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Pesquisa sobre aumentos salariais

Iniciado por solano, 03 Abril 2013 às 17:53:18

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flavio


solano

Citação de: Rafaexp online 05 Abril 2013 às 16:58:32
Hj até postaram uma foto interessante no Facebook, falando que roubar caixas eletronicos é coisa do passado, o esquema é roubar caixas de tomate...que tá valendo muito mais....

Pior que deve ser verdade, minha mulher reclama do tomate toda semana!!! ;D ;D ;D

Tudo bem...to rindo pra não chorar....





;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D
" Otempo é a insônia da eternidade "  Poeta Mário Quintana

DonPepe

Citação de: paulorocha online 06 Abril 2013 às 01:05:22
Interessante esta questão do "estilo de vida"...

Eu me meti numa dívida gigante a alguns anos, bem no momento em que recebemos um aumento significativo. Como tive que começar a pagar esta dívida, fui forçado a manter o padrão de vida que tinha anteriormente. E acabei acostumando.
Agora que estou me aposentando, sei que o valor bruto do meu rendimento irá cair, mas como estou quase quitando a dívida, o padrão de vida vai até melhorar.

Coisas da vida. Ou de estilo de vida...

Tenho um amigo que costuma dizer: o importante não é quanto se ganha, mas quanto se gasta.. Isso tem tudo a ver com o estilo de vida.... 

automatic

Citação de: DonPepe online 06 Abril 2013 às 16:49:02
Citação de: paulorocha online 06 Abril 2013 às 01:05:22
Interessante esta questão do "estilo de vida"...

Eu me meti numa dívida gigante a alguns anos, bem no momento em que recebemos um aumento significativo. Como tive que começar a pagar esta dívida, fui forçado a manter o padrão de vida que tinha anteriormente. E acabei acostumando.
Agora que estou me aposentando, sei que o valor bruto do meu rendimento irá cair, mas como estou quase quitando a dívida, o padrão de vida vai até melhorar.

Coisas da vida. Ou de estilo de vida...

Tenho um amigo que costuma dizer: o importante não é quanto se ganha, mas quanto se gasta.. Isso tem tudo a ver com o estilo de vida.... 

Eu ainda diria.... COMO se gasta...

O Cara

Sou autônomo e danço confome a música, tendo clientes eu fico rico, tendo crise os clientes somem e fico pobre.

Hoje ganho mais do que ganhava antes mas minha dívida atual é muito maior também, então meu estilo de vida caiu absurdamente, só esperando a dívida diminuir ou os rendimentos subirem para melhorar, por enquanto estou apenas sobrevivendo.
Um abraço
Fábio

Murilo

Ganhei IPCA e mais 0% (zero por cento).
E é para agradecer. :(

SandroZC

Convivo com os dois lados da moeda:

Sou autonomo, e meus honorários estão vinculados a salário mínimo, que tem tido uma correção acima da inflação (segundo o governo, pergunto: e dá para confiar?).

Como Servidor Publico Estadual (ES), o salário sempre corrigido (Não é aumento anual, como a população acredita) abaixo da inflação do período.

Outro dia lendo o jornal do sindipúblicos-ES (sindicato func. publicos) a perda salarial desde a emenda 41 da CRFB é de mais de quase 50% para os servidotres do ES.

Se de um lado ajudo a manter a inflação (ao agrava-la), de outro acabo tomando uma surra dela.


Alberto Ferreira

Huuummm...

Inflação...  ::)

Já foi pior.
Mas pode piorar.
:-X

Alberto

Betocd

Recebi hoje a paulada do meu contador: 8,5% já valendo para o mes corrente.
Sindicato do comércio. Não sei se é do RJ ou nadional.....

Um aumento de 8,5% na folha salarial é algo significativo.  Acaba sendo repassado para os clientes. Felizmente a parte de serviços corresponde a menos de 10% do custo final dos nosso clientes.

