Saudações amigos!
Desde há algum tempo que conheço este relojoeiro/marca, e tenho alguma curiosidade no que toca aos movimentos que equipam os modelos da marca, feitos em ouro.... :o.......(será marketing ou acrescentará algo mais? pelo que li numa revista que não consegui localizar, e a propósito desses mesmos movimentos, o gajo diz que um movimento em ouro é extremamente difícil de ser realizado).
Penso que o mesmo utiliza algumas bases ou ideias antigas ou deixadas de lado por relojoeiros dos primórdios, e constrói a partir deles os seus próprios mecanismos(estou a falar "de memória", pois não consigo mesmo achar a porra da revista >:().
É mesmo assim?
Pode-se considerar um génio, assim como Franck Muller(ok, tirando a gama comercial - caríssima, por sinal, aquelas complicações como as crazy hours, secret hours, etc) ?
E lanço o tópico porque vi um dos modelos FJ Journe - Chronomètre Souverain - e é impressionante. Mesmo...... :P
http://www.fpjourne.com/eu/collections.php?coll=sv&modele=csouv&pgcoll=1&lg=en
E custa o mesmo que um carro novo de média/baixa gama.........
Abraços,
Correia
O cara é foda mesmo, produziu relógios com complicações singulares e nunca antes vistas na indústria, mas o que continua me chamando a atenção é o design dos seus relógios: você bate o olho é sabe que é um. São singulares.
Agora, este lance de o movimento ser feito em ouro e ser mais difícil de trabalhar, não sei não...Os engenheiros aí podem me confirmar, mas não vejo diferenças em algo feito em máquinas de erosão, se feito em latão ou ouro. O ouro é dúctil e mole pacas!
Flávio
Sem dúvida Flávio, o design deles é distinto mesmo!
Será que por ser um material mais "macio", não trará essa dificuldade?
Senhores Engenheiros, têm a palavra.... ;D
Abs,
Correia
Amigos,
Tenho uma admiraçao toda especial pelos relógios do FPJourne, acho-os simplesmente espetaculares!
Quanto ao metal, as ligas de ouro são sempre mais duras que o metal puro, se não me falha a memória, a liga de 14 quilates é a mais dura, mas tudo vai depender dos metais utilizados na composição dessa liga.
Abraços.
Átalo
Olá amigos.
O movimento todo é em ouro? Ou a base, as pontes e as platinas? Eu fico com a 2ª opção. Nesse caso, não há problema algum, pois elas servem para apoiar e fixar as outras partes do mecanismo que, estas sim, são submetidas ao atrito.
Abraço,
Guilherme.
Citação de: flavio online 03 Fevereiro 2009 às 22:22:59
O cara é foda mesmo, produziu relógios com complicações singulares e nunca antes vistas na indústria, mas o que continua me chamando a atenção é o design dos seus relógios: você bate o olho é sabe que é um. São singulares.
Agora, este lance de o movimento ser feito em ouro e ser mais difícil de trabalhar, não sei não...Os engenheiros aí podem me confirmar, mas não vejo diferenças em algo feito em máquinas de erosão, se feito em latão ou ouro. O ouro é dúctil e mole pacas!
Flávio
Verdade Flávio. É só bater o olho para saber que se trata de um F.P. Journe. Se pudesse ter um relógio fora do comum, seria esta a minha primeira opção :D.
Abraço,
Guilherme.
Que tal esse:
(http://www.relogioserelogios.com.br/images/entidades/95/colecao/cres_dos_rose_x.jpg)
Franck Muller?
Leiam o que F.P. Journe pensa dele: ;D
http://www.tp178.com/tjn/journe/fpj/fpj2%5B2%5D.html (http://www.tp178.com/tjn/journe/fpj/fpj2%5B2%5D.html)
Olá amigos.
Lendo com calma, acho que fiz um pouco de confusão. Vocês estão se referindo à dificuldade de se usinar uma peça de um metal maleável, certo? Eu acho que o gajo ao qual o amigo Correia se referiu está certo.
