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Novidades Omega em Basel

Iniciado por mmmcosta, 24 Março 2011 às 10:40:29

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Adriano

Vixe, nao sei explicar como é o processo LIGA de cabeça, passo a passo. É um processo que mistura impressão, litografia, etc. É mais ou menos como a fabricação de placas impressas. A geometria muda pouco, mas o ganho está na leveza e na precisão de execução. Esse processo permite a execução de peças de qualquer tamanho com virtualmente qualquer geometria.

A nova roda começou a ser usada nos 3313 "C". Está sendo usada também nos 2500 "D".

Ah, e a embreagem é vertical sim.

Abraços!

Adriano

Desotti

Omega Planet Ocean Big Titanium Liquid Metal cal. 8500 (UFA!). ;D







Ao menos nas fotos oficiais ficou "bem na fita" (curti o detalhe das cores diferentes dos luminovas).

Também li que o calibre 8500 ganhou espiral de Silício, que antes só estava presente no 8601 (calendário anual).

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Desotti

Video oficial sobre a espiral de silício e seu processo de fabricação... :o

http://www.omegawatches.com/spirit/watchmaking/silicon-balance-spring

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flávio

Eu ainda vou "pagar língua", mas acho estranho demais esses materiais "modernos" em coisas antigas por natureza. É como se eu pegasse um FORD T e colocasse um motor elétrico do Tesla no seu interior. A fabricação, para mim, não precisa ser tradicional, a indústria nunca atuou assim, há muito...Porém, como o relógio mecânico já é um contra-senso em si, que seja tradicional pelo menos no produto final. Sei lá...Silício, etc. Mas vou pagar língua, claro.


Flávio

igorschutz

Eu também acho a maior roubada.

É legal? É! Mas com estes materiais difíceis de reproduzir (a não ser por uma empresa gigante e à um custo proibitivo), um relógio mecânico equipara-se a um relógio quartzo, ou seja, se pararem de fabricar o componente, lascou, pode jogar o relógio fora... Ou será que os relojoeiros do futuro produzirão peças em silício no exato molde da peça quebrada?

Eu sei lá se a Omega vai estar por aí daqui a 40 ou 50 anos. E se a empresa falir? E se o estoque de peças não aguentar até lá? Sujou!
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
Opinião é como bunda: você dá a sua e eu meto o pau.

NÃO ACREDITE NO QUE 'FALAM' AQUI, ESTUDE BEM E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

Desotti

Respeito a opinião dos amigos, que aliás conhecem horologia com profundidade que nem almejo alcançar.

Não obstante, não conigo ver como negativo esse tipo de "experimentação" e a consequente evolução que ela pode trazer, apenas por estar sendo aplicada a um segmento tão tradicional como é a fabricação de relógios mecânicos.

Quanto ao que acontecerá daqui a 50 anos, será que quem estava aqui há 50 anos ainda iria preferir voar com motores a pistão ou navegar a vapor caso pudesse opinar?

Enfim, não consigo ver evoluções horológicas como o mecanismo Spring Drive, o escape Co-Axial e a adoção de componentes em silício e não aplaudí-las (e desejá-las). :)

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Desotti

Outro exemplo da aplicação de componentes em silício se deu recentemente no Zenith Striking 10th:

"The original El Primero movement sweeps around the dial in 60 seconds in tiny 1/10th of a second jumps, meaning the chronograph hand performs 600 jumps a minute. In this new jumping seconds model, the ultra-fast stopping and restarting of this large chronograph hand 10 times a second calls for a greater amount of energy. The watch functions had to be significantly improved and optimised to enable this energy-consuming acceleration. Seeking to reduce the energy required naturally entailed making the movement wheels as light as possible, which is why some of them are in silicon – a material three and a half times lighter than its traditional counterparts."

Fonte: trustedwatch.com

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igorschutz

Desotti,

O que eu não gosto é de torrar uma grana num bem de consumo durável e depois ficar na mão da empresa, sem saber se meu bem vai durar o tanto quando poderia.

