Salve, amigos!
Bem...
Se me permitem e sem com isso sequer querer parecer renitente e/ou "repetitivo", eu mantenho esta minha opinião sobre o tema...
Talvez melhor seria... "As sandálias da (falta de) unanimidade!"
Salve, amigos!
Bem,...
Aqui vai uma outra visão da questão,...
Em se tratando de relógios "em condições de uso", e não de peças tipo de coleção em museus - onde o objetivo é apenas preservar o item sem contudo manter a sua funcionalidade, eu creio que a questão da umidade deva ser encarada de outra forma.
Na situação que eu mencionei aí acima (coleção estática), os relógios são mantidos em ambientes secos e, na medida do possível, bem isolados do meio ambiente.
Nestes casos o movimento é até freqüentemente mantido totalmente sem lubrificação, etc.
No "nosso caso", ou seja, relógios mantidos em sua funcionalidade, eu recomendaria exatamente o inverso (com respeito à umidade), guardá-los em local seco (normalmente seco) e arejado.
Afinal, se os relógios estão em condições de uso, não devem temer tanto assim a tal umidade (normal) do ar. Exceções poderiam ser os casos de proximidade permanente do mar (num barco, por exemplo, etc.), vizinhança de uma cachoeira , etc..
Mas, independentemente disso,...
Há um ponto importante, que eu sempre observo.
Nunca guardar o relógio sem uma "limpeza" prévia.
Se o relógio for todo de metal (incluindo a pulseira), e à prova d'água, uma "lavagem" (simples) e secagem.
Se a pulseira for de couro, deixar secar bem (fora da caixa de armazenamento) antes de guardar.
Um abraço a todos!
Mas,...
Como estamos aqui, por suposto, para debater e trocar visões e conhecimentos, eu gostaria de comentar (num caráter talvez pretensamente mais técnico) a questão dos “cocoons” (desculpe a brincadeira, hein, Nilo...).
Os pontos que eu gostaria de levantar:
- O grande inimigo, quem é?
Controversamente é o bom (graças a Deus) e velho (também!) oxigênio.
Legal! Ele é muito bom! Mas esse “rapaz” tem o seu “lado escuro da força” também...
Ele é simplesmente se combina facilmente com os metais de forma quase “sexual” (em suma, oxida o que estiver ao seu alcance). A água, sua filha, com o hidrogênio (o casal é andrógino...), também é “insidiosa”...
- Como fazer um “cocoon”?
Como afastar o velho oxigênio dos nossos amados relógios?
Há dois caminhos. O vácuo ou uma atmosfera
inerte (nitrogênio?...
)
Depois “lacrar” o “sarcófago”.
Huuuummmm!
Mas, amigos...
Há uma questão em que eu não ponho lá as minhas fichas, tanto assim...
- O vácuo resseca as vedações?
Será? Eu acho que não. Não como tal.
O que ocorre é que os “elastômeros” usados nelas podem não ser estáveis (quimicamente falando) em (muito) longo prazo.
E aí, “ressecam” mesmo (perdem a elasticidade), seja no vácuo, ou não.
Isso nos remete à questão central.
Não dá para preservar as vedações “para sempre”. Infelizmente, é simples assim.
E, a grande questão...
Será mesmo necessário tudo isso?
Bons relógios mecânicos têm resistido (sem uso) por várias gerações, mesmo fora de seus "cocoons".
Ou não!
Abraços a todos!
Alberto