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Preço ajuste pulseira em autorizada Tissot...

Iniciado por Bruno, 31 Agosto 2010 às 17:40:45

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rlessa

#20
Citação de: igorschutz online 01 Setembro 2010 às 11:39:21

Um abraço, direto de St. Barths!

Igor, multimilionário sedutor

Guentaí que tô chegando..... vai pedindo uma gelada pra mim... ;D ;D ;D


Savio84

#21
Essa semana, fui na Fornitura Nova Campinas, no shopping Galleria ...normalmente eu faço serviço direto com o gerente da loja (coisinhas simples ele não cobra nada de min), mais nesse dia ele não estava, sendo assim cobraram R$7,00 para ajustar a pulseira de um Swatch Blooded que comprei pra minha noiva e R$15,00 para colar o vidro que havia soltado do meu Jaeger LeCoultre !!!

O fato é ...serviço de qualidade, sem arranhões na pulseira (se levo nas relojoarias de Sumaré, o carniceiro esfrega tanto o relogio na bancada que a pulseira sai com varios riscos :'() e no caso do Jaeger, imagina se escapa e quebra o vidro do relogio? Por mais simples que seja o serviço, tem o risco empregado nisso ...por isso não achei caro o trabalho realizado !!!

Adriano

#22
Eu não pretendia me manifestar, mas lá vai.

É uma pena que uma diminuição de elos de pulseira seja visto como algo são simples que R$ 25,00 seja um preço absurdo.

Como eu sei diminuir elos de qualquer pulseira, posso dizer que não é algo tão simples assim. Levei meses para fazer isso com segurança e destreza. É preciso conhecer todos os tipos de encaixes, os tipos de pinos, qual a maneira certa de manipulá-los, qual a ferramenta certa a se usar, é preciso saber onde se localizam as buchas, e é preciso não danificá-las nem perdê-las... É necessário não danificar os elos... Sem contar os sistemas de parafusos, que parecem simples mas são ainda mais complicados de fazer sem deixar marcas.

É preciso bater o olho no relógio e saber antes de fazer qualquer coisa, qual ferramenta será necessária e qual o método que será usado. O profissional da assistência técnica não usa o relógio do cliente como laboratório de experiência, para na hora descobrir o que fazer, ou descobrir depois que um dano já foi causado.

E para isso preciso treinar o profissional para fazer isso, e demanda tempo para ele adquirir experiência com todo tipo de sistema que une os elos. Já vi muitos danos serem causados por se desconhecer o processo correto de remoção dos pinos. Já vi elos serem danificados e até partidos ao meio por imperícia no alinhamento da punção usada e/ou tamanho incorreto da punção.

Para algumas marcas, a manipulação dos braceletes é ensinada em cursos na Suíça e não em meros manuais.

Considerado isso, o tempo tomado e os custos indiretos envolvidos, os R$ 25,00 são basicamente um custo simbólico, pois custa mais que isso fazer esse tipo de serviço. Infelizmente, um relojoeiro bem treinado faz isso com tamanha rapidez e destreza que faz parecer fácil. O mesmo vale para uma troca da bateria: o custo não é da bateria, mas do saber fazer aquilo. Desafio qualquer um a pegar um canivete e abrir de primeira um Omega Constellation, por exemplo. Exige um bocado de experiência e digo com a palavra de quem sabe fazer isso e passou pelo "aprendizado".

Um vez sendo um serviço simples, ele pode ser encarado como um "do it yourself" e ser feito em casa, para quem quiser. Existem ferramentas de baixíssima qualidade que permitem que se faça isso em casa, por meros R$ 5,00 ou menos.

As tabelas prevêem a cobrança desse serviço. Se ele é feito sem custo, é uma opção da empresa em conceder aquilo a título de cortesia. Mas o custo total, indireto, como treinamento, experiência e tempo gasto, esse tipo de serviço é maior que R$ 25,00. E além disso, a própria não cobrança desse tipo de serviço desvalorizou-o, fazendo-o parecer simples e descomplicado. Quase todas as autorizadas perceberam isso, fazendo-se repensar na política de cortesias.

Além disso, quando há necessidade de se substituir um pino ou bucha (algo que se descobre somente depois do elo removido), esse custo é absorvido pela empresa e não é cobrado separadamente do cliente. Uma simples bucha de Omega pode custar R$ 15,00 cada. Um elo de Seamaster James Bond usa duas buchas dessas por elo... A autorizada se responsabiliza por absolutamente tudo que envolve o serviço. Esses R$ 25,00 garantem que seu elo não foi danificado, que os elementos estão intactos e bem presos, entre outas coisas.