Peguemos o exemplo de uma marca fodidona no passado e que hoje não mais existe... humm, um Angelus por exemplo.
A Angelus não existe há muitas décadas, mas há vários relógios da marca por aí.
Se eu compro um crono Angelus com uma âncora quebrada, será que vou encontrar essa peça por aí? Difícil...
Mas digamos que eu gosto mesmo do relógio, e topo tudo para tê-lo funcionando novamente, será que dá pra fazer alguma coisa? Opa, claro que dá! Levo num relojoeiro pica-grossa e o cara faz a âncora pra mim, mesmo que a original tenha se perdido (é questão de cálculos e paciência).

E num Omega desses com âncora de silício, o que fazemos? Se acabar a peça, é sentar e chorar, a não ser que você adapte uma solução caseirona em outro material, pois não vai ter relojoeiro independente ou empresa no mundo que fabricará apenas uma peça de silício para você (por outro lado, se você encomendar alguns milhões de peças, eles até conversam).

Ademais, desviando um pouco de assunto mas seguindo na sua mensagem, não acho que o Spring Drive seja uma evolução. Muito pelo contrário, acho um retrocesso!

Já o co-axial é um avanço mesmo. Palmas para o Dr. George.

Um abraço,

Igor

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Desotti

Igor meu amigo, entendi perfeitamente seu ponto de vista. :)

Apenas jogo com as "possibilidades a favor" de que a Omega e o Swatch Group bem provavelmente durarão mas do que eu ;D, que sou uma pessoa que curte alta tecnologia em suas mais diversas aplicações.

Quanto ao Spring Drive, acho o conceito simplesmente DUCA, sinceramente não dou a mínima pelo fato de haver eletrônica envolvida, não dá para não respeitar um Space Walk, por exemplo, talvez o unico relógio não 100% mecânico que pode ser utilizado em EVA.

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flávio

Minha opinião diverge da do Igor. Meu problema não é a possibilidade, nos mecânicos, de se reproduzir qualquer peça. Isso é possível mas...Veja bem, nos dias atuais eu já não consigo peças que quero!

Meu ponto de vista resume-se a o que mantém a pessoa focada no lance "alta relojoaria". O lance é cultural. Todos aqui compram tais produtos porque as fábricas possuem tradição e, o relógio em si é uma pequena cápsula do tempo imutável há 600 anos! Sim, houve zilhões de evoluções técnicas, mas no final das contas, tudo não passa de metal contra metal e vamos embora.

A grande sacada atual das fábricas é manter o público atento aos seus produtos, lançando novidades, mas que é um paradoxo em si, pois como lançar novidades em algo que é tradicional por natureza e, vou além, é apreciado pelos compradores justamente por ser tradicional? O chamado efeito Tostines...(aliás, estou lendo o Time to Change e isso é muito discutido no livro).

As técnicas de produção evoluem. Evoluíram no passado e, como sempre ressalto aqui, essa conversa de relojoeiro independente, artista, já não existe há trocentos anos, ressurgiu agora. Eu não vejo, portanto, lá grandes diferenças em uma série de tornos produzindo em massa uma peça, ligados em série, e uma máquina CNC fazendo a mesma coisa.

No final das contas, o produto final será aquela mesma geringonça de metal e engrenagens de sempre. Quando for revisá-lo, a mão humana estará lá do mesmo modo. E, claro, mesmo para programar uma máquina CNC, existe muito do "componente" artístico na coisa. Um projeto não surge no nada.

O estranho - mas que também é um ponto de vista absolutamente paradoxal da minha parte - é encontrar relógios mecânicos com peças girando lá dentro que não são, eu diria, "naturais", mas sintéticas, não sei se me fiz entender. Ah Flávio, mas os rubis já são sintéticos há zilhões de anos! Ora, mas antes não eram!

