Eu tenho uma opinião constantemente ressaltada aqui. Já imaginaram se só existissem autorizadas para revisões de carros e, pior, só uma autorizada. Quando o mercado não tem concorrência, vira essa zona. Na Austrália, a questão foi levada à câmara de comércio e, até hoje, não sei a solução. Isso vem sendo discutido nos EUA também, e com a associação de relojoeiros independentes de lá como autora, contra as empresas.
Aqui, eu ainda não me deparei com dezenas, centenas de subsídios que me levassem a colocar o Ministério Público inteiro na questão.
Mas que fique claro: se o preço é X e apenas pedem que você remeta o relógio via loja sem custo, ok. O que não pode ocorrer, como normalmente tenho visto, são vendas absolutamente casadas, como para ter que trocar, sei lá, uma pulseira, te obrigarem a fazer revisão.
Preço? Os preços daqui estão completamente fora do mercado de lá, num país cuja mão de obra teoricamente é mais barata. Sim, há exceções e não vou fazer propaganda aqui. Há autorizadas que cobram caro, mas nem tanto. H Stern, Rolex, etc, crê em Deus pai! Eu só compro relógios da Rolex porque confio que vou usá-los uns 15 anos sem dar problema e, portanto, o custo de uma revisão estará diluído em muito, muitos anos. Caso contrário, não compraria. Aliás, relógios complicados são coisa que não me vejo comprando nem a pau, justamente por conta dessa zona mundial quanto ao monopólio das autorizadas.
Flávio