Também vale lembrar que a autorizada recebe um número elevado de pulseiras com danos extensos causados por tentativas desastrosas de se remover elos. Possivelmente, feitos por serviços gratuitos ou baratos, ou pelo próprio dono. O conserto custa bem mais caro, sem contar casos em que a pulseira foi danificada além do possibilidade de conserto.

O mercado oferece diversas opções, o cliente pode escolher o preço que quer pagar por cada serviço de relojoaria e pode até mesmo fazer por conta própria. Mas na maioria dos casos, os clientes das assistências técnicas levam lá justamente porque não abrem mão do serviço com qualidade garantida e levam lá não por falta de opção, mas justamente porque não querem confiar seus bens á outros que não a assistência autorizada. Vai da mentalidade de cada consumidor. As opções existem, sem nenhuma dúvida.

Abraços!

Adriano

Bruno

Compreendo perfeitamente o que o amigo Adriano explicou.

O valor aplicado ao produto não foi e nem é o problema. Poderia ser até 100, 200 reais já que o trabalho desempenhado, conforme explicado pelo amigo, é de fato complexo.

O grande 'x' da questão são os "dois pesos e duas medidas". Tipo da coisa que fica difícil de concordar.

Se as autorizadas perceberam que o serviço deveria passar a ser cobrado, ok, que cobrem. Mas que essa regra valha para TODOS os relógios.

Por que a distinção de preços entre relógios adquiridos no Brasil e relógios adquiridos no exterior?

Essa distinção no tratamento leva realmente a crer que se trata de algum tipo de sanção, como muito bem enfatizo pelo amigo Matheus.

Ressalto que minha intenção foi de apenas entender o porquê da cobrança e não gerar intrigas entre os foristas. Por favor pessoal, não vamos criar inimizades por conta de um ajuste de pulseira...  ;)

Abraços a todos.


Clélio


Olá a todos, 
      Bem, eu acho o serviço caro, porém o funcionario avisou antes o valor, então o que é combinado não é caro. Outro dia fui pesquisar um bezel para um Orient Diver, precisava apenas adesivo, pois o meu esta desgastado.
      Pela minha avaliação ( totalmente subjetiva) deveria valer entre R$ 10,00 a R$ 20,00, mas o preço dado foi de R$ 95,00  :P O rapaz me explicou que a peça vem completa ( adesivo + catraca) e ai tb estava inclusa a mão de obra, achei o preço justo, mas pensando bem o meu bezel ainda aguenta mais um tempo....

Abs a todos
   

Adriano

Bruno, a questão aí é que a diminuição de elos não é um item coberto pela garantia. A garantia cobre defeitos de fabricação. Porém, os representantes locais normalmente optam por conceder esse tipo de serviço a título de cortesia para os relógios comprados localmente, assim como concedem a bateria (que também não é coberta pela garantia) em cortesia caso ela acabe no primeiro ano de garantia, e assim também como podem, mediante análise, fornecer um ou dois elos como cortesia para pulseiras de aço caso ela completa não sirva no braço do cliente. Tudo isso são cortesias que o representante local da marca concede para relógios comprados no país.

A própria loja em que se compra o relógio não cobra pela diminuição da pulseira no ato da compra.

Porém, as mesmas cortesias (que são pagas pelo representante e não pelo fabricante) não são normalmente oferecidas para relógios comprados em outros países, ou seja, de outros representantes. É simples: o representante lucra com a venda do relógio e por isso pode conceder cortesias, mas não pode arcar com o custo de cortesias de relógios comprados de outros representantes.

Nesse caso específico, há ainda mais um detalhe: a questão não é ter sido comprado fora do país, mas sim comprado pela internet, e portanto de um revendedor não autorizado. As marcas não se reponsabilizam, conforme descrito nos sites oficiais, por relógios comprados fora da rede de agentes autorizados. O relógio comprado na internet, não apenas não tem direito às cortesias, como não têm direito à própria garantia contra defeitos de fabricação. Se o relógio apresentar defeito, sem possuir um certificado de garantia oficial com data de compra, referência correta e carimbo de um revendedor autorizado, automaticamente não está coberto pela garantia, mesmo tendo defeito de fábrica, e mesmo sendo original.

Abraços!

Adriano

Bruno

Ok Adriano. Entendo e agradeço o esclarecimento. Mas o atendente não soube que foi comprado na Internet. Ele me perguntou se eu tinha comprado fora do país e eu disse que sim.