Na época em que trabalhava na área de metalurgia, quando era necessário fabricar uma bucha de liga de cobre, por exemplo, o torneiro se ferrava. Durante a operação, o material "empastava", queimando a ponta da ferramenta, tirando-lhe o corte. Era necessário uma ferramenta com afiação específica e muita calma no momento da usinagem. Isso porque o cobre é bastante maleável. Com o latão e algumas ligas de alumínio e bronze, isso não acontecia, pois são menos maleáveis que o cobre, apesar de também serem metais moles.
Num outro caso, eu pedí para a autorizada Omega polir uma caixa de Mido Vintage. O relógio é todo de aço, mas a liga da caixa era diferente da tampa. Quando foram polir a tampa, não foi possível dar aquele brilho, pois era de uma liga mais mole e, durante a operação, a área a ser polida também "empastou", de leve.
Abraço,
Guilherme.
Citação de: Rovel online 04 Fevereiro 2009 às 00:48:24
Franck Muller?
Leiam o que F.P. Journe pensa dele: ;D
http://www.tp178.com/tjn/journe/fpj/fpj2%5B2%5D.html (http://www.tp178.com/tjn/journe/fpj/fpj2%5B2%5D.html)
;D
Pois é!
;D ;D ;D
Abraços!
8)
Citação de: flavio online 03 Fevereiro 2009 às 22:22:59
...
Agora, este lance de o movimento ser feito em ouro e ser mais difícil de trabalhar, não sei não...Os engenheiros aí podem me confirmar, mas não vejo diferenças em algo feito em máquinas de erosão, se feito em latão ou ouro. O ouro é dúctil e mole pacas!
...
Salve!
Bom,...
O engenheiro
aqui,... :D
...também acha que "usinar" (em um torno) ouro não é impossível, claro!
Mas, dependendo das dimensões e propósito (função) da peça, pode ser algo "complicado" (pouco prático, lento, difícil de realizar e, porque não dizer,... "desnecessário", do ponto de vista técnico). Um dos problemas seria a resistência mecânica da peça produzida.
Como "simples" material de construção, o ouro tem características fantásticas.
Dentre elas a beleza e a resistência à corrosão (oxidação, etc.) mas, com foi lembrado, é muito "mole", dúctil (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ductilidade (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ductilidade)), etc.
Abraços a todos!
Nunca tinha lido esta entrevista. Tudo bem que os dados se referem a 2003, mas viram a produção anual da marca? 500 relógios! Isso sim é limitado!
E claro, o Franck Muller não é bobo, fez seu nome, ainda projeta coisas fantásticas, tem um dom incrível. Porém, quer ganhar dinheiro, pois tem muita, mas muita porcaria na linha, do ponto de vista de equação qualidade/preço. Não precisa ir longe. Já disse aqui que outro dia meu colega se hospedou em minha casa e estava com um Casablanca com bracelete em borracha, caixa em aço (nada de ouro), tinha custado, sei lá, algo em torno de 10 mil euros. Movimento à mostra. Com exceção do rotor, que era em platina, o resto era um Valjoux 7750 nada trabalhado e, para dizer a real, com pior acabamento do que o do meu Tissot Janeiro que me custou na época mil reais (tudo bem, na loja ele custaria uns 5 paus...). Ou seja...
Flávio
A produção continua bastante limitada.
Parece-me que atualmente está ao redor de 850 relógios por ano.
Citação de: Atalo online 03 Fevereiro 2009 às 23:15:28
Amigos,
Tenho uma admiraçao toda especial pelos relógios do FPJourne, acho-os simplesmente espetaculares!
Quanto ao metal, as ligas de ouro são sempre mais duras que o metal puro, se não me falha a memória, a liga de 14 quilates é a mais dura, mas tudo vai depender dos metais utilizados na composição dessa liga.
Abraços.
Átalo
14K e' mais maleavel que 18K, Gravina que nao fugia das aulas de resistencia do material (as minhas eram aos sabados...arghhh) pode confirmar.
Não assisti uma sequer :-\
A informação está correta!............Quanto mais sobe, mais duro fica
Abs
Gravina
Meus Amigos ... o esmero de contrução dos relógios Journe é realmente incrível e seus mecanismos qualquer coisa de "deixar os pulsos nervosos" :D tanto que eu seria capaz de usá-los ao contrário, com o fundo voltado para cima e digo isto porque considero o visual de seus mostradores bastante diferenciados e com personalidade própria mas não fazem o meu gosto. :).
