Noticias Horologicas

[Adriano]

Humm. Entendi. É, pensando assim, concordo. Achei que sua birra era por ser um troço interno e o risco de ser parcial.

Todo tipo de certificação acaba caindo nessa: tem lá o selo, ou certificado. Mas só. Entre ter e o consumidor saber o que é aquilo, é outra história. Veja o tanto de gente que tem relógio com COSC, compra o relógio porque é COSC, mas se você perguntar pro cara "seu relógio é COSC ou é cronômetro", o cara vai ficar com aquela cara que fica quando ouve o barulhinho de grilos: "cri, cri, cri, cri....". Quer dizer, o cara nem sabe o que é, só sabe que é bom ter. Se tem é bom, se não tem, não é tão bom.

E daí, no fim, os tais selos fazem a mesma coisa. Se o cara quiser saber mesmo, tem que pesquisar.

E digo mais: a Patek tá tão confusa que agora tem movimentos com selo de Genebra e movimentos com selo Patek no mesmo catálogo. Isso me fez lembrar os novos modelo do Hyundai Azera: tem o Completo e o Completíssimo. Ein??? O completo já não é completo? Daqui a pouco vai ter o Completissíssíssímo. Tipo, o com Selo de Genebra é o meia-boca agora?




Abraços!

Adriano

[flávio]

Os certificados do COSC são um exemplo, já que citou. Tudo bem, como em texto simples escrito por mim há décadas, que apenas o movimento é testado, etc, e tal. Mas quem não concorda comigo que um certificado do COSC impresso é DUBARALHO e uma propaganda legal para quem gosta dessas frescuras como nós? Mas não... Não custa nada para a fábrica enviar-nos o certificado completo, mas eles fazem questão de mandar um cartão mixuruca com o número do certificado e ainda escrevem bobagens no mostrador como "Officialy Certified Chronometer". Certificado por quem? Onde está o boletim? Não...Não mais recebemos isso.


Flávio

[Adriano]

Concordo! Devem achar que vão falir se enviarem o boletim de marcha com o relógio... as papeletas do COSC nem explicam o que é, como se faz, quem faz...

Abraços!

Adriano

[naio21]

Quem certificará o certificador? 

[vinniearques]

Quem certificará o certificador? 

Quis custodiet ipsos custodes?

[watchgirl]

Também digitando de celular, mas considerando o renascimento do tópico, julgo o selo da patek a coisa mais imbecil na indústria. Uma certificação de qualidade que a própria marca lhe dá? Qual o sentido disso? Seria melhor que a patek simplesmente tivesse abandonado a certificação de Genebra considerando a confusão gerada com a Roger dubois e ponto final

Concordo totalmente!

[Adriano]

Quem certificará o certificador? 

O governo e/ou uma associação da indústria.

Abraços!

Adriano

[naio21]

Quem certificará o certificador?  

O governo e/ou uma associação da indústria.

Abraços!

Adriano

Pois é. Ao meu ver, o que a PP fez foi mais ou menos a mesma coisa que uma empresa qualquer desse uma banana pra ISO e começasse a emitir os seus próprios certificados de qualidade...

Tudo bem que Patek Philippe é Patek Philippe, mas pô, qual a validade disso? Qual a credibilidade?

[Adriano]

Aí é o que eu falei. Se o problema é credibilidade, aí é de cada um. Cada um avalie o quanto de credibilidade deve dar à Patek. Se você acha que a Patek é capaz de tapear seus consumidores com um certificado fajuto, e achar que o governo suíço permitiria uma coisa dessa, é com você.

Se a gente estivesse falando da Petrobras....

Abraços!

Adriano

[naio21]

Mas o governo suíço valida os certificados da PP? Se sim, aí acabou a polêmica...

[Adriano]

Não que eu saiba. Aí, denovo, vai do consumidor, se ele confia ou não na marca.

Aliás, o selo da Patek não muda nada em seus relógios: como falei anteriormente, ele apenas exterioriza ou torna pública as diretrizes de qualidade que a Patek sempre teve. Se alguém duvida de que seus relógios são produzidos com essa qualidade, é só pegar na mão e ver.

Jamais passaria pela minha cabeça que esse selo seja um engodo.

Agora, ainda assim, eu recomendo a todos que leiam este link, da FH (que obviamente apóia a coisa), e leiam até o final. Depois, se quiserem, opinem.

http://www.fhs.ch/en/news/news.php?id=696

Abraços!

Adriano