimano no MTB tinha...
XTR
Deore XT
Deore DX e depois virou LX
Alivio (se não me engano)

Nos anos 2000 até hoje...
XTR
Deore XT que é a mesma mecânica do XTR, porém, mais pesado.
STX
Deore

Ou seja, hoje o Deore de hoje é o Alivio da década de 90, é um grupo ruim, Não! Mas se você quer colocar a bike para rodar sério no MTB possivelmente terá um pouco mais de manutenção e desconforto nas trocas de marcha. Mas quando eu digo andar sério e sério mesmo...trilha, lama e longas distâncias. Se for por lazer segura tranquilamente.

O XTR é o Deore XT são bem legais com recursos de avanço de marcha mais precisas com 02 ou 03 passadas em uma mudança ou que faz você perder menos energia em uma mudança de percurso e troca de marcha é mais suave....é só !
O que faz diferença em uma bike é roda e quadro ( em função da geometria e não do material ) e eu diria que os freios eu gosto muito do Shimano XTR, ja andei de Magura no passado e já tive muito problema.

Jefferson

Obrigado pela resposta.

Nunca tive peças no nível XT, XTR, exceto sapatas de freio. Meu irmão teve peças LX. Comparadas com as pelas Altus que eu tinha na minha antiga Allum, é justamente isso, grupos superiores são mais precisos e exigem menos amplitude do movimento das alavancas para trocas de marchas, o que oferece maior conforto.

Mas, a exemplo do que falaste sobre a queda do grupo Deore, acho que é geral. Duvido que qualquer peça atual, mesmo as top, durem como as peças dos anos 90 duravam. Quando eu vejo um câmbio dianteiro feito praticamente todo de lata estampada, olho para o Exage em minha Allum, todo em alumínio, nenhuma folga em quase 20 anos de uso.

Essa abaixo é que eu mais curto andar. Vou ao trabalho frequentemente com ela. Usei um quadro de Caloi 10 como base, e foi colocando todos os elementos que eu queria numa urbana com estilo vintage (Selim Brooks, guidom swept back da ITM, trocador sturmey archer, e por aí vai). Falta uma mesa nitto, pra ficar como quero, antes de partir para upgrades no sistema de marchas.



Abraços,

Jefferson

flávio

Uma história, um pouco mais completa.

Quando comecei a pedalar de MTB, em 1989, existiam três grupos de performance/competição, o LX, DX e XT. O XT era claramente de competição, anunciado como tal. Na época, não havia muita diferença, mesmo em peso, entre DX e XT, mas claramente havia entre LX e demais, sobretudo na precisão de trocas.

Em 1992 a Shimano resolvou lançar um grupo de competição pura, mas não apenas com peso menor, como era a tônica até então, mas mecanicamente diferente. Por exemplo, quando foi lançado, tinha mais marchas, em número de 24, rapid fires diferentes, em tesoura, freios M... Enfim, era tudo diferente. E por anos a fio a Shimano sempre fez isso com o XTR, lançando as novidades nele que só chegariam nos outros grupos um, às vezes dois anos mais tarde.

Na época, os grupos que não eram de performance eram muito ruins, como 500lx, 200 GS, STX, simplesmente não aguentavam, por quebra, um desempenho de competição. Eram coisas para trilhas leves.

A situação, porém, foi mudando com o tempo, claramente por imposição do mercado. O consumidor não gostava de ver um grupo top de linha, mas infinitamente mais caro, tendo mais marchas do que o seu, tendo facilidades mecânicas que o dele não tinha.

Então, a tônica passou a ser: quanto mais se subia na linha, mais leve ficava, embora com não tantas mudanças tècnicas.

A linha de performance/competição, então, passou a ser a LX, XT e XTR, sendo que por tradição, poucas ou nenhuma mundança mecânica havia entre XTR e XT, a não ser peso. Pior: a Shimano levou a questão peso no XTR tão ao extremo que eles se mostraram muito piores do que os XT na durabilidade, sobretudo com as novas relações de 9 e 10 velocidades, com tolerâncias muito menores do que antes (dou um prêmio para quem conseguir fazer uma corrente XTR ou mesmo XT durar no MTB sério mais do que uns 1200 km).

Paradoxalmente, começaram a ocorrer testes não no XTR, mas XT! Os servos de freio a disco surgiram no XT, para terem uma noção, não no XTR. E em toda linha performance, as diferenças de mecânica passaram a ser muito sutis, além de questões de acabamento (por exemplo, os freios LX eram pintados, enquanto os XT e XTR cromados).

A linha deore, até uns 5 anos atrás, era boa para pedais relativamente sérios, mas ligeiramente pesada e seguramente mais mal acabada do que qualquer lx a XTR. Uma criança era capaz de ver isso. No entanto, isso mudou, hoje a linha é muito boa, mas ainda com acabamento espartano.

Minha visão, nos dias atuais.

Não há qualquer diferença de funcionamento (e não há mesmo, arranco o meu braço se alguém sentir) entre XT e XTR. Há pequena diferença de precisão nos câmbios LX para XT e XTR, que possuem um curso mais "longo", se assim posso dizer. Não há mais diferenças de durabilidade entre as linhas de performance e, para dizer a verdade, por relatos dos meus colegas que ainda competem, o XTR continua durando menos do que o XT. Há, entre toda linha, diferenças de peso, algumas bem grandes (para o grupo inteiro), mas risível entre XT e XTR.