Eu poderia até ter dito que comprei no país pois nunca tive que comprovar isso nessa autorizada para ajustar a pulseira.

Abraços,

flávio

E falando em preço de relógio e custo de uma mão de obra, aproveitando as considerações do Adriano, aí vai.

Não vou discutir preços aqui, mas outro dia levei meu Swatch Irony para trocar a pulseira (era de couro) por uma twist o flex que a Swatch nem fabrica mais. A pulseira foi 70 pilas, comprei na net. Rapaz...Não imaginava que fosse tão complicado, os caras da autorizada Omega daqui ficaram uns 30 minutos desmontando elos e remontando até ficar "bão" no meu braço (e não ficou, acho que precisava até retirar um elo a mais. Mas nem me atrevi a pedir, pois acompanhei o serviço e achei uma chatice tremenda). Porém, contudo, no entanto, teve um lance da "patronagem", como o Igor diz: como conheço os caras e eles adoram quando vou lá "torrar o saco" deles, já lhes dei livros para ler, enfim, gosto da prosa, o custo foi...0800. Mas se fosse cobrar, acho que seria o preço da pulseira, ou nem fariam!

Por isso gosto dos braceletes (nos relógios que tenho) da Ebel, Rolex (novos) etc, com parafusos. Você mesmo ajusta, sem erros, sem problemas nem nada.

Flávio

Paulo Sergio

Tópico muito bom, com boa troca de idéias, que, novamente, nos mostra as várias nuances sobre um tema, notadamente relacionado à nossa paixão!!!  ;)  ;)  ;)
Contudo, há que se reconhecer que, com matizes muito cômicos!!!  ;D  ;D  ;D
Abraço
Paulo Sergio
Abraço
Paulo Sergio

rlessa

Mais fácil que os da IWC não existe.... use 2 palitos de dente um para destravar e um para empurrar o pino.

mamão com açucar...  ;D ;D ;D


foto net

Alberto Ferreira

Citação de: r.lessa online 01 Setembro 2010 às 20:34:38
...

mamão com açucar...  ;D ;D ;D
...


;D  ;D  ;D

Nada nas mangas...





E sem fiapos nos dentes.
;D

Abraços!
Alberto

O Cara

O Tag Heuer Sport Elegance é molinho assim também, dá para puxar com as mãos pois a travinha é bem macia.

O legal dele é que todos os elos são removíveis, dá pra ajustar até em pulso de criança, hehe.
Um abraço
Fábio

benyvitz

Citação de: Adriano online 01 Setembro 2010 às 14:15:41
Nesse caso específico, há ainda mais um detalhe: a questão não é ter sido comprado fora do país, mas sim comprado pela internet, e portanto de um revendedor não autorizado. As marcas não se reponsabilizam, conforme descrito nos sites oficiais, por relógios comprados fora da rede de agentes autorizados. O relógio comprado na internet, não apenas não tem direito às cortesias, como não têm direito à própria garantia contra defeitos de fabricação. Se o relógio apresentar defeito, sem possuir um certificado de garantia oficial com data de compra, referência correta e carimbo de um revendedor autorizado, automaticamente não está coberto pela garantia, mesmo tendo defeito de fábrica, e mesmo sendo original.

Abraços!

Adriano

Acho totalmente absurda esta desculpa das fábricas ! Para elas então o bom é que todos os seus relógios saiam pelo mercado cinza afinal não precisam
honrar com garantia nenhuma ! Se o relógio chegou na mão de algum consumidor é por que passou pelo menos na mão de uma revenda autorizada e portanto
a responsabilidade também é da fábrica por autorizar alguém que vendeu "por fora", o único caso que isso seria cabível seria em caso de roubo de carga, nesto caso as fábricas deveriam manter um cadastro de todos os números de série roubados para nós não acabássemos sendo receptadores de produtos roubados sem saber.

Rafa_Almeida

Citação de: benyvitz online 01 Setembro 2010 às 22:18:50
Acho totalmente absurda esta desculpa das fábricas ! Para elas então o bom é que todos os seus relógios saiam pelo mercado cinza afinal não precisam
honrar com garantia nenhuma ! Se o relógio chegou na mão de algum consumidor é por que passou pelo menos na mão de uma revenda autorizada e portanto
a responsabilidade também é da fábrica por autorizar alguém que vendeu "por fora", o único caso que isso seria cabível seria em caso de roubo de carga, nesto caso as fábricas deveriam manter um cadastro de todos os números de série roubados para nós não acabássemos sendo receptadores de produtos roubados sem saber.

