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Paixão automobilística..vamos falar? Qual é a sua?

Iniciado por thomas.bnu, 28 Outubro 2011 às 14:52:47

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Adriano

Eu dirigi carro mecânico por mais de 10 anos e tenho um automático há cerca de 2 dois anos. Antes, torcia o nariz também. Não criticava, mas mesmo quando eu nunca havia dirigido um, pensava "ah, o legal é trocar marcha, ter a marcha na mão, automático é uma chatisse etc. etc. etc.". E todo mundo que tinha um automático que eu conhecia, dizia a mesma coisa: "depois que você tiver um, nunca mais vai querer trocar de marcha". Quando dirigi um pela primeira vez, mudei de idéia. E quando passei a ter um, uma semana depois, já pensava que não pretendia trocar de marcha nunca mais na vida.

Sim sim, para dirigir esportivamente, para "pilotar", tem que ser câmbio manual. Eu gostava até de brincar de punta-taco com meu antigo carro mecânico.

O problema é que cheguei à uma estatística lamentável quanto ao meu trajeto do dia-a-dia: de acordo com o computador de bordo, minha velocidade média diária é de 17 km/h. Duas vezes por semana pego um trecho de estrada de velocidade média de 100 km/h. Certa vez fiz um teste e deixei o computador de bordo calculando a velocidade média ao longo de 2.500 km rodados. Resultado, entre o trânsito do dia-a-dia e o trecho de estrada semanal: 23 km/h.

Nessa condição de trânsito, não há nada nesse mundo que dê vantagem ao câmbio manual. O conforto do automático é de outro mundo. Em dia de rodízio, uso outro carro, manual, e fico consideravelmente incomodado do troca-troca de marcha entre 1ª, 2ª e ponto morto por mais de uma hora.


Agora à parte técnica: meu carro possui um câmbio ZF 4HP20, de 4 marchas, controlado totalmente eletronicamente por uma centralina independente que funciona em conjunto com a centralina principal do carro. É auto-adaptável, ou seja, "detecta" a maneira como você está dirigindo e troca as marchas de acordo com isso, em cerca de 5 ou 6 regimes diferentes de troca de marcha. A alavanca possui "P", "R", "N", "D", e 3, 2, e 1. Como se imagina, em modo normal, no "D" ele usa as 4 marcha, no 3 só as 3 primeiras, no 2 só as duas primeira e no 1 só a primeira.

Possui dois modos especiais acionados manualmente por botão, o modo esportivo, que estica bastante todas as marchas, e o modo de neve, para pisos muito escorregadios, em que na posição "D" ele arranca em 3ª marcha, aumenta o tempo de acoplamento total do conversor de torque e reduz as marchas rapidamente quando se tira o pé do acelerador, para funcionar como freio-motor. Além disso, o "kick-down" fica desativado nesse modo.

Porém o modo "neve" funciona só no "D". Se acionado e usado com as posições 3, 2 ou 1 ele funciona como um câmbio manual, ou seja, trava nessas marchas e posso trocar elas manualmente até a 4ª. Pouco útil, mesmo quando quero desempenho, pois é melhor usar no modo normal e travar no 3 ou 2.

Como ele é auto-adaptável, se ele sente que você mete o pé até o fundo, ele muda automaticamente para o modo esportivo e só volta ao normal quando percebe que você parou por alguns segundos de pisar fundo. No trânsito pesado, ele também percebe que você está acelerando bem pouco e começa a trocar as marchas bem cedo e arrancar do farol em segunda. É bem confortável e economiza combustível. Ficando no farol parado em segunda, precisa de pouco freio para segurar ele parado e é confortável de deixar ele andar um pouquinho só soltando o freio. Ele chega a colocar a 4ª marcha antes dos 50 km/h, ou seja, nesse modo ultra-econômico a rotação do motor fica lá perto dos 1.000 a 1.400 rpm o tempo todo.