Silício é coisa de circuito integrado. Aliás, o processo de fabricação é o mesmo. Aí...Sei lá, acho que já me fiz entender, compraria também algo com esses escapamentos frescurol de silício, isso, aquilo, etc. Mas atualmente, mostra-me efetivo savoir faire da fábrica não inovar criando algo que não existe, mas conseguir fazer funcionar direito o que já existia, por um método, diríamos, tradicional.

É por isso que vi com bons olhos o relógio da Urban com escapamento de cronômetro. Fato: é o sistema de escapamento para relógios portáteis mais estável e preciso que existe. Eu, por exemplo, considero o escapamento de cronômetro como divisor de águas: depois dele nada surgiu melhor, nem coaxial, etc. Aliás, a proposta do coaxial foi justamente colocar no relógio de pulso algo que tivesse a robustez de um escapamento de âncora, mas com as vantagens do de cronômetro.

Claro que a Urban usou CNC para fazer peças tão diminutas. Mudou o projeto? Gostaria de ver, porque diz o senso comum que é (era) IMPOSSÍVEL fazer aquela mola de retenção resistente o bastante para não permitir o avanço não querido na rodagem. Sem contar que ela poderia quebrar. Teriam eles feito a mola de uma nova liga? Titânio? Sei lá...Eu acho essas coisas antigas, mas reformuladas para os dias de hoje, e com "metal" (entre aspas, pegaram o espírito?) mais bacanas, mas não desmereço as fábricas que usam silício, como UN, Omega...Ora, até a Patek entrou na onda! Mas que me parece estranho parece. Como disse, é como se eu possuísse um Ford T com um motor elétrico atual instalado lá dentro (e pasmem! O motor elétrico é uma "involução", pois foi usado primeiro do que os de combustão que, diga-se de passagem, já deu né? Não existe algo melhor do que o motor a combustão?).


Flávio

igorschutz

Citação de: Desotti online 13 Abril 2011 às 19:39:21
Apenas jogo com as "possibilidades a favor" de que a Omega e o Swatch Group bem provavelmente durarão mas do que eu...

Sei lá. Depois que a Pan Am faliu, qualquer coisa fali.


Citação de: Desotti online 13 Abril 2011 às 19:39:21
Quanto ao Spring Drive (...) sinceramente não dou a mínima pelo fato de haver eletrônica envolvida...

Eu olha é justamente do lado contrário: a involução está é na parte mecânica!

Acho uma idéia de girico misturar um órgão regulador preciso como um quartzo num movimento deficiente como o mecânico.

Por exemplo: sabe quando veremos um Spring Drive termocompensado? Creio que nunca, afinal, pra que inserir no relógio uma solução para precisão de longo prazo se em dois ou três dias ele periga parar por falta de corda? Ou seja, o movimento mecânico limita o órgão regulador!

Como esforço, savoir-faire, o Spring Drive é bacana, mas na prática, é um contrasenso.

Imagine a seguinte situação:
Vamos fazer um carro com motor elétrico? Vamos!
Mas como vamos criar a energia para alimentar o motor? Ora, é simples: a gente põe um gerador a gasolina no porta-malas e tá tudo tranquilo!
É mais ou menos isso que é um Spring Drive! ;D

Um abraço,

Igor
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
Opinião é como bunda: você dá a sua e eu meto o pau.

NÃO ACREDITE NO QUE 'FALAM' AQUI, ESTUDE BEM E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

Desotti

Citação de: flavio online 13 Abril 2011 às 19:47:58...Claro que a Urban usou CNC para fazer peças tão diminutas. Mudou o projeto? Gostaria de ver, porque diz o senso comum que é (era) IMPOSSÍVEL fazer aquela mola de retenção resistente o bastante para não permitir o avanço não querido na rodagem. Sem contar que ela poderia quebrar. Teriam eles feito a mola de uma nova liga? Titânio? Sei lá...

Eu até questionei lá no tópico específico como será que o Voutilainen havia resolvido essa questão.

