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Os veículos da Hiunday são confiáveis?

Iniciado por sat, 11 Setembro 2011 às 11:29:40

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Mario_Fpolis

Aqui, também.

Meu parceiro de squash é corretor de seguros, e teve cliente que ficou com o i30 parado por mais de mês por conta de um aro quebrado em um acidente.

Mas, diz ele, que assim acontece com qualquer carro vindo do México, Argentina, e os "nacionais" mais exóticos, digo, caros.

Se vende tanto carro, as peças de estoque são tão caras, que na hipótese de sinistro, irás te dar mal.

E viva a indústria de carros no Brasil que conseguiu barrar a entrada de importados - que não os das 4 grandes, em detrimento do consumidor, em detrimento de carros bons e em detrimento dos preços para carros desaparelhados e mal equipados...
Que lobby... :(

Abraços do Mário
Amplexos do Mário

solano

 Realmente, no Brasil tudo que começa a dar certo vai por água abaixo... :-[ Estamos fadados a viver protegendo os que dão de mamar ao governo ! :'(

abs,
" Otempo é a insônia da eternidade "  Poeta Mário Quintana

Julio Celes

Boa tarde a todos.

O governo brasileiro poderia reduzir o ipi dos nacionais e assim viabilizar a concorrência, mais não, prefere subir o ipi dos importados, e o povo com isso que se lasca.
Mais esse é o nosso governo.

Bom fim de semana a todos

Julio Celes

lucius

Certo é que os impostos fazem o custo Brasil ser considerável.

Todavia, e já fizeram esta conta, um ponto do qual ninguém reclama e que fica escamoteado na tese surrada dos impostos é o chamado "Lucro Brasil".

Os valores praticados no país não se explicam somente pela carga tributária, há também uma margem bem alta de lucro que é praticada por aqui, simplesmente porque Brasileiro aceita pagar mais de 50K por um Honda CIty ou Fit só para dar estes exemplos.

Lucius
Corruptissima re publica plurimae leges

Mario_Fpolis

Ao que o Lucius se refere:

http://www.noticiasautomotivas.com.br/lucro-brasil-faz-o-consumidor-pagar-o-carro-mais-caro-do-mundo/

Eu não achei o post original do autor, mas apenas a notícia no sítio Notícias Automotivas.

Interessante que o Fernando Calmon postou uma notícia para desdizer essa notícia, e foi bombardeado por conta disso, e pondero eu que com razão.

http://carros.uol.com.br/ultnot/2011/07/05/levo-dois-o-preco-do-carro-muito-alem-do-lucro.jhtm

Interessante também que, no frigir dos ovos, tudo conspirou para acontecer exatamente o que as 4 grandes queriam, governo também, não se desonera nada, fica tudo como está, e se dá mal o consumidor e as importadoras, essas as responsáveis pelos tímidos avanços na qualidade de nossas carroças.

Abraços do Mário

Amplexos do Mário

helio

Quem sabe eles absorvem os 30% adicionais de imposto (que foi sancionado entre outros para TODOS os veiculos desta marca), afinal carros que eles vendem no Chile por menos de U$20,000.00 custam aqui 3 vezes isto.

[]s

Mario_Fpolis

Do noticiasautomotivas, ainda:

A Abeiva enviou uma carta aberta à presidente Dilma na esperança de conseguir uma revisão do aumento de 30 p.p. de IPI para carros importados anunciado pelo ministro da Fazenda Guido Mantega. Leia a carta abaixo:

Fomos surpreendidos na tarde de quinta-feira 15 de setembro por uma mudança no regime automotivo que fere os interesses do consumidor, as normas básicas do comércio internacional e a Constituição Brasileira.

O aumento de 30 pontos percentuais na alíquota do IPI representa na verdade um acréscimo de 120% a 428% sobre as alíquotas ate então vigentes. Significa uma ação protecionista às montadoras locais (que são as maiores importadoras ) e ao mesmo tempo inviabiliza comercialmente o setor de importação de veículos automotores.

