Foi a AP que fez tudo aparecer. Caras, não sei quem aqui conhece o Orloj em Praga. Eu o conheci este ano e, para dizer a verdade, lá pelas tantas já estava de saco cheio da tocação de corneta e da bateção de horas de hora em hora, considerando que fiquei na praça durante 3 dias, enchendo a cara uma média de 10 horas por dia. Por aí imaginem quantas vezes vi o evento...
Muitos, ao verem o relógio, devem ter se perguntando: é isso? Essa tranqueira bate as horas, uma caveira balança, uma procissão de bonecos gira para lá e para cá, todos se dispersam?
É...Meu irmão, que estava comigo, deve ter pensado a mesma coisa. Eu disse: feche os olhos Marcelo. Imagine-se agora nesta mesma praça, mas há 600, DISSE 600 ANOS ATRÁS! O Brasil não havia sido descoberto. Imagine o relógio tocando. E ele ficou com sua cara de songa monga meio emocionado, sei lá...
O Royal Oak clássico, este que está aí, que foi relançado este ano pela AP, pode parecer algo muito comum nos dias de hoje. Um relógio de aço, pulseira integrada, cantos vivos, mostrador em um esquema tapeçaria...Eu, para dizer a verdade, mesmo hoje não acho o relógio "normal". Ele tem uma identidade tão própria que é difícil passar batido.
Agora peço a vocês que se imaginem lá nos idos de 1972...40 anos atrás. Observem um relógio desse no pulso de um cara. Eu nem havia nascido...
Acho que todos entenderam a importância que este relógio possui.
Flávio