Deu no The Purists
http://home.watchprosite.com/show-forumpost/fi-17/pi-6899438/ti-984958/s--1/t-horological-meandering-men-classic-zenith-elite-6150/
Continuo com minha opinião quando vi esse lançamento na Basiléia, o relógio de fato é belíssimo e tem tudo a ver com o estilo que gosto, até mesmo porque uso terno no trabalho. Por outro lado, seguramente não investiria nele, porque um tanto quanto "apagado".
Mas a grande novidade, como ressaltei antes, não é o relógio em si, mas o novo movimento base da Zenith, ainda apelidado de Elite, que se tornou maior, para acompanhar as dimensões de caixa atuais. Mas não só, pois aumentou sua reserva de marcha para 100 horas, com dois tambores de corda. E dois tambores de corda tendem a melhorar o isocronismo quando funcionando em paralelo, porque evita-se perda de torque extrema ao final da bobina, no caso de único e gigante tambor.
Eh... Eu tenho um Elite e, talvez por este ser ultra plano (não tenho sorte com movimentos extra planos...), ele costuma arregar cedo demais. Meu Elite passou a não carregar direito com uns 5 anos de uso e a história repete-se agora, tornando o relógio inútil para o dia a dia. Espero que a carga esteja mais eficiente, sobretudo com o uso de dois tambores.
Mas no geral gostei muito do relógio e arquitetura do movimento, bastante atual.
Flávio
Citação de: flavio online 07 Abril 2015 às 15:48:08
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Eh... Eu tenho um Elite e, talvez por este ser ultra plano (não tenho sorte com movimentos extra planos...), ele costuma arregar cedo demais. Meu Elite passou a não carregar direito com uns 5 anos de uso e a história repete-se agora, tornando o relógio inútil para o dia a dia. Espero que a carga esteja mais eficiente, sobretudo com o uso de dois tambores.
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Imaginei que os relógios automáticos, mesmo os mais simples, durassem uns 20 anos no mínimo...
Durar, duram. Já vi pessoas usarem Rolexes, relógios notoriamente superdimensionados e com fiabilidade comprovada, até pararem no pulso, por mais de 10 anos. Por sorte alguns haviam parado por ressecamento de lubrificação no escapamento, antes das peças de muito torque, como rotor e rodagem, arregarem. Mas já vi pessoas cujo Rolex teve a "sorte" de não parar por conta de escapamento e continuou rodando até... Até a lubrificação do mancal de bronze do rotor ir para o espaço, este comer uma "loca" do tamanho de uma cabeça de alfinete na platina, apoiar-se sobre as laterais do movimento, foder tudo e simplesmente não ter mais conserto.
Gente, nunca é demais lembrar o PRIMEIRO texto que escrevi no site "mãe", há quase 20 anos, justamente sobre como cuidar de relógios. Mas não há muita diferença entre um carro, que possui vários pontos de lubrificação, e um relógio. Sem lubrificação, o troço para e se funcionar sem lubrificação, não só para como fode tudo.
Não precisa ir longe. Meu carro, um Stilo fodidaço de 2006, tem motor notoriamente resistente, roda facilmente 15 mil km sem trocar óleo, mesmo em ambientes "hostis". A recomendação do fabricante, aliás, é a troca de óleo a cada 15 mil km. Eu desconheço Fiat Stilo com motor toscão que rode 100 mil Km sem revisão. E olha que um motor de Stilo é o Seiko 5 da relojoaria. Pegue agora algo mais "fino", um Patek dos motores, algo BMW top de linha, e tente levá-lo aos 30 mil km que seja sem revisão, ele te deixa na primeira esquina.
Portanto, regra geral, todo relógio precisa de manutenção preventiva para troca de óleo. Em quanto tempo? Não sei, mas via de regra, POR MAIS PARADOXAL que possa parecer, quanto mais "fino" (tanto no modo como foi feito como na sua espessura mesmo), mais cedo o relógio vai arregar, assim como o motor de um carro de patrão arrega primeiro do que um Fusca.
