Mais um fato. Isso parece ser uma deficiencia afetiva ou de auto-estima. A pessoa não suporta ter alguém na frente dela. Ela tem que ser a primeira, sempre.
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Outra: não importo que as pessoas entrem na minha frente quando estou dirigindo, desde que da maneira correta e educada de se fazer. Primeiro porque não tenho problemas afetivos ou inseguranças de auto-estima, e segundo que, nos meus trajetos normais, calculo que haja algo em torno de 1.500 automóveis na minha frente, entre eu e meu destino. Um a mais um a menos, não faz diferença. É essa minha filosofia.
Andar nas regras é duro, muito duro. E caro: como já disse, fui atingido na traseira ao aguardar a travessia de pedestres na faixa. E não fui atingido no instante que freei: fui atingido vários segundos depois de já estar completamente parado! E já vi mais dois acidentes IGUAIZINHOS no mesmo local, por sorte não comigo. Local? Cruzamento da Juscelino Kubitschek sentido marginal com a Brig. Faria Lima, na faixa de travessia do acesso para a Faria Lima.
Ah sim, e no dia que não entram na minha traseira, buzinam para mim. Se eu vou, o guarda me multa. Se eu não vou, sou xingado ou entram na minha traseira...
Abraços!
Adriano
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Amigo Adriano,
É o admirável mundo da quixotesca bandeira axadrezada que essas almas tanto perseguem...
...há gente aqui que vive uma interminável corrida, uma corrida constante, como se a própria sobrevivência deles dependa da ultrapassagem ao maduro da frente...
Há uns anos parei na passadeira/travessia para umas pessoas passarem, sendo embatido de tal forma na traseira(do carro
) que fui parar 10 metros depois dela(um embateu e mim e por sua vez embatido por outro atrás...). Minha mulher estava grávida da nossa filha na altura, felizmente não aconteceu nada, só um susto enorme(a traseira ficou totalmente desfeita, tal a velocidade do animal). E as pessoas da travessia tinham acabado de passar, não as atropelei, 'parado', porque não calhou. Foi algo que me marcou, a possibilidade de menos uns segundos e aquelas pessoas eram levadas pelo capot do meu carro e eu ali, sem poder fazer nada e a minha mulher com um barrigão ao meu lado...
Abraços,
Correia