Caro Alberto;
De início, meus parabens pelo belíssimo tópico. Ótima iniciativa!!!
Acho realmente muito interessante o sistema da roda de colunas. Aquela bela pecinha que tanta atenção atrai quando nada ou muito se sabe a respeito dos chronógrafos.
Realmente avaliar em abstrato uma saída, um dispositivo, uma técnica, é tarefa inglória. Mas acho que o grande trunfo de usar uma roda de coluna seja conseguir condensar toda a lógica do mecanismo em uma única peça. Lembrem-se que em um torno mecânico automático existem diversos excentricos para fazer tarefas. Já a roda de colunas consegue condensar tudo (enbora nada mais seja que um came). Na verdade, desculpada a alegoria, a roda de colunas é o cérebro do chronográfo enquanto o balanço seria o coração.
Muitos colegas o fórum acham uma peça de dificílima usinagem, mas, sinceramente, não vejo tanta dificuldade. Fabricando um dispositivo acho que sai facinho, mesmo sem o tal CNC. Acho mais difícil fazer uma matriz de estampar um ponteiro que fazer uma roda de colunas.
Quanto aos outros métodos; tenho conhecimento apenas do Landeron que usa um trinquete, também muito interessante, e simples, bem simples, mas não sinônimo de baixa qualidade. Diga-se de passagem acho outro sistema muito bem planejado o sistema do Landeron, porquanto estampando chega-se em um sistema completo, sem necessidade de muita usinagem que funciona muito bem desde que não coloquem na mão de "pessoas iluminadas". Aliás acho que muita gente fala mal de Landeron por causa de ser um movimento a princípio barato e por conseguinte estar sujeito a maus relojoeiros.
Um abraço.
Renato