Eu não tenho essa questão cultural (e, convenhamos, romântica) da alta relojoaria tão forte dentro de meus conceitos, então é mais fácil para mim aceitar tais evoluções.

Mas que eu gostaria de ter um relógio de pulso com escape de cronômetro, isso eu gostaria... quem sabe, com o avanço e redução de custos em materiais como o silício, ele esteja ao alcance do meu bolso nos próximos 50 anos?

Hehehehehe... ;D

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flávio

Citação de: Desotti online 13 Abril 2011 às 20:05:08
Citação de: flavio online 13 Abril 2011 às 19:47:58...Claro que a Urban usou CNC para fazer peças tão diminutas. Mudou o projeto? Gostaria de ver, porque diz o senso comum que é (era) IMPOSSÍVEL fazer aquela mola de retenção resistente o bastante para não permitir o avanço não querido na rodagem. Sem contar que ela poderia quebrar. Teriam eles feito a mola de uma nova liga? Titânio? Sei lá...

Eu até questionei lá no tópico específico como será que o Voutilainen havia resolvido essa questão.

Eu não tenho essa questão cultural (e, convenhamos, romântica) da alta relojoaria tão forte dentro de meus conceitos, então é mais fácil para mim aceitar tais evoluções.

Mas que eu gostaria de ter um relógio de pulso com escape de cronômetro, isso eu gostaria... quem sabe, com o avanço e redução de custos em materiais como o silício, ele esteja ao alcance do meu bolso nos próximos 50 anos?

Hehehehehe... ;D

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Desotti, no momento fico com qualquer coisa, até mesmo por pinos! hahahaha



Flávio

Desotti

#33
Citação de: igorschutz online 13 Abril 2011 às 20:03:45
Imagine a seguinte situação:
Vamos fazer um carro com motor elétrico? Vamos!
Mas como vamos criar a energia para alimentar o motor? Ora, é simples: a gente põe um gerador a gasolina no porta-malas e tá tudo tranquilo!

Esse é basicamente o conceito dos carros híbridos, a única diferença é que o motor a gasolina também pode movimentar o veículo em certas situações em que maior potência é exigida, e não apenas carregar a bateria.

Muito legal e salutar essa discussão! :)

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flávio

Citação de: Desotti online 13 Abril 2011 às 20:09:41
Citação de: igorschutz online 13 Abril 2011 às 20:03:45
Imagine a seguinte situação:
Vamos fazer um carro com motor elétrico? Vamos!
Mas como vamos criar a energia para alimentar o motor? Ora, é simples: a gente põe um gerador a gasolina no porta-malas e tá tudo tranquilo!

Esse é basicamente o conceito dos carros híbridos, a única diferença é que o motor a gasolina também pode movimentar o veículo em certas situações em que maior potência é exigida, e não apenas carregar a bateria.

Muito legal e salutar essa discussão! :)

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Aliás, mudando de tópico, mas faz sentido, porque usamos os carros como comparação. Outro dia vi um programa da "Grobonews", chamado...Sei lá, Fronteiras, Ciência e Tecnologia, onde um crítico americano falava mal pacas dos carros híbridos, dizendo que em conceito são absolutamente estúpidos, porque usam 4 sistemas diferentes para fazer uma coisa apenas: mover um carro para frente.


Flávio

igorschutz

Citação de: Desotti online 13 Abril 2011 às 20:09:41
Esse é basicamente o conceito dos carros híbridos...

Mais ou menos.
Nos carros híbridos, o motor é a gasolina e o motor elétrico apenas dá uma mãozinha. No meu exemplo, o carro conta apenas com o motor elétrico, e a eletricidade para fazê-lo funcionar vem da queima do combustível.

Mas, carros a parte, o que eu quero dizer é que o movimento mecânico do Spring Drive não traz qualquer vantagem em relação à um quartzo atual. Só desvantagens.
Você deixa de trocar a bateria, mas tem de trocar a mola do tambor, tem de cuidar da lubricação, o mecanismo é mais frágil, etc., etc.