Com relação a utilização do ouro em sua construção ... dependendo da liga ... é possível e com certeza trará uma beleza e uma resistência excelentes mas estou com o Alberto ...
... Será realmente necessário ?
Abraços !!
Citação de: Gravina online 04 Fevereiro 2009 às 11:38:17
Não assisti uma sequer :-\
A informação está correta!............Quanto mais sobe, mais duro fica
Abs
Gravina
Confirma-se ;D ;D ;D ;D
Também acho que os modelos FM, linha Casablanca custam uma fortuna para o que valem, e são estas linhas que fazem o tipo ser um milionário.
Agora que é um génio, é! Vejam o Aeternitas, os turbilhões, as complicações, como aquele modelo que reproduz fielmente as badaladas do Big Ben, etc etc
E também não engana ninguém.....compra quem quer! Um amigo comprou um casablanca automático "básico", e deu uma fortuna por ele - poderia ter comprado um Zenith El Primero, um JLC, etc, mas gostou daquele. Agora quer vender por menos de 50% do que comprou e não consegue. :-\
Abs,
Correia
Citação de: Gravina online 04 Fevereiro 2009 às 11:38:17
Não assisti uma sequer :-\
A informação está correta!............Quanto mais sobe, mais duro fica
Abs
Gravina
...e também promove resistência ao gasto :P
Abraço,
Guilherme.
Coloquei uns videos la,.. ;D
http://wristwatchvideos.blogspot.com/search/label/Francois%20Paul%20Journe
Oi pessoal !
Journe, eu conheço bem o relogio, e ja tive a oportunidade de conhecer o relojoeiro !
Um amigo (Ed, moderador do Chronomania) tem justamente o Chronomètre Souverain... Fotos by Deniz :
http://www.phase-de-lune.net/journe_cs/journe.htm
E uma foto dele no meu pulso, com o meu Angelus (ex-Gravina !) :
(http://zorigami.free.fr/Photos/Mousse_2007_07/DSCF7758-1024.jpg)
Também ja pude admirar um outro modelo, o résonance (pertence ao Alex Ghotbi, moderador do forum oficial VC). a tal résonance funciona sim, eu pude verificar !
E um dia, encontrei o proprio Journe, num trem entre Paris e Genebra !
Ele tava la, anonimo, e na frente dele, um monte de desenhos CAD de um movimento de relogio, ele desenhando, anotando em cima... Ele nao faz so marketing, ele REALMENTE imagina todos os movimentos ! Nesse ponto, NADA a ver com o FM !!
1 abraço,
Bruno
Tive a honra de conhecer F. P. Journe em 2007, na apresentação do Centigraphe Souverain.
Trocamos algumas palavras, e tiramos algumas fotos, juntamente com meu amigo Carlos Tiburcio.
Visitamos a produção de sua manufatura, mas não pudemos tirar fotos lá dentro.
Em 2008, estive na apresentação do Répétition Minutes Souveraine, e ganhei uma garrafa de azeite de oliva, edição especial com um divertido rótulo com um desenho que retratava o próprio F. P. Journe.
Contudo, cometi a asneira de deixá-la na minha bagagem de mão e fui obrigado a deixá-la no aeroporto... :'(
É impressionante a presença japonesa em suas exibições.
Não é à toa que seu gerente de vendas é de origem nipônica e que ele possui um escritório no Japão... ;)
Espero conseguir entrevistá-lo na próxima visita... :D
Ao fundo, o fabuloso relógio astronômico feito pelo relojoeiro francês Detouche em 1855:
(http://www.relogioserelogios.com.br/upload/2007_04190118.jpg)
A fachada da manufatura:
(http://www.relogioserelogios.com.br/upload/2007_04190128.jpg)
Uma preciosidade à qual fomos apresentados:
(http://www.relogioserelogios.com.br/upload/2007_04190127.jpg)
Rovel, neste relógio, que no próprio vídeo do Journe ele ressalta a importância (e o preço! kkk), o que este tanto de marcadores...marcam? kkk! Eu agora estou entrando no mundo dos relógios de parede, apesar de ter um livro aqui e ainda não ter lido! kkkkkkkkkk!
