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Onde adquirir ferramentas para para relojoaria?

Iniciado por heaven7, 07 Abril 2009 às 12:00:40

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igorschutz

Citação de: O Cara online 09 Abril 2009 às 13:55:53
E quanto aos profissionais?
Vamos importar profissionais também?

Bom, não vamos exatamente "importar" o profissional, mas acredito que, cada vez mais, a "expertise profissional" virá de fora, ou seja, os profissionais independentes [de qualidade] vão ficando cada vez mais raros e sobrando apenas as Autorizadas (com seus relojoeiros treinados pelas fábricas).

É chato admitir, mas infelizmente é a mais pura verdade, aqui no Brasil só mesmo as Autorizadas possuem capital suficiente para adquirir todas as ferramentas necessárias para cuidar direito dos nossos cada vez mais caros, sofisticados e exóticos relógios...
Veja: para revisar um relógio vintage comum (um Universal Polerouter, por exemplo), quaisquer ferramentas simples fazem o trabalho. Mas, se você mandar pra revisão um daqueles Breitling Superocean que aguentam 1.500m, que relojoeiro independente terá uma máquina para testar a estanqueidade de um relógio desses?
E você pensa que isso é só um problema para o futuro, já que esses relógios são muito novos? E um IWC/Porsche Design Ocean 2000, que aguenta 2.000m e tem mais de 20 anos? Quem no Brasil, AGORA, tem uma máquina que testa um bicho desses???

E para dar manutenção num relógio com caixa em titânio, quem é que faz o polimento? E escapamento co-axial, quem recebeu treinamento? E para receber peças, agora que quase todas as fábricas estão deixando de fornecer peças para os profissionais independentes? Só Autorizada mesmo...

Abraço,

Igor
Opinião é como bunda: todos têm a sua. Você dá se quiser.
Opinião é como bunda: você dá a sua e eu meto o pau.

NÃO ACREDITE NO QUE 'FALAM' AQUI, ESTUDE BEM E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES

Alberto Ferreira

Pois é...

E isso "explica" a atitude (estratégia?) de certas empresas, como a Seiko, por exemplo, que só presta assistência técnica e garantia a determinados modelos no Japão.


Como diria o "outro",...
"Duela a quem duela."
:P

igorschutz

Alberto,

Sou afetado diretamente por esta situação que você expôs. Tenho dois relógios que só recebem garantia no Japão: um Citizen Chronomaster e um Seiko Marine Master.

Quando eu precisar usufruir desse serviço, e sei que vou precisar, ao menos com o Citizen, para trocar a bateria e fazer a revisão gratuita a que tenho direito, o pior não será o custo de se mandar o relógio para o outro lado do planeta, e sim a trabalheira que deve ser para arrumar um despacho na Receita Federal autorizando a exportação temporária do relógio! Já pensou?

Não quero falar mal sem saber como é na prática, mas, com base nas minhas experiências passadas com a Receita, "gelo" só de pensar como será... MEDO!  :'(

Um abraço,

Igor
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O Cara

Bom, para o consumidor comum, isso não é muito problemático pois ele comprar relógios "atuais", portanto consegue utilizar tranquilamente os serviços das autorizadas.

Agora o colecionador que curte vintages e precisa de atendimento de profissionais independentes é que sofre com essa carência de profissionais especializados.

O consumismo tem mesmo dessas coisas, as fabricas preferem fazer coisas mais descartáveis para nos forçar a estar sempre comprando algo novo.

Todos vocês conhecem alguém que tenha uma gaveta com uns 4 ou 5 relógios todos parados, simplesmente porque estragam e a pessoa compra outro ao invés de mandar consertar.
Isso também vemos com TVs, rádios etc etc etc, é o consumismo exacerbado, vemos cada vez menos oficinas de conserto, porém lojas vendendo os produtos abrem dezenas todo mês.
Um abraço
Fábio

Gravina

Aqui um Kit de Primeiros Socorros..........faltam,  o Vibrograph, a máquina de lavar, e os tornos......um de 6 mm Lorsch, e outro de 8 mm Boley.....e mais algumas outras coisas! ;D




Abs

Gravina

paulorocha

Amigos



O colega Bruno me pediu que lhe fizesse um orçamento de ferramentas básicas. Vocês acham que seria interessante divulgar esta informação aqui na área pública?