Concordo muito com isso amigo!!!

Adriano

Citação de: benyvitz online 01 Setembro 2010 às 22:18:50

Acho totalmente absurda esta desculpa das fábricas ! Para elas então o bom é que todos os seus relógios saiam pelo mercado cinza afinal não precisam
honrar com garantia nenhuma ! Se o relógio chegou na mão de algum consumidor é por que passou pelo menos na mão de uma revenda autorizada e portanto
a responsabilidade também é da fábrica por autorizar alguém que vendeu "por fora", o único caso que isso seria cabível seria em caso de roubo de carga, nesto caso as fábricas deveriam manter um cadastro de todos os números de série roubados para nós não acabássemos sendo receptadores de produtos roubados sem saber.


Como muitas coisas na vida, essa história tem dois lados, ou mais. Um outro lado é que:

- seja lá qual a origem dos relógios do mercado cinza, pense na situação do revendedor autorizado honesto, que vê suas vendas caírem por causa desse mercado, e ele perde dinheiro. Coloquem-se na pele do revendedor autorizado honesto.

- Coloquem-se na pele do fabricante também: vocês garantiriam um produto fabricado por você, que foi desviado de alguma maneira, passou pelas mãos de sei lá quem, como foi conservado e possivelmente foi mexido por alguém? Ou só dariam garantia nos seus produtos que você conhece exatamente o caminho dele?

- Nós compramos queijos, leite e outros alimentos no supermercado, que é como um revendedor autorizado: o produto sai da fábrica e vai direto para o supermercado, fresquinho fresquinho. Mas se passar um cara desconhecido na rua vendendo o mesmo produto mais barato, jamais compraríamos. Por que? Porque não confiamos num desconhecido vendendo alimentos na rua, não sabemos pelas mãos de quem aquele alimento passou, como foi conservado, se foi violado e etc. Ou seja, não confiamos na procedência. Mesmo salvando as proporções (risco à saúde, por exemplo), qual a diferença prática, psicológica ou moral? Porque fazemos assim com muitas coisas e não estamos nem aí por onde o relógio passou?

- Minha experiência é cheia de casos de relógios comprados por eBay e etc., que chegam na assistência com coroa empenada, coroa solta, pulseira faltando elos, e o mais comum, a máquina G10 original suíça trocada por uma tailandesa ou sei lá o que. Ou no mínimo, com marcas de que o fundo já foi aberto. É muito comum, e aí é aquela choradeira do consumidor que quis economizar uns trocos comprando pelo eBay e culpa o fabricante, a assistência e todo mundo mais por isso. E é claro que a experiência não mostra os inúmeros outros casos de relógios que estão perfeitos e nunca apresentam problemas. Tenho plena ciência disso.

- Outro fato é que, não é o caso de nós do fórum, mas grande parte dos consumidores de mercado cinza o fazem pelo complexo da lei de Gérson: é pelo simples prazer de tirar vantagem, de "pagar mais barato", e ainda por cima, acha que quem compra no revendedor autorizado é um trouxa, e ri da cara de quem o faz. Típico brasileirinho. Dá risada até o troço dar merda, e aí a culpa é de todo mundo, menos dele ou do vendedor. Sou a favor da economia, é claro, mas sou a fazer de que se faça de maneira consciente. Já comprei Seiko no eBay sem certificado de garantia e com completa ciência de que se desse problema, o prejuízo seria meu. Jamais culparia o fabricante, nem a assistência técnica.

- A fábrica não autoriza ninguém a vender por fora. Se isso ocorre, por meio de algum agente autorizado, não é responsabilidade do fabricante. Também não é responsabilidade do fabricante informar aos consumidores do mundo todo se há e quais são os produtos desviados. Pelo contrário, o fabricante faz isso: informa que a única garantia de que o produto é original e não é roubado é comprando na rede autorizada. Fora disso, a responsabilidade é do consumidor.

- É o consumidor que tem que se proteger de comprar um produto roubado. Como? Comprando na loja autorizada. Ao comprar fora dessa rede, assume-se automaticamente esse risco.

Esses são os outros lados da história. Pensem nos outros envolvidos, e não somente em si próprios e no dinheiro economizado ao se comprar um produto do mercado cinza. Quando um consumidor se sente prejudicado por não ter seu relógio consertado em garantia porque não foi comprado no agente autorizado, há outros tantos que foram prejudicados antes, quem sabe até roubados, por ele ter comprado aquele relógio no mercado cinza.