Um abraço,

Igor
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fernando r

Cocordo,
Fora que é caro para caramba!!
Abraço


Citação de: igorschutz online 13 Abril 2011 às 21:16:04
Citação de: Desotti online 13 Abril 2011 às 20:09:41
Esse é basicamente o conceito dos carros híbridos...

Mais ou menos.
Nos carros híbridos, o motor é a gasolina e o motor elétrico apenas dá uma mãozinha. No meu exemplo, o carro conta apenas com o motor elétrico, e a eletricidade para fazê-lo funcionar vem da queima do combustível.

Mas, carros a parte, o que eu quero dizer é que o movimento mecânico do Spring Drive não traz qualquer vantagem em relação à um quartzo atual. Só desvantagens.
Você deixa de trocar a bateria, mas tem de trocar a mola do tambor, tem de cuidar da lubricação, o mecanismo é mais frágil, etc., etc.

Um abraço,

Igor

MVasconcelos

Igor,

O erro é compará-lo com um quartz. Não tem nada a ver.

É um Seiko mecânico GS, que acredito que ninguém tenha nada contra a dizer,  com uma evolução extremamente engenhosa no sistema de escapamento.

Faria muito mais sentido, apesar de não ser bem isso, compará-lo com o sistema KERS que reaproveita a energia cinética "perdida" nas reduções de velocidade para carregar um acumulador que pode mais tarde ser utilizado para aumentar a potência do motor a combustão.

Me desculpe, mas não achar um sistema que aplica uma força diferenciada, eletromagneticamente controlada, para micro regular o aproveitamento da mola da maneira mais precisa possível algo "ducaralho" é um contra-senso para quem aprecia o universo da micromecânica e da engenharia colocada nessa peças.

MHO, claro.

Forte abraço.

Mauricio
"O Ministério da Saúde adverte, consulte regularmente seu Horologista."

igorschutz

Citação de: MVasconcelos online 14 Abril 2011 às 10:36:03
O erro é compará-lo com um quartz. Não tem nada a ver.

Mauricio,

Não há o que discutir: o Spring Drive é quartzo.

Não é a mola do tambor o regulador do relógio, e sim o cristal de quartzo que vibra quando aplica-se corrente elétrica nele (efeito piezoelétrico).

O que muda de um Spring Drive para um quartzo "normal" não é seu órgão regulador (nesta parte, são idênticos), e sim a forma como a CPU transmite o movimento aos ponteiros.

Num relógio quartzo normal, basicamente, a CPU conta 32.768 vibrações do cristal e manda um pulso para o ponteiro de segundos.
Já no Spring Drive, uma roda eletromagnética gira livremente. A CPU conta simultaneamente o número de giros dessa roda e as vibrações do cristal. Em cada segundo (32.768 vibrações do cristal), a roda deve girar 200 vezes. Se a roda estiver mais rápida que isso, a CPU libera impulsos magnéticos que freiam-na (note que a CPU nunca "acelera" a rotação da roda, apenas freia).

Portanto, em termos de "escapamento", se é que podemos utilizar essa palavra, um SD e um relógio quartzo do McLanche Feliz são iguais, ie., um cristal de quartzo que vibra e um CI que conta a quantidade de vibrações.

É sua opinião achar que isso é um grande avanço (eu não acho), mas creio que você está completamente equivocado ao dizer que um SD não tem nada a ver com um quartzo. Contra fatos não há argumentos, o SD é quartzo.

Um abraço,

Igor
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
Opinião é como bunda: você dá a sua e eu meto o pau.

NÃO ACREDITE NO QUE 'FALAM' AQUI, ESTUDE BEM E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

FALCO

Citação de: MVasconcelos online 14 Abril 2011 às 10:36:03...
O erro é compará-lo com um quartz. Não tem nada a ver.
...
É um Seiko mecânico GS
...

:o :o :o :o :o

Mas... Ele é quartz (de péssimo desempenho) e não é GS...
FRM: contra argumentos, não há fatos !!!