Imagino que possa ser do interesse de outros colegas, mas não quero quebrar nenhuma regra do fórum.





Um abraço a todos
Um grande abraço

Paulo Rocha

automatic

Citação de: Alberto Ferreira online 09 Abril 2009 às 14:46:16
Pois é...

E isso "explica" a atitude (estratégia?) de certas empresas, como a Seiko, por exemplo, que só presta assistência técnica e garantia a determinados modelos no Japão.


Como diria o "outro",...
"Duela a quem duela."
:P

Alberto,

Vai acontecer o que ocorre com informática e indústria eletrônica: Troca-se a placa inteira !!!  Não há mais manutenção.
A mão de obra está cara e a produção em altos volumes faz baratear alguns custos.
Daqui a 20 anos vc acha que alguém vai fazer a manutenção de uma Valjoux ?
Fica aí a questão para os amigos.

Gravina

Citação de: automatic online 12 Abril 2009 às 10:59:25
Citação de: Alberto Ferreira online 09 Abril 2009 às 14:46:16
Pois é...

E isso "explica" a atitude (estratégia?) de certas empresas, como a Seiko, por exemplo, que só presta assistência técnica e garantia a determinados modelos no Japão.


Como diria o "outro",...
"Duela a quem duela."
:P

Alberto,

Daqui a 20 anos vc acha que alguém vai fazer a manutenção de uma Valjoux ?
Fica aí a questão para os amigos.

Eis a questão.....
Questão esta já tão ventilada nos anos 70, e 80...

Abs

Gravina

O Cara

Citação de: paulorocha online 12 Abril 2009 às 10:27:50
Amigos



O colega Bruno me pediu que lhe fizesse um orçamento de ferramentas básicas. Vocês acham que seria interessante divulgar esta informação aqui na área pública?

Imagino que possa ser do interesse de outros colegas, mas não quero quebrar nenhuma regra do fórum.





Um abraço a todos


Eu adoraria ter esse orçamento Paulo, caso não possa divulgar publicamente me envie por MP por favor.

Gravina belo "kit" hein amigo.
Você faz alguns servicinhos nessa área ou é só para manutenção de suas peças mesmo?
Um abraço
Fábio

Bruno

Amigos,

seria a chave com a seta azul para abrir fundos rosqueados?


Gravina

Citação de: O Cara online 13 Abril 2009 às 12:12:47

Gravina belo "kit" hein amigo.
Você faz alguns servicinhos nessa área ou é só para manutenção de suas peças mesmo?


;D

Nenhum servicinho na área...................lá existem ferramentas que nunca um relojoeiro atual viu, e nem precisa........"Quem usaria uma fresa à manivela do Séc. XIX?" ;D
Valeu amigo!

Abs

Gravina

Gravina

Citação de: Bruno online 14 Abril 2009 às 00:40:26
Amigos,

seria a chave com a seta azul para abrir fundos rosqueados?



Oi Bruno,

É esta mesmo, mas atenção: Ela é mais indicada para aqueles relógios do tal "Clube dos 100" ;D...........................Nem todos os fundos de roscas, utilizam sistema que esta ferramenta "resolve"...................

Abs

Gravina

flávio

E o pior é que eu tenho um jogo completo de chave da AF com suporte, pinças Precista, guarda peças, tudo igual ao usado na Suiça, e nem uso. Mas não, não vou vender...Quem sabe algum dia não volto a ter saco para desmontar relógios? Mas eu lembro que pelo menos o jogo de chaves de fenda AF ou mesmo Bergeon, nos meus tempos de morador de BH, era fácil encontral. Difícil eram as pinças. Eu, por exemplo, tive que encomendar umas Dumont para meu relojoeiro, e mesmo assim foi a Dumoxel, pois a Dumostar era cara pacas e ele nem quis. Comprei tudo na Inglaterra. Eu também não comprei pinças Dumont, mas da Precista, que eram tão boas quanto. Uma número 3 outra 5, aliás, inútil kkkkkkk


