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Grand Seiko

Iniciado por Luiz, 23 Fevereiro 2011 às 23:06:42

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Julio Celes

Citação de: Matheus Tag online 02 Março 2011 às 19:04:43
Citação de: Julio Celes online 02 Março 2011 às 18:45:38
Não entendo esse preconceito com os seikos.

Um amigo citou carros se a fiat fabricasse carros mais caros e coisa e tal.

A Chevrolet fabrica o Corvette e nunca vi ninguém dizer não compro por ser Chevrolet.

Tudo depende da cabeça de cada um.

Grande abraço a todos

Julio Celes
Acho que o exemplo do Corvette não é valido, pois se você para para analisar o o Corvette já é um carro famoso no Brasil já tem uma certa tradição se assim posso dizer é um carro que é vendido no Brasil, agora me diga em qual canto vende um Grand Seiko? no Brasil?, que tipo de marketing a seiko fez no Brasil para entrar com o Grand Seiko? (se entrou), não há, porque a fama da seiko no Brasil para a grande maioria é de um relógio chinoca barato, então vira meio contraditório você querer vender um relogio que tem fama de relogio barato pelo mesmo preço de um Rolex que já um relogio conceituado no mercado.

Aonde alguém disse que a venda está restrita ao Brasil?

Grande abraço

Julio Celes

Desotti

#41
Citação de: helio online 02 Março 2011 às 16:36:05Se não me engano foi o calibre deste relógio o usado como base pela TAG ::)

Esse assunto já foi muito comentado, o movimento em questão (Cal. 6S37) é tão bom que a TAG adquiriu uma licença junto à Seiko para produzí-lo na Suíça, o que possívelmente foi um fato inédito na indústria relojoeira do país.

Pena que a TAG fez também uma lambança sem tamanho ao afirmar que o projeto do referido movimento (Cal. 1887) seria "100% in-house", o que pegou muitíssimo mal... ::)

Hoje se não me engano só há cronógrafos Spring Drive na linha Grand Seiko, mas o 6S37 é atualmente utilizado também em cronógrafos da igualmente sofisticada linha Credor:



[[]]'s

Henrique

#42
E como falei virei vidraça.  Os únicos  que entenderam minha opinião foram o Flávio, Matheus Tag e o José Luis.  Não tenho nenhum preconceito em relação a marca tanto que tenho mais de vinte relógios Seiko:  MapMeter, SKX009, SKX007, SKX031, SKX033, Monster preto e laranja, Bullet, Samurai Preto e Branco, White e Black Knight, Kinetic Ska427p1, entre outros.  O que não concordo é em pagar U$10000 em um Seiko e isso ninguém me convence.

Vou citar outro exemplo:  adoro fotografia e tenho uma Panasonic Lumix DMC-FZ100, pois bem essa máquina é fruto de uma parceria entre a Panasonic (com a parte eletrônica) e a Leica (com a parte ótica),  me custou lá fora +/- U$ 400  ,  pois bem a Leica tem uma câmera exatamente igual que apenas leva o nome Leica - Leica V-Lux 2 que custa a bagatela de  U$ 1000  posicionada com a marca mais sofisticada em um patamar superior.

http://www.dpreview.com/reviews/specs/Panasonic/panasonic_dmcfz100.asp
http://www.dpreview.com/reviews/specs/Leica/leica_vlux2.asp

Bastaria a Seiko criar uma nova marca voltada mais acima no marcado e colocar nela modelos como o GS o Credor, etc.

Todos esses relógios (Omega, Rolex, etc)  trazem embutidos em seus preços um componente de prestigio da marca.  Todos nós sabemos que se analisarmos friamente o valor cobrado ele supera em muito o custo dos materiais e mão de obra envolvidos.  A Seiko é a mesma coisa, porém embora seja uma marca/fabricante fantástica não tem aqui no Ocidente o prestigio que tem em casa (Japão) e por isso mesmo continuo achando absurdo o valor de um GS.  Esses são os meus argumentos e conforme um colega colocou eu também considero valor de revenda entre eles, ou alguém aqui compraria um imóvel fantástico com uma favela nascendo ao lado sabendo que daqui a pouco tempo seu bem estaria valendo 10% do que pagou ?

FALCO

Citação de: Henrique online 02 Março 2011 às 23:10:55
...ou alguém aqui compraria um imóvel fantástico com uma favela nascendo ao lado sabendo que daqui a pouco tempo seu bem estaria valendo 10% do que pagou ?