Abs

marck

ola amigos,

                 gostei muito do depoimento do flavio,  " abriu seu coração ", para um assunto delicado, convivo de perto com o exemplo por ele descrito , pois meu irmão e minha cunhada sao procuradores do estado do rs, alem disso tenho um amigo muito proximo que é juiz estadual em final de carreira, e o exemplo do flavio é absolutamente verdadeiro. a população em geral fala com desdem quando o assunto é salario de servidores graduados, pois para a grande maioria , os valores citados sao distantes da realidade.

                 há no setor privado profissoes e carreiras que a remuneração pode ultrapassar os valores percebidos pelos funcionarios publicos de todas as estancias. cabe a cada um de nos decidir :

-"  a certeza da estabilidade sem sobre-saltos no publico ,ou a montanha russa da vida no setor privado.... "

                sds,

                       marck

paulorocha

Ao se entrar no serviço público temos duas certezas: nunca ficaremos pobres, mas também jamais ficaremos ricos.

Interessante que as pessoas que falam mal do serviço público sempre argumentam que a média salarial é muito maior do que na iniciativa privada. E se calcularmos a média bruta isto é verdade mesmo.
Mas é um cálculo hipócrita. A muitos anos não existem concursos públicos para nível fundamental, somente para nível médio e superior. E mesmo os cargos de nível médio exigem uma qualificação bastante grande para serem exercidos.
Se forem fazer uma média salarial APENAS de posições que exijam técnicos de nível médio especializados e pessoal de nível superior, adivinha onde se encontrarão os maiores salários? Exatamente: iniciativa privada.

E ninguém lembra que os servidores públicos contribuem (ou seja, são descontados) para a previdência e para o imposto de renda sobre O TOTAL DA REMUNERAÇÃO e não sobre um determinado teto. E quando nos aposentamos temos direito unicamente ao salário do mês. Não temos FGTS...
Eu ainda tive sorte, pois me aposentei pelas regras antigas. Quem entrar no serviço público agora, ou melhor, desde o ano passado, nem mesmo tem a tão sonhada aposentadoria integral.

Resumindo: o servidor público paga mais imposto, não tem FGTS, não tem aposentadoria integral e ganha menos que na iniciativa privada. A ÚNICA vantagem, POR ENQUANTO, é de não ser demitido sem justa causa. Porque nem mesmo estabilidade total existe mais. Se não for aprovado nas "Avaliações de Desempenho" anuais, É RUA!
Um grande abraço

Paulo Rocha

Betocd

Paulo,
Sem querer criar atrito: se não passar na avaliação, em qualquer empresa, é rua.

Acho que o pior mesmo no Brasil é ser micro e pequeno empresário.
Absolutamente nada a favor. Mas tudo contra. Uma verdadeira batalha mensal pela sobrevivencia.

Lembro que quando a minha filha nasceu, tinha um outro pai recem nascido ao meu lado, e virou para mim e comentou: que bom que temos licença né. Olhei para ele e falei "é....." No dia seguinte estava na empresa, com todos os pepinos lá esperando por mim.
Dez anosmatrás não tinha a estrutura que tenho hoje. Eu abria e fechava. Todos os dias. Com ou sem filho recem nascido.

Bem, cada um segue um caminho na vida, e não vale a pena ficar reclamando. Seja qual for o caminho escolhido deve-se ser feliz. Ou então cabe a nós mesmos mudar.

Abs

paulorocha

Beto, atrito nenhum. Muito pelo contrário alias. A avaliação de desempenho é necessária e veio para moralizar o serviço público, expurgando os parasitas que o infestavam a muito tempo.
Citei a avaliação porque muita gente acha que uma vez estando no serviço público o cara pode fazer o que bem quiser que fica por isto mesmo. Não é mais assim a um bom tempo.

E concordo mil vezes contigo: os micros, pequenos e médios empresários (os médios também...) são realmente os que mais sofrem neste país. Por qualquer ângulo que se observe, são sempre eles que pagam o pato.
Um grande abraço

Paulo Rocha

Betocd

Citação de: paulorocha online 01 Junho 2013 às 11:34:12
Beto, atrito nenhum. Muito pelo contrário alias. A avaliação de desempenho é necessária e veio para moralizar o serviço público, expurgando os parasitas que o infestavam a muito tempo.
Citei a avaliação porque muita gente acha que uma vez estando no serviço público o cara pode fazer o que bem quiser que fica por isto mesmo. Não é mais assim a um bom tempo.

E concordo mil vezes contigo: os micros, pequenos e médios empresários (os médios também...) são realmente os que mais sofrem neste país. Por qualquer ângulo que se observe, são sempre eles que pagam o pato.

