As espirais de vidro sofrem bastante com a variação de temperatura, e de uma maneira bem instável, o que torna difícil controlá-las (a fim de ajustar órgão regulador). Por isso nunca foram pra frente e hoje apenas fazem parte da lista de "curiosidades horológicas".
Acho que hoje em dia, o Anthony Randall é o único relojoeiro que já as fabricou, e ele, com todo seu gênio, também não deu sorte (nem com mola, nem com balanço de vidro).
Essa mola do Cartier ID One, pelo que li em outro site, é feito de uma mistureba chamada Zerodur, que não é vidro puro como as molas de antigamente, corrigindo o antigo defeito.
Se o negócio funciona? Gostaria de ver.
Infelizmente, sobre esses avanços incríveis, como o JLC Extreme Lab, Cartier ID One, balanço Parachrom da Rolex, etc., nós apenas vemos peças publicitárias, press releases do Depto. de Marketing... e nunca um teste científico hardcore, que realmente demonstre para que vieram.
Um abraço,
Igor