Gostei da analogia, os GS são como uma casa boa no meio da favela...
FRM: contra argumentos, não há fatos !!!

Julio Celes

Citação de: Henrique online 02 Março 2011 às 23:10:55
alguém aqui compraria um imóvel fantástico com uma favela nascendo ao lado sabendo que daqui a pouco tempo seu bem estaria valendo 10% do que pagou ?


Caro amigo se você conhece o Rio sabe que o bairro de São Conrado uns dos mais nobres do rio e fica colado na favela da Rocinha.

O ponto em que eu quis chegar era que as pessoas em geral tem um preconceito quanto a tudo o que desconhece.

Como não sabe da qualidade que é empregada nos relógios GS não dão o devido valor.

Grande abraço

Julio Celes

Desotti

Caros, sempre se dará um jeito de "comparar maçãs com laranjas", acho isso muito pouco produtivo.

Além disso, como costuma dizer o amigo Igor, "opinião é como b****, todos tem a sua e dá quem quiser".

Pelo mesmo motivo, também não vejo porque um colega se transformaria em "vidraça" apenas por outros discordarem civilizadamente de suas opiniões.

Just my two cents, of course. ;)

[[]]'s

igorschutz

Citação de: Desotti online 03 Março 2011 às 00:56:05
(...) também não vejo porque um colega se transformaria em "vidraça" apenas por outros discordarem civilizadamente de suas opiniões.

mt bom :-*
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
Opinião é como bunda: você dá a sua e eu meto o pau.

NÃO ACREDITE NO QUE 'FALAM' AQUI, ESTUDE BEM E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

mmmcosta

Citação de: Henrique online 02 Março 2011 às 23:10:55

 Esses são os meus argumentos e conforme um colega colocou eu também considero valor de revenda entre eles, ou alguém aqui compraria um imóvel fantástico com uma favela nascendo ao lado sabendo que daqui a pouco tempo seu bem estaria valendo 10% do que pagou ?


O imóvel é um bem, independente de quem o compre. Já um relógio para alguns é um bem, para outros, como eu, não. Nunca compro um relógio pensando na possibilidade de vendê-lo.
Marcelo

mmmcosta

Citação de: Henrique online 02 Março 2011 às 23:10:55

O que não concordo é em pagar U$10000 em um Seiko e isso ninguém me convence.


Um dos GS mais fantásticos custa bem menos que isso (US$ 6.100):



Se tivesse a grana compraria fácil ;)
Marcelo

Luiz

Citação de: Julio Celes online 02 Março 2011 às 18:45:38
Não entendo esse preconceito com os seikos.

Um amigo citou carros se a fiat fabricasse carros mais caros e coisa e tal.

A Chevrolet fabrica o Corvette e nunca vi ninguém dizer não compro por ser Chevrolet.

Tudo depende da cabeça de cada um.

Grande abraço a todos

Julio Celes

Bom exemplo o do Corvette!

helio

A FIAT fabrica, só não usa seu nome; algo similar ao que acontece com a Swatch ;).
Quanto aos Seiko, ela é manufatura, ela faz coisas sensacionais até hibridas como o SpringDive (PQP que projeto); mas a percepção de valor sempre será menor que fabricantes até inferiores que zelam melhor por suas marcas :-X.
[]s


P.S.- Quanto a São Conrado, no Rio, que foi mencionado por um colega, hoje vale ínfimo do que valia a 30 anos, talvez em função das balas traçantes ou do acesso sempre exposto :'(

Henrique

Quem conhece realmente o Rio sabe que o que afirmei é correto.  Fui ver uma vez um apartamento fantástico em Copacabana e apesar de ter mais de 200 m custava uma bagatela pois ficava em frente a subida de uma favela.  O que quis dizer é que se precisar vender vai perder e muito pois a marca embora excelente não é associada a relógios top (não estou afirmando que a Seiko não fabrica relógios top apenas que a marca não é associada a isso).



Citação de: Julio Celes online 03 Março 2011 às 00:38:45
Citação de: Henrique online 02 Março 2011 às 23:10:55
alguém aqui compraria um imóvel fantástico com uma favela nascendo ao lado sabendo que daqui a pouco tempo seu bem estaria valendo 10% do que pagou ?


Caro amigo se você conhece o Rio sabe que o bairro de São Conrado uns dos mais nobres do rio e fica colado na favela da Rocinha.