Via de regra, se um relógio mecânico é usado no dia a dia, todos os dias, eu não deixaria de fazer uma revisão a cada 5 anos. Se o uso é eventual, dá para estender isso para uns 10 anos, mas minha experiência, baseada não em técnica, mas fatos mesmo, diz que movimentos mais "delicados" não aguentam o rojão por 10 anos nem com uso eventual. Eles te deixam na mão antes, mas em regra antes de foder o relógio todo. Ele te deixa na mão antes por delicadeza do sistema de carga, cliquès das rodas reversas, etc, obrigando você a revisá-lo.
Flávio
A zica é que todo relógio de 36.000 bph tem uma forte tendência a não carregar adequadamente ou sofrer desgaste prematuro, pois a corda é muito "dura", sua tensão é muito alta.
Enfim, achei esse relógio MUITO do baralho!!! E olha que meu nível de empolgação com relojoaria tem sido -100.
Abraços!
Adriano
Adriano, mas neste caso a frequência do novo movimento é "normal", a 28800.
Flávio
Por isso, cada vez mais me inclino para os quartz. Mesmo que não durem para sempre são mais baratos na aquisição e na manutenção.
Lup,...
Tudo bem, é uma opinião, e eu não a discuto.
Mas, muitos, eu inclusive, podem pensar exatamente da forma contrária.
Ou seja, os "quartzos" são legais e têm mesmo o seu espaço (eu penso assim e os aceito e respeito, ok?), mas também podem ser suscetíveis à chamada "morte súbita"...
...e nestes casos, sempre a depender do movimento em si, bem entendido, a tal "morte" pode ser para sempre... :D
Sem a possibilidade de manutenção. ::)
E eu não estou apenas falando daqueles cujo conceito é o "descarte" no caso de problemas, por razões de custos e filosofia, eu falo dos quartzos de uma maneira geral, se é que eu me faço entender... ::)
Abraço!
Alberto
Citação de: flavio online 07 Abril 2015 às 16:53:11
Adriano, mas neste caso a frequência do novo movimento é "normal", a 28800.
Flávio
Verdade. De todo modo a resposta é válida para o seu Elite.
Abraços!
Adriano
Citação de: Alberto Ferreira online 07 Abril 2015 às 17:36:48
Lup,...
Tudo bem, é uma opinião, e eu não a discuto.
Mas, muitos, eu inclusive, podem pensar exatamente da forma contrária.
Ou seja, os "quartzos" são legais e têm mesmo o seu espaço (eu penso assim e os aceito e respeito, ok?), mas também podem ser suscetíveis à chamada "morte súbita"...
...e nestes casos, sempre a depender do movimento em si, bem entendido, a tal "morte" pode ser para sempre... :D
Sem a possibilidade de manutenção. ::)
E eu não estou apenas falando daqueles cujo conceito é o "descarte" no caso de problemas, por razões de custos e filosofia, eu falo dos quartzos de uma maneira geral, se é que eu me faço entender... ::)
Abraço!
Alberto
Claro Alberto, entendi perfeitamente e estamos promovendo discussões sadias aqui. Eu falo baseado em alguns que tenho que já vão para os seus quase 15 anos de existência e funcionando perfeito. Mas é lógico que o seu raciocínio está certo, depende de muitas situações e variáveis, a qualidade dos componentes, a máquina utilizada e isto eu falo para ambas as modalidades (mecânico e quartz), o modo e condições de uso, etc. E a discussão pode se estender ainda mais se for falar de precisão. Mas veja bem, eu não seria um confrade aqui se não admirasse e fosse apaixonado por estas máquinas maravilhosas. Creio que exista um perfil de pessoa para cada tipo de relógio. Abraços.
