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Dúvida sobre relógios Swatch

Iniciado por Bruno Mendonça, 12 Junho 2011 às 10:07:53

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Bruno Mendonça

Amigos,

Comprei um relógio Swatch, modelo Full Blooded, para minha esposa num site de compra coletiva. Segundo as informações é importado dos EUA. Veio na caixa e com os papéis iguais aos das lojas da Swatch no Brasil.
Assim que me foi entregue o representante me informou que o relógio vem parado de fábrica, mesmo sendo a quartz.
É verdade mesmo?
Agora já está em funcionamento.

Abraço
Bruno
Bruno Mendonça

Correia

Olá Bruno,

Possivelmente para poupança de bateria, deve ser normal essa opção.

Abs,
Correia
Convém evitar 3 acidentes geométricos nesta vida : círculos viciosos, triângulos amorosos e bestas quadradas.

TUDA

Ué!!!!! Acredito que venha com a coroa puxada prá economia da bateria. Grande parte de relógios quartz zero vem assim 8)

murilolsd

Normal...para economizar a bateria. :)
Costumo guardar os meus quartz assim tb...

Alberto Ferreira

Salve, amigos!

Sim...
Mas não apenas para economizar a bateria, há outro fator muito importante a ser observado.

Alguns movimentos "analógicos" acionados por uma bateria possuem uma função para minimizar o risco de que ela se esgote totalmente e vaze no interior do relógio.

Em geral, quando a bateria atinge um nível mínimo de carga, determinado pelo fabricante, e mesmo que ela seja ainda capaz de acionar o movimento por algum tempo, o ponteiro dos segundos passa a "pular" a intervalos maiores que o de segundo a segundo.
Isso ocorre justamente para alertar o proprietário para que ele troque a bateria, imediatamente.

E por que a preocupação?
As baterias exauridas vazam (SEMPRE!), seja na forma de um líquido, ou ainda pior, na forma de um gás.
Ambos são extremamente agressivos (corrosivos) e causam danos irreparáveis ao movimento.

Por esta razão, sempre que não for usar um relógio com bateria por um espaço maior de tempo, quando aquele "alerta" certamente poderá não ser percebido...

...RETIRE A BATERIA E GUARDE-A EM SEPARADO.

Alguns manuais alertam para isso, outros simplesmente "negligenciam" o fato, ou pressupõem que o seu relógio será usado constantemente.
Portanto, fiquem atentos.

Abraços a todos,
Alberto

solano

 Alberto

Perfeito ! ;)

Quanto ao costume de guardar os relógios com a coroa puxada, creio que vi um comentário aqui de que haveria uma economia de 80 % da bateria! Isto é certo ?

Abs,
" Otempo é a insônia da eternidade "  Poeta Mário Quintana

Alberto Ferreira

Salve!

Solano, eu não sei dizer quanto "economizaria"...
...possivelmente (o consumo, naquela situação) dependerá do movimento, etc.

Talvez algum colega (Adriano?) tenha alguma informação mais oficial, mas, de minha parte, eu tendo a achar que a economia é algo (quase) irrelevante, marginal, e contra-indicada (opinião minha), principalmente se forem considerados o "riscos", já que com a coroa "puxada" o movimento fica exposto à atmosfera externa.

Mas...
Alguém vai perguntar...
Mas nas vitrines dos revendedores, em geral, os "quartzos" ficam expostos assim... Tem até uma pecinha de plástico para travar a coroa na posição "puxada" e tal...  ::)


Pois é...
Mas a rigor, ou melhor dizendo, se nós formos mesmo "rigorosos", os relógios nem deveriam ser expostos naquelas vitrines, sob a luz e calor fortes das dicroicas e outras condições não "adequadas", por tanto tempo, não é mesmo?

Mas, aí já estamos em outra seara.  :-[

Abraços!
Alberto

automatic

Já tive experiências ruins quando guardei um quartz por alguns anos esquecido com a coroa puxada.
A bateria ainda estava boa, mas o mostrador apresentou pontos de mofo.

Agora sempre guardo os meus relógios com coroa na posição normal. A bateria é muito barata, não vale o risco.

mint

#8
Eu tenho minha bancada de relojoeiro amador no meu quarto. Possuo todas as ferramentas e materiais necessários para as trocas de todas as baterias de meus relógios e dos

amigos e parentes também!  ;D ;D Inclusive tenho sempre no mínimo duas de todos os tipos das baterias mais usadas. Sempre que aparece algum relógio que não tenho a

bateria no meu estoque, já me adianto e compro para não faltar. Eita hobbizinho legal !!!  ;) :D

Já ía me esquecendo...tenho estoque também de pulseiras de couro e metal de diversos tamanhos e tipos.