Flávio

Lourival

Ahhh, então foi você que comprou tudo, né?  ;D ;D ;D ;D ;D ;D
Desde aquela vez que fui na sua casa e você me deu as dicas das ferramentas, que eu procuro e nunca encontrei ! :'( :'(
Pinças então nem se fala: só aquelas porcarias de Roney ou Evidence (que deve se chamar assim por serem evidentemente umas merdas  ;D ;D ;D) por R# 5,00!
Agora comprar pinça Bergeon ou A&F lá na terra do Obama é caro pra burro! A pinça custa US$ 26,00 e o frete US$11,00  ???
O Anderson da Santarelli uma vez me disse que receberia produtos da Bergeon no inicio de abril e me avisaria, mas até agora nada!  :(
Tô aqui me virando com as porcarias nacionais mesmo, mas que é foda, lá isto é! Como disse o Adriano, são umas porcarias mesmo!
Só servem mesmo pra plastimodelista, conforme me disse um cara de uma fornitura aqui em BH.  ;D ;D ;D

Agora aqui vai uma dúvida que já procurei adoidado e nunca vi nada sobre isto: existem pinças número 1,2,3,4,5, MM etc e tal.
Tirando a número 5 que, segundo li em algum lugar, são para cabelo, alguém saberia se a numeração designa uma função específica para cada uma?
Ou seja, Nº2 de uso geral; MM pra isto; Nº3 pra aquilo etc
Abraço a todos
Lourival

rlessa

Essa e' a melhor ferramenta que eu tenho para spring bar..  , ta' custando $28.  :-\ :-\  Mas realmente ela e' muito boa, na minha opiniao melhor que ja usei.


flávio

Lourival, a pinça para toda obra na indústria é a número 2. Aqui no Brasil eu costumo ver relojoeiros usando a 3, mas, sinceramente, acho que é por falta de opção, pois não tem base usá-la para uso geral, a acho muito fina. Sim, não tenho experiência alguma, mas um troço desses usado constantemente deve se desgastar completamente, sem contar que ela é mais imprecisa do que a 2 para rodar parafusos etc. Se for comprar uma, só a 2.

Aliás, acho que com a 2 qualquer relojoeiro no mundo, mesmo que vá montar um turbilhão, faz o trabalho. Eu tenho a 5 também, mas nem deveria tê-la comprado, é a mais fina, para desempenar cabelos e trabalho muito, mas muito delicado, nunca usei e o Adriano, que trabalha em assistência, talvez confirme que elas são raramente utilizadas.

Hoje, porém, se fosse hobbista sério, que desmontasse relógios sempre, mesmo por diversão, eu tentaria arrumar uma pinça de latão n 2. Estes troços não existem mais, sei lá quem fabrica, mas há peças que podem marcar com as pinças normais e latão não marca nada. Dica tirada do livro do Daniels que, aliás, se olharem, usa pinças e chaves de fenda muito toscas por sinal, parecendo ser do século 15, o que prova que o que interessa é a qualidade do troço, não aparência. Eu, por exemplo, nunca pagaria um centavo a mais num jogo Bergeon se pudesse comprar os AF pela metade do preço (no meu caso, tipo um 4 do preço...).

Outra coisa que também notava e noto nas relojoarias até hoje, o Adriano também podia me explicar o que fazem. A maior chave de fenda que eu tinha era a 3 mm (jogo de 9). Salvo engando, no jogo de 10, vem a de 3,5. Não importa, nenhuma chave serve para a roda rochê do tambor, são sempre mais finas ou mais grossas. Eu compraria uma maior dessas chaves à parte e a limaria até que ela ficasse do tamanho padrão das fendas deste local, porque o que eu não vejo de rodas rochê marcadas não está no gibi (marcadas porque se usam chaves menores do que a fenda).

O resto é perfumaria...Aliás, tenho a plena convicção de que este tanto de óleos que a Moebius faz hoje é uma puta perfumaria. Com um óleo fino, tipo o 9010 e um mais grosso, tipo o 9020, mais uma graxa qualquer, você coloca em ordem 99,99999999999999999999999999999 por cento dos relógios do mundo.


Flávio

Alberto Ferreira

Salve, amigos!

Como dito pelo Flávio, já é muito difícil vermos as pinças de latão por aí.