O ponto em que eu quis chegar era que as pessoas em geral tem um preconceito quanto a tudo o que desconhece.

Como não sabe da qualidade que é empregada nos relógios GS não dão o devido valor.

Grande abraço

Julio Celes

Henrique

Ué relógio não é um bem ?   Então é o que ?  Uma viagem não é um bem, um curso, mas um relógio certamente é um bem.
Também não penso em vender assim como quando casei não pensei na possibilidade de me separar, porem imprevistos ocorrem.




Citação de: mmmcosta online 03 Março 2011 às 09:07:49
Citação de: Henrique online 02 Março 2011 às 23:10:55

 Esses são os meus argumentos e conforme um colega colocou eu também considero valor de revenda entre eles, ou alguém aqui compraria um imóvel fantástico com uma favela nascendo ao lado sabendo que daqui a pouco tempo seu bem estaria valendo 10% do que pagou ?


O imóvel é um bem, independente de quem o compre. Já um relógio para alguns é um bem, para outros, como eu, não. Nunca compro um relógio pensando na possibilidade de vendê-lo.


mmmcosta

Citação de: Henrique online 03 Março 2011 às 22:41:20
Ué relógio não é um bem ?   Então é o que ?  Uma viagem não é um bem, um curso, mas um relógio certamente é um bem.
Também não penso em vender assim como quando casei não pensei na possibilidade de me separar, porem imprevistos ocorrem.


Citação de: mmmcosta online 03 Março 2011 às 09:07:49
Citação de: Henrique online 02 Março 2011 às 23:10:55

 Esses são os meus argumentos e conforme um colega colocou eu também considero valor de revenda entre eles, ou alguém aqui compraria um imóvel fantástico com uma favela nascendo ao lado sabendo que daqui a pouco tempo seu bem estaria valendo 10% do que pagou ?


O imóvel é um bem, independente de quem o compre. Já um relógio para alguns é um bem, para outros, como eu, não. Nunca compro um relógio pensando na possibilidade de vendê-lo.


Como eu disse, "...um relógio para alguns é um bem, para outros, como eu, não.", pois falei de bem como algo que tem valor financeiro significativo. Quando compro um relógio não considero seu eventual valor de revenda.
Marcelo

flávio

Eu também não me importo com valor de revenda. Na verdade, nunca vendi nada que comprei, até mesmo porque, com exceção dos dois Rolexes que comprei, os preços foram baratos demais.

Mas é justamente essa a questão, e volto nela, sem desvirtuamentos. Eu não nego que os GS sejam tecnicamente relógios que valem o que custam. Valem sim o preço de um Rolex. O problema é justamente a história, pois a Seiko sempre esteve voltada, no mercado mundial, para relógios ferramenta de preço médio ou populares de preço baixo. O nome, só isso, a história da marca, sinceramente não me traz à mente coisas de 10 mil dólares ou, pior, como aquele spring drive que foi usado ou seria, nem sei, no espaço, que custava 40 mil, algo assim.

Outro dia vi um programa, até comentei aqui, sobre tradições japonesas de fazer katanas. Achei o troço tão complicado, artesanal, mas ao mesmo tempo tão representativo da cultura japonesa, que se falassem que cada uma custasse um milhão de dólares eu não duvidaria (o programa falou em menos do que isso, algo em torno de 60, feitas pelo mestre Ling Ling - sei lá o nome - achei até barato. Um programa que chama The Masters).

No entanto, a "tradição" relojoeira japonesa não é uma tradição de nomes, fatos e evoluções como a inglesa. Dirão: ah, nem os suíços eram, copiaram tudo dos ingleses. É...Copiaram e lhes deram um chute na bunda, pior! Mas isso há 200 anos. Os japoneses não, nunca entraram no mercado para competir com produtos de luxos dos suíços.

Então, quando a Seiko lança relógios que efetivamente são tão bons quanto ou até melhores que os suíços ou alemães, meu inconsciente me diz que eu compraria, mas se tivesse muito em caixa para gastar, pois apesar de possuírem o apelo técnico da coisa, não possuem o apelo emocional da coisa para mim. E isso é importante. Posso estar sendo paradoxal por tudo que já escrevi e falei no site, mas é o que penso.


Flávio

Mario_Fpolis

Viajando a esta hora eu penso algo.

Comprar um Seiko GS diz muito sobre a paixão horológica de uma pessoa. E ponto e pronto.