Quando quero mais agilidade, posso travar o câmbio na posição 2, assim ele só usa primeira e segunda, assim consigo andar com o motor cheio por volta dos 50 km/h sem que ele queira ir para a 3ª ou 4ª marcha. As relações de marcha dele permite que ele vá até uns 60 km/h em primeira, 130 km/h em segunda, 170 km/h em terceira e a quarta até a final, que não sei qual é a velocidade, nunca tentei, mas parece que é algo em torno de 230 km/h a quase 5.000 rpm. Na estrada ele mantém confortáveis 2.000 a 2.500 rpm a 110 km/h. Qualquer retomada ou ultrapassagem abaixo de 160 km/h, ele chama a 3ª e a retomada é realmente muito rápida.

Esse câmbio tem outras comodidades. O regime de trocas muda de acordo com a temperatura do motor, para ajudar o motor a esquentar mais rápido. Quando parado em primeira marcha, se ele detecta o pé no freio por mais de uns 4 segundos, ele desacopla totalmente o convsersor, como se fosse para o neutro. Basta tirar o pé do freio que em um segundo ele está engatado denovo. Tem também um sistema que não permite que ele avance marchas em declive e sem o pé no acelerador. Ele percebe se o carro está em declive por meio de um inclinômetro, e caso esteja com o acelerador totalmente "off" e a velocidade aumentando, ele reduz a marcha para efetuar freio-motor.

Como falei antes, ele não é o câmbio mais ágil do mundo. Pois no trânsito pesado, costumamos andar com o pé leve e de repente podemos precisar pisar fundo. Ele demora uns segundos para perceber que você está passando do modo super-econômico para o modo normal ou esportivo. Já dirigi um Omega 2010 e achei o câmbio, de 5 marcha, agilíssimo. Mesmo com o pé leve, ele parece que adivinha que você vai precisar pisar fundo de repente e está sempre na marcha certa.

Não tenho do que reclamar do meu automático, mas é verdade que a tendência é de câmbios automáticos com mais marchas. Isso dá mais agilidade, especialmente na arrancada. A primeira marcha do meu, por exemplo, é quase uma segunda marcha de um câmbio manual e mesmo com 210 cv, ele faz uns 0 a 100 km/h em uns 10 segundos. O 406 coupé, com o mesmo motor mas manual, faz em uns 7s.

Abraços!

Adriano

Rodrigo_swiss

Citação de: Paulo Sergio online 31 Dezembro 2011 às 22:00:04
(...)

Muito se fala sobre o Brasileiro não "querer os/gostar dos /aceitar os (se lá o que dizer -  :-\ :-\ :-\) câmbios automáticos...
Os amigos que têm / tiveram um carro automático, poderiam falar algo sobre???  ;) ;) ;)
Abraço
Paulo Sergio
(grifo meu)

Acho que hoje em dia o brasileiro não pensa mais assim não, é só ver que entre os importados é praticamente impossível encontrar a opção de câmbio manual.

Eu, particularmente, odeio carro automático. E não só aqueles que possuem o automático tradicionalzão não, já dirigi os mais modernos CVT e DSG (dupla embreagem) e nenhum me agradou. O que mais me irrita, em todos eles, é o fato de que muitas vezes o câmbio interpreta de maneira errada o que quero fazer e escolhe a marcha errada. Caramba, se for para ficar usando o modo sequencial eu fico com o manual mesmo!!!!! Mas deve-se levar em consideração que não pego trânsito diariamente, caso contrário acredito que minha opinião seria diferente.

Não poder comprar um carro novo com câmbio manual foi uma coisa que me deixou bem decepcionado nos últimos meses, já que queria aproveitar enquanto o IPI do importado não subia para trocar de carro. Fazer o que, o jeito vai ser ficar com o antiguinho mesmo, que deve ter sido um dos últimos importados não superesportivo a ter a opção de câmbio manual...