Tecnicamente falando, a única coisa que me vem á cabeça que há de diferença entre XT e XTR e LX é a possibiidade de duas coroas, algo típico para competição, e o ajuste de caimento das pastilhas de freios a disco, inexistentes no LX.

O Deore, conquanto tenha melhorado MUITO, ainda tem visíveis diferenças de acabamento entre o LX e menor precisão na troca, muito embora, por exemplo, os freios sejam muito, mas muito bons, não perdendo em potência em nada para um XT (eu não acho a modulação dos freios Shimano uma brastemp, mas é questão de uso).

Resumindo. Tudo é uma questão de custo benefício e o que vai fazer. Mas há uma coisa que bato o pé. O preço cobrado no XTR não se justifica, porque no grupo inteiro, a diferença para o XT, se não me falha a memória (confiram isso, por favor), não chega a 300 gramas, sendo que ele custa o dobro, não tem vantagem mecânica nenhuma e claramente dura MENOS do que o XT, até mesmo porque é um grupo de competição pura.

Portanto, se compete sério e tem amor ao seu bolso, fique no XT.

No entanto, se pedala sério, quer uma bicicleta leve e não quer estourar seu bolso, fique no SLX. A diferença para menos de preço para o Deore não justifica a compra.

Flávio

FPiccinin

Citação de: Jefferson online 11 Fevereiro 2014 às 14:19:43
Essa abaixo é que eu mais curto andar. Vou ao trabalho frequentemente com ela. Usei um quadro de Caloi 10 como base, e foi colocando todos os elementos que eu queria numa urbana com estilo vintage (Selim Brooks, guidom swept back da ITM, trocador sturmey archer, e por aí vai). Falta uma mesa nitto, pra ficar como quero, antes de partir para upgrades no sistema de marchas.
Jefferson

Jefferson que bike bonita, parabens !

Citação de: flavio online 11 Fevereiro 2014 às 14:20:47
Uma história, um pouco mais completa.....

Flávio

Flávio como sempre completíssimo com as informações compartilhadas.

Jefferson

Citação de: FPiccinin online 11 Fevereiro 2014 às 21:10:26
Jefferson que bike bonita, parabens !

Obrigado meu caro. Eu curto muito essa bicicleta. Tenho especial satisfação por que além do conjunto ter sido idealizado por mim, várias coisas nela envolveram trabalho artesanal. Eu mesmo pintei, e os lugs do quadro eu poli até ficarem com aparência de cromados, mesmo sendo aço comum. A ideia inicial era um projeto bem simples, uma bicicleta pra bater, mas com um estilo retrô, que gosto tanto. No final das contas, fui  adicionando coisas que a tornaram um tanto cara para ir na padaria, rsrsr. Quando vou trabalhar nela, guardo na minha sala hehehe.

Aqui uma das últimas coisas que fiz, um cobre corrente, inspirado nos franceses dos anos 1950. Comprei um daqueles bem vagabundos de Barra Circular,  e fiz um trabalho de reshape e esqueletização  ;D



Abraços,

Jefferson

flavio


FPiccinin

Dá para perceber nos detalhe o capricho da bike!

Eu tenho vontade de construir um quadro com o Klaus Poloni e montar uma bike com ares retrô. Infelizmente achar um quadro 58 ou 60 cm antigo é bem difícil para não se falar impossível então o jeito e reinventar.

Eu já fui algumas vezes para o trabalho pedalando e também deixo a bike no escritório. É muito engraçado ver a reação das pessoas ao verem uma bike pendurada ao lado da mesa de reuniões...kkkk

Trabalho a 60 km de casa dá para fazer um belo treino durante a semana.

flávio

Eu cotei preço de quadro com o Poloni, em cromo Reynolds 953, que é o topo de linha no mercado atual. Sei que é possível fazer quadros em cromo no meu tamanho, para mtb, por volta de 1.5 k, para verem o quão é leve. Melhor: o 953 não corrói. Coisa top demais!

Porém, apesar de toda expertise que sei que o Poloni tem, e a sua preocupação com o "Custom", ele cobra (va) na época (antes dessa bagunça do dólar) 3500 reais. Acredito que hoje cheque a uns 4 ou mais.

No mundo do custom made não é caro, está em torno de 1700 dólares. O problema é que eu sinceramente nunca me identifiquei com o "nome" Klaus Poloni. Portanto, ainda que fosse para gastar muito mais, se fosse fazer algo custom, teria que ser em titânio e da Seven, Independent Frabrication, enfim, algo que sempre quis ter, que é sonho...


Flávio

FPiccinin

Vi essa semana na loja fisica da Saraiva o livro Custom Bicycles - A Passionate Pursuit, bem empolgantes para quem curte bikes customizadas.

Flavio o Klaus Poloni é aqui da minha região por isso minha identicacao com ele. Se nao me engano ele tambem constroi quadro em Ti.

Abraço

flavio

Sério? Nem sabia que tinha nego soldando titânio no Brasil.  Olha isso para nós!
Flávio