O resto é sempre o resto...
Amplexos do Mário

Desotti

Mario meu amigo, perfeito!  :-*

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mmmcosta

Citação de: flavio online 03 Março 2011 às 23:58:04
Eu também não me importo com valor de revenda. Na verdade, nunca vendi nada que comprei, até mesmo porque, com exceção dos dois Rolexes que comprei, os preços foram baratos demais.

Mas é justamente essa a questão, e volto nela, sem desvirtuamentos. Eu não nego que os GS sejam tecnicamente relógios que valem o que custam. Valem sim o preço de um Rolex. O problema é justamente a história, pois a Seiko sempre esteve voltada, no mercado mundial, para relógios ferramenta de preço médio ou populares de preço baixo. O nome, só isso, a história da marca, sinceramente não me traz à mente coisas de 10 mil dólares ou, pior, como aquele spring drive que foi usado ou seria, nem sei, no espaço, que custava 40 mil, algo assim.

Outro dia vi um programa, até comentei aqui, sobre tradições japonesas de fazer katanas. Achei o troço tão complicado, artesanal, mas ao mesmo tempo tão representativo da cultura japonesa, que se falassem que cada uma custasse um milhão de dólares eu não duvidaria (o programa falou em menos do que isso, algo em torno de 60, feitas pelo mestre Ling Ling - sei lá o nome - achei até barato. Um programa que chama The Masters).

No entanto, a "tradição" relojoeira japonesa não é uma tradição de nomes, fatos e evoluções como a inglesa. Dirão: ah, nem os suíços eram, copiaram tudo dos ingleses. É...Copiaram e lhes deram um chute na bunda, pior! Mas isso há 200 anos. Os japoneses não, nunca entraram no mercado para competir com produtos de luxos dos suíços.

Então, quando a Seiko lança relógios que efetivamente são tão bons quanto ou até melhores que os suíços ou alemães, meu inconsciente me diz que eu compraria, mas se tivesse muito em caixa para gastar, pois apesar de possuírem o apelo técnico da coisa, não possuem o apelo emocional da coisa para mim. E isso é importante. Posso estar sendo paradoxal por tudo que já escrevi e falei no site, mas é o que penso.


Flávio

Beleza de análise, Flávio ;)
Marcelo

Luiz

Citação de: flavio online 03 Março 2011 às 23:58:04
Eu também não me importo com valor de revenda. Na verdade, nunca vendi nada que comprei, até mesmo porque, com exceção dos dois Rolexes que comprei, os preços foram baratos demais.

Mas é justamente essa a questão, e volto nela, sem desvirtuamentos. Eu não nego que os GS sejam tecnicamente relógios que valem o que custam. Valem sim o preço de um Rolex. O problema é justamente a história, pois a Seiko sempre esteve voltada, no mercado mundial, para relógios ferramenta de preço médio ou populares de preço baixo. O nome, só isso, a história da marca, sinceramente não me traz à mente coisas de 10 mil dólares ou, pior, como aquele spring drive que foi usado ou seria, nem sei, no espaço, que custava 40 mil, algo assim.

Outro dia vi um programa, até comentei aqui, sobre tradições japonesas de fazer katanas. Achei o troço tão complicado, artesanal, mas ao mesmo tempo tão representativo da cultura japonesa, que se falassem que cada uma custasse um milhão de dólares eu não duvidaria (o programa falou em menos do que isso, algo em torno de 60, feitas pelo mestre Ling Ling - sei lá o nome - achei até barato. Um programa que chama The Masters).

No entanto, a "tradição" relojoeira japonesa não é uma tradição de nomes, fatos e evoluções como a inglesa. Dirão: ah, nem os suíços eram, copiaram tudo dos ingleses. É...Copiaram e lhes deram um chute na bunda, pior! Mas isso há 200 anos. Os japoneses não, nunca entraram no mercado para competir com produtos de luxos dos suíços.

Então, quando a Seiko lança relógios que efetivamente são tão bons quanto ou até melhores que os suíços ou alemães, meu inconsciente me diz que eu compraria, mas se tivesse muito em caixa para gastar, pois apesar de possuírem o apelo técnico da coisa, não possuem o apelo emocional da coisa para mim. E isso é importante. Posso estar sendo paradoxal por tudo que já escrevi e falei no site, mas é o que penso.


Flávio
Perfeita exposição de motivo.

mmmcosta

Marcelo