Abs!

thomas.bnu

Aqui em Blumenau não tem esse engarrafamento dependendo do tajeto, pego muitos trechos onde se você
não arrancar como um piloto de F1 pode ficar quase que literalmente 10 min esperando para entrar na pista.
Quem conhece Blumenau sabe o que é o Trevo da Mafisa. Pelo menos a característica
de Blumenau seja que o carro pode chegar no máx 80 km/h mas tem que voar quando arranca.
Talvez seja exagero meu, mas teria de pegar um por uns dias e ir testando, o que me aborreceu quando
Dirigi o Corolla foi o mesmo do colega acima e o carro 'dirigir para você' (deve ser birra de bode teimoso).
Acabei pegando carro de cãmbio manual pela circunstância, já o próximo estarei bem melhor financeiramente
e posso ter a opção, mas vou ter de testar por uma semana por ex...

Adriano

Pois é, os comentários acima me lembram de fazer alguns adendos.

Quanto ao que o amigo Rodrigo disse ao comparar o semi-automático com o manual, me lembrou que o que me incomoda nem é trocar marchas, mas usar a embreage. Se minha realidade fosse sem trânsito, preferiria cambios manuais pois gosto do controle da embreagem, de brincar com o motor, de dar uma "pilotada". Sinto falta disso no automático. Mas diante da minha realidade, que é de segurar o carro na embreagem por PELO MENOS duas horas por dia... o câmbio automático caiu do céu.

Quanto ao comentário do colega Thomas, também comento que a arrancada é de fato algo que estranhei no começo. Não é lento, pelo contrário, é bem o suficiente para o dia a dia, mas levando-se em conta o motor, decepciona um pouco. Afinal, comprei um carro com mais de 200 cv mas que leva pau de 1.0 na saída do farol até os 60 ou 80 km/h. Como comentei, o mesmo motor que o meu, com cambio manual, faz 0 a 100 km/h em no máximo 7 segundos, o que é razoavelmente respeitável.

A tempo, nunca dirigi carro automático com menos de 200 cv então realmente não sei como se comporta um carro de, digamos 120 cv com cambio manual. Se alguns bem mais potentes podem deixar a desejar na arrancada... Normalmente é pelo mesmo motivo: primeira marcha quase tão longa quanto uma segunda marcha e liberação lenta do conversor para não dar tranco.

Como vemos, a realidade de tráfego de cada um faz muita diferença na percepção de que tipo de câmbio é melhor.

Mas creio que câmbios mais modernos, com mais marchas e acoplamentos mais rápidos sem comprometer a suavidade devam resolver essas questões práticas, a ponto de que talvez a última opinião seja só de gosto pessoal mesmo.

Abraços!

Adriano

hotrmann

Com meus 2 subarus, ambos automaticos, com 126 hp's e o outro com 165 hp's,  eu nao vejo problema nenhum em arrancar que nem um " piloto de formula 1" claro, que o de 126 hs é mais lento do que o de 165 hps, com nenhum deles eu apanho de carro mecanico com a mesma potencia, pelo contrário.
Lembro a todos que este espaço é democrático, e todos temos as próprias opiniões e experiencias.
Exemplifico, com uma situação:
Tive um corolla 2003 automático, com 136 hp's  10 hps mais potente que o meu subaru legacy 2.0 com 126 hp's, algumas vezes brinquei na arrancada com meu mecanico dirigindo o corolla, e todas as vezes o subaru arrancou muito mais rápido que o corolla. Isso sem que nenhum dos carros cantando pneu na arrancada.
Explicação?!?!  Sei lá, apenas cito o fato.
Acredito que a unica situação onde um carro mecanico pode ter uma real vantagem sobre um automático, é em uma serra, mas isso quando for se forçar o limite , aí sim o mecanico levará vantagem , pela melhor modulação de giro e potencia nas curvas. Como eu nao tenho carro para competição, e sim para me locomover, e uma vez por outra dar uma espichada  em uma estrada limpa e segura, não troco o automatico por um mecanico.

Abraço!!

thomas.bnu

Realmente não são necessários adendos, opinião é opinião, e gosto é de cada um e não se discute.
Pessoalmente não é minha opção particular até o momento. Só testando mesmo.