Eu já não tenho tanta certeza de que os quartz são mais "baratos", nem na aquisição, nem na manutenção. Se a idéia é ter quartz para economizar, então tem que ser quartz realmente barato, tipo Casio. Tem que ser relógio de menos de R$ 400,00. Mais que isso, é péssimo negócio, na minha exclusiva, particular, pessoal, e intransferível opinião. É péssimo negócio porque de R$ 1.000,00 a R$ 5.000,00 compra-se quartz com máquina que custa uma fração disso para produção, que na hora da manutenção tem que ser trocada por inteiro, e cuja revisão pode custar facilmente metade do relógio novo. E que uma bela hora, vai ficar obsoleto e sem peças.
É vantagem a curto prazo. A longo prazo, relógio quartz é o pior negócio que há, a não ser que seja o mais barato possível, ou um verdadeiro high-end. Qualquer coisa nesse meio termo, são os piores negócios.
Abraços!
Adriano
Adriano, respeito a sua opinião, talvez seja do próprio do ser humano, eu me baseei em alguns modelos meus, no meu universo e que, certamente, não representa o restante do mundo. Inclusive aquele mesmo que você consertou, já se vão mais de 2 anos e ele está novo, em pleno funcionamento. No momento que redigi a infeliz opinião, veio a minha cabeça os relógios de alto luxo (Omega, Rolex, Zenith etc.). Fui traído pela velocidade do pensamento, esqueci-me que tem relógios mecânicos excelentes (Seiko, Orient, etc) com valores de aquisição bem menores e que remetem a um custo-benefício pra lá de interessante. Resumindo, você tem razão.
Em que pese o dial muito aquém do que a Zenith é capaz de fazer, esse relógio e o movimento 6150 são a melhor notícia na marca desde a saída de Dufour da presidência, pois a meu ver houve mais erros do que acertos desde então, como a morte prematura do Espada, substituído pelo discutível modelo Synopsis, e o lançamento do exageradíssimo El Primero Sport, apenas para citar dois exemplos mais gritantes:
(http://www.zenith-watches.com/media/catalog/product/03.2170.4613_21.M2170_image_standard.jpg)
http://www.zenith-watches.com/en_en/el-primero-synopsis-188.html
(http://www.zenith-watches.com/media/catalog/product/03.2280.400_91.M2280_image_standard.jpg)
http://www.zenith-watches.com/en_en/el-primero-sport-1.html
Neste último o problema são os submostradores que ficaram ridiculamente "esmagados" no centro do mostrador principal, a Zenith deveria seguir o exemplo do Elite 6150 e lançar uma versão aumentada do cronógrafo El Primero com dois tambores de corda... capacidade certamente não lhes falta!
Ah, sem esquecer a adoção de ébauches Sellita nos modelos de entrada, "heresia das heresias" para uma manufatura que sempre se orgulhou de seus movimentos in-house...
[[]]'s
Citação de: Adriano online 07 Abril 2015 às 17:45:18
Eu já não tenho tanta certeza de que os quartz são mais "baratos", nem na aquisição, nem na manutenção. Se a idéia é ter quartz para economizar, então tem que ser quartz realmente barato, tipo Casio. Tem que ser relógio de menos de R$ 400,00. Mais que isso, é péssimo negócio, na minha exclusiva, particular, pessoal, e intransferível opinião. É péssimo negócio porque de R$ 1.000,00 a R$ 5.000,00 compra-se quartz com máquina que custa uma fração disso para produção, que na hora da manutenção tem que ser trocada por inteiro, e cuja revisão pode custar facilmente metade do relógio novo. E que uma bela hora, vai ficar obsoleto e sem peças.
É vantagem a curto prazo. A longo prazo, relógio quartz é o pior negócio que há, a não ser que seja o mais barato possível, ou um verdadeiro high-end. Qualquer coisa nesse meio termo, são os piores negócios.
Abraços!
Adriano
Eu que já tive um PRC 200 "parar do nada" e tive que trocar todo o movimento posso garantir que foi péssimo... e confesso que só arrumei e só mantenho o relógio pois foi presente do meu pai, senão já teria vendido.