Flávio
Citação de: flavio online 06 Fevereiro 2009 às 19:22:24
Eu agora estou entrando no mundo dos relógios de parede, apesar de ter um livro aqui e ainda não ter lido! kkkkkkkkkk!
Flávio,
Por favor, pare de me imitar. >:(
Tô brincando! Também tô entrando neste mundo de relógios de parede. ;D
Bem que você fala que estamos em sincronia (ops, que afirmação mais gay...).
Uma vez te perguntei em MP mas você não respondeu: você comprou um daqueles livros do Derek Roberts, não comprou?
Eu comprei os três volumes. Não li ainda, mas aparentemente são excelentes! No primeiro tem umas fotos ginecológicas do RAS Regulator. Lindas!!! :o :o
Em breve postarei um tópico extenso sobre o assunto, me aguarde!
Abraços,
Igor
Que é isso meus amigos!?
Então eu vejo um modelo do FPJourne e o amigo César conhece e tira fotos com o homem?
Brincadeira amigo, fico muito feliz que tenha tido essa experiência. :D
O primeiro comprador do modelo Grande et Petite Sonnerie foi um português e o Journe veio propositadamente a Lisboa entregá-lo em mão. E o cheque que levou deve ter sido mais pesado que o relógio ;) ::)
Mas é um modelo magnífico mesmo!
Um abraço,
Correia
Desculpem, esqueci este link, onde tem um vídeo desse modelo, características e o PREÇOOOOOO :-\
http://www.torresdistrib.com/catalogo/coleccao.php?cat=59&sessao=1
Citação de: igorschutz online 07 Fevereiro 2009 às 16:15:59
Citação de: flavio online 06 Fevereiro 2009 às 19:22:24
Eu agora estou entrando no mundo dos relógios de parede, apesar de ter um livro aqui e ainda não ter lido! kkkkkkkkkk!
Flávio,
Por favor, pare de me imitar. >:(
Tô brincando! Também tô entrando neste mundo de relógios de parede. ;D
Bem que você fala que estamos em sincronia (ops, que afirmação mais gay...).
Uma vez te perguntei em MP mas você não respondeu: você comprou um daqueles livros do Derek Roberts, não comprou?
Eu comprei os três volumes. Não li ainda, mas aparentemente são excelentes! No primeiro tem umas fotos ginecológicas do RAS Regulator. Lindas!!! :o :o
Em breve postarei um tópico extenso sobre o assunto, me aguarde!
Abraços,
Igor
A pergunta passou batido. Na verdade, como devem ter visto, eu estava de férias, entrava no PC eventualmente e isso pode ter acontecido. Sim, comprei o primeiro do Roberts, parece ser bem completo, mas ainda não li. Aliás, estou com um vício que tenho que parar, que está me tornando um idiota: antes chegava em casa do trabalho e ia ler, etc, fazer outras coisas. Hoje entro na droga do MSN e fico proseando inutilidades até 10 da noite! Resultado, estou lendo há 4 meses o livro The History of Wathes (muito bom), que eu poderia ter lido em 10 dias no máximo! Ou seja, não tenho lido nada ultimamente, apesar de estar com uns 10 livros para ler. Acho que a última coisa que li de forma séria foi o livro Canhões de Agosto (Igor, sei que gosta de guerras e provavelmente já leu, se não leu, LEIA!), com suas 600 páginas em letras miúdas, mas que li em uma semana, isso há mais de seis meses. Depois, tô só no somebody love...
Flávio
Flávio,
Esse negócio de MSN é um vício mesmo. Felizmente eu não o tenho, mas minha esposa é fissurada nesse negócio.
Ela é do interior de MG, então esse é um meio prático e barato dela falar com a família e os amigos. Se eu não pegar no pé, ela não desgruda.
Quanto ao "Canhões de Agosto", ainda não li, mas já vi muita recomendação boa. Gosto muito da Primeira Guerra.
Na minha opinião, se os historiadores decidirem mudar nossa Idade histórica (i.e., Idade Contemporânea), deveriam usá-la como ponto de largada.
Vou adquiri-lo já (tem uma Fnac ao lado do meu escritório).
Um abraço e obrigado!
Igor