Paulo Sergio

Obrigado pelos comentários amigos!!!
Realmente opinião é opinião... mas os exemplos são os que nos fazem tirar conclusões, certo?
Gostaria de perguntar uma outra coisa aos amigos... manutenção... compara-se ao câmbio mecânico? Melhor explicando... um amigo me disse que há mais desgaste dos freios... procede. ou é uma certa"barbeiragem" no uso do freio/seleção de regime de marcha adequado?
Abraço
Paulo Sergio
Abraço
Paulo Sergio

hotrmann

Em média pra mim um jogo de pastilhas dianteiras dura 40-50 k km.. 

Cigano

Citação de: Paulo Sergio online 02 Janeiro 2012 às 02:28:27
Obrigado pelos comentários amigos!!!
Realmente opinião é opinião... mas os exemplos são os que nos fazem tirar conclusões, certo?
Gostaria de perguntar uma outra coisa aos amigos... manutenção... compara-se ao câmbio mecânico? Melhor explicando... um amigo me disse que há mais desgaste dos freios... procede. ou é uma certa"barbeiragem" no uso do freio/seleção de regime de marcha adequado?
Abraço
Paulo Sergio

Caro Paulo Sergio, vejo que muitos que não desponha de câmbio manual, não usar a famosa redução de marchas, que é o chamado freio a motor, eu uso bastante, o que ajuda muito na hora de frear em pisos molhados, evitando derrapagens.

No caso do câmbio automático, ele praticamente tem essa opção já embutida, pois quando tiramos o pé do acelerador, ele começa a reduzir as marchas, de acordo com que ele vai perdendo velocidade, o que faz o motorista retardar o acionamento do freio...

Pode ser por isso que os carros câmbios automáticos, tenha menor desgastes nos freios!!

posso estar errado....

Ahhh caro Paulo Sergio, se estiver algum erro no português, podes corrigir, pois nunca fui bom em nossa complexa língua portuguesa!! ;D

Feliz 2012 pra ti caro Paulo Sergio!! 8)
Abraços,
Cigano!

Adriano

Sim, tem muito motorista ruim que só freia o carro com o pé na embreagem. Além de extremamente perigoso, pois sobrecarrega o freio e desequilibra a transferência de peso, acaba com a pastilha rapidinho, empena o disco, etc. etc.

Mas considerando-se que se dirija corretamente, em trânsito livre não creio que haja desgaste maior dos freios. Mas com trânsito pesado usa-se mais o freio com carros automáticos, pois circula-se naquela velocidade tão baixa que em carros mecânicos freia-se com o pé na embreagem enquanto no automático freia-se com ele puxando o carro para frente, pior ainda em leves declives. Enquanto no cambio mecânico, nessa situação, apenas segura-se o peso do carro, no automático segura-se o peso do carro e o motor querendo empurrar ele para frente. No meu carro tenho que pisar bem mais forte no pedal do freio com ele engatado do que no neutro nessa situação. Embora, na ponta do lápis, como o freio é dimensionado para tal, não tenho notado abreviação da vida útil das pastilhas.

Quanto ao restante da manutenção, não há diferença. O câmbio em si, especialmente os modernos, é quase impossível o motorista causar um defeito nele por "barbeiragem", diferente do câmbio mecânico. Desde que verificado o nível com frequência e trocado o fluído (em câmbios que necessitam isso) dentro do prazo recomendado pelo fabricante, fica tudo certo.

Abraços!

Adriano

automatic for the people

Deixa eu dar meu pitaco:

Como muitos, odiava pensar em ter carro automático, "onde tá a graça?", meu carro anterior inclusive era um Civic SI, ou seja o supra sumo do prazer de cambiar! Até que ano passado fiz um test drive em um Jetta TSI com câmbio DSG...hoje só penso no tempo que perdi com câmbios manuais, e mesmo em um carro com conotação esportiva como o meu, o DSG, não me faz sentir saudades do "empurra pedal da embreagem"...

