Salve!
Pois é...
Como conta brevemente o texto do site do Roberto Nasser, curador do museu onde está o carro, em Brasília, o Capeta foi único.
Só foi feito um exemplar.
Na verdade nunca ficou muito claro se ele era um protótipo, apenas um "carro conceito", um exercício de design, ou um "dream car"... ...da época.
Eu apostaria na primeira hipótese, um protótipo, dado o nível de evolução e acabamento do projeto.
Na verdade era um carro devidamente criado, nos padrões da época, com todas as fases da elaboração de um protótipo.
Como vivente daquela época, e olha que eu fui até "coroinha" e Congregado Mariano, eu não senti nada de "problemático" no nome, não...
O Capeta soava, pelo menos no geral, eu creio, como "endiabrado", "capetinha", ou algo do gênero.
Na época, e posteriormente, houve quem visse no carro uma inspiração em uma Ferrari da época...
A FERRARI 250GT by Bertone
Por conta disso...
Onde alguns viram "semelhanças"...
Bem,...
Quem conhece um mínimo de automóveis sabe que...
- Carros, especialmente os esportivos, têm "influências" (sofrem e causam...), o design costuma ter a cara de uma época. Sem que isso caracterize uma cópia.
- Os fundamentos e características, "motorização", potência, suspensão, câmbio,
chassis, e quase tudo o mais nestes dois modelos, são muito diferentes.
A "história", eu diria a saga, do Capeta tem muitas "facetas" e, infelizmente (vide o tempo em que após a morte do Roberto Lee, dono do Museu em Caçapava, passou por todos aquelas "descasos" que nos caracteriza... A falta de "respeito", ou interesse, pela própria história...
O carro ficou lá, empoeirado (mas isso foi o "de menos"), teve peças
roubadas, só não sumiu por obra do "acaso" e, posteriormente, de uns poucos que pensam diferente com relação à memória histórica de um povo, ou "comunidade".
Pois é...
O "papo" pode se alongar, e podem ser feitas analogias com quaisquer outras coisas "vintages", até relógios...
E,...
Quem não sabia... Agora tem como pensar no assunto, eu creio.
É mais ou menos isso.
Abraços,
Alberto