Perfeito!

Grande abs

P - espero um dia poder chegar a ser um médio empresário, para saber se o sofrimento é igual rsrsrsrs

Henrique

Discordo, sou gerente de TI e trabalho na área de consultoria a mais de 20 anos.  Antes as empresas investiam na formação de mão de obra, hoje querem o profissional pronto e pagar pouco.  Estão pagando o preço por isso, se não tivessem parado de investir em capacitação não teríamos esse apagão de mão de obra.  Querer que um estagiário venha pronto da faculdade conhecendo as linguagens especificas com que a empresa trabalha é de uma limitação de visão enorme assim como achar que um cara que vai ganhar R$ 1500 como salário inicial deva investir R$ 20.000 de seu próprio bolso em um curso (curso de SAP por exemplo).  Ai quando o cara investe o "empresário" acha caro pagar o justo por ele.
Não gosto desse governo mas culpa-lo por tudo que ocorre é sermos míopes.  Os empresários tem o seu percentual de culpa e não é pequeno.
O governo desonerou a folha de pagamento das empresas de TI, quantos empresários repassaram isso para seus funcionários ?  A empresa que trabalho fez isso (é multinacional e tem outra visão).
Esse é o Brasil, onde o governo reduz o IPI e o empresário embolsa a redução e não repassa ao consumidor. 
O problema não é o dissidio que na verdade é o repasse do que perdemos.  O problema é "aparelhamento" que estamos vendo nesse pais com loteamento de cargos, corrupção em níveis nunca vistos, esse sim é o problema.




Citação de: DonPepe online 04 Abril 2013 às 21:35:11
Sou executivo no segmento de tecnologia da informação. Há três anos tem havido dissídios com percentuais bem superiores à inflação. Esse ano foi 7,5%, ou seja, aumento real de 1,5% acima da inflação oficial. Imagina o impacto disso numa folha de pagamento de alguns milhares de funcionários como o caso da empresa em que trabalho. Dificilmente conseguimos repassar um percentual de reajuste desses para nossos clientes nas renovações de contrato.

Claramente temos uma inflação de mão de obra.

Acho uma visão muito míope do sindicato, pois está nos obrigando a segurar novas contratações, eventualmente usando terceirizados para adiar a abertura de nova vaga, para não perder competitividade ou comprometer a atratividade da empresa para os investidores.

Esse é o Brasil....

DonPepe

#35
Acho que a questão é mais simples do que essa discussão patrão x empregado... Na minha experiência, ambos se prejudicam nesses dissídios muito acima da inflação ou do crescimento do mercado...

Vc fecha um contrato com um cliente por 5 anos que é o prazo médio dos contratos que fechamos, por exemplo. Quando fechou o contrato, vc fez seu preço para o cliente considerando seu custo de mão de obra, custos fixos, o lucro que o acionista espera obter, e os impostos A menos que vc consiga a proeza de convencer o cliente a aceitar reajustes anuais no contrato, vc vai ficar com esse preço "congelado" por todo tempo do contrato. No máximo vai conseguir com o cliente o reajuste do preço anualmente com base em algum índice de inflação, tipicamente o IPC-A.

Se vc começar a ter reajustes salariais acima da inflação ano após ano, significa que seu custo vai subir mais do que sua receita. Imagine um aumento de 1,5% acima da inflação, como tem acontecido nos últimos anos, acumulado em 5 anos... Estamos falando de quase 8% de margem que vai embora, isso se nada mais der errado no projeto no meio do caminho.... Para muitas empresas, isso pode significar perder a rentabilidade do contrato!

As empresas têm dois caminhos para seguir: "forçar" uma redução de custos, ou demitindo profissionais mais antigos, mais capacitados e mais caros e contratando no lugar gente com menos experiência para reequilibrar o contrato, ou segurando novas contratações. Acho uma coisa errada, mas é ser Poliana achar que isso não acontece... Sempre pode vir alguém dizer: reduz a margem de lucro! Se vc faz isso, vc tira a atratividade da empresa, o acionista investe menos, gera menos negócios, contrata menos, remunera menos etc... Ou seja, o empresário pode até se prejudicar, mas prejudica ainda mais o empregado....