Carro mecânico? Tô fora!

abs

AFTP

gilvvm

Bom, é questão de gosto mesmo.

Eu ainda prefiro os manuais mas os câmbios automáticos evoluiram muito com a eletrônica embarcada e os modelos com 6 marchas estão ótimos. Eu consideraria um modelo de 6 marchas que tivesse a opção da troca sequencial.

Em todo caso, assim como os carros de duas portas sumiram do mercado brasileiro, acredito que o mesmo acontecerá com os modelos de câmbio manual em alguns anos. Talvez sobrem só nos carros de entrada.
Abs
Gil!

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Mario_Fpolis

Eu não gostava de câmbios automáticos, mas dois carros me fizeram balançar essa opinião.

Um Subaru Forester 2.5 Turbo, que apesar de contar com apenas 4 marchas automáticas, tinha um conjunto motor-câmbio que conversava entre si de forma fantástica. Um simples pisão no acelerador e o câmbio baixava uma marcha e a rotação subia proporcionalmente ao ganho de velocidade, um show!

Muito diferente da última 325 que guiei, em que a rotação subia muito, o motor berrava, e nada do câmbio "conversar" com o motor. Péssimo ronco. Além disso, sentia-se que o câmbio caçava as marchas, tentava sempre uma marcha superior mesmo quando não era a hora...

E, agora, o câmbio de dupla embreagem do A1. Show, fantástico mesmo! Brinquei com as borboletas e com a seleção manual da alavanca, mas o automático fazia um serviço melhor do que eu. Gostei muito mesmo, fora a impressionante suavidade tanto para passar as marchas superiores quanto para reduzir em um kick down. E nem era obrigatório o uso do modo sport para que o câmbio tivesse um excepcional comportamento.

Ambos os carros que gostei do câmbio automático são turbos, o que deve ter algo a ver com a minha apreciação.

No Civic, no Corolla e ainda na 325, o câmbio era programado para ser utilizado por um senhor de 80 anos, penso eu.

Na Mercedes C 180 CGI que dei uma volta, que também é turbo, o tolo aqui esqueceu de selecionar o modo sport do câmbio e achei o carro todo muito xoxo, muito sem sal. Mas diz o proprietário do carro, que antes possuía o Subaru, que o carro tinha duas vidas, dois comportamentos distintos, e que com a seleção do modo sport, ele era mais divertido do que o Subaru. Bom, ele trocou de carro antes de eu puder dar uma segunda volta....

Abraços do Mário
Amplexos do Mário

Paulo Sergio

Caro amigo Cigano...
Inicialmente, Feliz Ano Novo!!!  :D :D :D
Depois, fico feliz em vê-lo postar neste tópico, que para mim está sendo muito profícuo em respostas, pois vejo que o tema tem muitos adeptos e conhecedores do assunto!!!
Contudo, gostei muito de sua observação sobre a ortografia, por dois motivos, quais sejam: primeiro por sua humildade em reconhecer não ser "muito forte no tema" ;D ;D ;D ; segundo por me "dar a deixa" para minhas observações...
Veja amigo, a NOSSA LINGUA é difícil... mas certas coisas são difíceis de se ler... observe:
" vejo que muitos que não desponha de câmbio manual, não usar a famosa redução de marchas"
O amigo revisou o que escreveu antes de "apertar" o botão "enviar"? ? ?
Veja depois:
"os carros câmbios automáticos, tenha menor desgastes"
Forte não? ? ?
Grande amigo... o "bizu" é simples... espera-se que, pelo menos, tenhamos o trabalho de ler o que escrevemos, antes de postar!!! ;) ;) ;)
Abraço
Paulo Sergio





Abraço
Paulo Sergio

thomas.bnu

Estou começando a botar no word antes de postar, copie e cole no word e verifique, depois vamos postar, na pressa
de digitar sai coisa (eu mesmo sou craque nisso) e acontece daquela coisa de quem fez a M não percebe nem revisando as vezes.

automatic for the people

Mario

Acho que o cambio do A1 é igual ao do meu Jetta, pelo menos o do A3 e A4 são iguais!