Aí eu fico torcendo para que a bateria acabe para eu ter mais diversão e nem ligo pra economia do relógio. Fica tudo trabalhando full range!!  ;D ;D

Abraços
Mint

murilolsd

Obrigado, Alberto!
Vou passar a tirar a bateria dos meus! ;D
Abraço!
Murilo

Adriano

O consumo médio de um mecanismo moderno é entre 1 a 3 uA com ponteiro de segundos. Sem ponteiro de segundos, cai para algo em torno de 0,5 uA. Com coroa puxada, somente o circuito passa a consumir bateria e esse consumo gira em torno de 0,5 a 0,2 uA. A economia é considerável, mas pessoalmente acho que não vale o risco que se corre da bateria acabar e não se preceber, aí ela vaza e o prejú... Penso eu que quem precisa economizar com bateria de relógio, nem relógio deveria usar...

Abraços!

Adriano

igorschutz

Adriano, acho que a grande questão é que, quem puxa a coroa para guardar o relógio quer é economizar relógio, e não bateria, eheheheh...

Eu acho que essa atitude vem da crença popular de que aparelhos eletrônicos têm um determinado tempo de vida útil já estipulado pelo fabricante, e que quando este se esvai, o aparelho simplesmente deixa de funcionar. Na cabeça dessas pessoas, puxando-se a coroa, o relógio fica parado, e, portanto, a vida útil do relógio não está sendo gasta.

Particularmente, respeito quem deseja fazer isso com seus relógios, porém não é algo que eu recomende. Relógio é feito para funcionar, seja quartzo, seja mecânico, e acredito que eles fiquem melhor conservados funcionando do que parados (a não ser, é claro, quando estamos falando de relógios com finalidade estritamente de exibição, como em museus, etc., onde ficarão parados indefinidamente).
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
Opinião é como bunda: você dá a sua e eu meto o pau.

NÃO ACREDITE NO QUE 'FALAM' AQUI, ESTUDE BEM E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

Adriano

Mas a experiência "de balcão" é que as pessoas querem mesmo é economizar a bateria. É incrível. O que representa a economia de R$ 15,00 (a bateria mais barata na autorizada) ao longo de 2 anos. Ou que seja, a bateria mais cara na autorizada, R$ 70,00. O que isso representa em 3 anos?

E alguns donos dessas marcas cuja troca de bateria é mais cara... imagino que os donos desses relógios devam ter automóveis... e têm que encher seus tanques... No mais economico possível, o cara gasta R$ 70,00 a cada 3 semanas... Mas fica puto de gastar R$ 70,00 a cada, no mínimo 3 anos?

Existe sempre a opção: levar no carinha que cobra quinzão para trocar bateria de Omega, Rado... É por isso que chegam diversos Omega sem tampa de fundo (pois o camada que cobra quinzão abre com um facão, corta a junta do fundo, joga ela fora, fecha o relógio com cola e quando a cola solta a tampa de fundo cai no meio da rua...), ou Rado com caixa de cerâmica rachada no meio, na hora de apertar os parafusos do fundo... a economia de algumas dezenas de reais vira um prejú de mais de um milhar... É a opção de cada um, claro. Sempre há opções, o dono do relógio é quem escolhe que tratamento seu relógio merece.

Muitas vezes as baterias de R$ 15,00 e R$ 70,00 são as mesmas. Não é a bateria que custa, mas saber trocá-la, abrir e fechar sem deixar marcas, sem danificar a junta do fundo, sem deixar digitais por todo lado, com teste de vedação em equipamento de última geração... E o que parece a coisa mais simples do mundo, é a origem do defeito de boa parte dos relógios que dão entrada em uma autorizada: baterias mal trocadas...

Abraços!

Adriano

DART

Citação de: Adriano online 15 Agosto 2011 às 11:07:56
Mas a experiência "de balcão" é que as pessoas querem mesmo é economizar a bateria. É incrível. O que representa a economia de R$ 15,00 (a bateria mais barata na autorizada) ao longo de 2 anos. Ou que seja, a bateria mais cara na autorizada, R$ 70,00. O que isso representa em 3 anos?

E alguns donos dessas marcas cuja troca de bateria é mais cara... imagino que os donos desses relógios devam ter automóveis... e têm que encher seus tanques... No mais economico possível, o cara gasta R$ 70,00 a cada 3 semanas... Mas fica puto de gastar R$ 70,00 a cada, no mínimo 3 anos?