Apesar de ocupar um cargo executivo, sou empregado como qualquer analista da empresa e acho que esses dissidios altos nos prejudicam... Prefiro ter um programa de bônus, em que quem ajudar a trazer lucro para a empresa recebe uma boa grana, a ter um dissidio "socialista" em que a grana é distribuída igualmente entre quem deu resultado e quem simplesmente "bateu o cartão".

Todo semestre quando vou discutir quem vamos premiar com um aumento ou uma promoção é a mesma coisa: temos que contar moedas pq boa parte do dinheiro que tínhamos para premiar quem fez a diferença foi distribuindo irmanamente no dissidio. O bolo de dinheiro é um só, portanto se o dissídio foi alto, os aumentos, promoções e treinamentos ficam mais curtos... Simples assim...

Desculpe me estender, mas são meus 2 cents e é como vejo a questão...


Arriba!

Henrique

Desculpe mas dissidio normalmente é reposição da inflação.  Entendo que isso realimenta a inflação mas é uma proteção ao trabalhador.  Pelo menos quem é CLT tem essa proteção.  Fui PJ por mais de 8 anos e nunca tive reajuste nenhum (entrava em um projeto longo e até o final não recebia aumento algum embora meu desempenho nunca tenha sido questionado) , por pressão do governo as empresas nos "converteram" para CLT. 
Essa história de Bônus, desculpe é para boi dormir, trabalhei em diversas empresas (multinacionais, nacionais)  e em 90 % quem é "selecionado" é da panela e quem rala normalmente não vê Bônus algum. 
Vou contar uma historia bem representativa dá mentalidade "empresarial"   de determinada empresa mutinacional (não vou citar o nome, mas quem conhece vai identificar):
A empresa tinha/tem uma estrutura absurdamente inchada, parece até o governo federal, uma penca de diretores, gerentes, supervisores que impactavam a margem e nada traziam para a empresa. A muito tempo atras em um determinado projeto estava como senior quando o cliente solicitou mais 10 consultores, pois bem o gerente vendo que o cliente nada entendia colocou 10 pica paus (é o termo que utilizamos quando o consultor é tão junior que só bate a cabeça) sendo faturados como senior e não fazendo nada, ou seja eu como senior levava o projeto mas minha margem de lucro era muito menor que os 10 pica paus.  Adivinha quem recebeu o Bônus, bingo o gerente que aumentou a margem, eu fiquei a ver navios.  Essa empresa e sua direção continuaram a utilizar a mesma técnica até bem pouco tempo quando os clientes que não são mais bobos começaram a não convida-la para licitações e concorrências.

Concordo que quem trabalha com margens apertadas e com estrutura enxuta tem um impacto maior quando do dissidio mas é uma proteção ao trabalhador e normalmente em licitações existem clausulas no contrato que preveem o reajuste do contrato anualmente por conta do dissidio da categoria.



Citação de: DonPepe online 04 Junho 2013 às 02:49:53
Acho que a questão é mais simples do que essa discussão patrão x empregado... Na minha experiência, ambos se prejudicam nesses dissídios muito acima da inflação ou do crescimento do mercado...

Vc fecha um contrato com um cliente por 5 anos que é o prazo médio dos contratos que fechamos, por exemplo. Quando fechou o contrato, vc fez seu preço para o cliente considerando seu custo de mão de obra, custos fixos, o lucro que o acionista espera obter, e os impostos A menos que vc consiga a proeza de convencer o cliente a aceitar reajustes anuais no contrato, vc vai ficar com esse preço "congelado" por todo tempo do contrato. No máximo vai conseguir com o cliente o reajuste do preço anualmente com base em algum índice de inflação, tipicamente o IPC-A.

Se vc começar a ter reajustes salariais acima da inflação ano após ano, significa que seu custo vai subir mais do que sua receita. Imagine um aumento de 1,5% acima da inflação, como tem acontecido nos últimos anos, acumulado em 5 anos... Estamos falando de quase 8% de margem que vai embora, isso se nada mais der errado no projeto no meio do caminho.... Para muitas empresas, isso pode significar perder a rentabilidade do contrato!

