O Portuguese Chrono é tão dubaralho, tão dubaralho, mas tão dubaralho que é um dos poucos IWC que sobreviveu intacto nos últimos 20 anos sem qualquer tipo de mudança.
Sobre ebauches... Remeto os foristas a um texto que traduzi no ano 2000 (sim, no ano 2000!) sobre o assunto, que está no site principal:
http://www.relogiosmecanicos.com.br/ebauche.htmlEu não ligo (muito) para esse lance de movimentos feitos em casa, DESDE QUE a marca seja honesta e não me roube. Por exemplo, a IWC oferecia o Ingenieur há pouco mais de 3 anos com mecanismos feitos em casa por um preço inferior ao que ela cobra hoje com mecanismo ETA! Detalhe: os ETAs 2892 usados pela IWC são da melhor versão da ETA e, dizem, além disso, porque as peças do escapamento são acabadas a mão, assim como o acabamento estético (que na minha opinião é pior do que os da ETA... Gosto não se discute). Mas modificações técnicas não possuem...
Os 7750 dos Portuguese, por sua vez, não só são a melhor versão como possuem modificação técnica, a inversão da posição dos acumuladores.
Vale os 8000 dólares que cobram nele? Eh... Talvez valha pela estética agradável global do relógio, mas pelo movimento, não vale.
Mas ressaltar que os calendários perpétuos, ratrapante e mesmo os grande complication (sim, o movimento do Destriero começa como um 7750) tem uma gênese direta no 7750 e, por isso, merecem descrédito, é ter uma visão míope da história toda, com todo respeito.
Flávio