Os carros importados pelas 27 marcas que não possuem fabrica no Brasil representam apenas 5,8% do mercado brasileiro no acumulado de janeiro a agosto último. E se considerarmos somente os produtos de nossas associadas que concorrem diretamente com a indústria local, ou seja, até R$ 60 mil por carro , a participação dos importados da Abeiva cai para 3,3%. Logo, argumentar que estas medidas restritivas a veiculos importados proporcionam geração de empregos aos brasileiros e insustentável.

Os carros importados nesta faixa de preço estabelecem um parâmetro mais equilibrado de preços, proporcionando ao consumidor brasileiro acesso a novas tecnologias com condições de mercado mais competitivas.

Assim a Abeiva, confiando no bom senso do Governo brasileiro, solicita que o decreto 7567 seja revisto de acordo com a Constituição brasileira e observando as leis internacionais do livre comércio.

Será que essa carta vai comover a presidente Dilma? Vamos ver na próxima semana.

[Fonte: Abeiva]

O grifo é meu.
Amplexos do Mário

mmmcosta

Citação de: Mario_Fpolis online 16 Setembro 2011 às 13:44:25
Eu não achei o post original do autor, mas apenas a notícia no sítio Notícias Automotivas.


Oi, Mário. Aqui está o "original":

http://omundoemmovimento.blog.uol.com.br/arch2011-06-01_2011-06-30.html#2011_06-29_19_45_54-142809534-0

Reportagens de 27, 28 e 29/06. ;)

Quase me mataram de raiva, apesar de eu já "suspeitar" há tempos que essas montadoras lazarentas arrancavam nosso couro! >:(
Marcelo

Mario_Fpolis

Grato, Marcelo, agora não bobeio mais e já foi pros favoritos!

Abraços do Mário
Amplexos do Mário

solano

" Otempo é a insônia da eternidade "  Poeta Mário Quintana

helio

Se as montadoras afetadas fossem sérias elas já teriam protocolado na OMC uma reclamação formal por tratamento diferenciado :-X
Acho que tudo isto não passa de paliativo para um aumento geral de preços (que nos brasileiros costumamos acietar de maneira tacita :-\).
Vejam os links abaixo
http://estadao.br.msn.com/economia/montadoras-n%C3%A3o-garantem-manter-pre%C3%A7o
http://blogs.estadao.com.br/jt-seu-bolso/montadoras-nao-garantem-precos/
Quando brasileiro passar a ver automóvel como utilitário, talvez estas distorções parem de ocorrer.
[]s

ogum777

hummmm. automóveis estão fadados ao declínio.

o mercado esgota-se com 2 automóveis em média por residência. em sp, logo chegaremos perto desse índice. esse índice foi o que determinou a crise na indústria automobilística americana. é uma constante econômica.

a indústria tem vendido os carros como quem vende sonho. sonhos que não se realizam. acelerar, fora de autódromos, onde? aqui ferraris andam em primeira e segunda marcha....

com a consolidação dos ascendentes sociais, cai o consumo. estudos sociológios nos anos 90, nos e.u.a., demonstravam que a classe média negra, recém ascendida, gastava muito mais do que a classe média branca, consolidada, em bens de afirmação social: carros, roupas, e relógios vistosos (nada de relógios pouco conhecidos, tinha que ser rolex mesmo pq é marca conhecida...). é o padrão rapper: tênis caro e correntona de ouro.

há um segundo fator: criminalidade.  estar dentro do carro aumenta de sobremaneira a possibilidade de sofrer algum crime. lembrando que temos sequestro relâmpagos, mas nenhum sequestro relâmpago registrado de ciclista. não é de se estranhar que antonio bertolucci, presidente do conselho de administração da lorenzetti, preferisse circular pela cidade de bicicleta (até o momento em que o ônibus o matou, na av. sumaré, em sp, esse ano), ehugo penteado, economista-chefe de gestão de recursos do santander, use diariamente uma das suas 3 bicicletas para ir ao banco, gerir cerca de 35 bilhões de reais de clientes.

entre jovens decresce o fascínio pelo automóvel que se via há poucas décadas. há uma percepção generalizada de que pode ser uma ostentação perigosa, um endividamento desnecessário, com sacrifício de outras formas de satisfação de prazeres. em suma, há quem tenha vendido o carro antes que desvalorizasse e tenha gastado em viagens, ou tenha evitado comprar parcelado para não diminuir outros padrões de consumo.