As últimas que eu vi, foi num leilão no ML, que chamaram de alguma coisa como "sucatas de relojoeiro", tinha de tudo lá no tal conjunto de ferramentas, e muita coisa boa.
Eu fiquei naquela do,... Será que vale a pena comprar isso tudo? O pior é que valia.  :-\

Dependendo de como a coisa evoluísse, eu pretendia dar um lance, mas eu perdi o leilão e quando fui ver as tais peças já tinham sido arrematadas por um preço "irrisório".


Uma coisa que eu não sei se todos sabem.
Pinças necessitam de manutenção regular, elas têm que ser "afiadas", as de latão nem se fala.
Para isso, há um "procedimento" feito com uma lixa fina. As pinças são "afiadas" por fora, segundo o ângulo das faces que têm na região da ponta e também na sua superfície interna.

Se elas não forem "afiadas", perde-se totalmente a firmeza da "pega".
É praticamente impossível pegar (com precisão) um parafuso usando uma pinça "rombuda".

Abraços a todos,
8)

Alberto Ferreira

Salve, amigos!

O colega nosso Lourival leu os meus comentários aí acima e me perguntou, por MP, se eu teria um "tutorial" de como "afiar" pinças.

Bem,...
Tutorial eu não tenho, mas eu vou tentar dar as "dicas" de como eu aprendi a fazer, certo?

Material necessário:
- Uma folha de lixa d'água fina (daquelas para uso em metal - ferro), número 320 ou 400.

- Uma superfície lisa e plana (uma bancada com o topo de fórmica, por exemplo).

Instruções:
- Coloque a folha de lixa sobre a bancada (a lixa deve estar seca).

- Empunhe a pinça firmemente fechada, assim...




- Apóie bem a face indicada pela seta sobre a lixa e traga-a para si (deslizando com alguma pressão sobre a lixa),...



Atenção este movimento (repetido uma duas ou três vezes) deve ser firme e contínuo. Nada de "vai-e-vem" ou algo do tipo.
Sempre "puxando" a pinça para si (de "fora" para "dentro").

Repita a operação para as quatro faces existentes na ponta da pinça.


- Dobre bem uma outra folha de lixa (de forma que o material abrasivo fique voltado para fora).


- Abra a pinça assim,...




- "Morda" a lixa dobrada com a pinça, com firmeza.

- Puxe a pinça para si (mantendo-a apertada).
Repita esta operação umas duas ou três vezes, para remover as eventuais "rebarbas" que teriam ficado (na face interna) das operações anteriores.

Pronto. A sua pinça está "afiada".


Amigos,
Se algum colega com mais experiência (profissional ou não) quiser acrescentar algo ou mesmo corrigir estas minhas "dicas", pode ficar totalmente à vontade.
A minha intenção não é outra que a de ajudar da melhor forma possível.

Um grande abraço a todos!

Adriano

#38
Sobre a pinça, a escolha entre a 2 e a 3 é bem pessoal. E de fato, tendo uma #3 por exemplo em ótimo estado, faz-se todo o trabalho em quase qualquer relógio sem trocar de pinça. É considerada uma pinça para montagem e manipulção das peças. A #5 só se usa mesmo para espiral. O que é comum de se ter é pinças velhas com pontas bem grossas para eventualmente manipular molas e outras coisas que necessitam força e firmeza, sem danificar a pinça.

As pinças de latão são bem legais. Mas o que se tem hoje de substituto com o intuito de preservar peças delicadas, como ponteiros, são as pontas de nylon. Tenho esta Horotec que é muito legal:







Sobre as pontas das chaves, elas vêm largas mesmo, de fábrica. Precisam ser afiadas. Nenhuma se encaixa na fenda estreita da rochet sem afiá-la antes.