O problema não é dos relógios mecânicos, mas de colecionadores de mecânicos. No passado a pessoa comprava um bom relógio e o usava por décadas. Era um bom investimento e os custos de manutenção periódica irrisórios se diluídos no tempo. O problema é ter vários relógios. Por isso conheço pessoas que, sem abandonar o interesse nos relógios de corda, enxugaram suas coleções. Flávio
A questão dos quartz é matemática: o que é melhor negócio: pagar R$ 300,00 na revisão de um relógio quartz de R$ 700,00; pagar R$ 600,00 na revisão de um relógio quartz de R$ 2.000,00 ou pagar R$ 1.200,00 na revisão de um relógio quartz de R$ 8.000,00? Ou pagar R$ 1.500,00 na revisão de um relógio mecânico de R$ 15.000,00? Ou R$ 1.800,00 na revisão de um relógio mecânico de R$ 30.000,00?
Abraços!
Adriano
Flavio em 1 linha vou resumir o que eu achei desses novo Elite, sou mais o Seu.
Bem, considero os automáticos fascinantes pelo desafio de fazê-los. Desafio de manter-se em movimento anos a fio. Em menor grau admiro também, os kinetics e os eco drivers, pelo mesmo princípio. Em último lugar, admiro os Quartz porque continuam sendo relógios!
Adriano matou a pau, como sempre ;D
Também não consigo entender o sujeito pagar 15k, 20k, 30k, em um relógio e reclamar de pagar 1,5k (ou menos!) em uma manutenção a cada 5 anos no mínimo, (ou as vezes até mais tempo). Diluindo-se tal valor nesse período, torna-se irrisório!
O relógio mecânico não chega no estado que o Flávio nos descreveu do dia pra noite... É como qualquer artefato mecânico, demanda manutenção em determinado período de tempo (preventivamente), ou quando pedir mesmo... Com um certo cuidado, ele durará muitos e muitos anos!
O problema mesmo é para o colecionador de relógios mecânicos, que, se não se planejar, a coisa complica! :-\
Gosto do quartzo pela praticidade que é inerente a ele: pegou, pois no pulso e esqueceu!!
Abraços!
Grande relógio, tanto pro bem (construção, design, acabamento) quanto pro mal (42 mm é excessivo para um "dress watch", em minha opinião).
Belo relógio, mas poderia ser um pouco menor, talvez com 40mm...
abs
Jamais recomendaria fazer como meu pai fez: triturou um Piaget por 40 anos. Parou quando não dava mais. E querem saber? Pouquíssimo foi feito para ressuscita-lo.
Claro, meu pai é um sortudo. E esse Piaget é a exceção da exceção.
Uma revisão de R$ 2 mil diluída por 40 anos, dá tostões. E por cinco anos dá poucos reais.
Ou seja, relação custo-benefício do automático é excelente.
Sobre os quartzo, sigo o Adriano. Tiver que comprar, compre um do tipo "quebrou-joga fora".
Pois nem queira saber quando sai o conserto de um Breitling Cockpit ou de Emergency.
Dic
Citação de: Dicbetts online 08 Abril 2015 às 16:02:10
Jamais recomendaria fazer como meu pai fez: triturou um Piaget por 40 anos. Parou quando não dava mais. E querem saber? Pouquíssimo foi feito para ressuscita-lo.
Claro, meu pai é um sortudo. E esse Piaget é a exceção da exceção.
Uma revisão de R$ 2 mil diluída por 40 anos, dá tostões. E por cinco anos dá poucos reais.
Ou seja, relação custo-benefício do automático é excelente.
Sobre os quartzo, sigo o Adriano. Tiver que comprar, compre um do tipo "quebrou-joga fora".
Pois nem queira saber quando sai o conserto de um Breitling Cockpit ou de Emergency.
Dic
Dicbets, concordo em parte. Mas discordo em ter que comprar um quartz descartável. Um Tissot não é descartável, tem um preço excelente, principalmente se você comprar fora e trouxer no pulso e é um relógio que aguenta o tranco. O meu já tem dois anos e nada de defeito e uso muito, quase todos os dias. Um amigo forista me informou que depois de 7 anos, teve um custo de 400,00 para deixar zerado um Tissot PRC 200 cronógrafo, o que para mim também é um valor ínfimo.