claro, isso não é uniforme e homogêneo. classe média ascendente mantém o fascínio por "máquinas possantes". uma única vez na vida quase fui atropelado por carros caros, realmente caros, uma ferrari e um camaro. estava de bicicleta, mas não na avenida cidade jardim, mas nos confis da avenida aricanduva, lá num dos extremos da zona leste.

quem tem acesso fácil a transporte público com um mínimo de qualidade tem usado menos o carro.  aliás, restringir o acesso ao carro é até uma forma de discriminar quem é de fora. há festinhas fechadas na vila madalena  onde não se admite que se chegue de carro. é até uma forma de discriminar quem é de fora do bairro, que não possa ir a pé ou de bicicleta.

o fenômeno é mundial. nesse sentido, há um sociólogo americano, benjamin sheppard, que tem feito estudos sobre o assunto.

cresce no mundo globalizado uma classe média mundializada, altero-mundista, que tem gerado mercado pra produtos orgânicos, formas alternativas de turismo (as 3 milhões de visitas mensais ao www.mochileiros.com - o portal mais anti-cvc da internet em português, comprovam isso), eventos culturais, e formas de consumo alternativas ao padrão visto até agora. são o público dos documentários do michael moore, os participantes da marcha da maconha ou da marcha das putas. são um mercado imenso.

entre essas pessoas, que lotam auditórios para ouvir david byrne (ex-talking heads) falar mal de automóveis, preferem gastar 500 reais mensais em parcelas de passagens de avião e de copra de boas camas, a gastar numa compra de um carro.

essas pessoas, na faixa dos 20 a 30 anos, aumentam em quantidade, paulatinamente (à medida que a escolarização cresce e dissemina-se), e sinalizam uma mudança no padrão de consumo. como já estamos chegando ao limite do uso do automóvel nas cidades, a tendência é em 10 a 20 anos o mercado diminuir. talvez chegaremos a um padrão próximo ao que se vê em muitas cidades européias, onde as pessoas até têm carros, mas não a usam com tanta frequência.

mmmcosta

Citação de: Mario_Fpolis online 20 Setembro 2011 às 08:29:51
Grato, Marcelo, agora não bobeio mais e já foi pros favoritos!

Abraços do Mário

Você sabia que eu ainda não havia feito isso? :P Valeu, Mário! ;)
Marcelo

Cigano

Uma contribuição para os caros colegas...

Aqui um site que é atualizado diariamente, e com muitas dicas e informações... esse site vicia.. todos os dias eu dou uma olhadinha nele!!

http://www.noticiasautomotivas.com.br/

Abraços,
Cigano!


sat

Vi a reportagem postada. Sabem quando isso vai mudar? Quando o brasileiro parar de ver carro, como símbolo de status. Carro é bem de consumo e pronto! Compre o melhor que puder, mas, dentro do melhor, o mais barato e troque de carro, de acordo com a necessidade, não o modelo!
Meu caso, por exemplo: meu Fusion estava com apenas 28.000 km e era bem cuidado. Porém, veio com problemas crônicos, de fábrica! Essa foi a razão da troca! Se não fosse isso, estaria com o Fusion, até hoje! Devido aos problemas crônicos e o fim da garantia estar próximo, não quis vendê-lo a um particular. Fico, tranqüilamente, com um carro, três, quatro anos, ou mais e só troco, quando não há mais jeito, devido ao preço da manutenção.
Se todos os brasileiros pensassem assim, os preços cairiam! Mas, não! Brasileiro gosta de ter o status de trocar de carro todo ano, ou se não for possível, o mais depressa possível, para que o usado não se desvalorize, perto do preço do novo. Comprei o Azera, não por gostar dele (não pude fazer test-drive), mas, por ser a opção mais barata, dentre o perfil que me enquadro!
Abraços,

SANDRO

lucius

#76
É por aí SAT.

Mas eu acredito que isto possa mudar um pouco, porque o mercado de usados (seminovos) vai implodir por excesso de oferta e o automóvel vai começar a ser encarado como bem de consumo, pois quem compra pensando em "fazer negócio" ou vai ficar louco e trocar oo vai trocar o carro de 3 em 3 meses.

