Audemars Piguet Royal Oak Offshore

[VIP]

 

http://www.youtube.com/watch?v=NDq3yZlsxS4

[Rafael]

 

[flávio]

Vou ser do contra. Até os anos 60, existia uma tríade de fábricas muito, mas muito "pica grossa" no mercado, seja pelo preço dos seus produtos, mas principalmente pela constância através das décadas na fabricação dos seus produtos, que seguiam linhas clássicas: Vacheron, Patek e Audemars.

Os anos 70 chegaram, esse lance de relógios mecânicos começou a ser "out" e, lá pelas tantas, todas as marcas lançaram relógios esportivos, com preços estratosféricos, sendo que se tornaram clássicos e impulsionaram propaganda, vendas, nem sei...Exemplos: O Royal Oak clássico (Jumbo), Vacheron 222 e Pateks Nautilus e Aquanaut.

Os relógios eram revolucionários na época e se tornaram ícones.

Pulemos umas duas décadas. A relojoaria mecânica ressurgiu e essas fábricas passaram a enfrrentar concorrência no mercado de alto luxo. A Patek tomou um outro rumo, manteve-se estritamente fiel às tradições e, dizem, inflacionou o mercado ao adquirir produtos para seu museu, o que no final das contas foi uma grande estratégia, porque o preço global dos Pateks subiu; a Vacheron também voltou às origens, mantendo apenas a linha Overseas como substituta do 222 no mercado, mas não sendo seu carro chefe. Aliás, a Vacheron, percebo, está efetivamente querendo voltar às raízes dos relógios sociais, muito embora se diga que a grande cartada para o médio prazo seja o investimento em mercados emergentes e seus novos ricos, que buscam os "relojões".

A Audemars...Bem, a Audemars, confesso, parece meio perdida no meio disso tudo, principalmente em virtude da linha Offshore. Não que não sejam belos relógios ao que se propõem. Mas...Todo dia eles lançam uma série diferente, "limitada" (como se algo em uma fábrica que faz uns 10 mil relógios no total por ano não fosse sempre "Limitado"), com preços astronômicos, mas que, atualmente, não mais são chocantes com o Jumbo foi, nos anos 70. O me choca, hoje, é que a Audemars tenha coragem de vender relógios de aço (e a proposta do Jumbo foi essa, nos anos 70, não posso negar), pela bagatela de 30 mil dólares lá, com um movimento muito bem trabalhado, mas não integrado (aviso aos incautos: o movimento de cronógrafo da audemars é modular, algo inaceitável para um purista e muito menos em um relógio deste preço), e com muito "bling" para meu gosto, numa fábrica que fez sua reputação como tradicionalista.

Eu sei lá...Podem achar que é mais uma das minhas opiniões bomba, mas se fosse para comprar um AP, tinha que ser o clássico Jumbo ou até mesmo o normal. Crono? Que fosse o normal também, sem ser Offshore. De qualquer maneira, eu ainda prefiro esperar alguns anos para ver que rumo a AP vai tomar, porque se for seguir a Hublot, eu estou fora. Aliás, parece-me claro que, no início, a inspiração da Hublot foi o Offshore. Mas hoje, parece que os mestres estão seguindo os discípulos...


Flávio

[Paulo Sergio]

Bem... eu não teria um AP desse modelo... não gosto!!! 
Abraço
Paulo Sergio

[Byron]

Além de tudo o que o Flávio falou, não vejo o menor carisma na marca...

[Daniel Eira]

Flávio,

Concordo com o que você disse. Eu até acho o ROO legal, os hublots também, mas como já foi falado por aqui, não valem o preço que custam. Dessa tríade, a PP continua com o mesmo status, a VC não tenho lido muito sobre a mesma e a AP realmente parece que se está um pouco perdida. Eu atualmente vejo a ALS acima da VC e da AP.

Aproveitando o tópico, por que o pessoal nao considera a JLC no nivel dessa tríade? Eles criaram vários calibres utilizados pelas mesmas (ou estou confundindo?).

Abs

Daniel

[Gravina]

Aproveitando o tópico, por que o pessoal nao considera a JLC no nivel dessa tríade? Eles criaram vários calibres utilizados pelas mesmas (ou estou confundindo?).

Não, não.......você está corretíssimo!
Talvez falte aqui no FRM um, ou dois companheiros apaixonados pela JLC para, vez ou outra, mostrar algo sobre ela.
É PG também!!!

Abs

Gravina

[Cigano]

Se eu tivesse bala na agulha, (infelizmente só tenho a agulha, mais tudo bem !!) não compraria esse modelo, pois achei muito "bling-bling" !!

[gabriel]

me choca, hoje, é que a Audemars tenha coragem de vender relógios de aço (e a proposta do Jumbo foi essa, nos anos 70, não posso negar), pela bagatela de 30 mil dólares lá, com um movimento muito bem trabalhado, mas não integrado (aviso aos incautos: o movimento de cronógrafo da audemars é modular, algo inaceitável para um purista e muito menos em um relógio deste preço), e com muito "bling" para meu gosto, numa fábrica que fez sua reputação como tradicionalista.

Flávio

Flavio

Poderia dar uns exemplos de movimento integrado? E os módulos são aquelas fatias, plates, empilhados?

Abs gabo

[flávio]

Sim. Modular consite em um movimento base comum, onde adaptam um crono. É meio uma "gambiarra", pois aproveitam um movimento base para puxar tudo. Os speedy automáticos antigos usam um módulo base eta 2892 e outro módulo crono da Depraz. Funciona a mil maravilhas, mas você não vê nada, tudo do lado do mostrador. E muita peça de aço estampada...Funciona bem?Claro! Mas o melhor seria projetar todo um movimento especificamente para ser crono, não arrumar subterfúgios econômicos. Isso vá lá em um relógio como um Speedy de 3 mil euros. Em um relógio de 30 mil? Foda... Integrado: O Valjouxão 7750 é integrado!


Flávio

[jfestrelabr]

Hoje os amantes são a minoria para as empresas, o que eles querem (algumas manufaturas) são a maioria e a maioria consome o que é legal, cool, que aparece no pulso etc.... , ontem eu tava vendo TV e vi aquele neymar no Fausto, ele estava com um Hublot , poxa o relógio tava parecendo uma TV no pulso do camarada, e mais, porque TODO jogador de futebol usa Hublot? será porque é grande? ou cool usar , bom, acho que os AP's estão a um nível acima porem querendo concorrer em design com os caras errados, isso são só os meus 2 cents OK.