Existe sempre a opção: levar no carinha que cobra quinzão para trocar bateria de Omega, Rado... É por isso que chegam diversos Omega sem tampa de fundo (pois o camada que cobra quinzão abre com um facão, corta a junta do fundo, joga ela fora, fecha o relógio com cola e quando a cola solta a tampa de fundo cai no meio da rua...), ou Rado com caixa de cerâmica rachada no meio, na hora de apertar os parafusos do fundo... a economia de algumas dezenas de reais vira um prejú de mais de um milhar... É a opção de cada um, claro. Sempre há opções, o dono do relógio é quem escolhe que tratamento seu relógio merece.

Muitas vezes as baterias de R$ 15,00 e R$ 70,00 são as mesmas. Não é a bateria que custa, mas saber trocá-la, abrir e fechar sem deixar marcas, sem danificar a junta do fundo, sem deixar digitais por todo lado, com teste de vedação em equipamento de última geração... E o que parece a coisa mais simples do mundo, é a origem do defeito de boa parte dos relógios que dão entrada em uma autorizada: baterias mal trocadas...

Abraços!

Adriano
Disse tudo.
Mais uma aula.
Grande abraço.

murilolsd

Citação de: Adriano online 15 Agosto 2011 às 11:07:56
Mas a experiência "de balcão" é que as pessoas querem mesmo é economizar a bateria. É incrível. O que representa a economia de R$ 15,00 (a bateria mais barata na autorizada) ao longo de 2 anos. Ou que seja, a bateria mais cara na autorizada, R$ 70,00. O que isso representa em 3 anos?

E alguns donos dessas marcas cuja troca de bateria é mais cara... imagino que os donos desses relógios devam ter automóveis... e têm que encher seus tanques... No mais economico possível, o cara gasta R$ 70,00 a cada 3 semanas... Mas fica puto de gastar R$ 70,00 a cada, no mínimo 3 anos?

Existe sempre a opção: levar no carinha que cobra quinzão para trocar bateria de Omega, Rado... É por isso que chegam diversos Omega sem tampa de fundo (pois o camada que cobra quinzão abre com um facão, corta a junta do fundo, joga ela fora, fecha o relógio com cola e quando a cola solta a tampa de fundo cai no meio da rua...), ou Rado com caixa de cerâmica rachada no meio, na hora de apertar os parafusos do fundo... a economia de algumas dezenas de reais vira um prejú de mais de um milhar... É a opção de cada um, claro. Sempre há opções, o dono do relógio é quem escolhe que tratamento seu relógio merece.

Muitas vezes as baterias de R$ 15,00 e R$ 70,00 são as mesmas. Não é a bateria que custa, mas saber trocá-la, abrir e fechar sem deixar marcas, sem danificar a junta do fundo, sem deixar digitais por todo lado, com teste de vedação em equipamento de última geração... E o que parece a coisa mais simples do mundo, é a origem do defeito de boa parte dos relógios que dão entrada em uma autorizada: baterias mal trocadas...

Abraços!

Adriano

Já aconteceu comigo...vivendo e aprendendo! :(

vinicius

 Havia uma espécie de centro de compras popular no Itaim Bibi, até 2008 aproximadamente. Na porta desse lugar tinha uma humilde vitrine com relógios baratos e o anuncio: consertamos relógios... Certo dia parei lá para ver um Casio que achei bacana e o "relojoeiro" que laborava ali tentava tirar o case back de um Omega Constellation moderno... Esse modelo possui uma tampa "chata" de tirar, e o cara forçava com a faca de cozinha e ia tirando bem aos poucos. Realmente está enganado quem acha que trocar a bateria é um serviço para qualquer um. 

FALCO

Citação de: Adriano online 15 Agosto 2011 às 11:07:56...
Muitas vezes as baterias de R$ 15,00 e R$ 70,00 são as mesmas. Não é a bateria que custa...

Adriano, como é determinado o valor para cada troca? Existe uma tabela? Caso afirmativo, esta é determinada pelas fábricas ou pela autorizada? O critério é o tempo que leva em diferentes modelos (hora/homem do relojoeiro), risco de dano do relógio ou algo mais?
Obrigado
FRM: contra argumentos, não há fatos !!!

Adriano

Existe uma tabela, determinada pelo fabricante e/ou representante local. Tudo com relação a preços é determinado por eles, das peças e dos serviços. A não ser quando pegamos consertos de marcas não autorizadas, aí usamos uma tabela equivalente à das marcas autorizadas. Por exemplo, Breitling equivalente a Omega, Victorinox equivalente a Tissot, etc.

Não tenho a menor idéia de onde saem ou qual o critério dos fabricantes para determinar os valores. Apenas seguimos o determinado.

Abraços!

Adriano