Abs

AFTP

Rodrigo_swiss

automatic for the people, será que a diferença do Jetta para o Civic Si não era o fato de o Jetta ser turbo e o Civic não? Esse detalhe faz os carros terem comportamento bem diferente mesmo com potência semelhante. Isso porque o motor turbo chega no pico da curva de torque muito antes, e normalmente mantém o torque máximo por um bom período de tempo. Compare a curva de torque de um turbo e um aspirado e verá que no turbo ela fica "flat" quando atinge o pico, enquanto no aspirado o torque logo cai.

Acho que para dar um veredicto definitivo sobre qual é melhor só testando um carro rigorosamente igual...

O câmbio do A1, do A3, do Jetta e do Passat são bem semelhantes, mas tenho quase certeza que o do A4 é um pouco diferente, pois este possui motor longitudinal enquanto nos outros ele é transversal. Sendo assim, é difícil transplantar um para o outro (posso estar errado aqui! engenheiros, sintam-se à vontade para corrigir-me), tanto que o S-Tronic demorou bem mais para estrear no A4 (na geração passada ainda não tinha e o A3 tem desde 2003, quando foi lançado na Europa).

Quanto ao desgaste dos freios, eles são dimensionados para ter um desgaste equivalente aos de um carro mecânico, porém como suas peças são mais "reforçadas" elas tendem a ser mais caras. Mas isso vai depender um pouco da política de preços de cada marca...

Cigano

Abraços,
Cigano!

automatic for the people

Rodrigo

O turbo faz diferença sim pois vc atinge o torque máximo com muito menos giros do motor, principalmente se comparado ao do SI, que é um aspirado "girador", ou seja com ele, giro alto significa potência. Mas acho que a grande diferença entre 2 motores de potência semelhante, ta mesmo no uso pelo Jetta do cambio DSG, o bicho é muito, mas muito rápido, e conversa com o motor muito bem.

Só para efeitos de comparação, nas medias das revistas especializadas, o 0 a 100 do Jetta é 1 segundo mais rápido que o SI, em retomadas então, o VW humilha o japa.

Abs

AFTP

Mario_Fpolis

Citação de: automatic for the people online 03 Janeiro 2012 às 09:20:34Só para efeitos de comparação, nas medias das revistas especializadas, o 0 a 100 do Jetta é 1 segundo mais rápido que o SI, em retomadas então, o VW humilha o japa.

Sim, o kick down desse câmbio é realmente impressionante!

AFTP, acho que os câmbios do A1 e do Jetta são filosófica e principiológicamente os mesmos, diferindo nas relações de marcha e talvez no tratamento térmico e superficial das engrenagens para lidar com torques e potências diferentes.

O A1 que vem para o Brasil possui o motor 1.4 somente com injeção direta e turbo, gerando 122cv e 20,4m.kgf de torque, entre 1500 e 4000 rpm. Há uma versão européia desse motor que possui também um compressor volumétrico acoplado, também conhecido por blower, produz 185cv.

No teste que a bestcars fez desse carro ( http://bestcars.uol.com.br/testes3/audi-a1-1.htm ) foi comentado que o motor 1.4 da Fiat que equipa o Punto TJet gera 152cv e 21,1m.kgf, e nem sequer possui injeção direta.

Já o Jetta possui um motor 2.0 com 200cv e 28,5m.kgf, entre 1700 e 5000 rpm. A VW chama esse câmbio de DSG (direct shift gearbox) e a Audi de S-Tronic, mas isso é marqueting, puro e simples, quero crer.

O que li em um fórum internacional quando pesquisei no google se s-tronic e dsg eram a mesma coisa, foi que o grupo VW-Audi (ou será Audi-VW? ;D) utiliza um software com trocas de marchas mais rápidas e agressivas nos Audi, para diferenciá-los como carros de desempenho superior.

Fortes e cordiais abraços do Mário
Amplexos do Mário