http://www.wsj.com/articles/do-men-still-crave-status-watches-1446666151
"Para homens com paixão por relógios, é como um aperto de mão secreto."
8)
Eu fiz um pequeno trabalho de análise do posicionamento estratégico da Rolex para um dos cursos de uma especialização em Estratégia que estou fazendo no Coursera.
Eu concluí dizendo não saber o que as manufaturas suíças farão à medida que os Baby-boomers e geração X forem pro saco, visto que os geração Y e Millenials não têm o menor interesse por essas máquinas maravilhosas.
Oops...
Eu acho que não é o que elas vão fazer e sim o que elas já estão fazendo. Como tirar o mesmo volume de dinheiro de uma quantidade menor de interessados? Que tal subindo o preço ano após ano, sem correspondência com inflação ou custos de produção? Isso lembra um cenário conhecido?
Um abraço,
Davi
Citação de: Davi-RJ online 08 Novembro 2015 às 11:29:40
Eu acho que não é o que elas vão fazer e sim o que elas já estão fazendo. Como tirar o mesmo volume de dinheiro de uma quantidade menor de interessados? Que tal subindo o preço ano após ano, sem correspondência com inflação ou custos de produção? Isso lembra um cenário conhecido?
Um abraço,
Davi
Concordo, Davi. A questão é que se trata de uma indústria muitíssimo longeva, mas daqui 30 anos não haverá mais Baby-boomers comprando relógios. Mais 25, 30, e bye-bye geração X, e eu realmente não vejo interesse algum dos Y e Millenials pelos produtos.
Situação análoga à dos automóveis. A moçada, notadamente do 1o Mundo, tem pouco interesse ou vontade de ter um carro - é uma realidade que já vem sendo contemplada pela indústria automobilística. A diferença é que os Y e Millenials dos países pouco ou não industrializados querem carros, mas não estão nem aí para bons relógios.
"Bons relógios" não é o mesmo que relógios com preços estratosféricos gerados pela falsa premisa de exclusividade.
O que vemos hoje são relógios produzidos em escala industrial com preços que não se justificam, a não ser pelo fato de alguém que guiado pelo marketing compra.
Citação de: mmmcosta online 08 Novembro 2015 às 12:14:08
Concordo, Davi. A questão é que se trata de uma indústria muitíssimo longeva, mas daqui 30 anos não haverá mais Baby-boomers comprando relógios. Mais 25, 30, e bye-bye geração X, e eu realmente não vejo interesse algum dos Y e Millenials pelos produtos.
Situação análoga à dos automóveis. A moçada, notadamente do 1o Mundo, tem pouco interesse ou vontade de ter um carro - é uma realidade que já vem sendo contemplada pela indústria automobilística. A diferença é que os Y e Millenials dos países pouco ou não industrializados querem carros, mas não estão nem aí para bons relógios.
o desinteresse pelos carros decorre principalmente pelo fato de haver maior adensamento, e pelo custo cada vez mais elevado, em detrimento dum uso cada vez pior, do automóvel na grande cidade.
quanto ao relógio, o celular ocupa seu espaço. a regra tem sido iphone bem caro + casio f91w. o iphone dá status, e o relógio não - ouvi isso de alunas na faixa dos 20, que homem de relógio muito chamativo é vaidoso e mandão... embora a garotada do funk ostentação queira relógios grandes e chamativos e carrões....
A moçada compra Casio F91W?
mmmcosta,
Se eu não me engano, o Casio F91W ficou famoso por ser o relógio de Bin Laden e acabou virando peça de hipster... Não sei se ainda continua, mas ele teve um certo momento de glória no passado recente.
Agora vai entender porque o povo queria comprar o mesmo relógio usado pelo Bin Laden. Eu acho mórbido e sem sentido, mas... tem doido para tudo...
abraços
Carretera, verdade.
No passado tinha até um alerta da segurança nacional dos EUA de que a utilização do modelo F91W era um alerta de que poderia ser terrorista. Coisa de americano....
Abs.
Citação de: Vargas online 11 Novembro 2015 às 17:04:36
Carretera, verdade.
No passado tinha até um alerta da segurança nacional dos EUA de que a utilização do modelo F91W era um alerta de que poderia ser terrorista. Coisa de americano....
Abs.
Ainda vigora. É a cartilha que os soldados recebem antes do embarque para o afeganistão.