E além de tudo, é um belo relógio.
Breitling Cockpit e Emergency, aí você já chutou alto né? Pagar o preço destes relógios, aí eu prefiro um automático intermediário. Abs.
Ou então investir de cara no quartz mais "pica" do mercado, os Seiko GS, cuja precisão é absurda e a própria marca garante DESNECESSIDADE de revisão, graças ao mecanismo vedado, por 50 anos. Sim, não errei o zero aí, 50 fucking years! Só precisa de troca de bateria. Chupem suíços! ;D
Sobre o relógio:
https://www.timelessluxwatches.com/reviews/not-just-quartz-grand-seiko-9f-movement
Meu humilde Longines La Grand Classique (PZFM!!!) está funcionando há exatos 18 anos apenas trocando baterias - o que tem levado mais de 4 anos para cada troca. Ou seja, o custo de manutenção dele até hoje foi de 3 baterias.
Claro que é um relógio super simples, só tem 2 ponteiros e mais nada.
Tenho um Bulova cronógrafo que comprei em 1993 (22 anos!!)- Swiss Made - que já foi à revisão 2 vezes. A primeira ainda na garantia e outra mais recente que custou $120,00.
Até mesmo os digitais que eu tenho não me dão trabalho. Tenho um Citizen Shock Sensor que comprei no Paraguai em 1988 (27 anos!) com o qual até hoje dou minhas pedaladas. Como uso "no ralo", toda vez que troco a bateria peço para trocar as vedações - e já precisei trocar o vidro 2 vezes (o asfalto é duro!!! kkkkk)
Ou seja, ou eu dou muita sorte, ou esses quartz não são tão descartáveis assim...
Citação de: flavio online 09 Abril 2015 às 11:26:58
Ou então investir de cara no quartz mais "pica" do mercado, os Seiko GS, cuja precisão é absurda e a própria marca garante DESNECESSIDADE de revisão, graças ao mecanismo vedado, por 50 anos. Sim, não errei o zero aí, 50 fucking years! Só precisa de troca de bateria. Chupem suíços! ;D
Sobre o relógio:
https://www.timelessluxwatches.com/reviews/not-just-quartz-grand-seiko-9f-movement
[/quote
Esse é Phoda mesmo, além de ser muito bonito mas......é caro. :'(
Heracles
Citação de: Lupferreira online 08 Abril 2015 às 22:54:36
Dicbets, concordo em parte. Mas discordo em ter que comprar um quartz descartável. Um Tissot não é descartável, tem um preço excelente, principalmente se você comprar fora e trouxer no pulso e é um relógio que aguenta o tranco. O meu já tem dois anos e nada de defeito e uso muito, quase todos os dias. Um amigo forista me informou que depois de 7 anos, teve um custo de 400,00 para deixar zerado um Tissot PRC 200 cronógrafo, o que para mim também é um valor ínfimo.
E além de tudo, é um belo relógio.
Breitling Cockpit e Emergency, aí você já chutou alto né? Pagar o preço destes relógios, aí eu prefiro um automático intermediário. Abs.
Lup,
Não quero colocar lenha na fogueira, mas o PRC 200, possui um mecanismo descartável. Não acho isso um problema, pelo contrário, estragou troca por outra. E quando digo que é descartável, é que as maquinas são blindadas, não foram feitas para serem abertas e receberem manutenção. Foi projetada para ser assim.
Eu nunca dei sorte com relógios a quartzo, para mim os piores são os solares, Ecodrive, Tough Solar....
Como uso durante um curto período de tempo e depois coloco na caixinha eles vão pro espaço rapidinho!!!
Hoje tenho apenas um Casio G1250d. Que tento fazer o possível para não esquecer de deixar ele na janela de vez em quando.