Posso, contudo, estar totalmente enganado sobre tudo o que eu disse.

Abraços!

Adriano

Alberto Ferreira

Citação de: Adriano online 02 Setembro 2010 às 09:46:31

...
Posso, contudo, estar totalmente enganado sobre tudo o que eu disse.

Abraços!

Adriano


Salve!

Adriano,
Você não está "enganado", na minha opinião é exatamente o que você nos disse.

Há sempre o "outro lado".
Nós temos que "vê-lo" também e, após refletir, levar em conta os pontos levantados.
...ou não.

Mas aí já vai depender da avaliação (consciência) de cada um de nós.

Mas,...
Sem o intuito de "provocar", polemizar ou "censurar", ok?
Apenas para ilustrar o que eu penso dessa questão toda...

Não dá para comprar um bilhete (corrido, e falso) na rua e pôr a culpa na CEF se ela não pagar o prêmio.

E mesmo que o bilhete não seja falso...
No mínimo, há que assumir o "risco".

Abraços a todos!
Alberto

Julio Celes

Perfeita a colocação do Adriano

Abraços

Julio Celes

Citação de: Adriano online 02 Setembro 2010 às 09:46:31
Citação de: benyvitz online 01 Setembro 2010 às 22:18:50


- Nós compramos queijos, leite e outros alimentos no supermercado, que é como um revendedor autorizado: o produto sai da fábrica e vai direto para o supermercado, fresquinho fresquinho. Mas se passar um cara desconhecido na rua vendendo o mesmo produto mais barato, jamais compraríamos. Por que? Porque não confiamos num desconhecido vendendo alimentos na rua, não sabemos pelas mãos de quem aquele alimento passou, como foi conservado, se foi violado e etc. Ou seja, não confiamos na procedência. Mesmo salvando as proporções (risco à saúde, por exemplo), qual a diferença prática, psicológica ou moral? Porque fazemos assim com muitas coisas e não estamos nem aí por onde o relógio passou?


Abraços!

Adriano

ivison

Salve,

Concordo com todos! Concordo com os certos e os errados!

Meu ponto é o seguinte: Não gostei... não volto... meu risco é acabar todos os estabelecimentos comerciais que confio... rs rs rs rs

Rs rs rs rs isso é que é "debate"!

Abraços,

Ivison.


Rafa_Almeida

Citação de: Julio Celes online 02 Setembro 2010 às 10:14:38
Perfeita a colocação do Adriano

Abraços

Julio Celes

Citação de: Adriano online 02 Setembro 2010 às 09:46:31
Citação de: benyvitz online 01 Setembro 2010 às 22:18:50


- Nós compramos queijos, leite e outros alimentos no supermercado, que é como um revendedor autorizado: o produto sai da fábrica e vai direto para o supermercado, fresquinho fresquinho. Mas se passar um cara desconhecido na rua vendendo o mesmo produto mais barato, jamais compraríamos. Por que? Porque não confiamos num desconhecido vendendo alimentos na rua, não sabemos pelas mãos de quem aquele alimento passou, como foi conservado, se foi violado e etc. Ou seja, não confiamos na procedência. Mesmo salvando as proporções (risco à saúde, por exemplo), qual a diferença prática, psicológica ou moral? Porque fazemos assim com muitas coisas e não estamos nem aí por onde o relógio passou?


Abraços!

Adriano



Tem sentido sim... Essa é a graça... Que grande debate mesmo! Agora tou aqui que nem um bestão arrependido das coisas que concordei e que rapidamente mudei de opinião!

benyvitz

Para mim não cabe comparação de produtos de massa com de relógios de luxo. Se as fábricas quisessem colocariam seriais de maneira a dificultar ou até mesmo inibir a raspagem (isso quando os relógios tem o serial raspado) e tendo como identificar o relógio dá para saber o caminho que ele fez mesmo por que são relógios novos e por terem preço abaixo do mercado não tem como ter passado por tantos atravessadores, é o mesmo caso do tráfico de armas, 99% são armas produzidas por empresas reais e estabelecidas que deveriam ter o obrigação de dizer para quem venderam determinado lote e assim podermos rastrear o caminho até os aos morros cariocas ou cartel de Medelin, mas não fazem por que deixariam de vender afinal a fábrica ganha o mesmo na venda do mercado cinza e oficial, realmente quantos as revendas oficiais concordo que são vítimas, não falei nada contra, mas poderiam ser mais efetivas junto às fábricas para tentar inibir o mercado cinza.