As empresas têm dois caminhos para seguir: "forçar" uma redução de custos, ou demitindo profissionais mais antigos, mais capacitados e mais caros e contratando no lugar gente com menos experiência para reequilibrar o contrato, ou segurando novas contratações. Acho uma coisa errada, mas é ser Poliana achar que isso não acontece... Sempre pode vir alguém dizer: reduz a margem de lucro! Se vc faz isso, vc tira a atratividade da empresa, o acionista investe menos, gera menos negócios, contrata menos, remunera menos etc... Ou seja, o empresário pode até se prejudicar, mas prejudica ainda mais o empregado....

Apesar de ocupar um cargo executivo, sou empregado como qualquer analista da empresa e acho que esses dissidios altos nos prejudicam... Prefiro ter um programa de bônus, em que quem ajudar a trazer lucro para a empresa recebe uma boa grana, a ter um dissidio "socialista" em que a grana é distribuída igualmente entre quem deu resultado e quem simplesmente "bateu o cartão".

Todo semestre quando vou discutir quem vamos premiar com um aumento ou uma promoção é a mesma coisa: temos que contar moedas pq boa parte do dinheiro que tínhamos para premiar quem fez a diferença foi distribuindo irmanamente no dissidio. O bolo de dinheiro é um só, portanto se o dissídio foi alto, os aumentos, promoções e treinamentos ficam mais curtos... Simples assim...

Desculpe me estender, mas são meus 2 cents e é como vejo a questão...


Arriba!

DonPepe

#37
O dissídio num percentual de reposição da inflação não é problema algum... O que estou falando que é um problema, e tem acontecido nos últimos anos no mercado de TI em SP, é que os dissídios têm sido muito maiores que a inflação...  E esse ganho real sobre a inflação pode parecer bom para o empregado no curto prazo, mas no médio e longo prazo o maior prejudicado não é a empresa, é o elo fraco: o empregado...

Sobre bônus: desculpe, não sei a realidade das empresas onde vc trabalhou ou trabalha, mas onde trabalho e nas empresas onde trabalhei nos últimos 10 anos (todas 100% nacionais, diga-se de passagem), esse assunto é muito sério. No começo do ano já sabemos as metas (que negociamos em novembro do ano anterior), cada funcionário recebe um relatório mensal sobre o resultado dele e da empresa, cada gerente acompanha isso mensalmente com seus funcionários (pq se não fizer o bonus dele vai para o fubá junto) e em dezembro ele recebe o relatório com o resultado consolidado do ano e sabe quanto vai cair na conta dele em março do ano seguinte como bonificação... Sem pegadinha, sem surpresa, sem amigos do rei. Dos meus funcionários, nos últimos 4 anos, 90% recebeu no mínimo 95% de sua bonificação e os que passaram 2 anos seguidos sem atingir as metas foram substituídos (para não atrapalhar o desempenho dos colegas ou o meu. simples assim).

Sei que há empresas sérias e outras nem tanto no mercado, mas na minha opinião pessoal, quando se está em um lugar em que um compromisso sério como remuneração fixa (salário) ou variável (bonus, plr etc) não é levado a sério, o melhor caminho que o profissional tem a seguir é buscar um outro lugar onde os compromissos são respeitados. Imagino que vc pense: é fácil falar, duvido fazer... Já aconteceu comigo no passado de ter negociado metas agressivas, te-las cumprido e superado, e a regra do jogo mudado no meio do caminho transformando meu prêmio em pó. O que fiz?? Procurei emprego e em 3 meses estava em uma empresa séria e trabalho em empresas sérias desde então.

Também não vou ficar citando nomes de empresas, pois além de deselegante seria anti-ético, mas afirmo para vc que é possível trabalhar em lugares em que meritocracia, premiação por resultado e ética são assuntos sérios. Dá trabalho, exige pesquisar a empresa antes de aceitar uma proposta de trabalho e negociar bastante antes de entrar, mas a maioria das empresas é séria... O complicado é detectar as picaretas que estão escondidas e disfarçadas de "great place to work"...

Abraço!

Arriba!

flavio

Eu conversei com um alto funcionário da Fiat outro dia e lá estão muito putos com os bônus, a empresa é péssima nessa questão. Flávio

DonPepe

Já passei por isso... Acho péssimo... Diz muita coisa sobre como funciona a cabeça de quem comanda a empresa... Na minha opinião uma empresa que não respeita os funcionários tbm não respeita os clientes ou os fornecedores...