Abraços
Acredita que não é "caro" para algo de padrão tão superior? Sério! O preço sugerido dele é de 2900 dólares e no mercado paralelo se compra por mais barato do que isso. O Arthur aqui do fórum pagou menos do que isso, se não estou enganado.
Veja:
http://seikousa.com/collections/grand%20seiko/SBGV007
Flávio
Relógio quartz não é sinônimo de relógio descartável. Mas é certo que é um relógio menos longevo que qualquer mecânico. Quem tem relógios quartz da década de 1970 e até 1980 sabe que, se pararem, se é que já não pararam faz tempo, não tem mais conserto.
As máquinas quartz modernas são muito mais duráveis, e a indústria tem mantido uma clara política de mesmo que uma máquina saia de linha, que ela seja substituída por uma completamente diferente mas com as mesmas dimensões de projeto, para que possa substituir a obsoleta de modo "plug & play". Isso não existia no passado.
Ainda assim, eu jamais compraria um quartzo com a esperança de deixá-los para os meus netos. Meu filho talvez, mas netos, não.
Abraços!
Adriano
Citação de: JotaA online 09 Abril 2015 às 12:33:39
Lup,
Não quero colocar lenha na fogueira, mas o PRC 200, possui um mecanismo descartável. Não acho isso um problema, pelo contrário, estragou troca por outra. E quando digo que é descartável, é que as maquinas são blindadas, não foram feitas para serem abertas e receberem manutenção. Foi projetada para ser assim.
Lup,
Isso que o Jota disse é absolutamente verdadeiro: máquina blindada, quebrou, joga fora, põe outra. As da Swatch, então, servem para uma imensa gama. Começa na própria, passa por Tissot, Hamilton, alguns Longines e, se minha memória não falha, chega à Rado.
Isso é um fator de barateamento. E, se visto também por esse lado, de despreocupação. Para quem não deseja ter relógio para esquentar a cabeça, o quartzo é o ideal. O custo do mecanismo básico é ínfimo. E foi projetado para ser ínfimo.
Novamente pego carona naquilo que o Adriano disse: se o relógio a quartzo funciona bem 20, 30 anos depois, levante as mãos para os céus que o custo tem sido somente o da bateria. Porque, se der algum problema, muitos vão da bancada para o cesto de lixo.
Tenho dois relógios com pelo menos 70 anos de idade, e outros três com aproximadamente 50. Os primeiros quartzo têm hoje algo em torno de 40 anos. Numa aritmética rombuda, qual a proporção de peças a quartzo, com quatro décadas de idade, em pleno funcionamento se comparadas com as mecânicas de 40, 50, 60, 70...?
Outra coisa: se a Breitling ou a Cartier (e a GS, como lembrou o Flávio) fazem relógios a quartzo, não podemos excluí-las do debate. Senão, prevalece a lógica que o relógio a quartzo bom é o de dois tostões, e que investir num high-end é desperdício.
Também nesse caso, o custo de manutenção é proporcional. Uma coisa é o termo-compensado que vai dentro do Cockpit, outra a máquina que equipa o TAG F1 mais simples.
Dic
Dic e Jota, obrigado pelas informações, sempre aprendendo aqui. Mas não é uma noticia que me deixa triste o fato dela ser descartável. A ETA G10211 não é uma máquina cara, o que vai determinar uma boa relação custo /beneficio é o tempo que o relógio vai durar até ela pifar, aí é cuidar bem do bichinho e torcer. Se o meu durar 10 anos até ela pifar, eu estou feliz da vida. Mas parece que tem outras manutenções como vedação, limpeza e outros itens que desconheço senão eu não teria recebido um orçamento da Watchtime, aí só o nosso colega Adriano para esclarecer. Abraços Confrades.
Mais e vá entender: custa a mesma coisa que o El Primo, não sei se um bom negócio, pois gostei do movimento, mas não do visual simplão.
http://watchesbysjx.com/2016/10/up-close-with-the-zenith-elite-6150-an-extra-thin-gents-watch-with-100-hours-power-reserve.html