Agora, Flávio, sobre os lubrificantes, claro, respeito sua opinião, mas não é frescura não. A Moebius é especializada em fabricar isso. Fabrica "N" óleos, e os fabricantes escolhem o que querem usar. Se a idéia é de que o fabricante usa 15 óleos no mesmo relógio, garanto que isso é lenda. Manuais ETA e Omega não possuem mais do que 5 lubrificantes. É óleo fino, óleo grosso, uma graxa e óleo especial de levées. Se precisar lubrificar parede de tambor, precisará de uma graxinha especial para isso. Eventualmente cronos usam graxas para altíssima pressão em alguns pontos.
Além disso, 9010 e 9020 é quase a mesma coisa, pois o 9020 ainda é um óleo fino. Óleos médios possuem viscosidade em torno de 500cSt e raramente são usados. É um erro usar o 9020 como grosso, embora seja prática comum pois é o que se tem no mercado por aqui. O óleo grosso, como um D-5, possui algo em torno de 4 a 5 vezes a viscosidade de um 9020. Colocar 9020 em um ponto de alta pressão é mesma coisa que colocar água. Da mesma maneira, o 9010 em levées se dispersa completamente em questão de dias. Não é frescura: o óleo especial de levées é na verdade uma graxa que se liquefaz sob pressão. O desempenho dela é muito superior que ao do óleo comum. A graxa especial para parede de tambor (Kluber 125) também é muito melhor que a graxa comum como uma 8200 ou 8300, pois tem efeito brecante e amplia a reserva de marcha. Se lubrificar a parede com graxa comum, a brida desliza facilmente e perde-se até 6 horas de reserva de marcha.

Lubrificar um relógio cronômetro com óleo inadequado é certeza de mau desempenho. Imagine uma puta máquina fina, com 9010 no escapamento e qualquer graxa no tambor. Mesmo com corda nova, ele não terá amplitude adequada, sofrerá com variações de amplitude, e perderá uma parcela grande de desempenho depois de uns 2 meses de revisado. Não dá, é uma necessidade técnica. Com graxa certa, o relógio dá amplitude, fundamental para precisão.

Usar qualquer óleo em relógio de qualidade é como colocar óleo de cozinha em Ferrari. Na relojoaria, um dos maiores problemas é como driblar o atrito e as perdas de energia causadas por ele. Quase todo o resto está bem resolvido na relojoaria, menos o atrito. E quem rege isso tudo é a lubrificação. Desprezar a importância dela é desprezar a importância que o atrito tem em um mecanismo. Infelizmente lamento não ter mais argumentos para falar sobre o assunto e lamento que esse assunto não seja levado a sério por um entendedor do nível do meu amigo Flávio, a quem devo grande parte do que sou hoje.

Abraços!

Adriano

igorschutz

#39
Pô Adriano, não chora não meu amigo!  ;D ;D ;D Brincadeirinha, eheheh...

Fórum é isso aí! Todo mundo ensina, todo mundo aprende... Mesmo quem sabe muito não sabe tudo, então tenho certeza que o Flávio reavaliará suas opiniões sobre o assunto. :D
Eu achei muito legal suas explicações, ainda mais porque sou um pé-de-breque nessas tecnicalidades de manutenção/revisão... Como não tenho capacidade manual pra mexer com essas coisas, volto meu interesse para outras áreas da relojoaria.
Obviamente eu já sabia da importância da lubrificação correta e da dificuldade em se vencer o atrito (o maior adversário da relojoaria, desde sempre!)... Até por isso mesmo que as fábricas têm investido tanto nessas novas tecnologias de silício, materiais sintéticos, novos escapamentos, etc. O que eu não sabia é que existiam tantos óleos especializados assim (óleo de levée, graxa de parede de tambor)...

O que você disse acima corrobora com o que eu escrevi há alguns dias: quantos relojoeiros independentes observam o uso correto dos lubrificantes, na maneira descrita acima?
Na maioria dos que já visitei (não são muitos, é verdade) vi uns três ou quatro tipos de óleos e só...

Óleo decente é caro... Óleo decente é difícil de encontrar no mercado brasileiro... Se o camarada não for realmente dedicado à profissão, dificilmente correrá atrás de óleos específicos e ferramentas como as mencionadas... E os tais "fixadores"/"antiespirrantes" de óleo? Acho que muitos nem nunca ouviram falar...

O que eu posso dizer é que fico MUITO feliz de saber que meus queridinhos estão indo pro lugar certo, recebendo o melhor tratamento disponível no Brasil e no mundo.
Obrigado Adriano por me fazer enxergar isso! :-* :-* :-*

Um abraço,

Igor

P.S.: E as paradas lá da Baselworld??? Conseguiu alguma informações sobre os novos cronos da ETA (Tissot e Longines)?
Vou dar um pulo na SJ Time pra eu arrancar estas informações de você! ;D ;D
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