Visual do relógio, claro! O que você vê não é o movimento. No entanto, tenho que confessar que, algumas vezes, a existência de um "mostrador traseiro" e pseudo qualidade do movimento foram fundamentais nas minhas aquisições. Exemplos?
O Longines Avigation eu sempre achei lindo, mas surgiu numa época em que mostradores traseiros não eram tão comuns. Comprei achando o máximo a visão um tanto quanto tosca (não achava isso na época...) do ETA 2892 elaboré; O Zenith Elite sempre achei lindo, mas o comprei influenciado pelo movimento; e o Nomos Tangente, que cai MUITO BEM MESMO com ternos, que uso toda semana mas não é meu estilo de relógio, também. Mas não pelo visual do movimento, e sim porque era o mais barato que podia comprar efetivamente feito na Alemanha. Se tivesse coragem minha opção seria outra.
No final das contas, voltando àquela eterna discussão, acho que se deve buscar um ponto de equilíbrio preço, visual, técnica, etc. Eu, por exemplo, não vejo muito sentido na Hublot cobrar o que cobra nos seus relógios e colocar um movimento que é bom, mas não tem nada demais e, pior, meter um display traseiro. Há relógios que cairiam melhor sem isso, o Hublot é um exemplo... Hoje vejo, também, que melhor teria sido a Longines colocar uma tampa com um emblema bacana (nos moldes do Longines Legend Diver) nos Avigation a uma tampa em cristal. Particularmente quanto à Longines, o emblema deles é bonito demais para ser desperdiçado!
Flávio