Me lembro que lá pelos idos dos 80´s na época da baixa produção e do ágio meu pai comprou um chevette (rs), colocou o carro em cavaletes, cobriu com capa e guardou em um galpão, funcionando o carro semanalmente. Depois de uns dois anos vendeu o carro pelo mesmo preço de um zero (!!!!).

Aos poucos, vamos mudando.

O ciclo de vida dos meus carros é de 6 anos (rodo pouco), com 3 anos minha esposa toma posse do carro mais novo que estava comigo e vai ficar com ela mais 3 anos, vendemos o carro dela e compramos um novo que fica comigo por mais 3 anos. Mas já estamos repensando isto, eventualmente com a compra de um modelo mais robusto (pickup ou SUV) que possa ser usado (com boa manutenção) indefinidamente.

Atenciosamente,

Lucius

Corruptissima re publica plurimae leges

Cigano

E Lucius, para resistir nossas ruas e estradas lunares, só SUV´s e Pickups mesmo!! ;D ;D
Abraços,
Cigano!

sat

Bom, após duzentos e tantos quilômetros, rodados por mim (já veio com uns 80, da concessionária), posso confirmar as impressões iniciais já relatadas. O carro é ótimo, mesmo. Como eu disse antes, o tempo vai dizer se é boa compra (isso será confirmado, ou não, quando precisar de assistência). O consumo, também como já esperado, é altíssimo. Primeira abastecida, com média de 3,6 km/l, só na cidade, alternando rodar macio, com mais forte e ar sempre ligado. Vale dizer que, comigo, todos os carros bebem um pouco mais, devido à limitação física, que me faz pisar mais fundo, na hora de arrancar. Isso ocorre porque meu pé é preso, não tem movimentos, o que faz com que, na hora de acelerar, eu seja obrigado a empurrar a perna toda.
Com uma pessoa fisicamente normal, por assim dizer, ele faria cerca de 4,5 km/l.
Essa estimativa é com base em todos os carros que tive. Quando eram dirigidos por meus pais, eram mais econômicos.
Deve chegar, com o amaciamento, a uns 5 a 5,5 km/l.
Mas, eu não ligo. Considero  normal, devido à potência do motor. No mais, o carro é muito bom de se usar. Dócil e tranqüilo, mas, muito, muito veloz, quando exigido. Carro familiar típico, mas que, se exigido, responde. Muito, muito veloz!
Abraços,

SANDRO

Cigano

Citação de: sat online 23 Setembro 2011 às 15:49:18
Bom, após duzentos e tantos quilômetros, rodados por mim (já veio com uns 80, da concessionária), posso confirmar as impressões iniciais já relatadas. O carro é ótimo, mesmo. Como eu disse antes, o tempo vai dizer se é boa compra (isso será confirmado, ou não, quando precisar de assistência). O consumo, também como já esperado, é altíssimo. Primeira abastecida, com média de 3,6 km/l, só na cidade, alternando rodar macio, com mais forte e ar sempre ligado. Vale dizer que, comigo, todos os carros bebem um pouco mais, devido à limitação física, que me faz pisar mais fundo, na hora de arrancar. Isso ocorre porque meu pé é preso, não tem movimentos, o que faz com que, na hora de acelerar, eu seja obrigado a empurrar a perna toda.
Com uma pessoa fisicamente normal, por assim dizer, ele faria cerca de 4,5 km/l.
Essa estimativa é com base em todos os carros que tive. Quando eram dirigidos por meus pais, eram mais econômicos.
Deve chegar, com o amaciamento, a uns 5 a 5,5 km/l.
Mas, eu não ligo. Considero  normal, devido à potência do motor. No mais, o carro é muito bom de se usar. Dócil e tranqüilo, mas, muito, muito veloz, quando exigido. Carro familiar típico, mas que, se exigido, responde. Muito, muito veloz!
Abraços,

SANDRO

Essas características apontadas por você caro Sandro, em relação ao seu Azera, me fez lembrar das características dos Opala Diplomata 4.1... Conforto, robustez, ótimo desempenho, e consumo compatível com tamanho do carro e do motorzão, apesar do Azera ser mais potente que os famosos 6cil da GM !!

Mais uma vez parabéns pelo carro, com certeza é uma baita máquina !!
Abraços,
Cigano!